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História Histórias de um prisioneiro - Capítulo 3 - Prelúdios de uma tempestade


Escrita por: Lady_Lestrange

Notas do Autor


Hello peoples! Tudo bem com vocês? Cheguei com mais um capítulo fresquinho pra alegria da galera (qual? xD kkk)

Esse capítulo será a reta final da jornada dos nossos lindos em terras americanas *música de suspense*, então esse cap vai ser mais um explicativo sobre como tudo aconteceu blz? Pfvr não me matem pela falta de purpurina, essa reta final vai ser fundamental para o entendimento da fanfic futuramente okay?

Espero que goste e nos vemos lá embaixo! Boa leitura!

Capítulo 4 - Capítulo 3 - Prelúdios de uma tempestade


Capítulo 3 – Prelúdios de uma Tempestade

11 de Agosto de 1943

15 dias haviam se passado, 15 malditos dias preso naquele lugar que cheirava a pólvora e terra molhada (mesmo em dias ensolarados). A rotina militar definitivamente não era pra mim, todos os dias Tenente Johnson nos acordava às 3:00 da manhã aos berros dizendo que somente vagabundos acordavam depois do nascer do sol, e que não estávamos ali pra levar uma vida de vagabundos. “Grande merda Tenente banana” pensei enquanto me levantava mal humorado. 
Depois de despertos, fazíamos nossa higiene pessoal, vestia o  uniforme (que volto a repetir, ficara enorme em mim) para logo  tomar café da manhã e seguir para área de treinamento onde o Tenente já estava a nossa espera. Após um breve discurso sobre moralidade e patriotismo, Sr. Johnson nos fez dar 20 voltas em volta da toda a base repetindo o mesmo grito de guerra.

“Quando eu morrer quero um fuzil e uma bereta, chegar no inferno dar um tiro no capeta e o capeta vai ficar desesperado, meu Deus eis aqui o seu soldado, o soldado da pátria americana.”

O trecho daquele hino martelava meus pensamentos  noite após noite, e me perguntava se realmente valia a pena lutar e morrer em uma guerra que não era minha, ou melhor, de ninguém.

Assim que terminamos a sequência, sentia que ia uma taquicardia a qualquer momento, apoiei as mãos nos joelhos e ofeguei sentindo o suor escorrer pelo meu corpo.

- Isso é que dá cabular as aulas de educação física – Se aproximou o ruivo, que pasmem não estava nem ao menos suando depois dessa maratona. – Se tivesse seguido meu cronograma diário de exercícios não estaria assim. Mais nããoo... sempre preferiu aqueles livros mofados ao invés de se exercitar com seu melhor amigo – Jonathan deu um suspiro teatral, “Cínico” pensei irônico. 

- Não ouse falar dos meus livros seu troglodita, não trocaria jamais o conforto da minha biblioteca por esses exercícios desnecessários que servem apenas para nos deixar fortes de corpo e molengas de cérebro. – Rebati com certa petulância, enquanto meu amigo revirava os olhos em uma mistura de descaso e ofensa do que havia falado.

- Tudo bem, eu já sei desse seu papo furado de cor e salteado não precisa ficar repetindo garoto magricela – Agora vamos que ainda tem muito o que fazer querido.  - Terminou cutucando minhas costelas com o indicador me causando cócegas.

Passamos o resto da manhã saltando em pneus, pendurando em cordas, escalando muros, e para finalizar, abdominais e flexões que foram feitas à base de muito suor e lágrimas de minha parte. Após o almoço, fomos apresentados ao chefe do departamento de operações especiais do condado de Louisiana Dr. Joseph C. Grimes, que nos falou sobre o avanço das tropas alemãs pelos continentes Europeu e Asiático e sobre a aliança entre Japão e Itália fortalecendo o movimento Nazista. “Preocupante” como o próprio chefe havia nos dito.

Confesso que me senti estranhamente interessado sobre o assunto, tentando entender cada vez mais sobre as táticas apresentadas por Grimes para quem sabe poder atuar nessa área e me livrar do serviço pesado.

                           =//= 

- Aqui estão os documentos que me pediu Sr. – Disse a secretária de aparência jovem trajando um vestido verde musgo próprio do exército, os cabelos loiros presos firmemente em um coque bem feito no alto de sua cabeça e óculos meia lua.

- Obrigado Margareth, pode se retirar – O homem alto de cabelos castanhos agradeceu sem tirar sua atenção das pastas em sua mesa.

Quando se viu sozinho, o homem começou sua busca pelas “iscas perfeitas” e parou em duas fichas que se enquadravam perfeitamente no perfil requisitado.

- Matthew Edward Collins, 20 anos, nascido em 15 de Novembro de 1923, New Orleans LA, estudou a vida inteira em colégio público, boas notas  e aluno exemplar. – Leu em voz alta, analisando de forma criteriosa – A mãe é  enfermeira e pai desconhecido, trabalha em uma biblioteca como restaurador e arquivista, interessante... – Concluiu pensativo, pegando a outra ficha, quando ouviu a porta se abrir revelando Tenente Johnson passar por ela e se sentar a sua frente.

- Mandou me chamar? – Perguntou acendendo seu charuto, expelindo a fumaça fedida no ambiente.

-  Sim caro amigo, quero que dê uma olhada nessas fichas – Disse estendendo as pastas ao homem.

-    Não me diga que conseguiu achar as iscas? – Pegou os objetos olhando de forma crítica.

- Ao que tudo indica, eles são perfeitos para que nosso plano ocorra como o planejado. – Como está a evolução deles? - Perguntou interessado.

- Bem, o ruivo Fitzgerald mostrou grande aptidão física o esperado de qualquer soldado de verdade, tem fibra, raciocínio rápido quando se trata de combate corpo a corpo – Tragou o charuto – Já o garoto Collins é totalmente o oposto do amigo, não possui as mesmas habilidades, tão pouco o porte físico, mais quando o assunto é estratégia...o moleque é um gênio – Finalizou cuspindo fumaça como uma chaminé.

- São informações valiosas amigo, se antes eu tinha dúvidas sobre esses dois, elas se esvaíram como a fumaça do seu charuto – O homem riu satisfeito com o resultado.

- Quando pretende mandá-los ? – O tenente perguntou curioso

- O mais breve possível meu caro Johson, temos uma guerra para ganhar. – Finalizou o homem encarando as fichas de suas novas peças de xadrez.

Continua...

 


Notas Finais


É... as coisas vão ficar bem difíceis para nossos jovens daqui pra frente ashuahsua... Mais um personagem misterioso apareceu, mais ainda tem mta água pra rolar embaixo dessa ponte flw? :v

Obrigada por lerem e não se esqueçam de comentar e favoritar, tia Lestrange agradece!

Até a próxima pessoal!


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