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História Histórias de um prisioneiro - Capítulo 5 - O último adeus


Escrita por: Lady_Lestrange

Notas do Autor


Hello peoples, tudo jóinha com vcs? Eu sei que demorei um pouco mais pra postar dessa vez, mais como havia prometido, cheguei com um capítulo...mais... apimentado, só pra alegria da galera, não é nada extraordinário, mais é melhor do que nada ashuahsua :v A pedido do pessoal que comentou sobre shippar Mattohny eu nem falo nada, apenas LEIAM e depois comentem falando o que acharam ok? Ashuahsua ;3

Ah, já ia me esquecendo, a capa do capítulo de hoje são os soldados apresentados no capítulo anterior Luigi Zampieri, Juan Pablo e Sebastian Weesel respectivamente (me perdoem pelas fotos prejudicadas T^T prometo melhorar a qualidade de imagem nos próximos capítulos TT^TT" )


PS: Gostaria de agradecer a todos que favoritaram, comentaram ou preferiram acompanhar no anonimato a minha história, fico feliz de estar conseguindo agradar a todos (ou quase kkk) e espero continuar assim, vcs são fundamentais para a evolução e sucesso da fanfic, obrigada! (๑•̀ㅂ •́)و❤

Sem mais delongas, boa leitura! ❤❤

Capítulo 6 - Capítulo 5 - O último adeus


Fanfic / Fanfiction Histórias de um prisioneiro - Capítulo 5 - O último adeus

Capítulo 5 - O último adeus

15 de Agosto de 1943

Pânico. Essa seria a palavra perfeita  para explicar seu atual estado de espírito após sair da sala do Tenente  Johnson. Ainda não acreditava no que havia acabado de ocorrer naquele lugar, tentou respirar em busca de oxigênio para seus pulmões, mais parecia algo impossível de ser feito por conta própria. Contou mentalmente de 0 à 10 respirando em pequenos intervalos de tempo e fechou os olhos encostando-se na parede deixando o corpo escorregar até o chão. Não estava certo, tinha algo muito estranho naquela história, ele podia sentir.

- Hey Matt, o que você ainda ta fazendo ai no chão?  Não ouviu o que o tenente nos disse? – Perguntou Jonathan agachando- se em frente ao castanho apoiando uma das mãos na perna esquerda do mesmo. – Não faz essa carinha de cachorro que caiu da mudança, você sabe tem coisas que independe de nossas escolhas – Disse o ruivo com pesar, encarando os olhos safira lacrimosos do moreno. – Agora coloca um sorriso nesse rostinho bonito e vamos pro alojamento arrumar nossas coisas que daqui a pouco vi anoitecer e teremos que partir. – Falou aproximando- se de Matt roçando a barba por fazer no rosto macio do outro em uma carícia terna. – Vai ficar tudo bem mon amour, eu vou estar sempre com você, nunca se esqueça disso ta legal? – Sussurrou com a voz mansa, mordiscando o lóbulo do amigo, fazendo o mesmo soltar um gemido baixo. – Se o momento não fosse tão inapropriado,  poderíamos ir pra algum lugar pra relembrar os velhos tempos não acha gatinho? – Perguntou com luxúria aproximando sua mão da virilha de Matt.
O castanho que não havia dito nada até aquele momento apenas gemeu baixo e manhoso, para o deleite do ruivo “Uma verdadeira vadia”  pensou com malícia. 

- Até que não seria má ideia daddy, que tal se você me ensinasse como se faz hum? Acho que esqueci tudo o que aprendi. – Matt disse com voz inocente, esgueirando a mão pequena para dentro das calças de Johnny sentindo o membro desperto e úmido, apertando o mesmo sobre a cueca do ruivo.

- Se você não fosse meu melhor amigo te foderia até não poder mais – Gemeu excitado. – Te deixaria de cadeira de rodas por semanas – Deu uma risada sacana, puxando a gola da camisa de Matt expondo a tez branca e leitosa do ombro delicado, distribuindo beijos em toda a sua extensão para em seguida morder com vontade arrancando um gemido de dor do moreno. – Tava sentindo falta disso não é vadia? Hum...fala pro daddy aqui fala... – falou lambendo o hematoma  que havia deixado.

- Você não sabe o quanto – Estimulou o pênis do amigo, porém interrompeu o ato, retirando a mão de dentro da calça do outro e se levantando de supetão, ajeitando a camiseta, assustando o ruivo. – Porém, caso não tenha reparado estamos em um corredor vazio do quartel general e ao lado da sala do tenente, isso quer dizer que não devíamos estar aqui pra início de conversa, então passar bem...Daddy – Terminou soprando um beijo e saindo corredor afora rebolando os quadris, não sem antes gritar em direção ao ruivo  – E é melhor você dar um jeito nisso ai, temos uma guerra pra vencer mon amour, te espero no alojamento – Deu uma piscadela  e partiu deixando o amigo com cara de taxo. “Ele sempre cai nessa” pensou malicioso.
                           
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11:45 am. “Está na hora” pensou Matthew caminhando ao lado do amigo em direção à aeronave Bell YFM-1 Airacuda, vendo dois dos soldados que haviam sido apresentados por Johnson esperando ao lado do avião.

- Sejam bem vindos meus caros, sou o piloto Luigi Zampieri, conhecido como  Zampi e sou o dono dessa belezinha aqui.  – Bateu na lataria da aeronave. – Já o chicano aqui, se chama Juan Pablo, mais nós os chamamos de Mariache, meu fiel copiloto – Apontou para o moreno que estava fumando um cigarro, este apenas assentiu. - Se vocês quiserem ir entrando fiquem à vontade, saímos em 3 minutos.
Sendo assim, logo seguiram para o interior do veículo, cumprimentando o loiro que já estava em seu acento e não parecia estar muito bem devido a palidez excessiva do mesmo.
Passados os três minutos, Zampi e seu copiloto entraram assumindo seus devidos lugares , ligando a aeronave e  dando partida.
“ É agora.” Pensou Matt fechando os olhos enquanto sentia o avião decolar.

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Ainda era madrugada, quando Matt acordou e percebeu que ainda estavam em pleno vôo em direção ao oceano pacífico, onde estariam a algumas milhas do destino escolhido. Olhou a sua volta e percebeu que Jonathan dormia pesado ao seu lado, e um fio de saliva escorria do canto de sua boca. Ajeitou o pescoço do amigo e jogou um cobertor em cima do mesmo, deixando um breve carinho nos cabelos cor de fogo.

- São namorados? – Deu um pulo ao ouvir a voz rouca do homem loiro de olhos verdes.
Limpou a garganta, tentando esconder o constrangimento e respondeu com a voz trêmula.

- Somos amigos apenas... eu acho -Sussurrou a última parte olhando pras próprias unhas.

- Não precisa mentir pra mim garoto, conheço pessoas como eu de longe – Falou o soldado em tom de zombaria. – Desde o princípio eu percebi a troca de olhares entre vocês dois, foi fácil sacar que tinham algo. Olha só que grosseria da minha parte, sou Sebastian – Estendeu a mão ao moreno, que foi prontamente atendida.

- Matthew. Respondeu simples.
Percebendo que poderia confiar no homem a sua frente, soltou um suspiro derrotado e começou a explicar a situação.
- Johnny e eu  somos amigos desde que seus pais saíram da Irlanda e foram morar nos Estados Unidos  – contou a memória ainda fresca em sua mente – Tínhamos 8 anos na época, ele morava na casa em frente a minha, e assim que me viu, foi logo puxando conversa, e a partir daquele dia não nos separamos mais – Deu uma risada saudosa. – Passamos por muita coisa juntos, momentos bons e ruins... até que no meu aniversário de 15 anos, Johnny me levou a uma clareira que tinha na floresta perto de casa para me entregar o seu presente e...ele me beijou – Disse corando e sorrindo com ternura ao se lembrar do momento. – Tinha sido meu primeiro beijo, e havia sido com um homem, e ele era nada mais que o meu melhor amigo. Lembro -me que fiquei assustado, com medo e até um pouco enojado de estar fazendo aquilo, mas... ao sentir a adrenalina correr pelas minhas veias por estar fazendo algo teoricamente “errado” me fez mudar de conceitos radicalmente – Pausou fazendo carinho em uma das mãos de Johnny – Jonathan foi meu primeiro namorado, meu primeiro amante, mais principalmente meu melhor amigo. E foi ai que percebemos que tínhamos um laço de amizade tão forte que se sobrepunha a qualquer envolvimento além do carnal e chegamos ao consenso de que não passaríamos disso. – Terminou rindo baixinho, sendo acompanhado por Sebastian. – Mais e quanto a você? Como descobriu que era...bem, você sabe... – Gesticulou as mãos  constrangido, corando até as orelhas.

O homem riu e se endireitou no lugar e  começou a contar como havia conhecido o marido em uma mercearia onde o trabalhava antes de ir para o  exército e a reação negativa dos pais de ambos ao saberem da relação homoafetiva. Tirou a carteira do bolso e mostrou a foto guardada com cuidado no lado esquerdo do objeto, onde Sebastian abraçava um homem baixinho de cabelos negros, pele clara como a neve e grandes olhos amendoados. “Pareciam felizes” concluiu guardando a imagem em sua memória, imaginando se algum dia tiraria uma foto como aquela.

- Vamos  fazer 8 anos de casamento no  mês que vem... – Disse distante – Espero estar lá no nosso aniversário. – Falou de maneira soturna, e um calafrio subiu por sua espinha ao ouvir aquilo. – Ele nunca gostou da minha profissão, acha perigoso demais, só que sempre me encorajou a ir em todas as missões... – Disse se lembrando do marido, e fechou os olhos. – Eu odeio aviões e odeio estar dentro de um, passo mal só de olhar... mais infelizmente sou obrigado a entrar nessa coisa com esse bando de malucos... ossos do ofício meu chapa – Riu amargo.

Quando Matthew ia perguntar o motivo de tanto ódio por parte do loiro, sentiu o avião tremer de forma violenta deixando-os em alerta. “Deve ser apenas uma turbulência, mantenha a calma” pensou respirando fundo. De repente outra, dessa vez com maior intensidade  que a anterior.

- Soldados, fiquem em seus lugares e apertem os cintos, estamos em território hostil e acho que fomos descobertos. – Disse Zampi de forma controlada. – Vou tentar avançar o máximo possível e fazer um pouso forçado. – Mal acabou de falar e escutaram um estrondo e Matt viu uma das turbinas ser atingida por um míssil, pegando fogo logo em seguida.

– Merda, fomos atingidos,  mayday,mayday,  fomos atingido, estamos caindo! Repito, fomos atingidos,  turbina direita danificada, estamos caindo! mayday ,mayday! – O italiano gritou desesperado tentando pilotar a aeronave enquanto passava as coordenadas do lugar onde estavam.
Matthew que já estava nervoso com a situação, entrou em completo desespero e lágrimas começaram a correr livremente por seu rosto. Olhou para Jonathan, que acordara com as turbulências, e segurou a mão do amigo fortemente e sussurrou um “Vai dar tudo certo ”, sendo respondido com um aceno por parte do amigo. Olhou para frente e viu Sebastian segurando fortemente o cinto de segurança, rezando o pai nosso de olhos fechado.
A sensação de terror e impotência dominava cada fibra de seu corpo, e quando sentiu o avião se inclinar em direção ao mar, fechou os olhos e pensou em sua mãe e em tudo que tinha feito até aquele momento, porém, foi interrompido por Sebastian que lhe estendia a foto que guardava em sua carteira.

- Entregue isso a ele e diga que o amo. – Disse em prantos entregando a foto para o moreno que pegou o papel  e guardou no bolso da jaqueta que usava, fazendo uma promessa muda de que faria o que o mais velho pedira.
– Obrigado. – O loiro sorriu satisfeito – Foi um prazer conhecê-lo Matthew. – Disse fechando os olhos.
E antes que o moreno pudesse responder, o avião se chocou contra mar escuro e nada mais restou senão o silêncio.

Continua....


Notas Finais


E é isso gente, espero que tenham curtido mais um capítulo, agora sim a história começou, fiquei ligados e não deixem de comentar *---* E caros leitores anônimos, peço por gentileza que apareçam, tia Lestrange não morde ok? ❤❤

Próximo capítulo, finalmente teremos a primeira aparição dos nossos queridos japoneses (nem tão queridos assim) não percam! \o/

PS: A passagem de tempo não está de acordo com o tempo de viagem real, fiz isso pra abreviar um pouco e ir direto ao que realmente interessa.

Até a próxima! ;3


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