- Você está me deixando louco, Marcelina! - Ele disse após eu me afastar um pouco, não pude esconder que eu gostava de saber que ele me desejava.
- Mas é esse o objetivo. - Sorri.
Em um movimento brusco ele que antes estava encostado na porta me puxou e nos trocou de lugar, agora me deixando encostada na mesma.
- Gostosa! - Ele dizia enquanto chupava meu pescoço e apertava meus seios cobertos apenas pelo sutian.
- M-M-Mario! - Eu tentava dizer em meio a gemidos.
- Fala minha princesa. - Ele sussurrou em meu ouvido.
- Hoje não. - Falei já estremecendo com cada toque dele em meu corpo.
- Eu sei... É que... Poxa tem um mulherão aqui na minha frente, no caso a futura mãe dos meus filhos, é díficil ficar só olhando.
Fiquei extremamente feliz ao ouvi-lo dizer isso, claro que eu já estava bem alegrinha antes, mas agora a alegria não era parte do fato de eu estar bêbada.
- Acho melhor sairmos daqui antes que eu surte. ele disse levando as mãos a cabeça insinuando que poderia ter um ataque a qualquer momento, depois riu de si mesmo balançando a cabeça em negação.
- Pra esfriar a cabeça, pensa em alguma coisa que você ache broxante... Vi isso na internet.
- Você vê essas coisas na internet?
- Mulher é tão curiosa quanto homem.
- Não te imagino procurando essas coisas no google e nem vendo pornô. - Ele riu.
- Isso meio que foi coisa da Alicia. - Eu também ri.
- Tô pensando na minha irmã caindo de cara no chão quinta feira passada, e na Natalia me dando bronca por causa disso, acho que ta funcionando. - Ele disse mostrando aquele sorriso de lado com um jeito mais brincalhão do que de costume e eu achei ainda mais perfeito, correspondi seu sorriso e peguei minha blusa para tentar me recompor, vendo isso ele começou a se recompor também.
Depois de "mais arrumados", percebi a enorme marca roxa em meu pescoço e tentei cobrí-la com o cabelo.
- Parece que meu território estará marcado por alguns dias. - Ele riu.
- O meu também estará! - Corri em direção a ele e o agarrei indo direto ao seu pescoço e chupei com vontade.
- Isso é tão bom que tô imaginando em outro lugar... Ops, desculpa. - Ele disse dando risada enquanto eu o soltava devagar.
- Bobo, sorte sua que estamos bêbados, amanhã garanto que vamos usar essa desculpa pra tudo. - Falei e sabia que estava certa. - E também vou ter que começar a esconder melhor o meu diário.
Abri a porta da biblioteca e saímos, tocava uma música eletrônica qualquer, tinha um pouco menos de pessoas.
- Vamos procurar a Ally e o meu irmão. -Falei.
- Marce, eu tenho 90% de certeza que eles não estão aqui agora, os outros 10% são de que já nâo estão aqui desde o começo da festa. - Mario disse sem se importar muito.
- Ah, amanhã resolvo com eles então, vamos devolver as chaves pra Maria.
- Vai lá, vou ali com o Jaime.
Fui devolver as chaves para a Maria que estava um caco só, sentada perto do "Bar".
- Maria, está aqui, muito obrigada mesmo! - Entreguei e agradeci, ela me convidou pra sentar ao seu lado.
- Marce, tem algo de errado comigo? - Ela tinha um tom de voz tristonho.
- Claro que não, por quê?
- Eu organizei a maior parte dessa festa, eu fiz com que ela acontecesse! E eu fui a única que não se divertiu! - Ela queria chorar.
- Me explica melhor. - Pedi.
- Koki e Bibi estavam juntos, era tipo o casalsinho ruivo perfeito, Margarida e Jaime ficavam se olhando, tinha um clima tão romantico entre eles... Davi e Valéria encheram a cara e se divertiram muito na pista de dança, seu irmão com a Alicia nem ficaram aqui pra contar historia, mas com certeza se divertiram em outro lugar, até o Adriano e a Laura estavam fofos comendo salgadinhos juntos... Você e o Mario eu nem quero saber o que fizeram... E até o Cirilo estava de papo com aquela Iris do primeiro ano! - Ela não aguentou e começou a chorar. - Enquanto EU! ME PREOCUPAVA COM A SUJEIRA, COM AS BEBIDAS, A LIMPEZA DOS BANHEIROS, A MINHA MAQUIAGEM, A MINHA ROUPA ONDE UM BÊBADO JOGOU ALGUMA PORCARIA ALCÓOLICA! - Ela choramingou enquanto mostrava a blusa manchada.
- Maria Joaquina você é a garota mais popular dessa escola, é normal virem responsábilidades grandes, mas nem sempre você precisa ter esse complexo de comandar tudo, na maioria das vezes você pega toda a parte ruim e joga a diversão no lixo, poxa. - Abracei a garota.
- Mas eu ainda vou ter que arrumar tudo isso, amanhã. - Ela falou um pouco mais calma.
- Mas eu vou ajudar você, ou melhor, toda a turma vai ter que ajudar! Afinal eles aproveitaram tanto. - Falei observando o pessoal já cansado sentando na arquibancada, outros indo embora.
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