História Histórias ligadas - Esse bebe é você.

Isabella on

Quando a Laís chegou em casa eu chamei ela para conversar, é claro que fiquei com medo do que ela acharia de mim, mas se eu não contar vai ser pior.

Laís: Ok mãe, mas eu não fiz nada.

- Claro que não fez minha filha. Laís você sabe que eu amo a Karen mesmo ela não sendo a minha filha e que eu sempre cuidarei e amarei ela. Vocês são as melhores coisas que já aconteceram na minha vida e eu não agüentaria perder vocês. Me prometa que nunca vai me deixar, mesmo que eu te desaponte com o que vou dizer.

Laís: Como assim mãe?

- Só me prometa- digo e começa a cair algumas lágrimas do meu rosto.

Laís: Claro que prometo mãe- ela diz secando as minhas lágrimas.

- A dezesseis anos atrás eu conheci um mulher, o nome dela era Vitória e ela tinha acabado de ter uma filha linda, só que ela não sabia como lidar com uma criança nessa época e o pai da menina foi embora e não voltou mais, pelo o que ela me disse ele nem sabia que ela estava grávida, pois eles só se viram uma vez e foi quando eles tiveram a relação sexual. Como ela não saberia como cuidar de uma criança e o meu irmão Osvaldo conhecia ela, ela achou que seria uma boa idéia dar esse bebe pra mim cuidar, e foi isso que eu fiz eu cuidei, dei carinho e amei esse bebe. E hoje a mulher que deixou o bebe comigo quer conhecer ele- digo chorando.

Laís: Mãe, aonde a senhora quer chegar com isso?

- Laís eu quero dizer que esse bebe é você e que a sua mãe de verdade quer te conhecer.

Laís: Como assim? Mãe eu não culpo, eu só preciso ficar sozinha.

Depois que ela diz isso ela saiu do quarto correndo, fui atrás dela mas ela já havia saído de casa. Tenho medo dela não voltar.

Mensagem on

- Laís, aonde você está?

Laís: Não se preocupe mãe eu só estou pensando um pouco, daqui a pouco eu volto pra casa.

- Ok

Mensagem off

Fico feliz por ela ainda me chamar de mãe e também por dizer que vai voltar pra casa, mas está muito tarde e ela está sozinha na rua.

Isabella off

Laís on

Sai de casa correndo e fui em direção a praça da cidade, eu sempre consigo pensar quando estou lá. Vejo que já era 02:00 da manhã e que a Isabella havia me mandado uma mensagem, respondo ela e volto a andar.

Passo por uma rua escura e vejo que não havia ninguém na rua, continuo andando e escuto passos vindo em minha direção, sinto uma mão me puxando para um beco e eu começo a gritar.

???: Cala a boca delícia, se não você morre aqui mesmo- ele diz mostrando uma faca que tinha em seu bolso.

Não tive outra escolha a não ser ficar quieta, ele me puxou até o fundo do beco, me jogou no chão que estava muito sujo e começou a rasgar minha roupa. O que deu na minha cabeça de sair sozinha de noite? Agora eu corro o risco de morrer aqui mesmo.

O homem já havia rasgado quase toda minha roupa e eu só conseguiu chora, quando o homem estava prestes a começar o seu ato vejo alguém se aproximar e acertar um soco no mesmo, a pessoa que apareceu consegui desarmar o homem e ele saiu correndo.

Tae: Laís, você está bem?- diz ele me ajudando a levantar.

- Graças a sua ajuda sim- digo e fico com vergonha pois vejo que minhas roupas estavam rasgadas ele tira seu casaco e me dá.

Tae: Vem comigo- ele diz me puxando.

[[ Quebra de tempo ]]

Andamos por algum tempo até que chegamos na casa do Tae, ele abriu a porta e mandou eu entrar, eu entro, olho pela janela e vejo que havia começado a chover.

Tae: Vai tomar um banho que eu vou pegar uma roupa da minha irmã pra você se trocar- ele diz me dando uma toalha.

Vou para o banheiro que havia no quarto de Tae e lembro que a Isabella deveria estar preocupada comigo, então mando uma mensagem para ela dizendo que iria dormir na casa de uma amiga e que amanhã eu voltaria para casa.

Escuto o Tae batendo na porta e falando que achou uma roupa para mim colocar.

Tae: Vou deixar as roupas encima da cama.

Laís: Ok, obrigado.

Tiro o que sobrou das minhas roupas e entro debaixo do chuveiro, a água estava quente e fez com que meu corpo se relaxasse, termino o banho e me enrolo na toalha para ir pro quarto, pego as roupas que o Tae me emprestou e me visto. Termino de me vesti e vou até a sala aonde o Tae estava.

Tae: Está tudo bem?

- Está sim.

Tae: Por que você estava na rua tão tarde?

- Não quero falar sobre isso agora.

Tae: Ok.

- Aonde estão seus pais e sua irmã?

Tae: Viajaram e voltam daqui uma semana.

- Ata. Muito obrigada por ter me ajudado, se não fosse você eu não sei como eu estaria agora- digo e uma lágrima cai do meu olho.

Tae: Não pense nisso- ele diz e me abraça.

Ele se senta nos sofá e eu me sento entre as pernas dele, ele me abraça e fica fazendo carinho no meu cabelo.

- Você falou sério sobre aquele negocio de eu te esperar?

Tae: Nunca falei tão sério- ele diz me virando para poder vê-lo.- Eu Sempre te amei e ainda te amo.

Após ele dizer isso ele inicia um beijo calmo e carinhoso, eu coloco minha mão em sua nuca para aprofundar mais o beijo, o selar se torna mais feroz e ele coloca a mão em minha cintura me puxando para mais perto dele, até que nos separamos pela maldita falta de ar.

Tae: Sempre quis fazer isso- ele diz com aquele sorriso quadrado no rosto.

- Também.

Ele inicia outro selar, só que dessa vez foi mais feroz e com desejo. Ele me deita no sofá e continua me beijando, ele começa a deixar chupões pelo meu pescoço e eu solto pequenos gemidos.

- Melhor não Tae, eu não estou muito legal para fazer isso hoje.

Tae: Ok, não vou te forçar a nada- ele diz saindo de cima de mim.- Vamos dormir?

- Sim.