Manuel POV
Hercule não tinha ideia do quanto havia doído ter de falar todas aquelas coisas para ele. Eu o amo e ele merecia saber tudo o que havia acontecido entre eu e Claude.
Estávamos no banco de trás do meu carro. Depois dele ter limpando minhas lágrimas. Hercule estava sentado no meu colo e começou a tirar a blusa. As pintinhas que ele tinha no peito me seduziam imensamente. Ele me beijava ferozmente e me sugava a cada toque de sua língua na minha. Ele começou a desabotoar minha blusa e eu comecei a abrir o zíper da calça dele, não demorou muito para ficarmos deitados no banco, mesmo que meio espremidos.
Quando Acabei de abrir o zíper dele, ele abriu o meu. Tiramos nossos membros de dentro das cuecas e começamos a esfregá-los um no outro. Eu me arrepiava e gemia e ele fazia o mesmo.
- Parece a torre Eiffel encostando na torre de Pisa - ele disse me puxando mais para perto -
- Eu sei calcular a velocidade de um objeto caindo do topo delas, mas também sei calcular a velocidade que você vai demorar para gozar se eu te chupar agora.
Ele me olhou e deu um sorriso desafiador. Não era possível que Hercule ainda duvidasse de minhas habilidades com a boca.
Ele se sentou e eu comecei a chupar. Subia e descia acariciando ele com minha língua. Hercule arfava de prazer e puxava meus cabelos.
- Manuel... Ah! - ele segurou meu cabelo mais forte -
Comecei a agilizar, chupei mais rápido e mais forte. Ele é um homem bem dotado e dura bastante no sexo.
- Amor - Hercule falou ofegante - eu n-não consigo mais segurar!
Na mesma hora eu parei e ele olhou para mim incrédulo.
- Por que parou? - ele perguntou -
- Porque eu gosto de te provocar - disse subindo no colo dele -
Me ajeitei no colo dele e o beijei. Tirei meu jeans e fiquei só de camisa no colo dele. Segurei os cachos dele e comecei a beijá-lo. Aqueles cachos eram uma armadilha, eles prendiam e se enroscavam na vítima.
Comecei a roçar minha entrada no membro dele. Hercule segurava minha cintura e me empurrava para baixo, eu resistia só para vê-lo querendo mais.
- Manuel - ele disse ainda com as mãos em minha cintura - você está me deixando maluco.
- Essa é a intenção - disse dando um risinho-
Então resolvi parar de provocá-lo e comecei a sentar devagarinho nele. Eu já transei muitas vezes, sou praticamemte um buraco negro, então eu conseguia ir aos pouquinhos.
- Eu te amo, meu Nikola tesla - ele disse rindo e suspirando -
- Te amo mais meu Kubitschek - disse acabando de sentar no membro dele -
- Porque Kubitschek? - ele perguntou confuso -
- Porque o nome é tão grande quanto seu amiguinho aí - disse dando um riso entre meus gemidos -
Hercule riu e me beijou. Ele começou a me levantar lentamente do colo dele, até eu me acostumar com ele dentro de mim. Não demorou muito para as estocadas aumentarem a velocidade. Eu me retraía com ele dentro de mim. Cada segundo que se passava, a altura da quicada aumentava e o barulho da virilha dele contra minha bunda também.
- Amor!! - eu gritei puxando os cachos dele - mais rápido!!
Ele atendeu a meu pedido e começou a fazer mais rápido. Eu não queria que esse momento acabasse nunca.
Comecei a sentir meu ápice chegando e falei a ele:
- Vamos chegar juntos amor - pedi gemendo -
- V-vamos - ele disse -
Comecei a sentir o gozo dele me preenchendo por completo.
- Aaahh! - gemi alto, sujando a blusa dele toda -
- Manuel... Você é incrível - ele disse arfando no banco do carro - e realizou um dos meus maiores fetiches
O beijei sem sair do colo dele.
Hercule POV
Manuel tinha um mestrado em me fazer gozar. Eu estava com ele no meu colo e com seus lábios nos meus. Sempre foi um fetiche meu transar dentro de um carro, só não sei explicar porque.
- Vamos jantar - Manuel disse se levantando do meu colo e abrindo a porta do carro -
Eu fiquei olhando o teto do carro alguns minutos e depois me levantei. Fui andando atrás de Manuel, que estava sem calças e fiquei admirando a bunda dele. Era tão redondinha e tão macia.
Ele foi ao quarto primeiro e botou uma roupinha velha, um samba calção azul e ficou sem blusa. Aproveitei para ficar só de cueca com ele. Esses momentos íntimos eram tudo para mim.
Fomos para a cozinha e começamos a cozinhar. Depois, lavamos a louça e fomos dormir. Eu dormi nos braços dele, com o cafuné dele.
No dia seguinte iríamos trabalhar juntos e depois eu iria para a outra escola.
Fomos de carro, Manuel cantando alguma música sertaneja no carro e eu rindo dele. Chegando na escola eu lembrei de um detalhe: Lewis e Julian estariam lá.
Isso me encheu de ciúmes!!! O babaca do Julian, que fez o meu Manuel sofrer tanto. Queria colocá-lo numa guilhotina por esse crime.
- Está tudo bem, amor? - Manuel me perguntou sem tirar os olhos da rua -
- Sim - eu disse - E você?
- Eu estou bem - então ele tirou uma das mãos do volante e segurou a minha - se você está nervoso por Julian, relaxe. Eu não vou falar com ele.
Eu fiquei petrificado, ele lia mentes?
- Eu não vou chegar perto de Lewis - eu disse levando a mão dele a meus lábios -
Ele sorriu. Fiquei aliviado por ele ficar longe de Julian. Eu não ia ficar a manhã toda na escola, as 10 horas eu iria para a outra, então saber que Manuel ia ficar longe dele era ótimo.
Manuel estacionou o carro e fomos andando em direção à escola. Mesmo assim eu ficava pensando se Julian seria canalhas o bastante para dar em cima de Manuel.
Entramos e fomos em direção a sala dos professores. Quando abrimos a porta vimos um casal se pegando selvagemente no divã que tinha na parede.
Era Lewis e Julian.
Eu achei que talvez eu fosse ficar magoado em ver aquela cena. O cara que eu passei anos amando se agarrando com outro. Não senti nada, só nojo mesmo.
Olhei para Manuel e vi que ele estava com uma cara de nojo também.
- O motel fica a duas ruas daqui - disse assustando os pombinhos - vamos amor.
Puxei Manuel pela mão e ficamos no pátio.
- Hahahahah - ele soltou a risada - você é incrível! Eles estavam fazendo de propósito.
Ri com ele e perguntei:
- Com certeza - disse sentando numa mesa que tinha no pátio - Lewis virou uma boneca inflável.
Manuel riu ainda mais. Era tão bom falar essas coisas com alguém sem a pessoa ter ciúme.
Julian POV
Eu me assustei com a voz que falava. Achei que podia ser o diretor. Quando olhei para o dono da voz, vi que era o amiguinho de Lewis. Ele fez uma brincadeirinha sem graça e foi embora.
Olhei para Lewis e o vi transtornado. Coloquei minhas mãos em seu ombro e perguntei:
- Tudo bem, amor?
- Sim - ele falou com um sorriso fraco - eu tinha dito a você que não era uma boa ideia nos agarramos aqui.
Revirei os olhos.
- Eu sei, mas está tudo bem. Nada aconteceu.
Ele levantou do divã com a cabeça baixa e saiu andando.
- Onde você vai? - perguntei me levantando -
- Vou beber água - ele pegou a maçaneta da porta -
- Lewis!!
Eu havia puxado o braço dele e o virado para mim. Quando olhei para o rosto dele, vi que ele estava chorando.
- Me solta por favor, Julian - ele falou num tom sério -
- Me fala porque você está chorando!!?? - falei nervoso -
- SABE PORQUE? - Ele me empurrou para longe dele - PORQUE VOCÊ AINDA PENSA NO MANUEL!! VOCÊ QUIS QUE NÓS FICASSEMOS NOS BEIJANDO SÓ PARA ELE VER.
Andei em direção a ele.
- Lewis, você está maluco! Eu só quis ficar te beijando um pouco!
- Eu não sou idiota! - você é o mesmo conquistador de antes!
Eu acabei perdendo a cabeça. Tudo o que eu fiz para que ele visse o quanto eu o amo foi em vão? Falar meus segredos e minhas angústias? Ele dissolveu tudo.
- Você é um ingrato! - apontei o dedo na cara dele - Eu fiz tudo para você ver o quanto eu o amo e é assim que você retribui.
Ele olhou para mim. Os olhos cheios de lágrimas, a cara vermelha. Então a minha ficha caiu, eu estava com o dedo na cara dele e havia o chamado de ingrato.
Fiquei em choque e fui abaixando a mão.
- Amor... Desculpa - eu o abracei -
Ele ficou imóvel, não me abraçou de volta, não fez carinho em mim... Só ficou parado.
- Precisamos de um tempo - ele falou friamente -
Eu olhei para ele e vi que não havia nenhuma lágrima no rosto dele.
- Vamos conversar - eu falei soltando ele - somos uma família agora, temos o amendoim.
- É só um tempo, Julian - ele me lançou um olhar vazio - quero pensar nas coisas.
- Entendo - disse abaixando a cabeça para ele não me ver chorar-
- Ótimo - ele se virou e pegou a pasta dele - vou subir para dar minha aula. Faça o mesmo.
Eu balancei a cabeça e ele saiu. Me sentei no divã e comecei a chorar. Eu não posso perder Lewis.
Lewis POV
Antes de subir as escadas eu fui no banheiro. Lavei meu rosto com água e respirei um pouco.
Ele apontou o dedo para mim como se fosse uma arma. Ele me chamou de ingrato. Ele quis ficar me agarrando na sala dos professores e eu havia falado que não era uma boa ideia.
Será que ele me ama de verdade? Havíamos passado a noite falando de Seth. Ele se abriu comigo e eu estava feliz, mas ele não tinha motivo para ficar me agarrando. Manuel também deve saber da história do Seth.
Olhei o relógio e fui subindo. Entrei na sala de aula e dei um sonoro bom dia. Meus alunos não merecem receber minhas frustrações. Passei a aula fazendo piadas e respondendo perguntas deles que não tinham nada a ver com a aula.
De repente escutei alguém bater na porta e fui ver quem era. Era Hercule.
- Com licença, professor, tem algum apagador aí?
- Sim - balancei a cabeça e fui em direção a mesa - Aqui.
- Valeu - ele saiu e entrou na sala dele -
Hercule havia feito aquela brincadeira. Eu fiquei feliz por um lado. Eu havia feito ele sofrer muito e ele parecia feliz. Ele não estava mal em me ver com Julian. Hercule merece alguém especial. Às vezes sinto falta dele, ele era meu melhor amigo. Sinto falta dos conselhos e das piadas dele. Na verdade eu sinto falta de uma amigo.
Quando a aula acabou eu saí direto da escola. Não quis olhar para Julian. Peguei um ônibus e mandei uma mensagem para Julian avisando que iria passar a noite no meu apartamento.
Fiquei olhando a janela e pensando em tudo. Eu queria alguém para conversar e não havia ninguém. Então eu lembrei de alguém.
Saltei dois pontos depois da minha casa e fui no cemitério. Fui andando e vendo as lápides das pessoas. As pessoas não sabem, mas um cemitério contém tantas histórias. Histórias de amor, ódio e etc. Então achei quem eu queria.
Era a lápide de meu avô.
Meu avô morreu quando eu tinha 18 anos. Eu o amava demais e contava tudo para ele. Sentei em frente a lápide e respirei fundo.
- Queria que você estivesse aqui. Você não sabe a falta que você faz, vovô. - passei a mão na lápide e comecei a chorar - Eu daria tudo por um abraço seu. Eu estou sozinho, vovô. Sem ninguém para me ajudar.
Eu falei tudo o que havia acontecido, mesmo que só os defuntos ouvissem eu estaria feliz.
Fiquei um tempo olhando a lápide e lembrando de tudo que ele me ensinou. Os avós são a coisa mais valiosa que o ser humano tem.
Eu levantei e comecei a andar pelo cemitério. Fiquei olhando os nomes e os anos de morte das pessoas. Então passei por uma que o nome não me era estranho. Parei e fiquei olhando aquela lápide. Então eu lembrei quem era.
- Meu Deus! - exclamei levando as mãos a minha boca -
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