A vida é muito mais do que rotinas todo dia, ou andar na linha sempre, a vida é algo pra ser vivida em momentos, sejam bons ou ruins.
A minha vida nunca foi a melhor de todas, sempre teve seus altos e baixos, seus momentos de alegria e de profunda tristeza, talvez isso que dê a ela um sentindo, o que vai ter no final? Quem realmente pode nos julgar? Quem escolhe o que é certo ou o que é errado? Quantos "eu te amo" você disse hoje? O que você ja deixou de ser feliz por causa da opinião alheia? Qual a maior besteira que podemos fazer?
Eu sinto que comecei a viver após conhecer 4 pessoas, pessoas que fizeram minha vida mudar completamente, dar cambalhota e virar de cabeça pra baixo, tudo de bom começou depois da chegada deles. Talvez o sentindo da vida não esteja no quanto você tem ou deixa de ter e sim esta nas alegrias que você encontra e proporciona, a história que você vai ler aqui caro leitor é real, é uma história que ainda não tem um fim, pois é uma história de vida, e ela só acaba, quando você decidir que acabou. Não quero que sinta pena da história, tudo bem se sentir, mas quero que se inspire em algo, e viva cada vez melhor, faça escolhas boas, e até algumas ruins, porque em alguns erros mora os acertos.
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Meu nome é Amélia, me chame de Amy, 15 anos, moro em NY, não sou a menina mais linda mundo, nem a mais popular, talvez você esteja esperando uma história clichê aqui, mas é totalmente ao contrário.
Minha vida é monótona, eu vou pra escola, ajudo em deveres em casa, e só, amigos eu tenho alguns, mesmo assim metade desses alguns não estão comigo, eu nunca tive um melhor amigo ou amiga, nunca me encaixei, nunca me amei, nunca senti o prazer de dizer "eu amo você" a alguém, eu sou a menina estranha, que mesmo se sentindo toda errada, tenta fazer o certo.
Moro com meus pais, eles trabalham bastante, tenho algumas horas com eles no dia, poucas, porém tenho, sempre tive tudo o que precisei, menos o amor que tanto sonho em ter.
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Despertadores é a coisa mais odiável do mundo, aquele barulho que te tira de um sonho bom, ou que te acorda pra uma realidade tão chata e menos fantasiosa.
Fiz a rotina do dia, e fui caminhando calmamente pra escola, sai adiantada, 10 min apenas a pé até a escola.
Quando cheguei larguei minha mochila no meu lugar e deitei a cabeça na mesa, mais um dia ia a começar daqui 8 minutos. Will, meu melhor amigo de infância, não havia chego ainda, então o que me restava era esperar.
Até que senti alguém me cutucar no ombro, quando virei, me deparei com um menino não muito mais que eu, sorrindo animado pra mim.
- É olá, meu nome é Dean - disse o garoto animado.
- Olá, sou Amélia - disse animada igualmente, eu gostava de pessoas assim
- Gostei de você, sabia que eu sou gay? - disse ele rindo
- Oh, sempre quis ter um amigo gay! - disse rindo junto
- Então, seremos amigos agora girl! - disse ele eufórico - e vou te apresentar umas pessoas.
E por algum motivo eu senti algo bom, e durante aquela aula eu conversei com o garoto, foi um acontecimento estranho pra uma aula de segunda feira.
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Após a aula, e uma longa conversa com Will explicando quem eu iria conhecer, eu fui junto com Dean em direção a mesa dos amigos dele.
Havia uma menina quase da minha altura, totalmente linda, lendo algo, ao lado de um casal, um garoto com o cabelo meio loiro e bem alto abraço a um menino igualmente loiro mais baixo, ambos rindo de algo que o maior contava.
- Hey gays, essa é a Amélia, Amélia esses são Nash, Mike e Mary - disse apontando pra cada um apresentando-os.
- Oh, olá - disse animada.
- Olaaa - disse o casal junto, logo após rindo - Eai gatinha - Disse o mais alto logo após sorrindo.
- Olá Amélia - disse Mary apenas
Logo começamos uma conversa, Mike e Nash são incrivelmente opostos, Nash é de Londres e tem um sotaque lindo, e engraçado, é totalmente tímido e delicado, já Mike é de Califórnia, tem um ar de malicia, é desbocado, e totalmente debochado, os opostos realmente se atraem, e formam a mais bela união.
Mary é na dela, calada, mas conversou bastante conosco.
Dean, é hiperativo, fala, fala e fala sem parar, e muda de assunto rápido, e não para quieto em um lugar só lugar só.
Com eles eu me senti bem, me senti como se conhecessem eles anos, me senti completa, me senti feliz a cada risada que dava naquela roda de amigos tão unida que me trazia pra felicidade, que entendia minha confusão, que estranhamente aqueciam meu coração, e apartir dali eu vi, aqueles seriam os melhores amigos do mundo.
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Depois que me despedi de todos na mesa, fui em direção a sala, e ele passou por mim, Luke. Luke é um antigo amor de infância, estudou comigo, mas paramos de nos falar depois de um tempo, ele passou por mim e aconteceu o de sempre, olhei em sua direção, abaixei a cabeça e sai andando, sempre é assim, nenhuma fala, nem um oi nem um tchau. Eu travo, eu paro, eu fico muda perto dele, e talvez seja pra ser assim, eu sou uma estranha confusão humana onde a maioria me deixa, por desistir de tentar entender, talvez ele seja assim também, talvez ele veja que não valhe a pena a luta.
Continua...
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