1. Spirit Fanfics >
  2. Hit You >
  3. Capítulo Único

História Hit You - Capítulo Único


Escrita por: Proud

Notas do Autor


Dedico essa fanfic para minha Ten, minha soulmate mozona @JubSoo. Espero que goste, minha linda. <3

Ao assistir o vídeo de Hit the Stage, eu só pensei em Johnten em seguida, simplesmente. Foi uma tentativa de PWP, mas como sou escritora de fluffy, espero que esteja razoável. Vou deixar o link da apresentação das notas finais.

Agradecimentos a minha twin @Siena pela capa maravilhosa e ao The Red (@Deliciousboy) pela betagem. <3

Boa leitura.

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction Hit You - Capítulo Único

John sentia-se curioso e desconfiado desde o momento em que viu aquele bilhete escrito em uma folha do bloco de notas cor-de-rosa, ele estava colado na parte interna da porta de seu guarda-roupa. Aquela escrita familiar, que mesmo treinando há anos ainda errava vez ou outra no hangul.

“Não perca o “Hit The Stage” de hoje. Vai ser transmitido ao vivo às 21h. Espero que goste.”

O que ele queria dizer com aquilo?

Aquilo mexia com seu interior, e a pessoa que escreveu isso ainda mais. Era fato que Chittaphon sabia mexer com seus sentimentos das piores — ou melhores, depende do ponto de vista — maneiras possíveis. Ele lhe conhecia bem o suficiente para saber que ele não aguentaria esperar e aquilo se tornaria uma tortura psicológica.

Os membros do grupo estavam ocupados naquele dia, até mesmo ele, que mal teve tempo para fazer sua higiene matinal, jogar uma água no corpo e ainda tirar seu desjejum.

Fora junto de Hansol para a empresa, onde teria mais um dia agitado e com muito treino. Depois de tantos anos de espera, o CEO e os membros superiores da SM lhe comunicaram que eles debutarão na próxima sub-unit que seria lançada, e os treinos individuais em grupo aumentaram.

Encontrou-se com os outros meninos lá, menos os tailandeses, Taeyong e Jaehyun, que tiveram suas atividades individuais. Franziu o cenho e pegou o celular, abrindo o seu chat com o rapaz e viu que ele não havia mandando nada para si.

– Vocês sabem de alguma coisa sobre a apresentação do Ten de hoje? Ele não falou nada para mim.

Os mais novos deram de ombro e Yuta apenas lhe olhou. Ele definitivamente sabia de algo e tentou tirar alguma informação dele.

– Ele pediu para que eu não contasse nada para você, Hyung… Sabe que ele é um dos meus melhores amigos e não vou trair sua confiança. Mas acredite, será algo que você irá amar…  – disse com um sorriso lateral e saiu de perto.

Engoliu em seco. O japonês era o único além de Taeyong — que era seu amigo mais próximo – que sabia de seu envolvimento com Chittaphon. Eles preferiam assim, ter um compromisso sério em segredo, pois não queria envolver os outros nisso.

Mesmo a contragosto, iniciou o treinamento com as coreografias em grupos. Aquilo tomaria praticamente todo o seu tempo naquele dia e o distraísse de certa forma.

**

Já era quase 21h quando o coreógrafo liberou o grupo de meninos, dizendo para eles tomarem cuidado para voltar para casa. Como era sábado e naquele domingo eles teriam folga, a maioria dos meninos resolveram ir para casa dos pais ou parentes e aqueles que a família estava longe os acompanharam, para aproveitar aquelas raras folgas que davam, geralmente uma por mês.

Taeil lhe convidou para ir a sua casa, mas ele recusou gentilmente, alegou que precisava organizar seus pertences e aproveitaria o dia seguinte para descansar um pouco. Os garotos, um por um, despediram-se dele e apenas Johnny voltou, no fim, ao dormitório.

Toda a ansiedade que tinha diminuído pela concentração dos treinos acertaram em cheio seu corpo e ao olhar a hora no celular apressou os passos até o dormitório, que por sorte, era próximo da empresa.

Ao chegar lá, Taeyong estava para sair, acompanhado de Jaehyun, que pelo o que entendeu, ia para a casa dele dormir lá. John apenas deu um sorriso torto e se despediu, sabia muito bem do namorado que eles tentavam ao máximo esconder de todo mundo, mas sem sucesso.

Ao ligar a TV na sala, viu que o programa ainda não tinha começado, por sorte. Resolveu se banhar o máximo que conseguia, colocando um pijama quentinho e confortável, já que aquela noite estava mais fria. Pegou um pacote de batatas chips que tinha comprado há alguns dias e foi para o sofá. Uma das coisas que mais lhe irritava é que ele era incontrolável com comida quando sentia algum controle emocional e acabava devorando o pacote sem ao menos desviar o olhar.

Quando uma aura sombria e avermelhada começou  a aparecer na tv e algumas pessoas  com uma capa vermelha, seguidamente com o foco na pessoa do meio, John sentiu seu coração estremecer. Era Chittaphon ali, com uma expressão séria, como ele sempre fazia quando estava concentrado.

Então era uma dança a tal surpresa. O rapaz mais novo sabia que um de seus pontos fracos perante ele era seus movimentos corporais, os quais ele sempre fazia com maestria e a sensualidade que ele sempre emanava, mesmo que de forma inconsciente, fazia seu interior revirar.

Ele estava fazendo aquilo de propósito. Ten gostava de fazer joguinhos de sedução com ele, mas fazer publicamente era a primeira vez. Ele realmente queria provocá-lo ao máximo.

Aqueles movimentos estavam sendo diferente do que estava acostumado. Ten transbordava sentimentos, tão hipnotizantes que o rapaz que o assistia largou o pacote do alimento industrializado ao seu lado.

E então ele sorriu maliciosamente e tirou a capa, mostrando aquela camisa preta que mostrava parcialmente seu peitoral e a gargantilha da mesma cor. Os movimentos deles, enlouquecidos, fez com que Johnny arregalasse os olhos, quase babando, pelos movimentos.

Quando a apresentação terminou, viu-se totalmente anestesiado e excitado. Seu corpo parecia febril, o desejo queimava em suas veias. Se era provocação que Chittaphon queria, era isso que ele teria.

**

Ten terminara a apresentação com sucesso. Havia recebido inúmeros elogios e aquilo o deixou bastante satisfeito.

O manager lhe esperava e não demoraram para voltarem para o dormitório. Ele perguntava-se se Johnny teria tido tempo para assisti-lo. Ele se preparou tanto para aquele momento, tanto para seu reconhecimento pessoal quanto para o namorado. Foi difícil manter segredo dele, já que ele era tão transparente e ansioso, mas Yuta conseguiu segurá-lo para não estragar aquele momento e das perguntas que o rapaz fazia quando lhe perguntava por que ficava até mais tarde treinando enquanto todos voltavam para casa.

Verificou seu celular e recebeu inúmeras parabenizações de seus amigos, até mesmo dos outros membros, menos de John, fazendo-o entristecer. Ele geralmente lhe enchia de mensagens e nem ao menos uma perguntava se ele estava bem, não havia nenhuma se quer. Perguntou se o rapaz estava bravo consigo e aquilo fez com que algumas lágrimas escorrerem de seus olhos de forma teimosa.

Suspirou quando o carro parou na frente do prédio. Agradeceu pelos elogios dele e despediu-se. O caminho do elevador até a porta foi feita de forma automática, já que seu mental estava distante dali.

Ao abrir a porta, viu todas as luzes apagadas e um silêncio anormal. Como constatou, os meninos deveriam já ter ido para suas casas ou até mesmo prolongarem os treinos, o que era sempre normal na rotina deles.

Mesmo desanimado, acendeu a luz da sala apenas para enxergar o corredor dos quartos. Se dirigiu até o que lhe pertencia, juntamente com Doyoung, para pegar uma toalha limpa, não demorando para se banhar e retirar todo o suor e impurezas de seu corpo exausto pelas apresentações e treinos daquele dia.

Saiu do banheiro com a toalha enrolada na cintura, por puro hábito, quando foi surpreendido, no meio do corredor, por braços fortes que lhe envolviam por trás possessivamente. Acabou por soltar um grito pelo susto e ouviu a risada nasalada, seguido de algumas mordidas na nuca.

– Seo John, o que você acha que está fazendo me assustando assim? – perguntou com um bico nos lábios, mas não reclamando daquele abraço aconchegante.

– Você achou mesmo que depois daquela provocação toda, você sairia impune dessa? – sussurrou de modo grave, próximo de seu ouvido, fazendo os pelinhos do tailandês se eriçarem. Soltou um sorriso lateral, contente por saber que sua provocação dera certo.

– Hmmm... E o que achou? – perguntou, já sabia do óbvio e virou-se de frente para John, abraçou o pescoço do rapaz mais alto para que ele se abaixasse um pouco, ao ponto de aproximar seus lábios da extensão de seu pescoço, depositando alguns beijos ali.

John agarrou a cintura do mais novo com ambos os braços e passou a dar vários beijos pelo rosto, pescoço e ombro – que estavam expostos, para seu deleite. Chittaphon fechou os olhos e aproveitou um pouco mais daquelas sensações de espasmos que sentia, passando a retribuir os beijos que o outro dava da maneira que conseguia. Sentiu Johnny empurrar seu corpo contra a parede e a toalha deslizou pelo seu corpo, o deixando totalmente nu. Em um impulso sentiu as mãos dele contra a parte traseira de suas coxas, envolvendo suas pernas ao redor do quadril dele.

Este deixou que o mais velho o guiasse. Seus lábios encontraram com os dele e iniciaram um beijo afoito. Os dedos finos e longos de Ten entrelaçaram os fios medianos do mais velho, puxando sem muita força, enquanto suas coxas eram alisadas e dedilhadas pelas mãos dele.

– John… – gemeu de forma manhosa quando seu pescoço fora atacado pelos beijos dele. O rapaz mais alto segurou o corpo menor em seus braços, que prendeu mais as pernas contra ele. Sem muitas dificuldades, chegaram ao quarto de Ten.

As costas do mais novo logo foram de encontro à superfície macia. Apesar da pouca luz que iluminava o lugar, apenas a da lâmpada do poste perto da janela, o rosto do tailandês podia ser visto, tão bonito, com ar inocente e ao mesmo tempo provocante. John se perdeu naqueles olhos infantis e apenas acordou de seu devaneio quando sentiu as mãos dele levantar sua camiseta. Começou a beijar e a mordiscar a extensão de seu pescoço, que ele tanto era apegado, para que em seguida seguisse pelos ombros e principalmente por sua clavícula bem definida.

Este soltava um gemido enquanto seus olhos estavam fechados e ele se agarrava ao outro. Seus dedos percorriam pelas costas definidas de Johnny, deixando suas marcas com suas unhas curtas. Mordeu o ombro do outro e seu pescoço um pouco mais forte quando sentiu uma mão ousada percorrer pela parte interna de sua coxa — que ele sabia que era uma das partes que ele mais gostava de abusar.

Por um breve momento se olharam. Olhares luxuriosos, que pareciam conversar entre si apesar de não haver diálogo algum. Não era necessário e ambos sabiam disso.

Começaram a se beijar, novamente, por fim. Os braços alvos percorreram o pescoço alheio, enquanto seus dedos entrelaçavam aos cabelos do outro, tentando impor um ritmo. John abusava de seus lábios, explorava sua boca como se encontrasse o paraíso e precisasse usufruí-lo totalmente.

O atrito entre os corpos tornou-se automático e necessário. Era muito desejo reprimido para ficarem em simples amassos e beijos. Precisavam de mais e seus corpos clamavam por isso.

As mãos do mais novo alcançaram o short que ele usava. Desceu o mesmo sem alguma dificuldade, mas tão lentamente que Johnny pensou que ia explodir. Quando finalmente foi livrado da vestimenta, sentiu-se um pouco mais aliviado.

Ten voltou a entrelaçar suas pernas no quadril sentindo o membro endurecido dele contra o seu e puxou o pescoço de John para mais um beijo ardente.

Seus quadris friccionavam-se um contra o outro, deixando mais que evidente que eles precisavam se aliviar. Entre mais beijos, mãos ousadas e marcas pelo corpo, John beijava o corpo do outro e descia até a virilha deste, mordiscando apenas para provocá-lo. Sentiu os dedos dele em seus cabelos, querendo levar seus lábios até o objetivo final e este foi concebido. Chittaphon estava tão extasiado que esquecia de respirar e seus gemidos saiam descontrolado. Só ele tinha esse poder enorme sobre o seu corpo. John sabia todos os seus pontos fracos e os pontos certos para o descontrolar totalmente.

Sentia-se quase no ápice e o outro parou o que fazia, deixando Ten muito insatisfeito. Mordeu a coxa dele e se pôs em cima de seu corpo novamente, se inclinando e alcançando o criado-mudo, onde o mais novo guardava seu utensílio predileto; o lubrificante. Adorava aquela sensação gélida conforme estocava aquele corpo perfeito.

Ten tirou o pequeno pote de suas mãos e deu um sorriso carregado de malícia. Abriu a embalagem e despejou uma quantidade justa, passou a percorrer sua mão pelo membro do outro, enquanto acariciava-o para observar cada reação dele. John sentiu um gemido rouco escapar de seus lábios, ainda mais quando ele parou de acariciá-lo e voltou a deitar na cama, com aquele olhar de “você está esperando o quê?” que ele tanto conhecia.

Não se conteve. Não quando Chittaphon afastava as pernas tão descaradamente e fazia aquela expressão de malícia e desejo. John atacou sua presa. Levou as pernas do outro até seus ombros e prendeu ambos os pulsos dele com uma das mãos por cima de sua cabeça, deixando-o completamente submisso a si. Segurou a base de seu membro e o penetrou de uma vez só. Foi ouvido dois gemidos altos. Um de puro êxtase e o outro – por hora – sofrido.  Johnny nunca foi o do tipo mais paciente e Ten adorava isso nele. Ele detestava enrolação.

Não demorou muito até que os movimentos se tornassem rápidos e certeiros. O mais novo, que até então não sentia mais tanta dor, conseguiu soltar seus pulsos da mão dele e marcava toda a extensão daquelas costas, como se descontasse um pouco de sua tensão onde podia. Havia vários filetes de sangue pelas costas de John, que ardiam um pouco, mas isso só tornou melhor para o mais alto.

Este abusava do corpo abaixo de si. Mordia, chupava e beijava todas as áreas que encontrava. O tailandês gemia despudoradamente e movia seu corpo contra o do americano. O ápice estava chegando para ambos, até mesmo para Ten que apenas teve seu membro estimulado pelo atrito dos corpos.

Quando John encontrou seu ponto de prazer máximo, ejaculou como fazia tempo que não ocorria, de forma tão demorada. Seu corpo tremia pelo ápice e ele não soube o que era respirar por alguns segundos, sentindo seu corpo amolecer. Este não demorou para fazer o mesmo, completando o mais baixo com o seu prazer.

Saiu de cima dele e deitou-se ao seu lado, exausto com tantas sensações escorrendo por suas veias. Pensou em banhar-se, mas ao menos conseguia se mover. Desviou seu olhar para o lado e viu que o menor lhe observava com os olhos entreabertos, sorridente e exausto. Deu um sorriso torto e puxou seu lençol para cobrir aquele corpo que para si era imaculado, depositando um beijo em seus fios. Palavras não eram necessárias.


Notas Finais


Apresentação do Ten: https://www.youtube.com/watch?v=HdVxYyE65Oo

Obrigada quem leu até aqui. <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...