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História Hogwarts - Uma História Pokémon - Livro Um - Capítulo 03 - Cartas de alguém


Escrita por: mathpassos

Notas do Autor


Chegamos a mais um capítulo da nossa história. Espero que gostem.

Capítulo 3 - Livro Um - Capítulo 03 - Cartas de alguém


Fanfic / Fanfiction Hogwarts - Uma História Pokémon - Livro Um - Capítulo 03 - Cartas de alguém

Uma carta pra ele? Harry ainda não estava acreditando. Ele estava perto de completar 11 anos e em todo esse tempo ninguém nunca lhe procurou, então...quem poderia estar lhe escrevendo agora? E como essa pessoa sabia que ele dormia no armário sob a escada? Eram perguntas que ele poderia descobrir a resposta quando abrisse o envelope, agora precisava ir fazer alguma coisa que tio Valter tinha pedido e ele já esquecera. Seguiu olhando curioso para o envelope até adentrar a cozinha.

 — O que tinha de encomenda lá na porta moleque? 

— Só algumas contas. E uma carta pra mim.

— Carta pra você? 

Valter e Petúnia Dursley se olharam espantados. Duda continuou assistindo a televisão indiferente. 

— Passe esse papel pardo pra cá moleque. Enquanto você morar na minha casa eu que receberei suas encomendas. – Valter se levantou e foi em direção a Harry, com um puxão brusco tomou-lhe a carta, e foi ler junto de tia Petúnia. A cara que fizeram chamou a atenção de Duda, que odiava ficar curioso.

— Deixa eu ver, deixa eu ver.

— Sai Duda. Foi engano.

— ENGANO? – Harry gritou. – Como se tem meu nome e tudo?

— VÃO OS DOIS PRA LÁ JÁ, PRECISO CONVERSAR A SÓS COM PETÚNIA.

E saiu empurrando os dois para fora da cozinha. Batendo a porta em seguida. Começaram a conversar aos cochichos.

— É daquela escola de "animais" idiotas e perigosos Petúnia. E agora? O que vamos fazer? Não quero um maldito treinador com seus horríveis monstros dentro da minha casa.

— Nem eu Valter. Mas como faremos para ignorar isso Valter. E se aparecer um deles na nossa porta?

O rosto de Valter ficou vermelho de raiva e medo.

— Se mais alguma carta dessa aparecer,  daremos um jeito de sair daqui. 

Petúnia concordou em silêncio.

* * *

Do lado de fora, no corredor que dava acesso a cozinha, Harry e Duda tinham uma briga para tentar ouvir o que era dito dentro da cozinha. O que claramente fazia ficar ainda mais impossível ouvir qualquer coisa lá dentro.

— Fica quieto seu idiota. Como vamos saber quem quer falar com você? 

Só que antes de conseguir responder algo chamou a atenção de Harry na porta de entrada. Outra carta entrou através da fresta da porta. Rápido Harry se levantou e correu em direção a porta, mas caiu de cara quando Duda segurou seu pé para chegar primeiro. O baque alertou os Dursley na cozinha que vieram correndo ver o que acontecia ao mesmo tempo que mais uma rajada de dez cartas atravessavam a porta. 

— O que está acontecendo?

— Não sei Valter, não deixe ele pegar nenhuma.

As cartas não paravam de atravessar a fresta da porta. Harry desviava de cada mão que tentava agarra-lo, na tentativa de pegar uma das cartas. Do lado de fora da porta o barulho de asas de algum pássaro era ensurdecedor. Os vizinhos que olhassem em direção a casa dos Dursley, imaginariam que esta era alvo de um bando de pássaros. “Devem ser os pássaros que estão despejando esse monte de cartas pela porta” era o que os habitantes da casa imaginavam naquele momento.

Tio Valter conseguiu agarrar Harry com os dois braços, segurando-o como se fosse um saco de roupa suja. Jogou-o dentro do armário sob a escada e trancou-o pelo lado de fora.

— Fique aí até nós nos livramos desses pássaros malditos moleque, você não vai ler nenhuma carta. NEM VOCÊ DUDA, TIRE AS MÃOS DAI.

Tio Valter abriu a porta e deu de cara com os pássaros que haviam despejado aquele monte de cartas na soleira de sua porta. Correu até uma mangueira que ficava a um canto do seu quintal e jogou água em cima dos pássaros, que chiando foram embora.

— Chô seus bichos asquerosos, e não voltem mais.

Entrou novamente em casa, com as barras de sua calça molhadas da mangueira. Petúnia já havia retirado as cartas da frente da porta, e nesse instante as queimava dentro da lareira.

— Mais essa agora, eram aqueles animais estranhos Petúnia, estou ficando com medo. Vi uma coruja engraçada virar a cabeça de ponta cabeça e chiar para mim. Se isso se repetir vamos sair de casa por um tempo. Deixe uma mala preparada por via das dúvidas.

* * *

Harry tinha sido liberado somente na manhã seguinte, sentindo muita fome. Seguiu imediatamente para cozinha, onde comeu alguma coisa enquanto seus tios lhe lançavam olhares rancorosos. Ninguém tocou no assunto sobre as caras, e ele achava melhor fazer o mesmo. Duda estava totalmente descontente de ser excluído do assunto, e comia emburrado um pedaço enorme de bolo.

— Petúnia, hoje não tem correio não é mesmo? – Valter perguntou para provocar.

— Não querido.

Harry bufou para si mesmo, não podia se mostrar inconformado naquela casa, não podia fazer nada naquela casa. Mal falavam com ele, e agora havia alguém que queria se comunicar com ele, tanto a ponto de enviar dezenas de aves para falar com ele, e ele não conseguia imaginar quem era.

Outra vez, o som de uma leve batida na porta foi ouvida na cozinha. Os quatro se encararam. Na janela uma estranha coruja marrom também dava bicadas, trazia nos pés uma carta. Atrás dela uma outra coruja menor e marrom deu um rasante com uma carta amarrada em seus pés. De repente toda casa estava cercada pelos pássaros.

— DE NOVO NÃO! DESTA VEZ NÃO! PETÚNIA, PEGUE A MALA QUE PEDI PARA VOCÊ DEIXAR PREPARADA, E VOCÊS DOIS VENHAM COMIGO PARA O CARRO! NÃO QUERO SER MANTIDO PRISIONEIRO DENTRO DA MINHA PRÓPRIA CASA POR ESSES PÁSSAROS MALDITOS.

— Você podia deixar elas me entregarem uma carta de uma vez. – Harry arriscou.

— CALADO, E ENTRE NO CARRO.

Os três seguiram para o carro, e em segundos Petúnia chegava com uma mala, que largou no banco traseiro do carro para não perder tempo. Valter deu ré, acelerou pela rua, e logo estava dobrando a esquina.

— Para onde vamos Valter? – Petúnia estava com uma cara assustada, sem saber onde ia.

— Para um lugar onde essas aves não vão no encontrar.

Realmente, algumas das aves que estavam em volta da casa que começaram a seguir o carro quando este deixou o local, já não eram vistas pelo retrovisor.

— Papai, está indo em direção ao mar não está?

— Sim filho, e lá vamos tomar um barco ainda, um amigo meu me deixou a cópia da chave para um momento que, segundo ele eu “precisasse de um descanso da civilização”. É bem simples, remoto, e o melhor, escondido, a casa que ele tem lá.

Cerca de uma hora depois, o carro era estacionado próximo a um píer. Os tripulantes tiveram que descer para momentos depois embarcarem em um bote de madeira a remos, que os levaria, pelo visto, a uma casa de madeira, em uma ilha no meio do mar. Petúnia engoliu em seco quando viu o local.

Foram necessários 15 minutos a remos para o pequeno bote atingir novamente terra firme do outro lado, poucos metros distantes da entrada da casa onde passariam a noite, e talvez o dia e a noite seguinte. “O dia seguinte?” Harry pensou, sentindo um frio na barriga, quase esquecera que seria seu aniversário por conta de toda agitação. E faria 11 anos, no meio do nada.

— Bem vindos. – Disse tio Valter, já que está próximo de escurecer, vamos encontrar um bom lugar para nos encostarmos durante a noite.

Claro que a família Dursley tiveram o privilégio de entrar, e procurar seus respectivos lugares mais confortáveis para passarem a noite. Os Dursley em uma cama de casal no andar de cima, Duda no sofá com buracos na sala, Harry no chão empoeirado ao lado do sofá do primo.

Na hora da janta fizeram um lanche leve, comendo apenas alguns sanduíches que Petúnia fez com os ingredientes que compraram no caminho. Depois da refeição cada um seguiu para sua cama da noite, e caíram no sono até que rapidamente. Exceto Harry.

Harry estava de pé, de frente com uma janela, que dava com a vista para o mar. Não conseguia parar de olhar as ondas para lá e para cá, enquanto pensava em quem queria tanto falar com ele, e se essa pessoa teria êxito na tentativa. Mal percebeu as horas passando enquanto observava a imensidão do mar. Voltou para seu edredom e coberta que serviriam de cama, quando o relógio de pulso do primo apitou uma vez, a meia noite. Começava o seu dia de aniversário.

— Parabéns para mim. – Sussurrou para si mesmo.

De repente, um baque na porta de entrada acordou a todos dentro da casa.


Notas Finais


E aí, o que acharam? No próximo capítulo o Harry vai cair de cabeça no mundo Pokemon. Ansiosos? Obrigado por lerem até aqui, e até mais.


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