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História Hogwarts - Uma História Pokémon - Livro Um - Capítulo 05 - Gringotes, o Banco dos Treinadores


Escrita por: mathpassos

Notas do Autor


Bem vindos ao nosso crossover favorito. Vamos nessa? Boa leitura.

Capítulo 5 - Livro Um - Capítulo 05 - Gringotes, o Banco dos Treinadores


Fanfic / Fanfiction Hogwarts - Uma História Pokémon - Livro Um - Capítulo 05 - Gringotes, o Banco dos Treinadores

— A propósito Harry, não comente com ninguém que eu usei esses pokémons. Eu não tenho permissão sabe. Longa história. Venha lendo sua carta enquanto caminhamos. Onde é a estação de metrô? 

Harry começou a seguir Hagrid, para cada passo dele, Harry precisava dar três.

— Não devemos estar muito longe. – Disse Harry, começando a abrir o envelope destinado a ele.

"Hogwarts: escola de treinadores e pesquisadores pokémons.

A escola tem a honra de informar que o Sr. Harry Potter tem uma vaga disponível para estudar na melhor escola de treinamento e pesquisa Pokémon de Londres. O ano letivo começa a partir do dia 1 de setembro e os alunos do primeiro ano devem aparecer munidos com:
- O kit de livros padrões do primeiro ano.
- Uma pokédex.
- Um caldeirão de pequeno porte.
- Pokébolas  (seis devem bastar).
- Caderno para anotações.
- Três jogos de uniforme da escola.
- Uma varinha de comando.
- E um Pokémon de sua preferência, em sua forma inicial. Ou seja, que não tenha evoluído nenhuma vez ainda.

O embarque no Expresso de Hogwarts, será na estação de Londres, no dia 01 de setembro às 9:00 horas.

Contamos com a sua presença."

— Hagrid? Onde vamos encontrar tudo isso? 

— Há um lugar Harry, basta saber aonde ir. Venha, já chegamos a estação.

* * *

O metrô que pegaram lhes deixaram no centro de Londres. Hagrid parecia mais familiarizado com o lugar, e seguia direto aonde pretendia ir.

Diversas lojas passavam por Harry e ele não conseguia enxergar nenhuma que tivesse pokémons a venda, foi quando esbarrou com Hagrid, que parara subitamente no lugar menos provável que Harry acreditaria que ele parasse.

Era um pequeno bar, entre duas lojas enormes, com o letreiro "CALDEIRÃO FURADO". Se Hagrid não tivesse parado, muito provavelmente Harry teria passado batido, como diversas pessoas estavam fazendo naquele exato momento.

— É aqui Harry. Essa é uma das entradas para o nosso mundo. Onde os pokémons são conhecidos e admirados.

Hagrid empurrou a porta de madeira e entrou no local, seguido por Harry. 

Dentro não era muito diferente de um outro bar comum qualquer. Havia um balcão onde um balconista atendia seus clientes e mesas espalhadas pelo local. A diferença eram justamente os clientes do bar. Eles usavam em sua maioria longas vestes, alguns com mochilas de viagens, outros seguravam um aparelho vermelho que Harry nunca viu nas mãos. O som da conversa contagiava o lugar. 

O balconista reparou em Hagrid parado a porta. 

— Hagrid. O de sempre?

— Não, não. Hoje estou só de passagem. Vou levar o jovem Harry Potter para comprar algumas coisas no Beco.

Ao som do nome "Harry Potter" o silêncio tomou conta do bar. Todos os clientes começaram a espichar o pescoço para tentar enxergar o garoto.

— Meu Deus, é Harry Potter. – o balconista finalmente falou. – É uma honra conhece-lo Sr. Potter. Posso servir alguma coisa? Por conta da casa, por favor. 

Harry não entendeu nada, mas recusou e agradeceu educadamente, enquanto tentava seguir Hagrid até o lado oposto do bar, em meio de dezenas de apertos de mãos. Quando alcançou Hagrid, ele estava conversando com alguém. 

— Harry, quero que conheça o professor Quirrel. Ele vai ser seu professor de Defesa Contra Pokémons Selvagens em Hogwarts. 

Harry estendeu a mão para cumprimentar o professor, que deu um passo para trás e soltou uma risada nervosa. O professor usava uma veste longa preta, mas o mais diferente nele era um turbante roxo, que usava ao redor da cabeça. 

— O-o fa-fa famoso Harry Po-potter. É um pra-prazer conhecê-lo. Veio compra-prar os materiais para a escola su-suponho. 

— Exato, agora se nos dá licença professor, não posso demorar muito. – Hagrid respondeu por Harry. Seguindo até uma porta em um canto do bar.

Os dois ficaram sozinhos nesse novo cômodo cercado por paredes de tijolos.

— Você viu a cara deles Harry? – disse Hagrid se esforçando pra não rir. – Deixou o professor Quirrel nervosinho, coitado.

— Eu vi, mas Hagrid, por que...Por que eles me trataram daquele jeito? Parecia até que eu era famoso.

— E você é Harry. Mais tarde quando formos comer alguma coisa eu te conto mais sobre isso, okay? Agora espere um pouco.

Hagrid deu dois passos para trás e encarou o teto.

— Isso é mais fácil para quem tem permissão para usar uma varinha de comando. – Hagrid bufou. – Tá vendo aquilo Harry? – Hagrid apontou para o que parecia ser uma lua cor de bege de enfeite, feita de pedra, bem no centro do teto.

— Estou. O que é que tem?

— É um pokémon.

— Um pokémon? – Harry estava impressionado. – Nesse formato? 

— Você vai conhecer muitos, de muitas formas. Qualquer um que tem acesso a essa sala cai numa habilidade desse pokémon. Ele se chama Lunatone. E esta instruído a usar Hipnose em qualquer pessoa que entrar aqui, para evitar que trouxas encontrem uma passagem para o nosso mundo. Para os Treinadores basta apontar uma varinha de controle e ordenar que ele pare. Mas eu não posso usar uma então tenho que fazer diferente. – Erguendo o braço,  Hagrid alcançou o pokémon no teto, ele fez carinho no Lunatone e pediu – Por favor Lunatone, deixe-nos passar. 

Lunatone deu um sorrisinho, e de repente, na frente deles, a parede de tijolos ia desaparecendo aos poucos, revelando um beco, com inúmeras lojas e transeuntes. Mas o que mais fascinava era ver inúmeros pokémons, alguns voando, outros caminhando entre seus donos, sobre quatro patas, sobre duas, de várias cores.

— Uaaau. – Harry suspirou com brilho nos olhos.

Os dois então adentraram o Beco Diagonal, repleto de lojas que vendiam caldeirões, pokébolas, livros, os aparelhos vermelhos que Harry descobriu que se chamavam Pokédex, varinhas, até mesmo pokémons. Uma das lojas, a "Artigos de Qualidade para Quadribol", encantou Harry. Na vitrine dessa loja tinha o que parecia ser uma pequena sela de cavalo, provavelmente usada em algum pokémon, e ao lado, um baú com quatro bolas. Uma pequena dourada. Uma grande marrom. E duas médias cinzentas.

— Venha Harry. Temos que passar no banco antes de comprar alguma coisa.

— Mas Hagrid? Eu não tenho dinheiro. 

— Achou que seus pais não te deixariam nada?

Harry só pôde imaginar o que ele quis dizer com isso e continuou o seguindo pelo Beco. No final do Beco se erguia majestoso uma grande estrutura de mármore branco. 

— Este é Gringotes Harry. O banco dos treinadores.

Ambos pararam por um momento em frente a porta, nesta havia uma placa  com letras em relevo que deixava bem claro. 

"Ladrão, cuidado. Entre e por um Pokémon será devorado."

Harry se espantou com as palavras direta mas achou que não fosse verdade quando atravessou a porta. 

Por dentro Gringotes conseguia ser ainda mais impressionante. O chão refletia o teto de tão limpo. Ao longo do salão em que estavam, dezenas de balcões com homens em ternos com gravata borboleta e monóculo atendiam treinadores em inúmeros casos diferentes. Harry riu de um Pokémon pato de cor amarela que acompanhava uma moça de cabelo laranja, ele tinha cara de tonto, a moça segurava um Pokémon que parecia nem ter saído do ovo ainda. Harry ouviu de relance a palavra bicicleta enquanto ela discutia com o homem.

Finalmente chegaram a um dos balcões livres, e um senhor sério lhes atendeu. 

— Pois não? 

— O senhor Harry Potter gostaria de fazer uma retirada. – Hagrid falou. 

— E o senhor Harry Potter tem a chave? 

— Ah sim. Aqui está. – Hagrid tirou uma chave do casaco e entregou. – E aqui, – Hagrid acrescentou um envelope a entrega. – o diretor Dumbledor pediu para entregar. É sobre você sabe o que. Do cofre você sabe qual.

Aquele segredo todo só atiçou a curiosidade de Harry.

O senhor leu o envelope e assentiu com a cabeça. 

— Certo, certo. – Ele balançou um sino, e momentos depois apareceu um homem anão,  do tamanho de Harry. – Grampo. Leve-os aos cofres por favor. 

— Sim senhor. Me acompanhem. Harry e Hagrid o acompanharam até um carrinho no fundo do salão. O carrinho era ligado a trilhos, que percorriam toda a extensão do subsolo de Londres. Harry não imaginou que havia tanto debaixo da terra. Estava começando a se acostumar com o passeio quando o carrinho parou em frente a uma pequena porta que tinha o encaixe perfeito para a chave que Hagrid carregava.

— É o seu Harry, eu tô enjoado, não vou descer. Tome a chave antes que eu – Hagrid virou e vomitou no vão entre o trilho e o carrinho. Harry fazendo careta pegou a chave e desembarcou junto de Grampo.

Grampo pegou a chave e abriu a porta. Harry ficou boquiaberto com o que viu. Havia um cômodo dentro do cofre. E estava lotada de moedas de ouro, prata e bronze. Os Dursley ficariam chocados se soubessem que Harry tinha tudo aquilo no subsolo de Londres. Mesmo sem conhecer o sistema da moeda dos treinadores, Harry pegou um punhado de cada monte e colocou nos bolsos, achou que seria o suficiente para comprar o que havia na lista de material. 

Voltou ao carrinho e Hagrid parecia melhor. 

— Senhor Grampo. Desculpa a pergunta mas, por que há aquela mensagem na entrada do banco. – Harry perguntou.

— É porque Gringotes é o banco mais seguro que existe. Queremos deixar claro isso desde o começo. Quanto mais fundo mais inacessível é. Certos lugares são tão inacessíveis que somente pessoas do meu tamanho podem passar. Por isso é comum anões trabalhando para o banco.

— Já tentaram invadir uma vez? 

— Ah sim, chegaram até os bancos mais protegidos, no fundo do banco. 

— Pegaram quem invadiu? 

— O pokémon que protege o lugar o pegou sim. Mas o devorou antes de descobrirmos quem era.

Harry sentiu um calafrio. 

O carrinho parou novamente e dessa vez Hagrid desembarcou meio tonto. Grampo caminhou até o cofre onde colocou a mão em um determinado ponto, o subsolo era escuro, mas as tochas acesas iluminaram o suficiente para revelar letras na parede ao redor da porta. As letras tinham muitos detalhes, tinham até mesmo olhos, e foram ganhando relevo, até saltarem para fora da parede.

— POKÉMONS! – Harry exclamou.

— Sim, uma das formas de segurança do banco. Somente nós sabemos todas as senhas, e devemos escrever com os Unows da maneira certa. Do contrário eles atacam. 

Grampo usou os pokémons para escrever a senha certa. Então os Unows foram até até porta, e a abriram. Dentro havia somente um pacotinho. Devia ter o tamanho de uma noz. 

— Não comente isso com ninguém Harry. E obrigado Grampo. Vamos sair logo daqui que esse lugar me deixa mal.

Então Harry, Grampo e Hagrid voltaram para o salão, onde Grampo deixou que Harry e Hagrid seguissem para o Beco.


Notas Finais


E aí, o que acharam? No próximo capítulo Harry ganha o primeiro Pokemon dele. Quem sera? :]


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