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História Hogwarts - Uma História Pokémon - Livro Um - Capítulo 07 - A Bordo do Expresso de Hogwarts


Escrita por: mathpassos

Notas do Autor


Bem vindos ao nosso crossover favorito. Boa leitura.

Capítulo 7 - Livro Um - Capítulo 07 - A Bordo do Expresso de Hogwarts


Fanfic / Fanfiction Hogwarts - Uma História Pokémon - Livro Um - Capítulo 07 - A Bordo do Expresso de Hogwarts

Não demorou muito e o metrô tinha os deixado na estação de Londres, que naquele dia estava muito movimentada. Hagrid estendeu um bilhete a Harry.

— Este é o seu cartão de embarque. 

Harry analisou. Era um cartão bege, com bordas detalhadas e os dizeres: "Expresso de Hogwarts. Embarque na plataforma 9-3/4. As 9:00 horas da manhã."

— Bom. É isso Harry. Agora eu preciso ir adiantar umas coisas para o primeiro dia na escola. Te vejo lá. - Ele colocou a mão no bolso e olhou para os lados.  Houve uma breve iluminação vermelha que Harry atribuía a uma pokébola sendo aberta, mas de repente o brilho vermelho e Hagrid sumiram, deixando Harry com uma dúvida: o que era plataforma 9-3/4?

Restou andar pela estação e se informar com alguém. Já era quase 8:30, ainda tinha trinta minutos para encontrar o local. Os funcionários da estação nunca tinham ouvido falar de tal plataforma. As pessoas que passavam pela estação achavam que ele estava fazendo uma piada. Seguiu em direção a plataforma 9 sem muita esperança, sentou - se em um dos bancos e encarou sua mala. Edwiges estava na pokébola em seu bolso. Se esses trouxas que passavam pela estação soubessem da existência de tais criaturas...

— Esses trouxas não podem nos ver garotos. – Harry ouviu alguém dizer. – Então vamos nos espalhar um pouco e ir rápido para a plataforma.

Harry se virou na direção das vozes e barulho de carrinhos e malas se movendo pela plataforma. Uma senhora com um corpo um pouco gordo e de cabelos ruivos segurava a mão de uma garotinha pequena, também de cabelos ruivos. A volta dela havia mais quatro garotos ruivos, um que era mais alto que a mãe, dois gêmeos adolescentes e um mais novo da idade de Harry, todos carregavam malas para viagem. Harry os seguiu durante um tempo. O grupo seguiu em direção a uma parede de tijolos que ficava entre duas colunas com respectivamente o número 3 e o número 4. O irmão mais velho correu com sua mala e atravessou a parede antes que qualquer trouxa percebesse. Harry já não se surpreendia tanto. 

— Com licença, – Harry pediu – Como faço para atravessar? 

— Oh, oi querido. Primeira vez? – Harry concordou. – Basta seguir em direção a parede. Aqueles que portarem a varinha de comando podem passar sem problemas. O pokémon que cuida dessa barreira é um Abra. É um pokemon psíquico na forma inicial, é só desejar bem forte que quer passar e você não deve ter dificuldades. 

— Muito obrigado senhora.

Os gêmeos abriram espaço para que Harry passasse. A garotinha não parava de o encarar. 

Harry correu em direção a parede focando numa ordem: "Abra, me deixa passar!". Quando a colisão parecia inevitável, a parede ficou para trás e uma nova plataforma apareceu. Um pokemon estava sentado em frente a Harry, deu para ver pelos seus olhos que ele sorria. Ele era pequeno, na cor amarelo e marrom, e tinha braços e pernas até que compridos.

A plataforma tinha bastante gente, que levava seus parente para tomar o expresso. E o expresso era impressionante. Uma locomotiva de aparência antiga, Maria Fumaça, aguardava o embarque dos alunos. Como no Beco diversos pokémons estavam soltos com seus donos. 

Os gêmeos logo vieram pela passagem e acabaram esbarrando com Harry que ficou parado admirando tudo.

— Opa. Foi mal cara. Mas ninguém mandou ficar parado aí como um bobão. Não é Jorge?

— Sim Fred. – Jorge estendeu a mão pra erguer Harry enquanto Fred pegava as malas. – Vem, vamos sair do acesso à plataforma. E...porque ainda estamos fazendo força pra carregar malas, quando podemos chamar nossos amigos pra isso? – Ele sacou uma pokébola do bolso, que jogou no ar. – Espeon, nos ajude com as malas. – Da pokébola saiu um pokemon que parecia muito com um gato. Era grande e muito bonito, de cor rosa olhos de cor azul, o rabo dele se dividia em dois. O pokemon pegou uma das alças das malas que estavam no chão, levantando-a como se não pesasse nada.

— Então eu também vou nessa, Umbreon, nos ajude aqui. – Fred lançou sua pokébola e dela saiu um outro pokemon que mais parecia um gato, mas ele era negro, tinha olhos vermelhos, e detalhes em volta das orelhas pontuadas, do rabo, e com marcas em forma de círculo nas coxas, todas na cor amarela. Umbreon também pegou uma mala. – Agora apostem corrida pra achar uma cabine vazia.

Os pokémons correram pela plataforma. Os três garotos os seguiram. Fred trouxe a mala de Harry. 

— Bom. Achamos até que rápido uma cabine vazia. – Jorge disse. 

— Tome, sua mala. Se importa se deixarmos a nossa nessa cabine por enquanto?

— Claro que não. E muito obrigado. A propósito me chamo Harry. 

— Harry? – os gêmeos indagaram juntos. – Tipo o Harry Potter? 

— Sim. Eu mesmo. – Harry admitiu, um pouco envergonhado. Não queria um tratamento especial agora que sabiam quem ele era.

— Nossa. Eu carreguei a mala de Harry Potter! – Fred disse sorrindo. – Espera só até eu falar isso pra todo mundo. Todo mundo vai querer pegar na minha mão. Hahaha. – E saiu correndo em direção a sua família. O Umbreon o seguiu. 

— Não liga pra ele. Ele é o menos impressionado em te conhecer. Acredite. – Disse Jorge. – Mas vai se aproveitar disso a viagem inteira pra causar no Expresso. E EU PRECISO ESTAR JUNTO, PORQUE ELE SÓ PEGOU A MALA. EU PEGUEI NA SUA MÃO. – E saiu correndo com Espeon em seu calcanhar. 

Harry riu, tinha achado os gêmeos engraçados. 

Ao se acomodar na cabine vazia, Harry deixou sua mala de baixo do banco, deixando as malas dos gêmeos sobre o banco a sua frente. Muitas pessoas passavam pelo corredor do Expresso, procurando uma cabine vazia, ou aqueles mais velhos procurando por seus amigos e conhecidos. Não demorou muito após o trem dar partida, os gêmeos voltaram.

— E ai Harry. Beleza? Viemos só pegar nossa mala. O pessoal tá todo impressionado que tocamos no Harry Potter haha. Vamos ir lá para frente, o nosso amigo Lino garante que consegue cobrar as pessoas pra tocarem na nossa mão. 

— Não se incomode. Não vamos falar em que cabine você está. 

— Obrigado. – Harry estava aliviado, e sorriu para eles.

Os garotos pegaram a mala e saíram pelo corredor. Harry ouviu uns resmungos, e segundos depois alguém apareceu na porta da sua cabine. Era o irmão mais novo dos gêmeos. 

— Aqueles dois são uns babacas. Desculpa, posso ficar aqui também? O resto do trem está cheio. – Harry estendeu a mão oferecendo o lugar ao garoto. – Obrigado. Perebas, vem.

Do chão do corredor atrás do garoto, surgiu um pokemon com forma de rato, com uma cor roxa. O pokemon pulou no banco, ficando ao lado do garoto que se sentou de frente para Harry. 

— Os meus irmãos estão espalhando pra todo mundo que conheceram Harry Potter. Não dá pra acreditar neles. Você é mesmo ele? – Harry que estava distraído olhando o pokémon rato que se preparava para dormir, apenas concordou com a cabeça e levantou a franja para mostrar a cicatriz. 

— Uaaau. – o garoto ruivo parecia admirado. – É você mesmo. – Ele ficou um pouco corado. – Meu nome é Rony. 

— O prazer é meu Rony. Escuta. Os pokemon gato dos seus irmãos não correm atrás desse seu pokemon rato aí? Como é o nome dele? Eu não conheço muito de pokémons.

— As vezes o Espeon e o Umbreon correm atrás dele sim. Mas aí ele se enfia em um lugar que eles não alcançam. Esse rato é um Rattata. O apelido dele é Perebas. Esta na família a alguns anos desde que apareceu na Toca. Ele se recusa a entrar em uma pokébola e mesmo assim vai ser meu pokemon esse ano...sabe – e aqui ele ficou quase da cor de seus cabelos de vergonha – meus pais não tem muitas condições e tem que sustentar cinco filhos. Pelo menos dois já se formaram. 

Harry ouvia tudo impressionado, tentando imaginar como era a vida de alguém que nasceu e cresceu em meio a tantos pokémons e irmãos.

— Que foi? – Rony perguntou enquanto Harry o encarava.

— Nada. É que cresci no mundo dos trouxas. 

— Ah tá. Meu pai é fascinado pelos trouxas. Ainda não sabe como produzem energia elétrica sem um pokémon elétrico. Qual o seu pokemon?

— Um Rowlet. 

— Bem mais legal que um Rattata inútil que não fica na pokébola. Posso ver ela?

— Claro.

Harry tirou a pokébola do bolso. A coruja apareceu e ficou voando em círculos acima da cabeça de Harry. 

— O nome dela é Edwiges. 

— Ela é muito bonita.

* * *

Com mais ou menos uma hora e meia de viagem os dois já se sentiam vem mais a vontade enquanto conversavam. A fome bateu e oportunamente uma senhora com um carrinho de doces surgiu no corredor.

— Querem alguma coisa queridos? 

— Não – disse Rony. – Trouxe de casa. – E mostrou alguns sanduíches enrolados em plástico que tirou da mala.

— Eu quero bastante coisa. Não trouxe nada. - Harry tirou algumas moedas de ouro do bolso, que compraram metade dos doces do carrinho. Os doces que mais interessaram Harry eram os Pokémons de Chocolate. 

— Sirva-se Rony. 

— Vou comer sanduíche mesmo.

— Mas eu quero sanduíche também. Nunca tive nada pra dividir com alguém. Vem.

— Tudo bem. – Rony sentou-se no outro banco sem jeito. 

Harry abriu um Pokémon de chocolate e soltou uma exclamação. 

— Nossa. Vem uma figurinha.

— Sim. Eu coleciono essas figurinhas. Posso te dar umas repetidas depois. Quem você pegou?

— Dumbledore. Alvo Dumbledore. É o diretor da escola não é? 

— Sim. E o pokémon...come. É gostoso.

Harry mordeu um pedaço de um pokemon que tinha a forma de um elefante. O chocolate era maravilhoso. Ele manuseou a figurinha e notou que tinha uma descrição atrás. 

"Alvo Dumbledore.  Atualmente diretor de Hogwarts. Considerado por muitos o maior treinador dos tempos modernos. Famoso por ter derrodado Grindelwald, o treinador das trevas, em 1945; por ter descoberto os Doze Usos do sangue de Pokémons do tipo Dragão, e por desenvolver um trabalho em parceria com Nicolau Flamel. O professor Dumbledore gosta de música clássica e de jogar boliche."

Rony terminava de comer um doce de abóbora e encarou Harry.

— Hmm. Quer ver algo legal?

— Sempre. – Harry disse jogando a figurinha do Dumbledor dentro da mala.

— Okay. – Rony pegou sua varinha de comando e cutucou Perebas. – Acorda rato folgado.  Rony posicionou um pokémon de chocolate que parecia uma pokébola na frente do rato. Edwiges que estava sobre o banco observava – Agora levante e use o investida. 

Nessa hora a porta da cabine abriu e entrou um garoto com rosto gordinho. Ele parecia preocupa–do.

— Vocês viram um Bulbasaur? O nome dele é Trevo. Deixei a pokébola cair e ele saiu correndo. – atrás dele tinha uma garota de cabelos castanhos e os dentes da frente um pouco grandes.

— Não vimos. Desculpe. 

— Ele se chama Neville, e eu sou Hermione, se virem o Trevo por favor nos avise. – Disse a garota. – O que vai fazer com essa varinha na mão?

— Já fiz, veja. Meu Rattata usou o investida.

O rato estava comendo o chocolate.

— Isso está parecendo muito mais com uma mordida. Se quer saber eu nunca tive problemas em dar ordens ao meu pokémon. E ele me obedece até mesmo sem varinha as vezes.

Rony fungou. 

— Então prova.

A garota pegou sua pokébola e jogou no banco ao lado do rato. Dela surgiu um pokemon bem diferente. Não se parecia muito com nenhum animal. Mas se pudesse Harry diria que chegava perto de ser um pequeno urso, cuja cabeça era branca, e a barriga, rabo e orelhas azuis. O nariz  se destacava laranja e tinha um tipo de concha bege na barriga.

— Oshawott, use o jato d'agua. Mas bem fraco.

O pokemon estufou o peito e soltou um mini jato na direção do pokemon de chocolate que o Perebas comia. Dessa vez ele foi rápido e escapou de ser ensopado. A Edwiges bateu as asas com medo de ser atacada também. 

— Calma Rowlet. Era só uma demonstração. Viram? Sem a varinha. 

Os garotos ficaram impressionados, mas Rony parecia bravo.

— Agora com licença. Vamos continuar procurando o Trevo. E é melhor colocarem os uniformes que estamos perto de chegar. 

Neville, Hermione e Oshawott  (andando de um jeito engraçado) saíram da cabine.

— Exibida. – Rony resmungou. 

— Deixa disso Rony. Vamos colocar nossos uniformes. 

Antes de saírem da cabine para ir ao banheiro trocar de roupa, a porta deslizou de novo. 

— Ahh. De novo? O que tá acontecendo com essa cabine hein? – exclamou Rony.

— Então era verdade? O famoso Harry Potter está nesse trem?

Um garoto de cabelos loiros quase brancos entrou na cabine, do lado de suas pernas havia um pokemon lagarto sobre duas patas, de cor laranja. Atrás deles dois amigos bem maiores que eles, pareciam guarda costas.

— Você é Harry Potter? Eu sou Draco Malfoy. Não nos apresentamos aquele dia. Esses atrás de mim são Crabbe e Goyle. Já você...nem preciso perguntar. – Ele se dirigiu a Rony. – Vestes de segunda mão, cabelos ruivos... Só pode ser um Weasley. – Rony ficou vermelho, impossível dizer se de raiva ou vergonha. Provavelmente ambos. – Você não quer se juntar a esse tipo de gente logo no primeiro dia da escola. Que tal vir comigo. – Draco estendeu a mão.

Rowlet sentiu uma alteração de humor no seu dono, saltou num breve vôo e pouso no ombro de Harry. Protetora.

— Eu consigo saber sozinho com quem eu quero me juntar. – Harry não fez o menor esforço pra apertar a mão de Draco, que se sentiu ofendido.

— Você vai se arrepender disso Potter! Crabbe, Goyle, me ajudem aqui! Charmander, ataque com Arranhão!

Edwiges se atirou a frente e foi atingida de raspão. Os grandalhões, tapados como eram, entraram no meio da batalha se esquecendo de chamar seus pokémons. Perebas não perdeu tempo e mordeu um, enquanto Edwiges disparava algumas folhas que surgiam por debaixo das asas da coruja. Isso foi suficiente para espantar os garotos e o Charmander pelo corredor do trem enquanto Draco gritava: ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM.

Harry e Rony se sentaram e respiraram fundo. Sorriram um para o outro e revezaram para ir trocar de roupa no banheiro do trem.

* * *

Depois de trocados não demorou muito e o expresso reduzia a velocidade, chegando a um vilarejo chamado Hogsmeade. Harry e Rony olharam através do corredor e todos os estudantes ajeitavam suas malas para desembarcar.

Do lado de fora, em meio ao mar de estudantes que se dividia, a maioria indo em direção a carroças, os do primeiro ano incluindo Harry e Rony iam em direção a um certo gigante. 

— Oi Hagrid. – Harry disse.

— Oi Harry. – Ele sorriu. – ALUNOS DO PRIMEIRO ANO. ME ACOMPANHEM.


Notas Finais


O que acharam do pokemon da Hermione? Do Neville? Do Draco? Do Rony todos desconfiavam certo? kk
Próximo capítulo estou escrevendo :D Obrigado por lerem até aqui.


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