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História Hogwarts - Uma História Pokémon - Livro Um - Capítulo 08 - Bem Vindos a Hogwarts


Escrita por: mathpassos

Notas do Autor


Olá pessoal, aproveitem mais um capítulo desse crossover ;]

Capítulo 8 - Livro Um - Capítulo 08 - Bem Vindos a Hogwarts


Fanfic / Fanfiction Hogwarts - Uma História Pokémon - Livro Um - Capítulo 08 - Bem Vindos a Hogwarts

Os alunos do primeiro ano se reuniram em volta de Hagrid, muitos deles admirados com o tamanho do homem. Harry, Rony, Neville e Hermione ficaram mais próximos de Hagrid.

—  Por que não fomos com os outros Hagrid? – Harry perguntou. – Lá para aquelas carroças?

—  Os alunos do primeiro ano atravessam o lago negro num barco puxado por Goldens e Horseas. – Hermione respondeu.

—  Garotinha esperta. – Hagrid elogiou. – É isso mesmo. Se derem sorte vocês podem ver até o enorme Pokémon lula que mora no lago.

—  Sabe tudo. – resmungou Rony para Harry.

Caminharam por uns cinco minutos desde o desembarque do trem até a margem do lago,  onde cerca de uma dezena de barcos os aguardava. Na frente dos barcos era visível que em cada um havia dois pokemons aquáticos animados em cumprir sua missão. Hagrid explicou que o peixe branco malhado com laranja e um chifre era o Goldeen, o pequeno cavalo marinho azul era o Horsea.

—  Há muitos pokémons vivendo nesse lago. Esses são os mais simpáticos por isso todo ano nos ajudam na travessia. Se bem que os pokémons de Hogwarts não feririam um estudante por maldade, só se ele representasse alguma ameaça; exceto talvez os pokémons da Floresta Proibida. Aqueles são extremamente selvagens. Bom. Vamos embarcar.

Havia cerca de vinte alunos do primeiro ano, dois para cada barquinho. Harry e Rony foram com Hagrid. Os pokémons começaram a nadar tranquilamente pelo lago, fazendo os barcos deslizarem. Harry aproveitou para falar a Rony como conheceu Hagrid, mas assim que os pokémons fizeram uma curva desviando de um morro de Hogsmeade com uma casa no alto, revelou - se majestoso o castelo de Hogwarts. Uma enorme construção, com torres e torrinhas se erguia longe, no terreno da margem oposta. O reflexo das janelas tremeluzia na água, o que deixava qualquer aluno do primeiro ano de queixo caído com a grandiosidade de Hogwarts.

Os barcos se aproximaram da margem oposta. Uma parte de pedra subia tortuoso até uma porta que dava acesso ao interior do castelo. Hagrid seguiu com eles para lá.

A porta rangeu um pouco ao abrir. Por dentro não havia nada impressionante ainda, somente uma escada muito limpa, que dava acesso ao andar superior e ao resto do castelo. O lugar onde estavam deveria ser somente uma das maneiras de chegar ao lago através do interior do castelo.

Hagrid parou antes de subir a escada e se dirigiu a eles:

— Vocês fiquem aqui no pé da escada enquanto eu vou informar a professora McGonagall da nossa chegada, já volto. – E ele saiu pisando os degraus, três por vez.

Depois que ele sumiu atravessando uma porta no final da escada, os alunos se sentiram mais a vontade para conversar de novo. Foi nesse momento que ocorreu a Harry. Como eles seriam distribuídos entre as casas? Seria um teste?

— Rony! RONY! Como vai ser a seleção para as casas?

— Nossa, é verdade. Não faço ideia do que seja mas provavelmente vou pra Grifinória.

— Será que é um teste? Uma prova? Eu não estou preparado.

— Se for uma prova você não é o único despreparado. Olha isso – Ele indicou um calombo no interior do casaco. – Perebas está dormindo. Se for um teste com pokémons nem poderei usar. – e ele começou a ficar branco.

— Nem eu. – Chorou Neville. – Ainda não achei o Trevo.

— Não sejam bobos garotos! É claro que...

Ela não terminou a frase pois nesse exato instante uma professora atravessou a porta que Hagrid tinha atravessado momentos antes. Somente sua presença e seu olhar foi capaz de silenciar todos. Ainda assim ela não perdeu a oportunidade de ser irônica.

— Espero não estar interrompendo nada. Meu nome é Minerca McGonagall, essa noite...

— Saur. Saaaur.

— TREVO.

Neville deixou a aglomeração do primeiro ano e correu para pegar Trevo nos braços, se ajoelhando em frente a professora que usava óculos no rosto magro, chapéu pontudo, e vestes verdes. Ela o encarou, seca e descrente do que ele estava fazendo. Neville recuou devagar, recolhendo seu Bulbasaur para a pokébola.

— Como eu ia dizendo, essa noite é muito importante para a vida de vocês, novos alunos. Nela será decidida a casa a qual vocês pertencerão até o final de seus estudos. Essa casa será sua família durante o tempo que passarem em Hogwarts. Elas são divididas em quatro. Grifinória, a casa dos corajosos. Sonserina, a casa dos ambiciosos. Corvinal, a casa dos inteligentes. E Lufa-Lufa, a casa dos leais. Cada triunfo durante o ano letivo, renderá pontos para sua casa, assim como suas falhas e advertências, tirará esses pontos. No final do ano, a casa com mais pontos receberá a taça da Copa das Casas. – os alunos observavam tudo com atenção – Pois bem, me sigam agora em silêncio.

Os alunos seguiram as ordens, pisando silenciosamente escadas acima. Harry e Rony se entre olharam.

O grupo alcançou uma nova porta de madeira, mais bonita do que a que usaram para entrar no castelo.

— Essa porta nos leva ao Salão Principal.

Ela empurrou a porta, e uma enorme sala, ou melhor, um verdadeiro salão apareceu. Quatro enorme mesas se estendiam adiante, e uma quinta, atravessada, estava no final do salão. Em volta das mesas, centenas de alunos se acomodavam nas cadeiras, todos encarando o grupo que atravessava a porta. A professora McGonagall ia a frente e os alunos a seguiam. Olhar para o teto do salão era o mesmo que olhar através se uma janela.

— Olha só que legal Harry, o que será que fazem quando chove? Chove aqui dentro?

— Não sei.

— Não chove aqui dentro. – Hermione se intrometeu – Um dos fundadores de Hogwarts possuía um Mr. Mime tão poderoso que o teto de vidro que ele criou sobre o salão dura até hoje. Eu li em Hogwarts, uma história.

— Tá. Tá. Anda aí.  – Rony resmungou.

Em frente à mesa de professores que já era ocupada por algumas pessoas (Harry reconheceu o diretor Dumbledore ao centro, barbas e longos cabelos grisalhos, óculos e chapéu pontudo assim como na figurinha; e o professor Quirrel, do Caldeirão Furado), tinha um banquinho, e sobre o banquinho um chapéu. – Formem fila e aguardem aqui, quando seu nome for chamado venha a frente, onde vocês deverão sentar no banquinho. – Professora McGonagall disse e todos concordaram. – Antes disso o Diretor Dumbledore tem algumas palavras a dizer.

Dumbledore se levantou.

— Boa noite e bem vindos aqueles que estão aqui pela primeira vez, e bem vindos de volta àqueles que já tem Hogwarts como uma segunda casa. Gostaria de anunciar que este ano teremos um novo professor de Defesa Contra Animais Selvagens, ele é o Professor Quirrel. Palmas para ele. – O professor Quirrel se levantou e acenou nervoso. Todos aplaudiram. – Isso mesmo, isso mesmo. Mais algumas informações, dessa vez direcionadas aos novatos...E alguns dos mais velhos – e aqui ele encarou os gêmeos na mesa da Grifinória. – Saibam que como sempre a Floresta Proibida, como o nome já diz, é proibida para a entrada de alunos desacompanhados de qualquer professor.  É proibida a circulação de alunos após as 23:30, exceto pelos monitores. Ouviu Senhor Filch? Os monitores tem permissão de andar. – Dumbledore olhou para um homem no canto da mesa que tinha cara de mal humorado e deu uma risadinha. Contudo tomou um ar mais sério para transmitir a próxima informação. – E esse ano, o corredor do lado esquerdo na escada do terceiro andar, esta proibido para todos aqueles que não querem ter uma morte horrenda. – Todos o encararam, receosos. – O Evento Anual de Captura ainda será realizado um mês antes do final do ano letivo. Ou seja, caros novatos, a cada ano vocês sairão com um pokemon a mais. Esse ano vocês entraram com um, sairão com dois para o próximo ano, e assim até o quinto ano, onde pegarão o sexto e último pokemon para o seu time. O evento é controlado e acontece na floresta proibida. Claro, vocês podem capturar um pokemon fora da escola, mas devem respeitar o limite de pokémons de acordo com o ano em que você se encontra. Pois bem. – Ele se virou para os alunos do primeiro ano que estavam de frente a seu lugar na mesa – acho que já falei bastante. Mas infelizmente tenho que falar mais um pouco. O que se encontra na frente de vocês, não é um chapéu. É um pokémon.

Nesse momento o que parecia ser um chapéu e estava sobre o banco, criou olhos e uma boca.

— Continuando – disse Dumbledor – esse é Selektor, um pokemon que contou com as incríveis habilidades dos fundadores de nossa escola para ser criado. Quando eles fundaram a escola houve um pouco de discórdia entre eles, e eles decidiram separar os alunos em quatro casas. Selektor foi a solução para isso. Eles eram treinadores exímios, assim como exímios cientistas. Eles encontraram um Pokémon que era capaz de se tornar vários outros, fizeram amizade com ele, e um dia esse pokemon se machucou. Eles se uniram para tratar dele e coletaram uma amostra de sangue. A partir das análises desse sangue um outro pokemon surgiu. Diversos pokémons de um mesmo gênero. Chamaram eles de Ditto. Eles o soltaram na natureza, mas continuaram com o experimento, uniram a esse experimento um pouco de seus próprios sangue, e Selektor surgiu no final, capaz de falar e de observar a mente de quem o esta usando, ele será capaz de ver se você se encaixa melhor ao perfil de Godric, Salazar, Rowena, ou Helga. Minerva, podemos começar a seleção. – E então ele se sentou.

— Quando eu chamar seus nomes – Professora McGonagall começou – Vocês porão o Selektor sobre suas cabeças, e se sentarão no banquinho. Ana Abbott.

Uma menina de maria chiquinhas dourados saiu da fila e foi em direção ao banco. Ela colocou o pokemon sobre a cabeça, e ele afundou até seus olhos.

— Lufa-Lufa! – disse o chapéu, e sua voz saia como se fosse a de quatro pessoas falando ao mesmo tempo. Dois homens. Duas mulheres. As vozes dos fundadores. O pessoal da Lufa-Lufa deram vivas em comemoração enquanto ela ia em direção a mesa.

— Susana Bones.

Outra garota seguiu em direção ao banco. Novamente o pokemon anunciou Lufa-Lufa.

— Draco Malfoy.

O garoto foi para a seleção como se fosse dono da escola, e o chapéu não demorou para anunciar que ele iria para a Sonserina.

— Não há um treinador do mal que não tenha estado lá. – Rony comento baixinho para Harry.

Alguns alunos foram sendo chamados até que chegou a vez de Neville. Ele foi selecionado para a Grifinória e saiu correndo feliz antes de tirar o pokemon da cabeça. Todo o salão deu boas risadas, e ele teve que voltar cheio de vergonha.

— Hermione Granger.

A garota respirou fundo, estava realmente nervosa. Quando ela sentou e ajeitou Selektor na cabeça ele pareceu hesitar um instante. Mas acabou com o suspense.

— GRIFINÓRIA.

A mesa da Grifinória comemorou animada.

— Harry Potter.

Todos no salão fizeram silêncio. O som que ecoava nas paredes do salão eram os dos passos de Harry, marchando até o banco, seguido de muitos olhares. Ele sentou e acomodou o pokemon na cabeça.

"Hmm, dificil" quatro vozes ecoaram em sua cabeça "há muita coragem eu vejo, e ambição pelo seu passado. Há também medo, do que lhe aguarda no futuro. Sua própria mente se contradiz."

— Tudo menos Sonserina, Sonserina não por favor. – Disse Harry baixinho.

"Sonserina não? Hmm...difícil." alguns minutos passaram e o chapéu falou em voz alta para todo salão:

— ENTÃO MELHOR QUE SEJA GRIFINÓRIA!

Harry correu para a mesa da Grifinória, ao mesmo tempo contente e aliviado. A mesa estourou em palmas e vivas, e os gêmeos gritavam: O Potter é nosso!

Rony foi o último da lista após alguns alunos selecionados para a Corvinal e sem surpresas ele foi selecionado para a Grifinória, depois sentou-se ao lado de Harry enquanto professora McGonagall recolhia Selektor. Antes de entrar na pokébola ele se tornou uma espécie de gosma rosa, claramente uma variação do Ditto.

Mais uma vez Dumbledore se levantou e se pronunciou.

— Antes de começar o banquete, umas palavras: Esquilo, urro e goiaba. Podem começar.

— Oshi, por que ele fez isso? – Perguntou Rony. Um garoto alto e ruivo que estava próximo virou para Rony e respondeu.

— Ele é biruta Rony, e isso só o torna mais fantástico – disse enquanto aplaudia.

— Ah, é você Percy? Harry, esse é meu outro irmão, você não conheceu porque ele estava no vagão dos monitores. Esta no quinto ano já.

— Então você já tem permissão para andar com cinco pokémons? – Harry se admirou. – Sim. É um prazer ter você em nossa casa Harry, o que precisar conte comigo. Ah... veja só – Ele apontou para a mesa – os pokémons já teleportaram a comida para cá.

Na frente deles, inúmeros pratos dos mais variados surgiram contendo comida para todos os gostos. Depois daquela noite Harry não de lembrava como comeu tanto.

— Os pokémons são capazes de se teleportar Percy? – Harry perguntou.

— Sim, teleportam coisas, se teleportam, e teleportam também seus treinadores. Mas o teste de teleportar vocês só terão direito de fazer quando estiverem no sexto ano. Eu vou tentar capturar meu pokemon de teleporte nesse ano.

— Ah tá, que daora. – Harry olhou em direção a mesa dos professores. Quando seu olhar cruzou com o de um professor de cabelo cumprido sua cicatriz ardeu de dor. – Quem e aquele do lado do professor Quirrel? – Ele perguntou levando a mão a cicatriz.

— É o diretor da Sonserina, professor Snape, ensina poções. Por quê?

— Nada. Obrigado.

Dumbledore se levantou novamente.

— Infelizmente preciso dizer que essa noite maravilhosa chega ao fiz após esse maravilhoso banquete. Por favor monitores, guiem os alunos do primeiro ano até suas respectivas casas, e bom início de ano letivo a todos nós.

Os alunos mais velhos começaram a se retirar. Na mesa da Grifinória os alunos foram ficando para trás enquanto Percy e uma outra monitora ficavam para trás para guiar os novatos.

Seguindo Percy os alunos do primeiro ano da Grifinória conheceram o resto da escola. Subiram muitas escadas e passaram por alguns corredores, sempre seguindo em direção a Sala Comunal da Grifinória.

— Estamos nos aproximando pessoal. Para atravessar a Porta temos que dar a senha a uma pintura que se mexe.

— Pintura que se mexe? Um dos alunos perguntou.

— Sim, essa é uma pintura especial feita por um Smeargle, há muitos quadros e pinturas aqui em Hogwarts feito por esses Pokemons. Aplicamos uma poção especial do professor Snape para que eles ganhem...digamos assim, vida. Movimentos e capacidade de fala. A casa da Grifinória, fica por trás daquela pintura ali. A Mulher Gorda. – Percy apontou quando viraram em um corredor. Havia um quadro grande com uma mulher gorda vestida de rosa. Todos se aproximaram e ouviram a Mulher perguntar.

— Senha?

— Cabeça de Dragão. – Percy disse.

— Entrem por favor. – o quadro girou para fora, revelando uma sala redonda, situada em uma das torres do enorme castelo. Havia uma lareira, poltronas,  estantes com livros e algumas mesas.

— Podem entrar,  cuidado com o degrau.

— Olha só que legal! – Alguns alunos exclamaram.

Quando todos estavam dentro da sala Percy continuou.

— O dormitório das meninas é subindo a esquerda, o dos meninos a direita. Meninos não podem visitar o dormitório das meninas. Amanhã as oito horas vocês já terão aula, o horário se encontra no quadro de avisos atrás de vocês. A mala de vocês já estão em seus quartos. Podem subir, se trocar e dormir. Boa noite.

Os meninos e as meninas se dividiram, subindo cada um para seu dormitório.

Harry conheceu outros dois garotos que também eram da Grifinória além dele, Rony e Neville. Se chamavam Simas e Dino. Simas possuía um pokemon que flutuava na forma de um meteoro roxo, um Koffing. Dino tinha um macaquinho muito fofo também roxo, Aipom.

Todos foram deitar, Harry sentiu que pela primeira vez tinha verdadeiros amigos. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado e agradeço por lerem até aqui. Aproveito para informar que o próximo capítulo demorará um pouco para sair, já que estão chegando as provas finais da faculdade. Também é porque eu quero reler o primeiro livro para seguir os acontecimentos da maneira certa. Enfim, até breve, espero. ;]


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