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História Hogwarts e a Ordem da Fênix lendo Harry Potter - A Toca


Escrita por: lumaweasley

Notas do Autor


MIL DESCULPAS PELA DEMORA
Gente, é que faltou criatividade , juro que vou tentar postar mais vezes, e espero que gostem do capítulo.

Capítulo 13 - A Toca


Na manhã seguinte Harry acordou com um sorriso enorme no rosto, a noite com Gina tinha sido maravilhosa, ela era realmente uma pessoa incrível.

Pensando assim se levantou, mas, ao escutar o ronco do Rony parou, teria que contar para os pais da garota e para seis irmãos que estava namorando a única garota e ainda por cima a caçula.

-Ronald vai me matar! - Exclamou cabisbaixo e nem se lembrava que os irmãos da garota já tinham visto ele casado com a mesma, o nervosismo não deixou.

-Por que eu iria te matar? – Perguntou Rony se levantando ainda bocejando – Cara, você está bem?

Perguntou ao ver que Harry tinha perdido parcialmente a cor.

-Rony, preciso de dizer uma coisa- Disse o moreno sentando ao lado do amigo na cama.

-O que? – Perguntou ainda sonolento.

-Eutonamorandoagina

-O que? Fala devagar do jeito que falou pareceu que tinha dito que estava namorando a Gina – Disse o Ruivo analisando o amigo.

-Bom, foi isso que eu falei, eu estou namorando a Gina, pedi ela em namoro ontem.

Rony pareceu ficar vermelho, ele fazia caras e bocas e logo Harry tratou de sair de perto do amigo no caso de um possível surto, o ruivo parecia estar em um conflito interno.

-TÁ... tanto faz, antes você do que o idiota do Miguel...

Harry pareceu relaxar, mas, logo olhou para o garoto com a cara “Quem é Miguel? ”

-Mas, escute bem Potter, se magoar minha irmã vou fazer o que Você-sabe-quem não conseguiu ano passado.

Concluindo isso voltou a se deitar e Harry foi tomar banho rindo.

Quando desceram para o salão comunal Gina já estava lá com Hermione, pareciam estar conversando e ambas tinham sorrisos no rosto, Gina já tinha contado do namoro.

-Bom dia Gina- Disse Harry dando um beijo na namorada, todos do salão pararam para ver a cena, Harry Potter estava namorando Gina Weasley.

Assim que se separaram viram que todos estavam olhando.

- Vocês não têm mais o que fazer não? Parece que nunca viram duas pessoas se beijando – Disse Gina para os curiosos que logo trataram de deixar o casal, sabiam muito bem da capacidade da ruiva para azarações.

-Sabe Harry, retiro o que disse, sei que se magoar a Gina, ela mesma trata de acabar com você – Diz Rony e logo sai pelo retrato e Hermione o seguiu.

-Bom dia – Ouviram duas vozes idênticas atrás de si e viram os Gêmeos com sorrisos maliciosos no rosto.

-Então Potter, você está namorando nossa irmãzinha? – Perguntou Jorge se colocando ao lado do garoto e Fred do outro encurralando o menino, e graças ao quadribol eles eram bem mais fortes que ele.

Gina revirou os olhos e puxou o namorado.

-Cuidem da vida de vocês.

-Cuidado Harry, Gui e Carlinhos podem não ser tão compreensivos como nós – Falou Fred.

Harry estava nervoso, e logo seguia para o salão principal de mãos dadas, o que ia gerando murmúrios por onde passavam.

-Eles parecem não ter mais o que fazer- Murmurou Harry quando um grupo de garotas da corvinal ficou olhando para eles.

-Não liga Harry.

Logo chegaram ao grande salão, e quando entraram o grupo do futuro que estava na sala precisa já estava lá, e quase instantaneamente os olhares foram para as mãos dos dois entrelaçadas.

Quando chegaram na mesa da Grifinória Harry viu Carlinhos e Gui levantarem, mas a Sra. WEASLEY LOGO MANDOU SE SENTAREM e ficarem calados.

-Bom dia Sr. e Sra. Weasley – Disse o garoto encarando os dois.

-Bom dia querido – Respondeu Molly com um enorme sorriso.

-Bom dia Harry.

-Bom, é, eu q-queria...

-FALA LOGO HARRY – Gritou as duas Ginas o que assustou todos.

O que fez as pessoas do futuro rirem, Alvo, Lilian e James morriam de rir do embaraço do futuro pai.

-Eu gostaria de pedir a Gina em namoro- Falou antes que fosse azarado pelas ruivas.

- O meu querido é claro que deixamos – Disse a mulher abraçando Harry.

-Gina não poderia ter escolhido melhor Harry – Disse o Sr. Weasley apertando a mão do garoto que relaxou.

-Viu, não tinha nada que ter medo- Disse Gina e roubou um selinho do namorado que ficou vermelho.

-Já sabe Potter – Disse Gui

-Sem mágoas – Falou Carlinhos

Ambos de um lado do garoto como os gêmeos, só que bem mais assustadores.

-Deixem o garoto em paz – Disse Molly fazendo os filhos se sentarem novamente.

- Parabéns James – Disse Sirius dando um abraço em Harry- seus pais teriam gostado muito dela.

Falou olhando para Gina que sorriu em sinal de agradecimento, todos vieram parabenizar eles.

- Cadê a Doninha albina e a Ast.? – Perguntou Gina procurando os dois na mesa.

-Mesa da Sonserina – Disse Rony – Alvo, Scórpius e Rose estão lá também

-Eles vivem fazendo isso, sempre na mesa das outras casas – Disse Carina – Gente tem bolo – Falou se servindo e engatando em uma conversa com Harry (futuro)

-Vamos para lá Harry – Disse Gina.

-Mas, é a mesa da Sonserina – Disse Rony pelo garoto.

-Eles sentaram aqui nesses dois dias, e não reclamaram, vou com você Gina – Disse Hermione se levantando e seguindo para a mesa das cobras.

Harry e Rony logo seguiram junto.

-´Podemos sentar com vocês? – Perguntou Hermione ignorando o olhar de ódio do resto da mesa.

-Claro – Disse Ast. Sorrindo – Parabéns pelo namoro

- Obrigada – disseram juntos

- Bom, se comportem...- Disse Alvo

E eles olharam para o garoto.

-Acho que eles não querem irmãos mais velhos – Disse Blásio se manifestando, e Alvo concordou com ele, o que fez Harry e Gina corarem e Rony fingir que não ouvia enquanto os outros riam.

Logo começaram a comer e a conversar, Harry descobriu que Nott e Blás são bem agradáveis, foi uma surpresa para todos quando souberam que os dois eram amigos de todos do futuro, e que não vieram na viagem ao passado, pois estavam ambos viajando, já que são donos de um time de quadribol que estava nas finais.

Dumbledore não poderia estar mais feliz por ver a reunião de casas, todos juntos sem preconceitos.

-Olá pessoal – Disse Luna se aproximando da mesa.

-OI Luna/Lovegood – Responderam, e a menina sentou-se à mesa com eles.

-Bom, vamos começar a leitura, mas, antes tenho um comunicado – Disse Dumbledore. – Iremos ler este capitulo e logo depois faremos uma pausa de …. Dias, aqueles que precisarem resolver assuntos, terão permissão, e depois voltarão...

Viram os gêmeos levantarem as mãos

-Sim? - Perguntou Alvo

-Nesses três dias, iremos ter aulas? – Perguntou Fred

-Mas é claro...- Começou Umbridge

-.... Que não-terminou Dumbledore e todos comemoraram - Sem mais delongas, vamos começar a leitura, quem gostaria?

Carina levantou a mão, e o livro flutuou até a mulher.

-Isso só pode ser o fim do mundo! - Exclamou Harry (futuro)

Todos olharam confusos

-A Cari querendo ler algum livro – Disse o homem rindo e recebeu um tapa da mulher.

-A toca – Disse a mulher e alguns Weasley’s ficaram vermelhos por saber que leriam sobre sua casa, mas os do futuro apenas suspiraram.

-Nossa doce toca – Disseram eles e riram depois.

– Rony! – Murmurou Harry, deslizando furtivamente até a janela e abrindo-a de modo que pudessem conversar através das grades. – Rony, como foi que você.... Que é.…?

O queixo de Harry caiu quando o impacto do que via o atingiu por inteiro. Rony estava debruçado na janela traseira de um velho carro turquesa, estacionado no ar. Do banco dianteiro sorriam, para Harry, Fred e Jorge, os irmãos gêmeos de Rony, mais velhos que ele.

-Esqueceu de mencionar os mais lindos – Disse Jorge fazendo pose

-E convencidos também – Disse Angelina.

Os dois olharam para ela fingindo indignação.

– Tudo bem, Harry? – Perguntou Jorge.

– Que é que está acontecendo? – Perguntou Rony. – Por que você não tem respondido às minhas cartas? Convidei-o a vir nos visitar umas doze vezes e então papai chegou em casa e disse que você tinha recebido uma advertência oficial por usar mágica na frente de trouxas...

– Não fui eu... e como é que ele soube?

– Ele trabalha no Ministério. Você sabe que não temos permissão para usar mágica fora da escola...

– Olha quem fala – respondeu Harry olhando para o carro que flutuava.

Alguns deram risadas, enquanto os primeiranistas ficavam admirados.

Dolores e o ministro cochichavam entre si, e Harry apenas observava, viu que Percy Weasley que estava perto deles arregalou de leve os olhos.

-O que vocês tanto falam? – Perguntou Harry (futuro) e todos olharam para ele.

-Isso não é da sua conta Potter- Disse o ministro.

-Nossa, ele falou tão parecido com o Draco – Falaram Ron e Theo na mesa da Sonserina, o que fez os amigos rirem.

-Bem, se acham que irão demitir o Sr. Weasley por seus filhos terem dirigido um carro voador estão muito enganados – Disse Hermione (Futuro) com seu tom de voz mandão.

-Isso não lhes diz respeito, acho melhor não se meterem em assuntos do ministério – Disse Dolores

-Ótimo, mas, acho bom não tentar nada contra a minha família Dolores, você pode se arrepender – Disse para a surpresa de todos a Sra. Weasley, a mulher falou de forma tão sombria que ninguém quis questiona-la, então Carina resolveu voltar a ler.

– Ah, isto não conta – respondeu Rony. – É só emprestado. É do papai, não fomos nós que o enfeitiçamos. Mas fazer mágica na frente dessas trouxas com quem você mora...

– Eu já disse que não fiz... mas vai levar muito tempo para explicar agora. Olha, será que você pode avisar em Hogwarts que os Dursley me trancaram e não vão me deixar voltar e, é claro, não posso sair usando mágica, porque o Ministério vai achar que é a segunda mágica que faço em três dias, e aí...

– Pare de falar coisas sem sentido – disse Rony. – Viemos levá-lo para casa conosco.

 – Mas vocês também não podem me tirar usando mágica...

– Não precisamos – disse Rony, indicando com a cabeça o banco dianteiro do carro e sorrindo. – Você esqueceu quem foi que eu trouxe comigo.

-Se eu fosse fazer uma coisa dessas ele já tinha me trancado em um quarto sem grades – Disse Rose olhando para o pai que sorriu enquanto os outros riam.

-Se eu fizer isso ganharei um prêmio – Disse Fred II . Angelina deu um tapa em Jorge e disse alguma coisa como “esse é o exemplo que dá para o nosso filho”

Jorge correu para a mesa da Sonserina, Fred e Fred II o seguiram rindo.

-Fugindo? Que decepção – Disse Blásio

-Calado – Disse Jorge, e os outros riam- Garoto, se você quiser nascer, acho bom você controlar sua boca – Disse ele olhando para Fred II

– Amarre isso nas grades – mandou Fred, atirando a ponta de uma corda para Harry.

– Se os Dursley acordarem, estou morto – comentou Harry enquanto amarrava a corda bem firme em volta da grade e Fred acelerava o carro.

– Não se preocupe – falou Fred –, e dê distância.

Harry recuou para as sombras próximas a Edwiges, que parecia ter percebido como aquilo era importante e ficou parada e silenciosa. O carro roncou cada vez mais alto e, de repente, com um ruído de trituração, as grades foram totalmente arrancadas da janela, enquanto Fred continuava a subir no ar. Harry correu à janela e viu as grades balançando a pouco mais de um metro do chão.

-Como eles não acordaram? – Perguntou Theo

Harry apenas deu de ombros

Rony, ofegante, guindou-as para dentro do carro. Harry escutava ansioso, mas não vinha o menor ruído do quarto dos Dursley. Depois que as grades foram guardadas no banco traseiro do carro, ao lado de Rony, Fred deu marcha a ré até chegar o mais próximo possível da janela de Harry.

– Entre – convidou Rony.

– Mas todo o meu material de Hogwarts... minha varinha... minha vassoura...

– Onde está?

 – Trancado no armário embaixo da escada, e não posso sair deste quarto...

 – Não tem problema – disse Jorge do banco dianteiro do carro.

 – Saia da frente, Harry.

-Mamãe, saiba que o que irá ouvir agora, já faz muito tempo – Disse Fred

-E Angi minha querida, nunca ensinaria isso para o nosso filho -  Disse Jorge e tratou de colocar a mão na boca do garoto caso ele resolvesse abri-la.

As mulheres apenas olharam desconfiadas, enquanto os outros reviravam os olhos

 Fred e Jorge entraram no quarto de Harry pela janela, feito gatos. A pessoa tinha que tirar o chapéu para eles, pensava Harry, quando Jorge puxou um grampo do bolso e começou a arrombar a fechadura.

 – Tem muito bruxo que acha que é uma perda de tempo conhecer macetes de trouxas como esse – disse Fred

–, mas nós achamos que vale a pena aprender essas habilidades, mesmo que sejam um pouco demoradas.

 A porta fez um clique e se abriu.

Sra. Weasley ficou resmungando enquanto Arthur tentava acalmá-la, e por incrível que pareça Angelina apenas revirou os olhos.

– Então, vamos apanhar o seu malão, e você pega o que precisar do seu quarto e passa para o Rony – murmurou Jorge.

 – Cuidado com o último degrau, ele range – murmurou Harry para os gêmeos que desapareceram no corredor escuro. Harry correu pelo quarto reunindo seus pertences e passando-os a Rony pela janela. Então, foi ajudar Fred e Jorge a carregar o malão para cima. Harry ouviu o tio Válter tossir. Finalmente, ofegantes, eles chegaram ao alto da escada e carregaram o malão pelo quarto de Harry até a janela aberta.

 Fred pulou a janela de volta ao carro para puxar o malão com Rony, enquanto Harry e Jorge o empurravam pelo lado de dentro. Pouco a pouco, o malão deslizou pela janela. Tio Válter tossiu outra vez.

– Mais um pouquinho – arfou Fred, que estava puxando o malão para dentro do carro.

 – Mais um bom empurrão...

Harry e Jorge jogaram os ombros contra o malão e ele deslizou da janela para o assento traseiro do carro.

– Muito bem, vamos – cochichou Jorge.

Mas quando Harry subia no parapeito da janela ouviu um guincho alto atrás dele, seguido imediatamente pela voz trovejante do tio Válter.

– ESSA CORUJA DESGRAÇADA!

– Eu esqueci a Edwiges!

- Qual o problema desses trouxas? Eles acordam com o barulho da coruja, mas não com uma grade sendo arrancada? – Perguntou Theo indignado, enquanto os outros riam

-As coisas nem sempre fazem sentido na minha vida- Disse Harry

-Concordo! – Falaram o resto e Harry os olhou indignado e Gina rindo deu um selinho no namorado, enquanto seus irmãos matavam o Potter com um olhar.

Harry precipitou-se de volta ao quarto na hora em que a luz do corredor se acendeu – agarrou a gaiola, correu à janela e passou-a a Rony. E estava subindo de volta na cômoda quando o tio Válter socou a porta destrancada e ela se escancarou. Por uma fração de segundo, o tio Válter parou emoldurado pelo portal, em seguida deixou escapar um urro como o de um touro enfurecido e atirou-se contra Harry prendendo-o pelo tornozelo. Rony, Fred e Jorge agarraram os braços de Harry e o puxaram com toda a força que tinham.

 – Petúnia! – Berrou tio Válter. – Ele está fugindo! ELE ESTÁ FUGINDO!

 Mas os Weasley deram um puxão gigantesco e a perna de Harry se soltou da garra do tio Válter – e Harry já estava no carro e batia a porta.

 – Pé na tábua, Fred! – Gritou Rony, e o carro disparou de repente em direção à lua. Harry não conseguia acreditar – estava livre. Baixou a janela, o ar da noite chicoteou seus cabelos, e ele virou a cabeça para contemplar os telhados da rua dos Alfeneiros que desapareciam ao longe. Tio Válter, tia Petúnia e Duda estavam todos debruçados, estupefatos, na janela de Harry.

 – Vejo vocês no próximo verão! – Gritou Harry.

-Queria ter visto a cara deles quando você falou isso – Disse Hermione rindo assim como todos.

-Foi Hilária! – Falou James, e quando todos olharam para ele, apenas respondeu – Memorias

 Os Weasley soltaram gargalhadas e Harry se acomodou no banco, sorrindo de orelha a orelha.

– Solte a Edwiges – pediu ele a Rony. – Ela pode voar atrás do carro, há séculos que não tem uma chance de esticar as asas.

 Jorge passou o grampo a Rony e, um momento depois, Edwiges voou feliz pela janela e ficou deslizando ao lado do carro como um fantasma.

 – Então, qual é a história, Harry? – Perguntou Rony impaciente. – Que aconteceu?

Harry contou tudo sobre Dobby, o aviso que dera a Harry e o desastre com o pudim de violetas. Fez-se um silêncio longo e assombroso quando ele terminou.

– Muito esquisito – disse Fred finalmente.

– Decididamente suspeito – concordou Jorge. – E ele nem quis lhe dizer quem estaria tramando tudo isso? – Acho que ele não podia – respondeu Harry. – Eu lhe contei, todas as vezes que ele estava quase deixando escapar alguma coisa, começava a bater a cabeça na parede.

Harry viu Fred e Jorge se entreolharem.

 – O quê, vocês acham que ele estava mentindo para mim? – Perguntou Harry.

 – Bom – respondeu Fred –, vamos colocar a coisa assim... elfos domésticos têm poderes mágicos próprios, mas em geral não podem usá-los sem a permissão dos donos.

- Um absurdo! – Exclamaram as duas Hermiones, a do presente corou, enquanto sua versão do futuro soltou uma risada junto com os outros.

...calculo que o velho Dobby foi mandado para impedir que você voltasse a Hogwarts. Deve ser a ideia que alguém faz de uma brincadeira. Você pode imaginar alguém na escola que tenha raiva de você?

– Claro – disseram Harry e Rony, juntos, na mesma hora.

- Lá vem – Disse Draco (presente) revirando os olhos e todos olharam para ele

– Draco Malfoy – explicou Harry. – Ele me odeia.

Draco bufou

-Odeia tanto, que agora está aqui conversando normalmente – Disse Blásio e levou um tapa do sonserino loiro, enquanto os outros riam.

 – Draco Malfoy? – Perguntou Jorge, virando-se. – O filho de Lúcio Malfoy?

A atmosfera ficou pesada, falar de Lúcios iria ser complicado, principalmente devido os acontecimentos deste ano em questão.

 – Deve ser, não é um nome muito comum, é? – Disse Harry. – Por quê?

 – Já ouvi papai falar nele. Era um grande seguidor de Você-Sabe-Quem.

 – E quando Você-Sabe-Quem desapareceu – acrescentou Fred, esticando-se para olhar para Harry –, Lúcio Malfoy voltou dizendo que nunca tivera intenção de fazer nada. Um monte de bosta... Papai acha que ele fazia parte do círculo íntimo de Você-Sabe-Quem.

-Foi mal – Falaram os Gêmeos para o Malfoy

-Não precisa – Disse ele suspirando – Ele está longe de ser santo, digamos que ele merece...

Astória apoiou as mãos sobre a do garoto que sorriu minimamente.

Harry já ouvira esses comentários sobre a família Malfoy antes e não se surpreendeu nem um pouco. Draco Malfoy fazia Duda Dursley parecer um menino bom, atencioso e sensível.

-Tá bom, agora fiquei ofendido – Disse o loiro do presente fazendo uma careta, enquanto todos começaram a rir.

-Eu não era tão ruim – Disse Malfoy (futuro) indignado

-Era pior! – Exclamaram todos, os loiros se assustaram quando até quem não era de seu convívio respondeu, o que só fez aumentar a indignação dos loiros.

 – Não sei se os Malfoy têm um elfo doméstico... – disse Harry.

– Bom, seja quem for, os donos dele devem ser uma família de bruxos antiga e rica – disse Fred.

 – É, mamãe sempre desejou que a gente tivesse um elfo doméstico para passar a roupa – comentou Jorge. – Mas só o que temos é um vampiro velho e incompetente no sótão e gnomos por todo o jardim. Elfos domésticos combinam com grandes casas senhoriais, castelos e lugares do gênero; você não toparia com um na nossa casa...

 Harry estava calado. A julgar pelo fato de que Draco Malfoy em geral tinha do bom e do melhor, a família devia rolar em dinheiro de bruxo; ele podia até imaginar Malfoy se pavoneando por uma grande casa senhorial. Mandar o criado da família impedir Harry de voltar a Hogwarts também parecia bem o tipo de coisa que Malfoy faria. Ele teria sido tão burro a ponto de levar Dobby a sério?

– Em todo o caso, fico contente que a gente tenha vindo buscá-lo. Eu estava ficando realmente preocupado quando você não respondeu minhas cartas. Primeiro pensei que tinha sido culpa de Errol...

 – Quem é Errol?

– Nossa coruja. Ele é velhíssimo. Não seria a primeira vez que desmaia ao fazer uma entrega. Então tentei pedir o Hermes emprestado...

– Quem?

 – A coruja que mamãe e papai compraram para Percy quando ele foi nomeado monitor – explicou Fred do banco da frente.

– Mas Percy não quis me emprestar. Disse que precisava dele.

– Percy anda se comportando de forma muito estranha este verão – disse Jorge franzindo a testa. – E tem despachado um bocado de cartas e passado um tempão trancado no quarto.... Quero dizer, tem limite o número de vezes que a pessoa pode querer dar brilho num distintivo de monitor...

Alguns deram risadas, enquanto era possível ver as orelhas vermelhas de Percy Weasley que tentava se manter indiferente ao lado do ministro.

-É difícil tentar lembrar da época em que Percy não era um babaca do ministério – Disse Rony olhando para o irmão.

.... Você está se afastando demais para oeste, Fred – acrescentou, apontando a bússola no painel do carro. Fred corrigiu o rumo girando o volante.

 – E seu pai sabe que você está dirigindo o carro? – Perguntou Harry, já adivinhando a resposta.

 – Ah, não – disse Rony –, ele teve que trabalhar hoje à noite. Com sorte conseguiremos guardar o carro de volta na garagem antes que mamãe note que saímos com ele.

 – Afinal, que é que seu pai faz no Ministério da Magia?

 – Ele trabalha no departamento mais monótono de todos – disse Rony. – O do Controle do Mau Uso dos Artefatos dos Trouxas.

 – O quê?

 – Tratam do feitiço lançado em objetos feitos pelos trouxas, sabe, no caso de acabarem indo parar numa loja ou numa casa de trouxas. Como no ano passado, uma velha bruxa morreu e o seu serviço de chá foi vendido a uma loja de antiguidades. Uma mulher trouxa comprou o serviço, levou para casa e tentou servir chá aos amigos. Foi um pesadelo, papai ficou trabalhando depois do expediente durante semanas.

– Que aconteceu?

– O bule de chá endoidou e espirrou chá fervendo para todo lado, e um homem foi parar no hospital com as pinças de açúcar presas no nariz. Papai quase ficou louco, só existe ele e um velho bruxo chamado Perkins no escritório, e os dois tiveram que usar feitiços para apagar lembranças e outros tipos de recursos para abafar o caso...

 – Mas o seu pai... este carro...

Fred riu.

  Carina olhou para Harry (Futuro) e esse concordou com a cabeça e se aproximou da mulher

- Essa parte não deve ser lida – Disse Carina cochichando e mostrando

 “– É, papai é doido por tudo que os trouxas produzem; nosso barraco de ferramentas é cheio de coisas de trouxas. Ele desmonta um objeto, enfeitiça e torna a montá-lo. Se ele revistasse a nossa casa teria que se dar ordem de prisão. Mamãe fica danada. ”

- Concordo, pode ler a partir deste ponto, não quero dar motivos para o ministro interromper a leitura.

- O que vocês tanto falam? – Perguntou o Fudge

-Nada – Disseram os dois

– Aquela é a estrada principal – disse Jorge, espiando para baixo pelo para-brisa. – Estaremos lá em dez minutos... Antes assim, já está clareando... Uma ligeira claridade rosada tornava-se visível na linha do horizonte à leste.

Fred fez o carro baixar um pouco, e Harry viu uma colcha de retalhos feita de campos e arvoredos.

 – Moramos um pouquinho fora da cidade – disse Jorge. – Ottery St. Catchpole...

O carro voador continuava a descer. A auréola escarlate do sol agora brilhava por entre as árvores.

 – Pousamos! – Exclamou Fred quando, com um ligeiro solavanco, eles tocaram o chão. Tinham pousado ao lado de uma garagem desmantelada num pequeno quintal, e Harry olhou pela primeira vez para a casa de Rony. Parecia ter sido no passado um grande chiqueiro de pedra, a que foram acrescentando cômodos aqui e ali até ela atingir vários andares e era tão torta que parecia ser sustentada por mágica (o que, Harry lembrou a si mesmo, era provável). Quatro ou cinco chaminés estavam encarrapitadas no alto do telhado vermelho. Em um letreiro torto enfiado no chão, próximo à entrada, lia-se A TOCA. Em volta da porta de entrada amontoava-se uma variedade de botas de borracha e um caldeirão muito enferrujado. Várias galinhas castanhas e gordas ciscavam pelo quintal.

 – Não é muita coisa – disse Rony.

-É maravilhosa – Disseram todos aqueles que já estiveram no local, o que deixou a Sra. Weasley emocionada

 – É maravilhosa – comentou Harry feliz, pensando na rua dos Alfeneiros.

 Eles desembarcaram do carro.

– Agora vamos subir muito quietinhos – recomendou Fred – e esperar mamãe nos chamar para tomar o café da manhã. Então Rony, você desce correndo e diz: “Mamãe, olhe só quem apareceu durante a noite! ” E ela vai ficar contente de ver o Harry e ninguém vai precisar saber que saímos voando no carro.

 – Certo – concordou Rony.

– Vamos Harry, eu durmo no.… no alto...

O rosto de Rony ganhou um tom verde esquisito, seus olhos se fixaram na casa. Os outros três se viraram. A Sra. Weasley vinha atravessando o quintal, espantando galinhas, e para uma senhora baixa, gorducha, de rosto bondoso, era incrível como estava parecendo um tigre-dentes-desabre.

-Queria ter visto a cara de vocês quando viram a Sra. Weasley – Disse Luna rindo e arrancando risos dos outros.

- Va lá em casa nas férias e fique perto dos gêmeos, você poderá ver sempre em primeira mão a feição deles quando mamãe descobre suas travessuras antes da hora – Comentou Gui que só fez os outros rirem mais um pouco.

 – Ah! – Exclamou Fred.

 – Essa não! – Exclamou Jorge.

A Sra. Weasley parou diante deles, as mãos nos quadris, olhando de uma cara culpada para a outra. Vestia um avental florido com uma varinha saindo pela borda do bolso.

– Muito bem-disse ela.

 – Bom-dia, mamãe – disse Jorge, no que ele audivelmente pensou que era uma voz lampeira e cativante.

– Vocês fazem ideia da preocupação que tive? – Perguntou a Sra. Weasley num sussurro letal.

– Desculpe, mamãe, mas sabe, tínhamos que...

 Os três filhos da Sra. Weasley eram mais altos do que ela, mas encolheram à medida que a raiva da mãe ia desabando sobre eles.

– As camas vazias! Nenhum bilhete! O carro desaparecido... podia ter batido... louca de preocupação... vocês se importaram?... Nunca em minha vida... esperem até seu pai voltar, nunca tivemos problemas assim com o Gui nem com o Carlinhos nem com o Percy...

Automaticamente todos da Família até mesmo Harry e Hermione fecharam a cara, os do futuro perceberam, mas não podiam falar nada pois não conheciam esse Percy do passado, conheciam apenas o “Tio Percy”, aquele que era divertido.

Molly logo ficou chorosa e foi abraçada pelo marido, e por Lilian Luna que sabia que o que viria.

 – O Percy perfeito – resmungou Fred.

– VOCÊS PODIAM SE MIRAR NO EXEMPLO DO PERCY! – Berrou a Sra. Weasley, metendo o dedo no peito de Fred.

-Fred estava mais do que espumando de raiva, o que fez muitos Sonserinos se assustarem, já que ele e o irmão não eram vistos com raiva, com tanta facilidade.

-Desculpe Fred querido- Disse Molly da mesa da Grifinória

-Tudo bem mãe, não tinha como saber que seu filho ia dar as costas a própria família.

Um clima pesado se instalou no local, ainda mais que todos os filhos Weasley (passado) olhavam para Percy com raiva, enquanto ele fingia nem perceber.

 – Vocês podiam ter morrido, podiam ter sido vistos, podiam ter feito seu pai perder o emprego.... Parecia que o sermão estava durando horas.

 A Sra. Weasley ficou rouca de tanto gritar até se virar para Harry, que recuou.

– Estou muito contente em vê-lo, Harry, querido – disse ela. – Entre, venha tomar café.

-Acredito que foi o único momento que o Potter recuperou a cor – Disse Nott para aliviar o clima.

 O que funcionou já que muitos deram risadas.

Deu meia-volta e entrou em casa, e Harry, depois de lançar um olhar nervoso a Rony, que acenou com a cabeça animando-o, acompanhou-a. A cozinha era pequena e um tanto apertada. Havia ao centro uma mesa de madeira muito escovada e cadeiras, e Harry se sentou na beirada de uma, espiando à sua volta. Nunca estivera numa casa de bruxos antes.

 O relógio na parede em frente só tinha um ponteiro e nenhum número. Havia escritas em torno do mostrador coisas assim, Hora de fazer chá, Hora de dar comida às galinhas e você está atrasado. Havia livros arrumados em fileiras triplas sobre o console da lareira, livros com títulos do gênero enfeitice o seu próprio queijo, Feitiço no forno e Festas de um minuto – um Encantamento! E, a não ser que os ouvidos de Harry o enganassem, o velho rádio ao lado da pia acabara de anunciar que o próximo programa era “Hora de Encantos, com a popular cantora bruxa, Celestina Warbeck”.

A Sra. Weasley batia pratos e panelas, preparando o café da manhã um pouco a esmo, lançando olhares feios aos filhos, enquanto atirava salsichas na frigideira. De vez em quando resmungava coisas como “não sei o que estavam pensando” e “eu nunca teria acreditado”.

– Não estou culpando você, querido – ela tranquilizou Harry, servindo oito ou nove salsichas no prato dele. – Arthur e eu estivemos preocupados com você, também. Ainda na outra noite estávamos falando que iríamos buscá-lo pessoalmente se você não escrevesse a Rony até sexta-feira. Mas francamente – (ela agora acrescentava três ovos fritos às salsichas) – atravessar metade do país em um carro ilegal, vocês podiam ter sido vistos... ela acenou a varinha displicentemente em direção dos pratos na pia, que começaram a se lavar, entrechocando-se de leve ao fundo.

 – Estava nublado, mamãe! – Exclamou Fred.

 – Você fique de boca fechada enquanto come! – Ralhou a Sra. Weasley.

– Estavam matando ele de fome, mamãe! – Disse Jorge.

 – E você! – Disse a Sra. Weasley, mas foi com uma expressão ligeiramente mais branda que ela começou a cortar e passar manteiga no pão para Harry. Naquele momento surgiu uma distração sob a forma de uma figura pequena, de cabelos vermelhos, que vestia uma longa camisola, e apareceu na cozinha, deu um gritinho e saiu correndo outra vez.

Os irmãos olharam diretamente para Gina que ficou vermelha.

- Agora que lembrei que acertei sobre a namorada Potter- Disse Draco e o moreno concordou lembrando do ocorrido na livraria

 

– Gina – disse Rony baixinho para Harry. – Minha irmã. Andou falando em você o verão inteiro.

 – É, ela vai querer o seu autógrafo, Harry – disse Fred com um sorriso, mas viu que a mãe o olhava e baixou o rosto para o prato, calando-se. Nada mais foi dito até os quatro pratos ficarem limpos, o que levou um tempo surpreendentemente breve.

– Putz, estou cansado – bocejou Fred, pousando finalmente a faca e o garfo. – Acho que vou me deitar e... – Não vai, não – retrucou a Sra. Weasley. – A culpa foi sua se ficou a noite toda acordado. Você vai desgnomizar o jardim para mim; eles estão ficando completamente rebeldes outra vez.

– Ah, mamãe...

 – E vocês dois – disse ela, olhando feio para Rony e Fred. – Você pode ir se deitar, querido – acrescentou dirigindo-se a Harry. – Você não pediu a eles para voarem naquele carro infernal.

Mas Harry, que se sentia completamente acordado, disse depressa:

– Vou ajudar o Rony. Nunca vi fazer uma desgnomização...

– É muito gentil de sua parte, querido, mas é trabalho monótono – disse a Sra. Weasley. – Agora vamos ver o que Lockhart tem a dizer sobre o assunto.

Ela puxou um livro pesado de cima do console. Jorge gemeu.

– Mamãe, nós sabemos como desgnomizar um jardim.

Harry espiou a capa do livro da Sra. Weasley. Escritas na capa em arabescos dourados havia as palavras Guia de pragas domésticas de Gilderoy Lockhart.

Muitos alunos reviraram os olhos, enquanto Rony bufava.

 Havia na capa uma grande foto de um bruxo bonitão de cabelos louros ondulados e olhos azuis muito vivos. Como sempre no mundo dos bruxos, a foto se mexia; o bruxo, que Harry supunha que fosse o tal Gilderoy Lockhart, não parava de piscar, muito animado, para todos.

 – Ah, ele é um assombro – disse a mãe. – Conhece bem as pragas domésticas. É um livro maravilhoso...

– Mamãe tem um xodó por ele – disse Fred num sussurro muito audível.

 – Não seja ridículo Fred – retorquiu a Sra. Weasley, o rosto muito corado.

 – Está bem, se vocês acham que sabem mais do que Lockhart, podem ir fazer o trabalho...

-Qualquer um sabe mais que o Lockhart – Disse Rony

, mas tenho pena de vocês se tiver sobrado um único gnomo naquele jardim quando eu sair para inspecioná-lo. Aos bocejos e resmungos, os Weasley saíram se arrastando, com Harry em sua cola. O jardim era grande e, aos olhos de Harry, exatamente como um jardim devia ser. Os Dursley não teriam gostado – havia muito mato e a grama precisava ser aparada –, mas havia árvores nodosas a toda volta dos muros, plantas que Harry nunca vira saindo de cada canteiro e um grande tanque de águas verdosas cheio de sapos.

– Os trouxas também têm gnomos de jardim, sabe – Harry contou a Rony quando cruzavam o gramado.

 – Sei, já vi aquelas coisas que eles acham que são gnomos – disse Rony, com o corpo dobrado e a cabeça enfiada num pé de peônias –, como papais noéis baixinhos e gordinhos segurando varas de pescar...

Ouviram um ruído de alguém se debatendo violentamente, o pé de peônia estremeceu e Rony se levantou. – Isto é um gnomo – disse sério.

– Tire as mãos de cima de mim! Tire as mãos de cima de mim! – Guinchou o gnomo. Decerto não parecia nada com um Papai Noel. Era pequeno, a pele parecia um couro, a cabeçorra cheia de calombos e careca, igualzinha a uma batata.

-Cara, seus comentários são tão estranhos – Disse Blásio

-Só podemos concordar – Disseram Rony e Hermione

-Não são tão estranhos- defendeu o moreno

-Apenas estranhamente detalhista – Completou Gina fazendo os outros rirem.

 Rony segurou-o a distância enquanto o gnomo o chutava com os pezinhos calosos; o garoto o agarrou pelos tornozelos e o virou de cabeça para baixo.

 – Isto é o que a gente tem que fazer – explicou. E ergueu o gnomo acima da cabeça (“Tire as mãos de mim! ”) E começou a rodá-lo em grandes círculos como se fosse laçar um boi. Ao ver a cara de espanto de Harry, Rony acrescentou: – Isto não machuca, você só precisa deixá-los bem tontos para não poderem encontrar o caminho de volta para as tocas de gnomos. Ele soltou os tornozelos do gnomo: que voou uns seis metros para o alto e caiu com um baque surdo no campo do outro lado da sebe.

– Lamentável! – Exclamou Fred. – Aposto que posso atirar o meu bem além daquele toco de árvore. Harry aprendeu depressa a não sentir muita pena dos gnomos. Resolveu simplesmente deixar cair por cima da sebe o primeiro que pegou, mas o gnomo, pressentindo fraqueza, enterrou os dentes afiados como navalhas no seu dedo...

Aqueles que estavam ao redor da mesa começaram a rir e logo foram acompanhados pelos outros

-Sabe, mordida de Gnomo dá sorte – Comentou Luna (presente) olhando para o nada, o que fez as pessoas do futuro sorrirem para a menina.

-Ownt, o grande Potter teve seu orgulho ferido por um gnomo –Disse Carinha apertando as bochechas de Harry (Futuro) enquanto os outros riam.

-Ah sei, quer falar de mim? Que tal a vez que estávamos em missão e voc....

Carina rapidamente tampou a boca do adulto, e eles começaram a travar uma guerra visual do tipo “Você não se atreva” “Então não aperte minhas bochechas”

-Ginny... – Chamou o marido

-Estou fora – Disse a mulher que comentava outra coisa com Luna

-Se não se importam, devemos continuar a leitura- Disse a sapa rosa, e todos reviraram os olhos.

-Eles parecem você e o James, não é almofadinhas? - Perguntou Remus para o amigo, que não respondeu pois estava ocupado admirando a amizade do afilhado e filha.

, e Harry teve muito trabalho para sacudi-lo longe, até que... – Uau, Harry, esse deve ter caído a uns quinze metros...

O ar não tardou a ficar coalhado de gnomos voadores.

– Está vendo, eles não são muito inteligentes – disse Jorge, agarrando cinco ou seis gnomos de uma vez.

– Na hora que descobrem que está havendo uma desgnomização, aparecem correndo para dar uma espiada. Era de se esperar que já tivessem aprendido a ficar quietos.

Logo os gnomos atirados no campo começaram a se afastar em uma linha descontínua, os ombrinhos curvados.

 – Eles vão voltar – disse Rony enquanto observavam os gnomos desaparecerem na sebe do outro lado do campo. – Eles adoram isso aqui... Papai é muito mole com eles; acha que são engraçados... naquele instante, a porta de entrada bateu.

– Ele voltou! – Disse Jorge. – Papai está em casa!

 Os garotos atravessaram correndo o jardim e entraram em casa. O Sr. Weasley estava largado numa cadeira da cozinha, sem óculos e de olhos fechados. Era um homem magro, começando a ficar careca, mas o pouco cabelo que tinha era ruivo como o dos filhos. Usava vestes verdes e longas, que estavam empoeiradas e amarrotadas da viagem.

– Que noite! – Murmurou, tateando à procura do bule de chá enquanto todos se sentaram à sua volta. – Nove batidas. Nove! E o velho Mundungo Fletcher ainda tentou me lançar um feitiço quando eu estava de costas...

O Sr. Weasley tomou um longo gole de chá e suspirou.

– Encontrou alguma coisa, papai? – Perguntou Fred ansioso.

 – Só encontrei umas chaves para portas que encolhem e uma chaleira que morde – bocejou o Sr. Weasley. – Houve algumas ocorrências feias, mas não foram no meu departamento. Mortalize foi levado para interrogatório sobre umas doninhas muito esquisitas, mas isto foi com a Comissão de Feitiços Experimentais, graças a Deus...

– Mas por que alguém ia se dar o trabalho de fazer chaves que encolhem? – Perguntou Jorge.

 – Só para aborrecer os trouxas – suspirou o Sr. Weasley. – Vendem a eles uma chave que encolhe até desaparecer, de modo que nunca conseguem encontrá-la quando precisam.... É claro que é muito difícil processar alguém porque nenhum trouxa vai admitir que a chave dele não para de encolher, insistem que vivem a perdê-las. Deus os abençoe, eles vão a extremos para fingir que magia não existe, mesmo que esteja no nariz deles..., mas as coisas que o nosso pessoal anda enfeitiçando, vocês não iriam acreditar...

– COMO CARROS, POR EXEMPLO?

Todos levaram um grande susto pois Carina gritou nesta parte

-Quer parar de fazer isso? - Perguntou Draco (Futuro) com a mão no coração devido ao susto.

-É para dar mais credibilidade- Disse a mulher dando de ombros

A Sra. Weasley aparecera, empunhando um longo atiçador como uma espada. Os olhos do Sr. Weasley se arregalaram. Ele olhou com cara de culpa para a mulher.

 – C-Carros, Molly, querida?

– É Arthur, carros – disse a Sra. Weasley, os olhos faiscando.

 – Imagine só um bruxo comprar um carro velho e enferrujado e dizer à mulher que só quer desmontá-lo para ver como funciona, quando na realidade o enfeitiçou para fazê-lo voar.

O Sr. Weasley piscou os olhos.

– Bom, querida, acho que você vai descobrir que ele estava agindo dentro da lei quando fez isso, mesmo que... ah... tivesse agido melhor se, hum, se tivesse contado a verdade à mulher... (“ Há um furo na lei, você vai descobrir”) ... Desde que ele não tivesse intenção de voar no carro, o fato de que o carro poderia voar não...

(– Arthur Weasley, você providenciou para que houvesse um furo nessa lei quando a escreveu! – Gritou a Sra. Weasley.)

Só para você poder continuar a se distrair com aquela lixaria dos trouxas no seu barraco! E para sua informação, Harry chegou hoje de manhã naquele carro que você não tinha intenção de fazer voar!

Muitos ficaram confusos com essa parte, principalmente o Dolores e o Ministro, mas, alguns perceberam que deveria ser algo que deixaria o Sr. Weasley em apuros.

 – Harry?! – Exclamou o Sr. Weasley sem entender. – Que Harry?

Ele olhou à volta, viu Harry e deu um salto.

– Deus do céu, é Harry Potter? Muito prazer em conhecê-lo. Rony tem falado tanto em...

– Os seus filhos foram naquele carro até a casa de Harry e voltaram de lá ontem à noite! – Gritou a Sra. Weasley. – Que é que você me diz disso, hein?

– Vocês fizeram mesmo isso? – Perguntou o Sr. Weasley, ansioso. – E o carro voou bem? Eu... eu quero dizer – gaguejou, enquanto voavam faíscas dos olhos da Sra. Weasley – que... isso foi muito errado, meninos... muito errado mesmo...

Molly fuzilava o marido que fingia não perceber enquanto os filhos do casal tanto passado quanto do futuro riam.

-Vocês têm uma família bem bonita, e engraçada também – Comentou Ast.

-Obrigada – Disseram os irmãos Weasley’s presente na mesa da Sonserina.

 – Vamos deixar eles discutirem – Rony sussurrou para Harry quando a Sra. Weasley inchou como um sapo-boi.

– Vamos, vou-lhe mostrar o meu quarto.

Os dois saíram discretamente da cozinha e seguiram por um corredor estreito até uma escada irregular, que subia em zigue-zague pela casa. No terceiro patamar, havia uma porta entreaberta. Harry vislumbrou dois grandes olhos castanhos e vivos que o espiavam antes da porta fechar com um clique.

– Gina – explicou Rony. – Você não sabe como é estranho ela estar tão tímida. Normalmente ela nunca para de falar...

 Ambas as Ginas deram tapas em ambos os Rony’s que estavam perto delas, enquanto ambos os Harry’s riam.

 Eles subiram mais dois lances e chegaram a uma porta com a tinta descascada e uma pequena placa onde se lia “Quarto do Ronald”. Harry entrou, a cabeça quase tocando no teto inclinado, e piscou os olhos. Era como entrar num forno. Quase tudo no quarto de Rony era de um tom violentamente laranja: a colcha da cama, as paredes e até o teto. Então Harry percebeu que Rony tinha coberto praticamente cada centímetro do papel de parede gasto com pôsteres dos mesmos sete bruxos e bruxas, todos usando vestes laranja-vivo, segurando vassouras e acenando com animação.

- Chudley Cannons – Comentaram os amantes de quadribol

– O seu time de quadribol? – Perguntou Harry.

– O Chudley Cannons – disse Rony, apontando para a colcha laranja, que exibia um brasão com dois enormes C’s pretos e uma bala de canhão em movimento. – Nono lugar na divisão.

Os livros escolares de feitiçaria que pertenciam a Rony estavam empilhados de qualquer jeito num canto, junto com um monte de histórias em quadrinhos que pareciam conter a mesma tira, as aventuras de Martin Miggs, a trouxa pirada. A varinha de condão de Rony estava em cima de um aquário cheio de ovas de rã, no peitoril da janela, ao lado do seu rato cinzento e gordo, o Perebas, que tirava um cochilo numa nesga de sol. Harry pulou por cima de um baralho de cartas autoembaralhantes que estava no chão e espiou pela janelinha. No campo, lá embaixo, ele viu uma turma de gnomos que voltavam sorrateiros, um a um, pela cerca dos Weasley. Depois virou-se para olhar Rony, que o observava quase nervoso, como se esperasse ouvir sua opinião.

– É meio pequeno – disse Rony depressa. – Nada como aquele quarto que você tinha na casa das trouxas. E estou bem debaixo do vampiro no sótão; sempre batendo nos canos e gemendo...

Mas Harry, com um grande sorriso, disse:

Esta é a melhor casa que já visitei. –Está parte Harry (presente) falou junto com Carina

As orelhas de Rony ficaram vermelhas.

-Exatamente como agora – Disse Gina rindo

-Calada

-Bom agora, depois deste capitulo vamos ao almoço – Disse Dumbledore batendo palmas e fazendo surgir a comida.

-O que será que eles estão conversando? - Perguntou Harry apontando para a mesa dos professores onde viam claramente um Sirius e uma Carina a ponto de estuporar Umbridge, Dumbledore e Harry conversando com o Ministro e Remus escutando alguma coisa da Professora Minerva.

-Não sei, mas, parece ser importante – Disse Hermione

Aos poucos todos pareceram parar para prestar atenção na conversa.

-ESCUTE AQUI ELES VÃO VOCÊ QUEIRA OU NÃO SUA SAPA VELHA E ROSA – Gritou Carina e logo percebeu que estavam escutando

- Carina – Advertiu Harry

-Bom, agora que estamos entendidos vou explicar a situação aos alunos.

-Bom, a partir de agora vocês estão digamos que “de férias” por três dias – Disse Dumbledore

Houve uma comemoração dos alunos

-Bem, bem, daqui a três dias retornaremos a leitura, podem se retirar

Aos poucos todos foram saindo restando apenas os mesmos rostos de sempre

- Por que vai ter essa pausa? – Perguntou Ayla

- Pois alguns aqui vão precisar fazer uma viagem – Explicou Teddy

-Quem? – Perguntaram James, Alvo e Fred II

- Bom, Gui vai precisar buscar a tia Fleur para participar da leitura – Disse Hermione (Futuro)

Ayla e Lilian comemoraram pois eram as que mais gostavam de Fleur e estavam doidas para conhece-la no passado.

- Apenas ele? – Perguntou Harry (Presente)

-Não, Sirius e Você Harry irão até ao Brasil para buscar a jovem Carina – Explicou Ginny

- AO BRASIL? – Perguntaram quase todos surpresos

-Posso ir também? – Perguntaram Rose e Scórpius

-Castigo – Disse Harry (futuro) e os jovens murcharam

-Então eu vou – Disseram Ayla e Fred II

-Ninguém do futuro poderá ir, pois não podem sair de Hogwarts, se não novas lembranças do futuro começarão a surgir em suas mentes – Explicou Remus

- Bom, Sirius conversou comigo e com Arthur e deixaremos Gina ir com eles para lá, é claro que apenas se o Rony quiser ir também – Disse Molly

Os filhos citados comemoraram e Gina logo deu um beijo em Harry

- Isso não é justo – Disse Fred

-Por que apenas Rony e Gina poderão ir? – Perguntou Jorge indignado

- Ora, então não vejo problemas de os dois cavalheiros também irem – Comentou Dumbledore

-Alvo, acha sensato deixar que eles acompanhem os outros nesta viagem? Ainda mais que irão em CasteloBruxo – Disse Minerva

-Hey

- Tenho certeza que em CasteloBruxo tem problemas piores que Fred e Jorge – Disse Carina, mas pareceu não convencer muito Minerva

-Então está decidido, Harry, Gina, Rony e os Gêmeos me acompanharão até o Brasil – Disse Sirius

-Mas e a Hermione? – Perguntaram Harry e Rony

E todos focaram na castanha que estava quieta atrás junto com os Sonserinos

-Ora é claro, a srta. Granger não poderia deixar de ir – Disse Minerva, e a Castanha logo sorriu, principalmente ao receber um abraço apertado e animado de Gina.

- Então estamos entendidos, aqueles que irão a viagem arrumem suas coisas pois a noite pegarão uma chave de portal, ao restante bom descanso – Disse Dumbledore

E todos foram se retirando conversando animados, apenas dizendo uma coisa “ Essa viagem promete” 


Notas Finais


Bom espero que tenham gostado, mais uma vez desculpe pela demora, vou fazer de tudo para postar toda semana.
Alguma duvida, críticas, sugestões... apenas comentar *-*


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