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História Hogwarts e a Ordem da Fênix lendo Harry Potter - O menino que sobreviveu parte. 2


Escrita por: lumaweasley

Notas do Autor


Bom
Mais um capítulo
Espero que gostem :3

Capítulo 4 - O menino que sobreviveu parte. 2


 -Como queria que não estivesse – Murmuraram Harry, Remus e Sirius os três estavam pálidos 

 

O Sr. Dursley talvez estivesse mergulhando em um sono inquieto, mas o gato no muro lá fora não mostrava sinais de sono. Continuava sentado imóvel como uma estátua, os olhos fixos na esquina mais distante da Rua dos Alfeneiros. E nem sequer estremeceu quando uma porta de carro bateu na rua seguinte, nem mesmo quando duas corujas mergulharam do alto. Na verdade, era quase meia-noite quando o gato se mexeu. 

Um homem apareceu na esquina que o gato estivera vigiando. 

Apareceu tão súbita e silenciosamente que se poderia pensar que tivesse saído do chão. O rabo do gato mexeu ligeiramente e seus olhos se estreitaram. Ninguém jamais vislumbrara nada parecido com este homem na Rua dos Alfeneiros. Era alto, magro e muito velho a julgar pelo prateado dos seus cabelos ,e de sua barba, suficientemente longos para prender no cinto.

Usava vestes longas, uma capa púrpura que arrastava pelo chão e botas com saltos altos e fivelas. Seus olhos azuis eram claros, luminosos e cintilantes por trás dos óculos em meia-lua e o nariz, muito comprido e torto, como se o tivesse quebrado pelo menos duas vezes. 

-Dumbledore -murmurou Black com uma pitada de ressentimento na voz.

O nome dele era Alvo Dumbledore

-O que o senhor fazia lá professor? – Perguntou Colin da mesa da Grifonória

-Acho que o livro irá nos dizer sr.Creevey  – Respondeu Dumbledore simpático 

. Alvo Dumbledore não parecia ter consciência de que acabara numa rua onde tudo desde o seu nome às suas botas era malvisto. Estava ocupado apalpando a capa, procurando alguma coisa. Mas parecia ter consciência de que estava sendo vigiado, porque ergueu a cabeça de repente para o gato, que continuava a fitá-lo da outra ponta da rua. 

Por algum motivo, a visão do gato pareceu diverti-lo. Deu uma risadinha e murmurou: 

 — Eu devia ter imaginado. 

Encontrou o que procurava no bolso interior da capa, parecia um isqueiro de prata. Abriu-o, ergueu-o no ar e ascendeu. 

O lampião de rua mais próximo apagou-se com um estalido seco. Ele fez de novo — o lampião seguinte piscou e apagou, doze vezes ele acionou o "apagueiro", até que as únicas luzes acesas na rua eram dois pontinhos minúsculos ao longe, os olhos do gato que os vigiava.

-Que demais -exclamava a mesa da Lufa-Lufa

-isso é genial – Falou a Sonserina

-Isso é realmente Brilhante -Disse a Corvinal

- Eu quero um – Completou a Grifinória 

Um Clarão surgiu em frente a mesa dos professores e um homem ruivo falou

- Ainda bem que eu já tenho o meu 

Todos ficaram olhando para as duas pessoas que chegaram, e um outro homem de cabelos loiros falou

-Depois eu que sou exibido 

-Poderiam se apresentar por favor ? – Perguntou a professora Minerva

- Nossa, estou tão diferente assim? Sou Rony Wesley

-É O QUE ?- perguntou um Rony muito incrédulo da mesa da Grifinória 

Harry, Hermione e os irmãos de Rony morriam de rir da situação

-Bom, ninguém me perguntou , mas, Sou Draco, Draco Malfoy -Falou o outro 

Agora foi a vez de um certo loiro na messa da Sonserina quase se descabelar

- O QUE EU TO FAZENDO COM UM WEASLEY ? – Perguntou a Doninha, digo, Malfoy 

-A cala a boca – E pra surpresa de todos , foi o próprio Draco do Futuro quem falou.

-O que fazem aqui?, se me permitem perguntar – Disse Dumbledore achando tudo muito interessante

-Nós viemos para acompanhar vocês na leitura dos livros ,e resumir algumas partes que não serão lidos  , ao longo da leitura os outros virão -respondeu o Rony 

-Por que eu não vim?- Perguntou Harry confuso e espantado

- E eu também -Completou Hermione

-Vocês estão terminando de resolver uns assuntos, mas logo vocês virão pra acompanhar também -Falou Draco

-Ótimo, então queiram se sentar – Falou o Ministro, que até agora ainda acreditava que Harry Potter era culpado

Os dois foram se sentar à mesa da Grifinória , o que causou uma onda de sussurros e olhares ameaçadores pra cima dos sois Malfoy ’s presentes 

- O QUE ? NÃO PODE DRAQUINHO VEM PRA MESA DA SONSERINA – Pediu uma Pansy quase explodindo 

-Cala a Boca Pansy, e não me chame assim – Falaram os dois Malfoy’s o que  gerou uma onda de risos por parte das outras casas

Rony e Draco se sentaram junto a Harry e o outros 

- O que o Malfoy faz na mesa da Grifinória? – Perguntaram Rony, Hermione e Harry em choque

-Não se preocupem, ele não é mais aquela doninha albina arrogante de antes ,quer dizer de agora , isso é meio confuso – Falou o Rony Adulto

- Você confia nele ? – Perguntou Remus  

- Não sei se perceberam, mas eu estou aqui – Disse o Malfoy com cara de Tédio

-Sim, foi difícil no começo ,mas , aqui estamos nós 

- Tá, tudo muito lindo , vimos um Malfoy na Grifinória – Disse Tonks e os alunos da Sonserina , e o Malfoy ali ainda estava em choque. Tonks continuou – agora, será que eu posso continuar ?

-Pode sim Ninfodora – Falou Moody , que até então esteve calado

-NÃO ME CHAME DE NINFADORA – Falou ninfa.. É, Tonks. Mudando os cabelos pra Vermelho

Todos riram da situação 

 Se alguém espiasse pela janela agora, até a Sra. Dursley, de olhos de contas, não conseguira ver nada que estava acontecendo na calçada. Dumbledore tornou a guardar o "apagueiro" na capa e saiu caminhando pela rua em direção ao número quatro, onde se sentou no muro ao lado do gato. Não olhou para o bicho, mas, passado algum tempo, dirigiu-se a ele. 

— Imaginava encontrar a senhora aqui, Professora Minerva McGonagall. 

-Eu sabia – exclamou Sirius fazendo a mesma dancinha estranha

Remus revirou os olhos, puxou Sirius para se sentar e deu um tapa na cabeça do Black, que ficou indignado, Harry junto com todos da Ordem não se continham de tanto rir

Os alunos achavam estranho , um homem que o ministério dizia ser um assassino altamente perigoso ,ser tão alegre e brincalhão.

E virou-se para sorrir para o gato, mas este desaparecera. Ao invés dele, viu-se sorrindo para uma mulher de aspecto severo que usava óculos de lentes quadradas exatamente do formato das marcas que o gato tinha em volta dos olhos. Ela, também, usava uma capa esmeralda. Trazia os cabelos negros presos num coque apertado. E parecia decididamente irritada. 

— Como soube que era eu? — perguntou. 

— Minha cara professora nunca vi um gato se sentar tão duro. 

O Salão explodiu em risada , até mesmo os professores , menos Snape que continuava como sempre

Dumbledore tinha um olhar divertido, enquanto Minerva olhava para ele com o típico olhar severo

 

— O senhor estaria duro se tivesse passado o dia todo sentado em um muro de pedra — respondeu a Professora Minerva. 

— O dia todo? Quando podia estar comemorando? Devo ter passado por mais de dez festas e banquetes a caminho daqui. 

A professora fungou aborrecida. 

— Ah sim, vi que todos estão comemorando — disse impaciente. — Era de esperar que fossem um pouco mais cautelosos, mas não, até os trouxas notaram que alguma coisa estava acontecendo. Deu no telejornal. — Ela indicou com a cabeça a sala às escuras dos Dursley. — Eu ouvi... Bandos de corujas... Estrelas cadentes... Ora, eles não são completamente idiotas. Não podiam deixar de notar alguma coisa. 

— Estrelas cadentes em Kent, aposto que foi coisa de Dédalo Diggle. Ele nunca teve muito juízo. 

— Você não pode culpá-los — ponderou Dumbledore educadamente. — Temos tido muito pouco o que comemorar nos últimos onze anos. 

— Sei disso — retrucou a professora mal-humorada. — Mas não é razão para perdermos a cabeça. As pessoas estão sendo completamente descuidadas, saem as ruas em plena luz do dia, sem nem ao menos vestir roupa de trouxa, e espalham boatos. De esguelha, lançou um olhar atento a Dumbledore, como se esperasse que ele dissesse alguma coisa, mas ele continuou calado, por isso ela recomeçou: — Ia ser uma graça se, no próprio dia em que Você-Sabe-Quem parece ter finalmente ido embora, os trouxas descobrissem a nossa existência. Suponho que ele realmente tenha ido embora, não é, Dumbledore?

 — Parece que não há dúvida. Temos muito o que agradecer. Aceita um sorvete de limão? 

-UM O QUÊ? – perguntaram os sangue-puro.

-É uma espécie de doce dos trouxas – Respondeu Harry

-É um dos meus favoritos – Disse Hermione

Um o quê? 

— Um sorvete de limão. E uma espécie de doce dos trouxas de que sempre gostei muito. 

 Harry se espantou com a coincidência, ainda não sabia do porque Dumbledore não falará com ele.

Não, obrigada — disse a Professora Minerva com frieza, como se não achasse que o momento pedia sorveres de limão. — Mesmo que Você-Sabe-Quem tenha ido embora. 

— Minha cara professora, com certeza uma pessoa sensata como a senhora pode chamá-lo pelo nome. Toda essa bobagem de Você-Sabe-Quem há onze anos venho tentando convencer as pessoas a chamá-lo pelo nome que recebeu: Voldemort — A professora franziu a cara, mas Dumbledore, que estava separando dois sorvetes de limão, pareceu não reparar — Tudo fica tão confuso quando todos não param de dizer "Você-Sabe-Quem". Nunca vi nenhuma razão para ter medo de dizer o nome de Voldemort.

 — Sei que não vê — disse a professora parecendo meio exasperada, meio admirada. Mas você é diferente.. Todo o mundo sabe é o único de quem Você-Sabe... Ah está bem, de quem Voldemort tem medo.

 — Isto é um elogio — disse Dumbledore calmamente. — Voldemort tinha poderes que nunca tive.

 — Só porque você é muito... Bem... Nobre para usá-los. 

— É uma sorte estar escuro. Nunca mais corei assim desde que Madame Pomfrey  me disse que gostava dos meus abafadores de orelhas novos. 

-Aah – Os gêmeos exclamaram com caras de nojo -Isso é informação demais

A Madame Pomfrey  corava na mesa dos professores 

Os alunos davam risadas, enquanto como sempre Snape revirava os olhos

A Professora Minerva lançou um olhar severo a Dumbledore e disse:

 — As corujas não são nada comparadas aos boatos que correm que todos estão dizendo? Por que ele foi embora? Que foi que finalmente o deteve? 

Aparentemente a Professora Minerva chegara ao ponto que estava ansiosa para discutir, a verdadeira razão pela qual estivera esperando o dia todo em cima de um muro frio e duro, porque nem como gato nem como mulher ela fixara antes um olhar tão penetrante em Dumbledore como agora. Era óbvio que seja o que fosse que "todos" estavam dizendo, ela não iria acreditar até que Dumbledore confirmasse ser verdade. 

Dumbledore, porém, estava escolhendo mais um sorvete de limão e não respondeu. 

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— O que estão dizendo — continuou ela — é que a noite passada Voldemort apareceu em Godric's Hollow. Foi procurar os Potter. O boato é que Lílian e Tiago Potter estão... Estão mortos. 

Nessa hora o salão estava em um silêncio absoluto

Dumbledore fez que sim com a cabeça. A Professora Minerva perdeu o fôlego. 

— Lílian e Tiago... Não posso acreditar... Não quero acreditar... Ah, Alvo. 

As meninas tinham lágrimas nos olhos, enquanto um certo moreno de olhos verde esmeralda tinha um olhar perdido, então Gina tomou coragem e apertou a mão de Harry , esse adorou a sensação de conforto que encontrou na garota.

Da mesa da Corvinal  Cho-Chang observava a cena com raiva, e se perguntando por que o Harry não lhe dava mais a mínima 

Dumbledore estendeu a mão e deu-lhe um tapinha no ombro.

 — Eu sei... Eu sei... — disse deprimido. A voz da Professora Minerva tremeu ao prosseguir: — E não é só isso estão dizendo que ele tentou matar o filho dos Potter, Harry. Mas... Não conseguiu. Não conseguiu matar o garotinho. Ninguém sabe o porquê nem como, mas estão dizendo que na hora que não pôde matar Harry Potter, por alguma razão, o poder de Voldemort desapareceu e é por isso que ele foi embora. Dumbledore concordou com a cabeça, sério. 

— É verdade? — gaguejou a professora. — Depois de tudo o que ele fez... Todas as pessoas que matou... Não conseguiu matar um garotinho? É simplesmente espantoso... De tudo que poderia detê-lo... Mas, por Deus, como foi que Harry sobreviveu? 

— Só podemos imaginar — disse Dumbledore. — Talvez nunca cheguemos à saber. A Professora Minerva pegou um lenço de renda e secou com delicadeza os olhos por baixo das lentes dos óculos. Dumbledore deu uma grande fungada ao mesmo tempo em que tirava o relógio de ouro do bolso e o examinava. Era um relógio muito estranho. Tinha doze ponteiros, mas nenhum número, em vez deles pequenos planetas giravam à volta. Mas, devia fazer sentido para Dumbledore, porque ele o repôs no bolso e disse: 

— Hagrid está atrasado. A propósito, foi ele que lhe disse que eu estaria aqui, suponho. 

— Foi. E suponho que você não vá me dizer por que está aqui e não em outro lugar. 

— Vim trazer Harry para tio e a tia. Eles são a única família que lhe resta. 

-Ou não -Murmurou um Sirius com raiva, raiva do rumo de sua vida, raiva de confiar em uma pessoa que traiu seu irmão, raiva de ter que ficar trancafiado por saber que todos esses anos Harry sofreu por sua culpa

Lupin, vendo a situação de Sirius  falou

-Vai ser diferente agora 

Você não quer dizer, você não pode estar se referindo às pessoas que moram aqui? — exclamou a Professora Minerva, pulando de pé e apontando para o número quatro — Dumbledore você não pode. Estive observando a família o dia todo. Você não poderia encontrar duas pessoas menos parecidas conosco. E têm um filho, vi-o dando chutes na mãe até a rua, berrando porque queria balas. Harry Potter não pode vir morar aqui! 

-Talvez seja a razão pro Potter ser como é, maluco – Disse Simas, que ainda estava brigado com Harry.

-Calado Simas-Rony mais velho falou

-Quem você acha que é para falar assim comigo?- Perguntou Simas

-Ele é alguém que vai pedir pra esse alguém que ta falando te matar se você não fechar essa boca agora- Falou Malfoy do futuro tão sombrio quanto qualquer comensal

Simas se calou, Harry olhou espantado para Malfoy, mesmo assim agradeceu, o que gerou uma onda de confusão em todos 

-Senhor Simas, peço que não fale assim do senhor Potter-Falou Minerva- E senhor Malfoy não faça ameaças à alunos novamente 

Draco apenas deu de ombros  

— É o melhor lugar para ele — disse Dumbledore com firmeza. — os tios poderão lhe explicar tudo quando ele for mais velho, escrevi-lhes uma carta. 

— Uma carta? — repetiu a professora com a voz fraca, sentando-se novamente no muro.

 — Francamente Dumbledore, você acha que pode explicar tudo isso em uma carta? Essas pessoas jamais vão entendê-lo! Ele vai ser famoso, uma lenda. Eu não me surpreenderia se o dia de hoje ficasse conhecido no futuro como o dia de Harry Potter. Vão escrever livros sobre Harry.

-Sete para ser mais exato -murmurou Rony para Draco, esse apenas riu baixo

Ron do presente estava pra desmaiar , não se achava capaz de ser amigo do Malfoy

Harry continuava desconfiado da aproximação dos dois tanto quanto Hermione, mas sabia que se Rony o tão insensível e desconfiado foi capaz de perdoar o sonserino,então qualquer um podia.

Da mesa da Sonserina ,muitos fuzilavam os dois do futuro, tanto quanto olhavam com nojo para o Malfoy ali presente , este por sua vez olhava para seu eu do futuro e se via feliz, precisava falar com ele e saber como começou tudo aquilo. 

 Todas as crianças no nosso mundo vão conhecer o nome dele!

 — Exatamente — disse Dumbledore, olhando muito sério por cima dos óculos de meia-lua. — Isto seria o bastante para virar a cabeça de qualquer menino. Famoso antes mesmo de saber andar. Famoso por alguma coisa que ele nem vai se lembrar! Veja que ele estará muito melhor se crescer longe de tudo isso e tenha capacidade de compreender? 

-Parece que não funcionou muito não é Alvo? – Falou Fudge com ar de desdém – O garoto adora fama , e faz de tudo para mantê-la.

-E ainda por cima, é arrogante e se acha acima de todos – Disse Umbridge

-Calada sua sapa velha, não fale assim do meu afilhado – Gritou Sirius

-Calado você, seu assassino imundo – Mugiu Umbridge 

-Não fale assim do meu Padrinho – exaltou-se Harry

-Qualquer um é melhor pessoa que você- gritou junto Rony

A senhora Weasley até mandaria o filho se calar se não achasse que o filho estava certo

-SILÊNCIO- Brandou Dumbledore, e assim foi feito – Continue senhorita Tonks 

A professora abriu a boca, mudou de ideia, engoliu em seco e então disse: 

— É, é, você está certo é claro. Mas como é que o garoto vai chegar aqui, Dumbledore? — Ela olhou para a capa dele de repente como se lhe ocorresse que talvez escondesse Harry ali. 

Dumbledore deu um risinho 

Hagrid vai trazê-lo.

 — Você acha que é sensato confiar a Hagrid uma tarefa importante como essa?

-Eu confiaria minha vida a Hagrid – Falou Harry, Sirius, Remus ,Dumbledore Rony e Hermione

O que fez o meio-gigante corar , o que deu pra perceber até mesmo por cima de toda barba 

A ordem ria da situação.

Eu confiaria a Hagrid minha vida — respondeu Dumbledore. 

 — Não estou dizendo que ele não tenha o coração no lugar — concedeu a professora de má vontade — mas você não pode fingir que ele é cuidadoso. Que tem uma tendência a... Que foi isso? 

Um ronco discreto quebrara o silêncio da rua. Foi aumentando cada vez mais enquanto eles olhavam para cima e para baixo da rua à procura de um sinal de farol de carro, o ronco se transformou num trovão quando os dois olharam para o céu — e uma enorme motocicleta caiu do ar e parou na rua diante deles. 

-HARLEY MEU AMOR- Gritou Sirius com olhar sonhador

-Harley ?- perguntou Harry rindo, junto com todo o salão

- é o nome da moto dessa criatura – Disse Remus puxando Almofadinhas para se sentar e de novo o cachorro recebeu um tapa na cabeça

-Ai aluado, isso a Minerva não vê – murmurou Sirius indignado ,o que gerou nova onda de risos

Se a motocicleta era enorme, não era nada comparada ao homem que a montava de lado. Ele era quase duas vezes mais alto do que um homem normal e pelo menos cinco vezes mais largo. Parecia simplesmente grande demais para existir e tão selvagem — emaranhados de barba e cabelos negros longos e grossos escondiam a maior parte do seu rosto, as mãos tinham o tamanho de uma lata de lixo e os pés calçados com botas de couro pareciam filhotes de golfinhos. Em seus braços imensos e musculosos ele segurava um embrulho de cobertores. 

— Hagrid — exclamou Dumbledore, parecendo aliviado — Finalmente. E onde foi que arranjou a moto? 

— Pedi emprestada, Professor Dumbledore — respondeu o gigante, desmontando cuidadosamente da moto ao falar — O jovem Sirius me emprestou. Trouxe ele, professor. 

— Não teve nenhum problema? 

— Não, senhor. A casa ficou quase destruída, mas consegui tirá-lo inteiro antes que os trouxas invadissem o lugar. Ele dormiu quando estivemos sobrevoando Bristol. 

Dumbledore e a Professora Minerva curvaram-se para o embrulho de cobertores. Dentro, apenas visível, havia um menino, que dormia a sono solto. 

-Que lindoooo- Exclamaram as meninas 

Enquanto os Dois Rony ’s junto de Draco , Hermione ,Gina e os Gêmeos Riam e faziam graça de um Harry super corado

Sob uma mecha de cabelos muito negros caída sobre a testa eles viram um corte curioso, tinha a forma de um raio.

— Foi aí que? — sussurrou a professora. 

— Foi — confirmou Dumbledore.— Ficará com a cicatriz para sempre. 

— Será que você não poderia dar um jeito, Dumbledore? 

 — Mesmo que pudesse, eu não o faria. As cicatrizes podem vir a ser úteis. Tenho uma acima do joelho esquerdo que é um mapa perfeito do metrô de Londres.

Os alunos ficaram com cara de interrogação, Dumbledore apenas falou 

-É realmente muito útil 

 Bem, me dê ele aqui, Hagrid, é melhor acabarmos logo com isso. Dumbledore recebeu Harry nos braços e virou-se para a casa dos Dursley. 

— Será que eu podia... Podia me despedir dele, professor? — perguntou Hagrid. Ele curvou a enorme cabeça descabelada para Harry e lhe deu o que deve ter sido um beijo muito áspero e peludo. Depois, sem aviso, Hagrid soltou um uivo como o de um cachorro ferido. 

-Não gostei da insinuação -Murmurou Sirius ofendido o que resultou no Harry e Remus rindo da cara do cachorro.

Psiu! — sibilou a Professora Minerva — Você vai acordar os trouxas! 

— Desculpe — soluçou Hagrid, puxando um enorme lenço sujo e escondendo a cara nele. — Mas na... Nã... Não consigo suportar, Lílian e Tiago mortos, e o coitadinho do Harry ter de viver com os trouxas... 

— É, é muito triste, mas controle-se, Hagrid, ou vão nos descobrir — sussurrou a professora, dando uma palmadinha desajeita no braço de Hagrid enquanto Dumbledore saltava a mureta de pedra e se dirigia à porta da frente. Depositou Harry devagarinho no batente, tirou uma carta da capa, meteu-a entre os cobertores do menino e em seguida, voltou para a companhia dos dois

Dumbledore! – rosnou Sir… Remus? – Você deixou o meu sobrinho no batente da porta, ainda por cima no noite fria de outono? – Remus estava gritando

- Ei,calma Aluado ! – exclamou Harry pondo-lhe a mão no peito e fazendo com Remus se acalmasse e se senta-se novamente

Durante um minuto inteiro os três ficaram parados olhando para o embrulhinho, os ombros de Hagrid sacudiram, os olhos da Professora Minerva piscaram loucamente e a luz cintilante que sempre brilhava nos olhos de Dumbledore parecia ter-se extinguido. 

— Bem — disse Dumbledore finalmente — acabou-se. Não temos mais nada a fazer aqui já podemos nos reunir aos outros para comemorar. 

-Comemorar..-Murmurou Remus ainda com raiva , Harry tentava acalma-lo, enquanto Sirius não sabia de onde tirar forças para não explodir .

— É — disse Hagrid com a voz muito abafada. — Vou devolver a moto de Sirius. Boa noite, Professora Minerva, Professor Dumbledore... Enxugando os olhos na manga da jaqueta, Hagrid montou na moto e acionou o motor com um pontapé, com um rugido ela levantou voo e despareceu na noite. 

 — Nos veremos em breve, espero, Professora Minerva — falou Dumbledore, com um aceno da cabeça. A Professora Minerva assou o nariz em resposta. Dumbledore se virou e desceu a rua. Na esquina parou e puxou o "apagueiro". Deu um clique e doze esferas de luz voltaram aos lampiões de modo que a Rua dos Alfeneiros de repente iluminou-se com uma claridade laranja e ele divisou o gato listrado se esquivando pela outra ponta da rua. Mal dava para enxergar o embrulhinho de cobertores no batente do número quatro. 

— Boa sorte, Harry — murmurou ele. 

Girou nos calcanhares e, com um movimento da capa, desapareceu. Uma brisa arrepiou as cercas bem cuidadas da Rua dos Alfeneiros, silenciosas e quietas sob o negror do céu, o último lugar do mundo em que alguém esperaria que acontecessem coisas espantosas. 

Harry Potter virou-se dentro dos cobertores sem acordar. Sua mãozinha agarrou a carta ao lado, mas ele continuou a dormir, sem saber que era especial, sem saber que era famoso, sem saber que iria acordar dentro de poucas horas com o grito da Sra. Dursley ao abrir a porta da frente para pôr as garrafas de leite do lado de fora, nem que passaria as próximas semanas levando cutucadas e beliscões do primo Duda. Ele não podia saber que neste mesmo instante, havia pessoas se reunindo em segredo em todo o país que erguiam os copos e diziam com vozes abafadas. 

— À Harry Potter, o menino que sobreviveu

Tonks terminou de ler com lágrimas nos olhos

O salão estava em silêncio.

-Bem -Falou Dumbledore se levantando –É melhor irmos dormir ,amanhã continuamos

-Até agora não vi nada em que possa ajudar

-Paciência -Disse o Weasley do futuro

-Bom, acredito que os nossos visitantes possam se acomodar no dormitório da Grifinória

-Com licença diretor – Começou Malfoy – Posso ser amigo do cabeça de cenoura , e por mais que eu tenha me sentado à mesa da Grifinória,ainda sou um sonserino, então irei  para o dormitório da minha casa

-Não queremos um traidor do Sangue conosco – Exclamou alguém da Sonserina

Minerva já ia falar quando Draco fez que não e falou

-Vou ficar onde eu quiser, se sou um  traidor do sangue o problema é meu , então acho bom nenhum de vocês me encham a paciência e me deixem em paz , e eu irei ficar no meu antigo dormitório 

-Então ótimo , sem mais importunos ?- Perguntou Dumbledore sorrindo, já que achava admirável ver o que o Jovem Malfoy se tornou – Então todos já para cama

E aos poucos todos foram saindo

Harry ia com dúvidas na cabeça ,precisava falar com o Rony do futuro, e ao seu lado ia Gina ele estava gostando da menina,mas,não sabia o que fazer já que ela era irmã de seu melhor amigo, agora também tinha que lidar com o fato de possivelmente ser amigo do Malfoy , alguém que odeia Trouxas , e que sempre atormentava sua melhor amiga

Esses dias serão muito conturbados ...

Pensou o moreno.

E ele não poderia estar mais certo.

Aguardo 


Notas Finais


Espero que gostem.
Qualquer erro desculpem,
Se tiverem sugestões podem mandam
Próximo capítulo será um extra.
Comentem quem vocês querem que apareça no próximo.
Os capítulos que não vão ser lidos, serão resumidos
Bom é isso *-*


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