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História Hogwarts em sangue - Interativa - Capitulo IV


Escrita por: MalfoyArmy

Notas do Autor


Hello it's me🎤
VOLTEI!!! Eu sei que estou merecendo uns bons Crucius, eu sei que mereço. Tive muitos problemas, muitos mesmo, não quero lhes encher com eles, por isso vou se bem direta. Para compensar esses meses OUT, escrevi um capítulo bem grande, talvez o maior que eu já escrevi em todas as minhas fics.
Espero que gostem📖

Capítulo 7 - Capitulo IV


Após a breve conversa com Ollie, Daniel lecionou também para o segundo ano, e depois segui para biblioteca, à espera da sua "conversa" com algumas testemunhas. Já havia se passado uma semana e o caso do assassinato de Ludmila não havia tido nenhum avanço sequer; para um aluno, esse caso seria mais fácil, porém não havia nenhuma falha ou algo que pudesse comprometer o crime. A única coisa que ele tinha era uma lista de alunos que a diretora tinha lhe dado, quatorze alunos que podia ser os suspeitos do assassinato de Ludmila Perroni.

Ao adentrar no biblioteca ficou encantado, Daniel tinha uma queda por livros, quanto maiores maior o conhecimento que proporcionavam. Daniel foi um antigo estudando da escola de Ilvermorny, na casa Thunderbird (Pássaro-Trovão) que representa a alma; entretanto ele não se lembrava se a biblioteca da escola americana era tão grande quanto a britânica, porém mal via a hora de ter acesso a seção reservada. 

O detive começou a analisar precisamente cada livro entre as diversas estantes, assuntos diversos, e que tirariam a lucidez de qualquer um (ou somente de pessoas aficionadas por livros quanto o senhor Smith). O assassinato poderia ser brutal, contudo não não poderia discordar que ficara feliz de trabalho ali, com tudo aquilo de informações disponíveis à ele. Em meio a tudo isso, ele escutou um leve soluço, um soluço de alguém que estará chorando, e pode ver uma garota de cabelos azuis bem claro, segurando o chora, parecia ser da casa das águias.

—Está tudo bem?— perguntou o detetive indo ao encontro da garoto. Contudo ao ouvir as palavras daquele homem a sua frente os cabelos da garota ficaram brancos e sua pele mais pálida do que o comum. Daniel já sabia de quem se tratara... Megan Louise Blackburn, uma das suspeitas de sua lista, provavelmente a única metamorfa de Hogwarts.— O que aconteceu?— Questionou ajoelhando-se ao lado dela.

—Na... Nada.— Respondeu ela entre soluços.

—Eu não sei se a senhorita sabe, mas eu tenho um dom de saber quando as pessoas estão mentindo.— Disse ele sem tirar aquele sorriso acolhedor do rosto.

—Na verdade, não é preciso ser nem gênio para saber que eu estava chorando.— Respondeu com uma ironia em sua voz.

—O que lhe aconteceu garota?— Questionou-a novamente.— Eu só quero ajudar-te.— Informou.

—O que mais poderia ser. Aqueles alunos da sonserina novamente, eles vivem tirando sarro de mim, por esse meu dom.— Disse referindo-se à metamorfomagia.— Eles ficam puxando meu cabelo, e me chamando de porca—Ela voltara a chorar.— Eu nunca fiz nada a eles. E não são só eles, até a minha casa não gosta de mim.— finaliza abraçada ao detetive, chorando muito,voltando os cabelos para azul.

—Você já disse isso para a Mcgonagall?— Novamente os cabelos voltaram para branco.— Ou para os seus pais?

—Não!—Respondeu de imediato.— Eu... Eu tenho medo de dizer algo. E se acontecer algo comigo?

—Você sabe como chama isso... Bullying. Isso é totalmente inadmissível. Não sei como a senhora Mcgonagall ainda não sabe, mas com certeza irei informá-la. 

—Por favor não diga nada a ela.— Implorou a jovem.— Eu não deveria ter metido o senhor nisso. Eu posso controlar a situação.

—Assim!— Apontou para os pulsos cicatrizados da garota.— Não pode continuar dessa forma! Pensei que aqui não havia isso, porém outra coisa decepcionante. Não se preocupe, minha jovem, não deixarei que nada de mal lhe aconteça.— Prometeu o homem. Fazendo com que os cabelos da jovem voltassem a sua cor natural, vermelho.

—Você promete?

—Prometo. E também prometa que não irá mais se cortar?

—Prometo.— Responde secando as lágrimas e colocando-se de pé.

—Você conhecia a Ludmila? Conhecia?— Perguntou o detetive também já em pé.

—Sim, ela também era uma dessas pessoas que ficam me perseguindo.— Comentou.—Eu sei que tenho muitas razões para ser suspeita, eu queria mesmo que ela sumisse para sempre, mas não dessa forma. É horrível o que fizeram com ela.

—Sim.—Concordou.— Sei que não queria nada de ruim para ela. Porém, nesses casos, tudo, até detalhes considerados sem importância, pode ser a chave desse mistério.

—Deve ser muito difícil... Sabe, levar a vida em meio a sangue e tudo mais.— Disse ela tristonha.

—Eh!—Disse ele como um suspiro. A garota pegou suas coisas, se despediu do detetive e saiu pela porta da frente. Daniel estava feliz, acabara de fazer uma bem-feitoria aquela garota, vai saber os problemas que ela teria.

O detetive mal sentara na mesa e começara a folhear um livro qualquer quando foi abordado pelo seu primeiro suspeito: Henri Ollivander.

—Senhor Ollivander, que bom que tenha chegado... Hum, adiantando para a nossa conversa.— Diz ele olhando para o relógio e fechando o livro.

—Não precisamos de toda essa formalidade.— diz ele se sentando à frente do detetive.— Sei muito bem porque estou aqui, e creio que o senhor já saiba muito sobre mim, e que não sou muito fã dessas formalidades.

—Bom, Ollie—Ao dizer seu apelido, o garoto lhe lança um breve sorriso sincero.— vejo que é um bom observador, e bem, isso não estava escrito na sua ficha. Sei que sua posição com melhor amigo da vítima lhe coloque com um de meus suspeitos, afim como diria alguns de seus colegas, vocês viviam em pé de guerra.

—Não irei mentir para o senhor. Eu e Ludmila nos dávamos bem, mas também brigávamos o tempo todo por coisas bobas. Não posso discordar que muitas vezes era pelo comportamento dela.

—Claro. Vejo também que o senhor é um dos melhores alunos do sexto ano é muito inteligente, visto que é uma das características de sua respectiva casa. Também um bom jogador de quadribol, excelente em feitiços. Foi criado praticamente pelo avô, por isso a alto conhecimento em magia, a sua família estudou praticamente na casa Corvinal, já sua mãe estudou em Beauxbatons, e que é de descendência Veela...

—Que passou para mim.— Completou jogando os cabelos de lado.

—Certo. Soube, por meio de alguns alunos, que no dia do assassinato de Ludmila, vocês foram vistos discutindo no meio do corredor, e que para alguns foi a maior briga de vocês.

—Opa! Isso não quer dizer nada.— Nega Ollie, não conseguindo esconder o nervosismo.

—Na verdade isso lhe deixa numa posição bem delicada, senhor Ollivander.— Diz encarando o garoto.— A não ser que diga o real motivo de ter tido aquela briga com a vítima.

—Eu não irei dizer nada! O senhor não tem o direito de se envolver na minha vida pessoal! Eu sei que você tem todos os motivos para desconfiar de mim, porém eu sei o que fiz e que não tenho nada haver com isso. Eu amava Ludmila, apesar de todas os seus defeitos, e nós brigávamos por causa dessa fama que ela tinha. Eu só queria a protegê-la.— Disse por fim.

—Levarei em consideração esse seu depoimento, Ollie.—O garoto se levantou, e ia se retirando— Ollie— Chama-o antes que ele saia.— Você sabe quem faria algo de ruim com Ludmila? Algum suspeito? 

—Eu não sei se o senhor sabe, porém a Ludmila não tinha muitos amigos, e era campeã de fazer inimizades. Eu não teria um suspeito, e sim uma lista.

—E quem seria bem... O principal?

—Olívia Bullock.— Respondeu e se retirou. O detetive pegou sua coisa e gravador usado para gravar o depoimento de Ollie. E caminhou até o encontro de mais uma suspeita... Olívia Bullock, que de acordo com os seus colegas ela passava a tarde próximo ao lago junto dos amigos. E não deu outra, lá estava a garota conversando e rindo com as amigas, provando os feijõeszinhos de todos os sabores.

—Senhorita Bullock.— Chamou. Ao ouvir o nome da loira todas as garotas ficaram espantadas, em especial a mesma. Elas se despedira da amiga, deixando-a sozinha com o detetive.— Será que poderia conversar?— Perguntou amigavelmente.

—Sim.— Respondeu receosa, porém sem perder a postura.

—Um aluno me disse que encontraria você aqui. E que também você teria motivos para dar um "sumiço" em Ludmila.

—Deve ser o Ollivander ou a Roberta. Eu juro, senhor Smith, eu nunca farinada tão ruim para prejudicar algum.

—Você sabe que se fazendo de vítima, você só está se afundando ainda mais.— A garota concordou com um leve lançar de olhos.— Pude analizar a sua ficha escolar, pude ver que é uma boa aluna, principalmente de Transfiguração, veio de um família nuclear, com dois irmãos, sendo que um deles ainda estuda em Hogwarts. É jogadora de quadribol, bastante corajosa e que não leva desaforo para casa, e que não mentia para ninguém o ódio que tinha pela vítima. Por que tem tanto rancor de Ludmila?

—Não é rancor, eu só não gosto de pessoas da laia dela... Que traem, cínicas, superficiais, prepotentes, esse tipo de gentinha. Ludmila era uma vadia, ela traiu me melhor amigo, fez gato e sapato dele, isso é mais do que suficiente para eu odiá-la. Quero que saiba que eu não gosto de guardar rancor de alguém, porém é impossível não sentir remorço por essa garota, se ela não se valoriza, não serei eu que a valorizarei. Agora se o senhor me dá licença, tenho treino de quadribol.— A garota se levantou, ajeitou a saia e saiu pelo campo, porém se voltou para o detetive.— Eu não ligo de ser mais uma na sua lista, não vou mentir que não gostava dela, nem um pouquinho. Mas antes de me colocar como o centro dessa investigação, acho que você deveria conversar com a Roberta, ela sempre tentou apunhalar ela pelas costas.— E se afastou, deixando o detetive com ainda mais perguntas sem respostas.

Daniel partiu para mais uma nova casada atrás da sua mais nova suspeita. Rodou diversos corredores, questionou alguns alunos lufanos, porém ninguém sabia aonde estava a garota; Daniel começou até a suspeitar de um novo assassinato, e decidiu ir ao encontro da diretora. Subiu até a estátua de águia, onde disse a senha "Gata negra" e a escada em espiral apareceu, subiu e já pode escutar uma certa discussão, ele bateu na porta e foi permitido a entrar pela diretora. Entrando na sala pode ver com quem era a discussão, Roberta Irving e Bruce White.

—Senhor Smith, o que devo a honra dessa visita?— Perguntou a diretora.

—Eu necessitava falar com a senhora sobre alguns assuntos. Contudo vejo que a senhora está ocupada, posso voltar mais tarde.— disse cordialmente.

—Não necessita, senhor Smith. Eu e os senhores Irving e White já terminamos, eu espero que eles vão encontrar a senhora Dousseau, ela irá cuidar do castigo de vocês.—Roberta tentou protestar, porém a diretora parecia firme com sua decisão.— Então senhor, o que necessita?— Questionou voltando a ficar calma.

—Não gostaria de me intrometer, entretanto o que fizeram esses jovens, vejo o estresse da senhora.

—Eles foram fazer... Você sabe o quê. Dentro do meu colégio! Eu deveria expulsá-los, porém eles estavam arrependidos e resolvi dar-lhes mais uma chance, espero que não me decepcionem.

—Certo. Eu tenho dois assuntos para tratar com a senhora. O primeiro é que o progresso do assassinato de Ludmila anda bem mais lento do que esperado, não estamos tendo nenhum progresso.—A cara que a diretora fazia não erra das melhores.— Porém eu ainda não tive a chance de conversar com todos os suspeitos.

—É uma pena que o caso da Ludmila tenha dado pouco progresso. E não se preocupe que, amanhã, eu irei cuidar disso. Você poderá usar a minha sala para o depoimento dos alunos.

—Eu fico realmente lisongeado, senhora Mcgonagall. E sobre o outro assunto... A senhora sabe que acontece Bullying aqui em Hogwarts?

—O QUE!? Aqui!? Em Hogwarts!?— Questionou a diretora espantada.

—Sim. Eu encontrei a aluna senhorita Blackburn, chorando e com os pulsos cortados, ela disse que estava sofrendo perseguição dos alunos da Sonserina, e confirmou que não são só eles que zombam dela.

—Isso... Isso é um absurdo!

—Sei que deve ser difícil de acreditar, porém não devemos fechar os olhos e fingir que isso não acontece, e Hogwarts não é uma exceção desse tipo de comportamento.

—Eu tomarei providências sobre esse caso, senhor Smith. Fico feliz que esteja me ajudando, não é nada fácil dirigir uma escola como Hogwarts.

—Eu imagino.— Disse por fim.


Notas Finais


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Continuem deixando os link das musicas dos seus personagens, e eu prometo continua o mais rápido possível. Beijo meus psicopatas🔪💋


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