No capítulo anterior...
—Naquela noite ela dormiu com o garoto que eu estava a fim, tudo isso porque ela queria se vingar de que eu havia saído com o ex-namorado dela, o que é apenas um boato dessas pessoas que não tem o que fazer.— Responde Roberta irritada.
—E quem são eles?—Questionou o detetive.
—Caleb Greenhope e Bruce White.
(...)
—Senhor White, senhor Greenhope e senhorita Malfoy... Por favor poderia me acompanhar até minha sala?
Contudo, Merlin tinha outros planos para aquele grupo. Ao virar a esquina que dava no corredor da sala precisa, havia um corpo jogado no chão, com um rio de sangue em volta dele. O detetive correu ao encontro do corpo,e foi seguido pelos três alunos, chocados. Ele estava sem os olhos, com as costelas quebradas, que com o rosto desconfigurado como o de Ludmila, apenas era visível o distintivo em sua capa... Grifinório.
—Detetive... Ali!— Apontou Caleb para a parede oposta, onde se encontrava uma mensagem, escrita com o sangue da vítima.
"Esse não foi apenas um caso isolado. Mais sangue será derramado, se Hogwarts não se entregar. Esse foi apenas o começo de um massacre... Prepare-se Hogwarts, por que a Vingadora não irá desistir de sua vingança"
Capitulo VI - Um novo assassinato
Após encontrar o corpo na entrada da sala precisa, o detetive Daniel usou o feitiço levicorpus para levar o corpo até a enfermaria, enquanto Caleb e Bruce se revezavam para carregar Charlotte que após ver o corpo todo ensanguentado, desmaiara. Daniel tinha um novo caso para trabalhar.
Na enfermaria...
—Está se sentindo melhor, senhorita Malfoy?— Questionou madame Lindsley dando-a um remédio para dor de cabeça.
—O que aconteceu comigo?— Perguntou confusa.
—Você não se lembra de nada?— Quem perguntava agora era o detetive Daniel que ficara bem mexido ao ver a aluna desmaiada ao lado do corpo.
—Claro que me lembro. Estávamos indo para a sua sala quando... Quando tinha uma corpo no chão e...— Charlotte não conseguia dizer.
—Eu acho que a senhorita está sofrendo de Hemofobia.— Palpitou Lindsley.
—O que?— Perguntou Lotte sem saber o que significava.
—Depois do que aconteceu com Ludmila, por você ter visto aquele tanto de sangue, seu subconsciente entrou em estado de choque. E ao ver novamente aquela quantidade de sangue você desmaiou. Hemofobia é pavor a sangue.— esclareceu a enfermeira, porém Charlotte não parecia satisfeita..
—Como ela está?— Questionou Bruce o detetive.
—Já está acordada, mas a madame Lindsley recomendou repouso. Pode descansar, senhor White.— Disse Daniel. Porém Brice não conseguirá relaxar.
—E você sabe que é dessa vez?— Perguntou Caleb curioso sobre o novo caso.
—Não, porém já está com o legista que logo descobrira a identidade da vítima. Agora o que nos resta é esperar.— Os dois se retiraram, e o detive se sentou em uma das camas. Contudo logo a paz foi interrompida pela entrada da diretora na enfermaria, ela parecia ainda mais preocupada que o detetive.
—Um novo assassinato?— Questionou incrédula.
—Sim, senhora Minerva. E temo que não é um caso isolado, o senhor Greenhope tirou essa foto da parede ao lado da sala precisa.— Daniel lhe entregou uma fotografia, e ao vê-la, a diretora precisou se segurar para não desmaiar.
—Eu não acredito que isso está acontecendo de novo. O terror e o medo tomando conta de Hogwarts.— Dizia a diretora apavorada.
—Acalme-se senhora Minerva. Eu prometo que resolverei esse caso o mais rápido possível, não deixarei que Hogwarts se torne um lugar...perigoso.— Disse o detetive tentando acalmá-la.
—Senhor Smith.— Era médico florence.
—Sim doutor, já sabe quem é a vítima?— Perguntou Daniel ano mando, mas sem perder o foco.
—Não foi difícil, e não sei dizer mais o corpo não estava tão danificado quanto o da outra vítima. Ele foi apunhalado pela nuca, deve ter fica desmaiado por mais o menos uma hora, ficou amarado por algumas horas, dá para ver marcas no pé e nas mãos das cordas, cordas trouxas, ele tentou lutar porém logo foi pego por um crucio; sofreu tanto quanto a outra, pois sangrou até morrer.
—Isso é horrível. Não creio que seja um aluno.— Dizia Minerva incrédula.
—E não é de duvidar que esse corpo tenha sido um presente para você senhor Smith.— Comentou o doutor.
—Por que diz isso?— Questionou o detetive.
—Quando me entregou o corpo, ele já estava se decompondo, provavelmente morrer hoje de manhã. Não dá para dizer ao certo, é apenas uma teoria.
—Quem é o aluno, doutor?— Pergunta a diretora.
—Victor Castellan, 7º ano Grifinória.— Ao dizer isso, o detetive volta a atenção a Minerva.
—Não faz sentido. Victor e Ludmila, mesmo sendo da mesma casa, não tem absolutamente nada haver. Ludmila era uma garota que gostava de paquerar e de aprontar, já Victor era um garoto tímido e extremamente inteligente, um dos melhores dos sétimo ano junto...— A diretora falava até que parou bruscamente.
—Junto com quem, diretora?— Questionou o detetive curioso.
—Junto com a irmã.— Completou num suspiro.
—Ele tinha uma irmã?— Perguntou perplexo.
—Sim, eles sempre foram muito próximos, mesmo sendo de casas diferentes. No 1º ano ele foi para a Grifinória e a irmã para a Corvinal, porém isso não os impediu de serem melhores amigos.
—Onde está a garota? Ela pode ser a chave para acharmos esse assasino. Se ela é tão próxima quanto diz que é, podemos resolver esse caso.— A felicidade do detetive foi logo interrompida pelo barulho da porta da enfermeira. Uma garota de vestes azuis entrara correndo e choramingando.
—Senhorita Longbottom, o que houve?— Questionou a diretora.
—É... É a Mariana, ela... Ela...— A garota não conseguia dizer, estava a ponto de ter um colapso nervoso.
—Ela? Diga pelo menos onde ela está?— Perguntava o detetive.
—Ela está no banheiro dos monitores.— Respondeu ao meio dos soluços.
—Doutor, Madame Lindsley... Vão à frente, logo eu e o detetive vamos até vocês.— Disse ela, e os dois correram até o banheiro dos monitores. A diretora teve de se sentar, porque em pé não aguentaria a pressão, e amparou a garota.
—Diretora, o que está acontecendo?— Era Charlotte indo ao encontro dos três. Mas um assassinato?
—Não sabemos, senhorita Malfoy.—Disse o detetive.— Só quero saber quem é Mariana.
—Para o seu azar, detetive, Mariana é a irmã de Victor, Mariana Castellan.— Informou a diretora, e o detetive suspira derrotado, sua chance de solucionar esse mistério foi por água a baixo.
—Trina!— Era Henri, que corria ao socorro da amiga.— Soube por Ray do Victor, e quando chego no salão comunal não se fala em outra coisa a não ser da Mari.— Ele a abraça forte, e ela chora em seu colo. Foi quando Henri percebe a presença dos outros ao redor, mas seu olhar vai direto para uma loira.— Vejo que já pegaram a assassina.— Comenta com nojo.
—Porque diz isso?— Questiona o detetive.
—Não é claro que está acontecendo aqui. Primeiro essa garota mata a Lud, a garota que ela mais detestava no mundo bruxo, depois o ex e a irmã dele,que foi por causa dela que eles terminaram.— Henri diz com raiva. Charlotte sente como se seu mundo estivesse de cabeça para baixo, e o detetive olhava incrédulo para ela.
—Isso é verdade, senhorita Malfoy?— A sonserina não teve tempo de responder, tudo começou a girar e a ficar escuro, e desmaiou no colo do detetive. Ele a segurou e colocou de volta a maca.
—Belo jeito de fugir da pergunta.— Comenta Henri desgostoso.
—Muito obrigado,senhor Ollivander pela informação.— O doutor passa com o corpo da garota em uma maca no fundo da sala, e junto com a madame Lindsley, tentam resgatá-la.— Agora, vocês terão que se retirar.— Henri ajuda a amiga a se reerguer, e os dois saem da enfermeira. Minerva e Daniel correm ao encontro da garota.
—Ela está viva?— Pergunta a diretora.
—Por um triz.— Responde o doutor. O detetive consegue visualizar a garota, era muito linda, seus cabelos ruivos estavam todos descabelados, sua boca cortada, esses olhos...—Infelizmente ela ficará cega.
—Cega? Isso é terrível.—Comenta o detetive.
—Se ela sobreviver. O estado dela é muito crítico, precisamos pedir imediatamente uma vaga no St. Mungus.— Informa o diretor.
—Eu cuido disso.— Informou a diretora saindo correndo até a sua sala.
—Eu não imaginei que chegaria a esse ponto.— Diz o detetive se sentando aparente muito surpreso com o acontecido.
—E lhe digo mais senhor Smith, seja quem for esse assassino, normal ele não é com certeza, se até para um adulto e demais, imagina para um aluno.— Comenta o doutor tentando fazer o possível para salvar a corvina.
—Seja quem for, Azakabam é pouco para essa pessoa.— Diz o detetive, deitando na maca ao lado, e dando um forte suspiro. Com certeza aquilo não era nem um pouco parecido com qualquer caso que já esteve. Hogwarts é mais um de seus muitos segredos e mistérios.
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