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História Hogwarts por outros olhos - Descobrindo algumas coisas - Parte 2


Escrita por: AnnieFlint

Capítulo 127 - Descobrindo algumas coisas - Parte 2


POV Jake

- Muito misteriosa você – ela ri

- Desculpa, é que não queria... – ela se perde, eu a encaro – eu gostei do dia de hoje e... Jake não estou te pedindo nada, mas me sinto bem perto de você, sempre foi assim, queria passar mais tempo com você... apesar de ter passado o dia todo e... – Eu rio – idiota eu sei

- Annie – ela me encara – não sei como pude ser idiota esse tempo todo... mas eu prometo que não vou mais me afastar de você, gosto de ficar com você e sinto que nenhum tempo com você é suficiente... - eu olhava para ela quando disse isso, ela me olhava nos olhos, mas vejo ela ficar rosa, eu sorrio – senti sua falta – ela concorda, entendo isso como se ela também sentisse, eu estava me sentindo bem, como se agora eu tivesse algo que tivesse perdido por anos...

- As meninas realmente caem por você, não é? – Ela olha para o chão

- Como assim? – Ela ri

- Não sei explicar Jake, não sei o que você faz para que elas fiquem assim – eu acabo rindo

- Assim...

- Olha, desde nosso quarto ano eu ando ouvindo... coisas – eu a encaro, ela olhava para a frente – as garotas falam Jake, elas comentam – ela respira – elas podem ser realmente más quando querem, eu aprendi a reagir quando necessário, mas aprendi a ignorar quando eu não podia me defender com nada

- Annie...

- Como pode sair com meninas tão baixas, eu sei toda sua lista, sabe porquê? – Eu nego – porque elas me contavam, fosse falando alto no corredor, no banheiro, na aula, elas sempre falavam arpa todas ouvirem, Rose me tirava de lá – eu sinto meu estomago pesar, o que Annie passou esses anos? – Quer saber porque eu não falei mais com você? Foi porque eu não suportaria isso, ouvir elas comentarem absolutamente tudo para me atingir e essa era a hora que eu não podia falar nada, eu ia falar o que? – Ela me olha

- Sinto muito – ela respira e olha de volta para o chão

- Não sei porque estou te contando isso, é que quando você disse que eu aprendi a te ignorar... não foi legal, esse ano estava melhor – eu falo

- Você está me contando isso porque ouviu algo – era uma afirmação

- Sim – ela fala – no banheiro, não vou te falar o que ouvi, mas foi da Choe – ela ri – Sabe não entendo como as meninas gosta de expor esse tipo de coisa

- É mentira – eu falo, ela me olha sorrindo

- Não sei – ela admite – elas falaram tantas coisas por tanto tempo, eu não ia simplesmente tirar satisfação com você ia?

- Imagino que não, o que quer dizer com tudo isso?

- Que não sei se posso ser sua amiga, elas tinham parado com isso... – ela fala meio triste

- E vão para, porque não fico com mais nenhuma delas – ela não parece acreditar muito em minhas palavras, eu estava sem ideias, ela sofreu e muito, não podia culpa-la nem mudar o passado

- Lembro do dia em que começaram a falar de Albus – ela ri – eu estava no banheiro, com Rose, uma garota falava coisas idiotas, que tinha ficado com ele na noite passada, que isso e aquilo – ela ri ainda mais – acho que para me atingir, Lily entrou e ouviu também, ficou bem chateada, mas eu não, eu simplesmente virei para a garota e o grupinho dela e disse “você está mentindo” ela tentou argumentar e eu simplesmente disse em alto e bom som “ eu sei que está porque ele estava comigo, a noite toda” – ela olha para o nada – foi bem legal – eu a encaro – porque eu pude falar, me defender, mesmo que tenha semeado o caos porque todas as garotas quiseram me matar por estar com ele, mas foi legal – ela fala rindo

- Pensei que era mentira – eu admito – que você tivesse dito isso arpa calar elas, ou na verdade pensei que tinha sido no sentido que vocês ficaram conversando...

- Não – ela fala e me encara, sinto raiva – eu realmente tive algo com ele... um tempo – ela fala rindo – coisas de verão, obviamente vimos que não ia dar certo

- Porque nunca me contou?

- Porque foi depois de eu brigar com você – eu olho – um tempo depois, ele me ajudou com uma coisa e eu ajudei ele, ficamos próximos e acabamos confundindo as coisas, fui para a casa da avó dele no verão e isso piorou tudo, mas agora nos acertamos, amigos e ponto

- Decididos – eu acabo rindo – Peter e Sue...

- Se acertaram, foi lindo – ela admite – da forma deles, mas foi - eu rio alto – Scorp e Rose também, especialmente ele enfrentando o tio Ron, Luke foi demais também, enfrentando tia Harry – ela ri – ironicamente Harry foi mais de boa

- Acho que é porque James e Al estão conformados – ela concorda rindo

- Agora, quando soube de Amber e Lys... – ela fala rindo – foi tipo, vocês? Serio? – Nós rimos – Al e Isa foi algo que simplesmente aconteceu, eu fiquei bem feliz, estava começando a achar que ele não estava bem com... você sabe – eu concordo

- Domi e James estão mesmo morando juntos?

- Não – ela ri – ainda não

- E seus pais? – Ela ri alto

- Esses dois são mais enrolados que qualquer pessoa no mundo! – Ela me encara – bom, não posso culpar eles a história é...

- Complicada – eu falo sério, ela concorda, um vento sopra gelado que chega a doer, ela se encolhe e se aproxima de mim

- Ok, talvez esse não tenha sido o melhor lugar – ela ri, eu concordo – mas eu gosto daqui, da vista – eu olho para traz

- É linda mesmo, lembra quando viemos aqui pela primeira vez? – Ela concorda sorrindo – você estava morrendo de medo de ser pega... – nós rimos

- Bom, pelo menos agora podemos falar “com licença, somos monitores, estávamos investigando um boato... ou um barulho...” – ela ri alto

- Com certeza a melhor parte de ser monitor – eu rio também, ela me olha

- Você pode me contar algum sonho que anda tendo? – Eu a encaro – se quiser...

- Não sei se você gostaria de ouvir – ela me olha assustada

- Vai me dizer que só tem pesadelos?

- Não é que meus sonhos são meio... pesados? – Eu falo mais para mim mesmo – bom, tem alguns que eu só estou conversando com você, coisas aleatórias assim, ah teve um que foi bem legal, estávamos numa casa – ela me olha prestando atenção – era clara, estávamos sentados no chão, a sala era grande e muito bonita, dava arpa ver um jardim e uma cozinha bacana – ela ri – tinha uma escada e em frente...

- Uma lareira – ela fala, eu olho surpreso – estávamos com um notebook olhando coisas como moveis – ela fala confusa – ai nossa

- Annie – ela me olha – eu sei qual a sua teoria, mudaram nossas memorias, apagaram, sei lá – ela concorda, então ela treme de frio – melhor irmos para outro lugar não acha? – Ela levanta e vamos andando, ela estava bem perto de mim

- Acho que mudaram nossas memorias e o que andamos tendo são lembranças do que tentarem apagar

- Pode ser uma boa aposta, é a única coisa que faz sentido – ela concorda, então paramos em uma escadaria

- O que mais? – Ela fala rindo

- Ah – eu falo pensando em como ia me explicar – espera, você não contou um seu...

- Ok –ela ri -  sonho com a toca, com um apartamento...

- Apartamento? – Eu corto ela

- Sim, grande, com lareira, uma sala bonita, piscina... dois quartos com suíte

- Cobertura? – Ela concorda – lembra que alguma coisa específica, cores?

- Um quarto bege, o banheiro com torneiras azuis... uma banheira oval... ah os quadros, tinha um de Londres, como uma foto com moldura lá, na sala tem um de Paris, de nova Iorque...

- Annie – eu falo – você está descrevendo o apartamento do meu pai

- Seu... ah é ele voltou, está trabalhando com Harry – ela olha espantada – como é que eu sei como é o apartamento dele? – Ela fala meio alto, eu acabo rindo

- Não são sonhos são lembranças – ela concorda pasma – Pelo visto os sonhos são os mesmos, bom, são parecidos... – ela ri e me encara- Você descreveu tão bem o quarto...o meu quarto – – eu olho sugestivo para ela, ela fica bem vermelha, quase podia sentir o calor do rosto dela

- Idiota! – Ela ri e me dá um tapa no braço, eu rio – lembro bem da piscina também

- Animador... – eu falo arregalando os olhos, ela para pensando, inclina a cabeça, sei que ela lembrou de algo, mas então balança a cabeça e me dá um tapa no ombro

- EI! – Nós rimos – quer saber, vamos esquecer isso – eu rio – é sério, não quero ficar pensando no que foi e... – Ela respira

- Você é bem fofa com vergonha

- Irônico eu ficar com vergonha de algo que nem me lembro – eu rio - Então, o que quer fazer agora? – Pergunta errada Annie, bem errada, como sou uma pessoa bem legal resolvo irritar Annie e matar ela de vergonha

- Não sei, você começa com esse tipo de conversa e agra me pergunta o que eu quero fazer? – Ela me olha pasma, eu rio – estou brincando Annie – ela ri -  está cedo ainda, podemos dar uma volta, pelo menos não vamos congelar – ela concorda rindo, vamos andando conversando de coisas banais, falamos do futuro, ela queria trabalhar no ministério, eu quero ser auror, nós nos sentamos em uma escadaria perto da sala precisa, ela fica meio distante – Annie – ela me olha – porque está tão longe?

- Fisicamente ou psicologicamente? – Ela fala rindo, eu sorrio

- Os dois – ela suspira

- Eu não sei, não consigo relaxar, tudo parece errado e certo ao mesmo tempo – eu rio – confio em você Jake, mas parece que amanhã tudo vai voltar, você me ignorar e sei lá – ela coloca a cabeça nos joelhos eu me aproximo

- Não vou me afastar de você, nunca mais, já disse – sinto minha pulseira esquentar, Annie levanta a cabeça, e olha para seu pulso, imagino que a dela fez o mesmo, então reparo que ela estava chorando, não penso em mais nada, ajo por impulso, puxo ela pelo ombro e a abraço, ela se assusta e fica imóvel, penso em solta-la, mas então ela retribui abraço, tinha me esquecido como isso era bom, ter ela assim comigo, ela era quentinha, ela colocou os braços em volta da minha cintura me apartando forte, seu rosto estava no meu peito, eu podia ouvir meu batimentos, então ela devia poder também, me senti meio bobo, o que ela ia pensar?

- Vou ignorar o fato de minha pulseira estar quente – eu rio, ela se solta de mim, o frio me faz retornar à realidade, ela deve ter sentido o mesmo, porque olha para baixo colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha, ou isso era vergonha?

- Estou lembrando de um sonho agora – ela me encara rindo – Já dormi com você alguma vez na minha vida?

- Creio que não... a não ser aquela vez no terceiro ano, mas acho que mal conta... – nós rimos

- Lembro de você acordando – ela me encara – não pensa besteira, credo! – Ela ri alto

- Não pensei, mas é estranho – nós rimos - Acho melhor irmos dormir Jake – eu concordo, estava esfriando ainda mais e ficando tarde, no caminho ela entrelaça o braço dela ao meu, e com o outro ela abraça o mesmo braço, ficando praticamente agarrada em meu braço, ela tremia – como ficou... tão... frio – ela fala entre uma tremida e outra, eu rio

- Não tenho ideia... – então quando passávamos pelo jardim, Annie para, estática, me obrigando a parar também, ela olhava arpa frente e um pouco arpa cima, sua expressão era de medo – Annie? – Eu a encarava, ela estava branca, até mesmo sua boca que costumava ser de um rosa convidativo estava branca, eu sigo seu olhar, o que eu vejo me faz levar um susto, ela se agarra mais em mim, eram dementadores, por instinto, reflexo ou seja lá o que for eu empurro Annie para trás de mim, ela tira a varinha dela, eu faço o mesmo, mas eu sentia ela tremendo, não sei se era o frio, medo ou ambos

- O que vamos fazer? – Sua voz estava calma, mas por um segundo fez meu coração doer, ela estava claramente com medo

- Passar – ela aperta meu braço - acho que vamos passar despercebidos... – começamos a andar lentamente, um dementador se aproxima, então me lembro de coisas que não devia lembra, Annie gritando e dor, sangrando, machucada, várias coisas terríveis, me sinto fraco, então um grito mais real me traz de volta, eu olho em volta atordoado, os dementadores estavam se concentrando em Annie, não era fácil ter pensamentos felizes agora, tento me lembrar dos meus sonhos e realmente me concentro nisso, então meu Lobo aprece e sem eu mesmo pensar bem ele já estava defendendo ela, em pouco tempo eles começam a recuar, eu puxo Annie ela estava ajoelhada, fraca, mas corresponde correndo comigo, meu Lobo some, nós só paramos em uma escadaria, nos sentamos exaustos

- Eu... – ela fala sem folego – o que foi isso? – ela estava branca, meu cérebro devia estar com algum bloqueio, porque eu ajo sem pensar mais uma vez e puxo ela para outro abraço, dessa vez ela corresponde bem rápido se agarrando em mim então começa a chorar, eu estava com minha mão esquerda no rosto dela, bom como se mantivesse  a cabeça dela presa ao meu peito e apetava forte sua cintura, eu reparo nisso então solto ela um pouco, mas ela se aperta mais em mim, então eu volto a abraçar ela forte, ficamos assim por um longo tempo – sou tão chorona... – ela fala limpando as lágrimas, eu ainda estava com a mão no rosto ela então aproveito para ver se ela estava mesmo melhor

- Não quero nem saber o que passou na sua cabeça... as lembranças

- Nem eu, só queria esquecer elas... – ela encosta a testa no meu peito, eu faço carrinho em seus cabelos com a mão esquerda e com a direita eu ainda estava segurando a cintura dela, porque mesmo? Ela respira fundo e se afasta – vamos dormir...

- Ou tentar – eu falo, ela concorda, nós vamos para o salão no caminho percebo que ela estava perto de mim, então quando chegamos ela se despede e sobe, eu subo também e me troco, fico uns quarenta minutos me revirando na cama e desisto, desço e deito no sofá, abro um livro, depois de um tempo ouço alguém descer, Annie para me encarando

- Juro que tentei – ela fala sorrindo e se aproxima, eu penso em me sentar, mas ela apenas faz um gesto para eu ir mais para lá, eu estranho mas vou, ela deita do meu lado – o que está lendo?  Ela fala pegando a minha mão e puxando para ler a capa do livro, eu não consigo responder, ela me encara – desculpa, eu... – ela parece chateada e vejo que ela ia se levantar, eu coloco meu braço esquerdo atrás da almofada que ela estava com a cabeça e com o direito puxo ela com facilidade de volta, mas agora puxo ela mais perto, deitando ela no meu peito, ela me abraça pela cintura

- Só fiquei surpreso – eu começo a mexer no cabelo dela, ela ri – o que foi?

- Como sabe que gosto disso? – Ela fala me olhando, era uma boa pergunta, a verdade é que eu apenas sabia, já tinha sonhado com isso – já sonhou com isso, não é? – Eu concordo sorrindo, ela ri

- Mas – eu falo – em minha defesa, eu sabia por saber – ela ri, eu volto a ler, ela fica lendo comigo, depois de um tempo ela dorme, eu olho para ela pensando o que eu ia fazer... minha solução é simples vendo ela dormir tão tranquilamente, eu viro para ela e me arrumo melhor, puxo ela delicadamente para mais perto e abraço ela pela cintura com o braço esquerdo – boa noite, princesa – em pouco tempo eu acabo dormindo também.



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