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História Hogwarts por outros olhos - Um dia de casal?- parte II


Escrita por: AnnieFlint

Notas do Autor


Hey pessol, espero que estejam gostando, esse cap demorou porque eu escrevi e apaguei uma mil vezes, parecia que nada estava bom o suficiente, desculpem pela demora, beijinhos!

Capítulo 88 - Um dia de casal?- parte II


POV Jake

Quando chegamos eu me lembro que ela só conhece o apartamento, o prédio tinha várias coisas

- O que acha de conhecer o prédio, tem muitas coisas – ela me olha e concorda, vamos para uma parte que tinha uma academia, uma bela academia, aparelhos modernos, era bem grande, ainda tinha três salas, uma para ginastica, outra para dança e uma para luta

- Acho que podemos brincar aqui – ela fala rindo – seria legal não ficar parada nas férias! – Eu rio e concordo, depois vemos a área da piscina, tinham três, uma normal, uma para crianças com escorregador e uma mais funda, tinha ainda uma pequenininha para bebes, o que Annie achou bem fofo, então mostro as quadras, tinha de tudo, três quadras poliesportivas, uma de vôlei, depois mostro a sala que era para as crianças, tipo uma sala de brinquedos, com coisas para as mais menores, então lá fora tinha um parquinho para as maiores, Annie me olha – Será que podemos? – Eu rio

- Bom, são quase dez da noite, nenhuma criança vai vir aqui – ela concorda e vai até a parquinho, era de areia, ela tira os saltos e senta num balanço, eu sento no outro, ela me olha rindo e começa a se balançar – agora sei porque nunca tirou aquele seu balanço do seu quintal – ela concorda

- Adoro isso – nós rimos – sabe – ela fala me olhando – acho que nunca cresço – ela para de sorrir – serio como você me namorava, sou tão... boba – eu paro de balançar, ela para também me olhando

- Boba? – Eu falo e ela concorda – você pode ser irritante quando quer, mas boba... nunca – eu rio – Annie, você é animada, tem um senso de humor, gosta de se divertir, não é boba – ela sorri – você é inteligente, as vezes até mais que Rose – eu falo baixinho, o que faz ela rir alto – é uma amiga incrível, sempre se preocupa com os outros, muitas vezes mais do que com você mesma, você é linda – vejo ela ficar rosa – e é incrível, nunca duvide disso

- Mas eu sou irritante- ela fala se levantando e me empurra com força o que me faz cair do balaço ela ri – viu irritante!

- Muito – eu falo olhando e puxo ela que cai no meu colo rindo – você se lembra da promessa do hospital? – Ela sorri e concorda

- Que nunca deixaríamos de ser amigos – ela me olha – e você disse que sempre cuidaria de mim – ela olha para o nada, vejo que tinha lagrimas nos olhos – mas aí você foi embora, nunca mais confiei em ninguém – eu olho para ela surpreso – Meu irmão te odiava, porque você me deixou, porque eu fiquei triste – ela levanta e senta num outro brinquedo – depois de uns anos fui melhorando, mas parece que sempre faltava algo – eu me sento do lado dela – agora alguém vem e rouba nossas memórias, parece que de alguma forma eu te perdi de novo sabe

- Eu ainda estou aqui – ela me olha, vejo que ela chorava

- Não do jeito certo, não como eu... – ela para de fala e se levanta – esquece – ela sai andando, eu vou atrás dela, sei como ela se sentia, sei que ela estava aqui comigo, mas parece que tinha algo errado, então subimos para o apartamento, ela estava chateada, não comigo, mas com tudo isso, sei que podíamos nunca mais lembrar de tudo, mas podíamos criar novas lembranças, então tenho uma ideia, como era tudo fechado e a piscina tinha climatizador...

- Princesa – ela se vira com um sorriso, sabia que ela gostava do apelido, mas não tanto assim, acabo sorrindo com ela - o que acha de nadarmos?

- As dez da noite? – Ela me olha

- Temos uma piscina só nossa, o que nos impede? – Ela ri

- Acho que nada – ela ri – vou por meu biquíni! – Ela parecia pensativa, mas vai para o quarto, depois de um tempo ela volta, eu paro olhando, me lembrava daquele biquíni, então eu vou para o quarto e me troco, quando volto ela não estava em lugar nenhum, ouço uma música, vou para a piscina, vejo ela sentada com os pés na agua e com dois copos perto dela – quer tomar algo? – Eu rio, pego o copo, bebo, eu esperava um suco ou algo assim, mas era um tipo de vinho, sei lá

- O que é isso?

- Martini, minha mãe ama – ela ri – aprendi a gostar, depois compro outra para seu pai

- Acho que ele não se importa – eu falo entrando na piscina, estava com uma temperatura legal, Annie me olha, depois olha para o céu – sei que está chateada com tudo isso – ela me olha – mas podemos criar memorias novas, já te disse isso

- Eu sei, mas parece que falta algo – ela se joga para trás deitando no chão e colocando as mãos no rosto e abafa um grito, eu me aproximo

- Sinceramente eu não tenho ideia do que fazer – ela se levanta e me olha triste

- Me desculpe – ela fala e se aproxima mais, segura meu rosto, isso causa um arrepio pelo meu corpo, me lembro de outras vezes que ela vez isso – estou sento egoísta – ela se apoia em meus ombros e entra na piscina – você está aqui comigo, passando pela mesma coisa ou até pior, por causa da sua mãe e... – Ela suspira – eu sinto muito mesmo, mas parece que sempre algo conspira, não é? – Eu rio – quando está tudo bem e dando certo...

- Talvez seja o destino, nos mostrando que mesmo com tudo isso nada nem ninguém pode nos separar

- Nada – ela sorri, eu passo os braços ao redor da cintura dela, ela fica na ponta do pé e me olha – Você é muito alto – eu rio – serio, olha, estou nas postas do pé, ainda bem que fiz anos de ballet – eu sorrio

- Você gosta mesmo de ballet – ela concorda – o que acha de ir em uma apresentação? – Vejo seus olhos brilharem

- Adoraria – ela se aproxima, meu celular toca

- Ah claro, clássico! – Eu falo rindo, ela se afasta e ri, vejo ela pegar meu celular e rir

- Scorp – eu faço um gesto para ela atender – Oi Scorp! – Ela ri – Porque não posso? ... eu hein... – ela ri ainda mais – ok, porque ligou... não, não sou grossa... aham... sei... que legal... sim acho ótimo, vai ajudar, assim ela não precisa vir aqui... ok, onze? ... ótimo até mais... beijo – ela desliga e me olha sorrindo, então pega uma toalha e passa no meu celular – foi mal – eu rio – Scorp disse que chamaram o pessoal para almoçar na toca, chamaram ele e Luke, aí iam nos ligar, mas ele disse que ligava, mas eu meio que esqueceu e avisou só agora

- Scorpius... – eu falo rindo, ela concorda e se aproxima

- Acho ótimo, assim Vic e Ted não precisam vir até aqui – ela fala sorrindo – tive umas ideias que acho que Vic vai gostar, acho que amanhã o mais importante é resolver logo os vestido e roupas dos padrinhos sabe, por ser que não seja fácil – eu rio – vamos ver se vai ser mesma cor, ou modelo, ou os dois, ou cada uma escolhe o seu, mas ela que vai decidir só dou ideias, parece que ela quer tudo azul claro e branco

- Bonito – eu falo – seja como for, vai ser lindo, porque vocês duas tem um gosto muito bom, aposto que ela não vai querer nada extravagante! – Ela concorda, então bebe o resto que tinha no copo

- Estou pensando em ir essa semana já ver as roupas, uma coisa a menos, já que um fim de semana não estaremos aqui – eu concordo, nós ficamos conversando e ouvindo música por um bom tempo, até que Annie resolve realmente nadar, até agora ela tinha molhado até a cintura, então ela afunda e começa a nadar, ela para do outro lado da piscina e me olha

- Pensei que não soubesse nadar – eu falo rindo

- Claro que sei – ela fala – lembra na cachoeira? – Eu concordo – então, eu só não gosto de me arriscar – ela ri, então olha da borda da piscina – isso sim é uma bela vista – eu vou até ela, sim, a piscina do meu pai era de borda infinita, aquelas que acaba a piscina acaba a sacada, era lindo – ok agora estou com medo – ela fala se afastando eu rio

- Achei que não tivesse medo de nada

- Eu? – Ela ri – tenho medo de muitas coisas – ela me encara – altura, aranhas, escuro...

- Escuro? – Eu começo a rir – Mentira! – Ela ri

- Serio, Peter me trancou em um armário quando tinha seis anos, e a luz estava queimada, fiquei no escuro por três horas, quando minha avó chegou ele ficou um mês de castigo e sem sobremesa – ela sorri – eu fiquei sem falar com ele por um tempo grande

- Qual foi o motivo? – Eu falo – de ele te trancar num quarto escuro

- Ah ele tinha ciúmes de você, aí como eu fiquei triste por você ter ido, as vezes ele brigava comigo, xingava você, falando que você era... sei lá idiota essas coisas, aí eu te defendia, um dia ele fez isso para eu aprender, depois disso eu aprendi mesmo

- E o que aprendeu – ela me olha

- Que não devo bancar a idiota de ninguém – eu olho, mas ela ri – mas continuei te defendendo, então ele parou de se importar – nós rimos, ela passa os braços pelo meu pescoço - lembra do dia que cai da escada – eu rio – foi terrível, o dia em que tomamos chuva no quarto ano aí você me emprestou sua capa – ela ri – e brigou com todo mundo que me olha, mas isso eu nunca entendi...

- Porque o uniforme é branco, com chuva...

- Fica transparente – ela constata pasma – olha você estava com ciúmes! Bem que Rose me disse, mas eu neguei, fiz um escândalo! – Eu olho – aí que fofo você estava com ciúmes! – Ela fala apertando minha bochecha

- Ciúme? – Eu falo – não, eu estava é puto mesmo, com aqueles meninos te olhando... especialmente Albus, seria catas de estuporalo ali mesmo! – Ela me olha segurando o riso

- Ciúme... – eu rio

- Ok, era ciúme – ela sorri – mas aí você brigou comigo naquela semana

- Porque você beijou a idiota da Amanda – ela fala

- Ciúme! – Ela me olha brava – Vai falar que não?

- NÃO, CLARO QUE NÃO! – Ela fala jogando agua em mim – serio, Amanda, podia ser alguém melhorzinha, ela é uma vaca!

- É? - Eu falo puxando ela

- Sim, pelo amor Jake – ela fala me empurrando – só de lembrar a cena tenho vontade de... vomitar – eu rio – não, tenho vontade de matar ela mesmo – eu rio ainda mais ela me olha brava – eu matar você! – Ela me dá um tapa, mas aí paro pensando “lembrar a cena...” ela tinha visto?

- Você viu? – Ela para e me olha

- Terceiro andar, corredor da sala de feitiços – ela fala olhando para baixo – Amber me fez ir lá falando que você queria falar comigo, então eu vi – eu olho para ela, mas ela se afasta – a única coisa que consegui fazer foi sair correndo – ela ri – e chorando é claro, aí encontrei Albus no caminho – ela me olha – pode se imaginar o que aconteceu depois, ele me consolou, ficamos mais ligados, aí deu em tudo isso – ela sorri – enfim, sim eu vi

- Porque nunca me contou?

- Ia falar o que? – Ela me olha – que vi você e ela, que era por isso que fiquei quase um mês sem falar com você? Que eu senti tanta raiva, que nunca me senti tão mal assim? – Ela suspira – A única coisa que conseguia pensar e dizer para Albus e Rose era “porque ela? ”

- Porque não tive coragem de arriscar nossa amizade – ela me olha

- Como é?

- Porque era para ser você, sempre foi e sempre vai ser você, mas eu não tive coragem de falar isso para você – ela se aproxima

- E não tem coragem agora, não é?

- O que? – Eu falo surpreso

- Estamos na mesma situação, não lembramos de nada, um dia você já teve coragem – ela se afasta, ela acabou de falar isso mesmo? Eu então puxo ela de volta, entes que ela possa falar algo eu seguro sua cintura e sua nuca e finalmente a beijo, um beijo calmo e delicado, seu gosto era bom, parecia viciante, então nos separamos

- Sabe o problema de desafiar um grifinório – eu falo rindo, ela sorri

- Sei, ainda mais você – ela volta a me beijar, então me lembro de muitos outros beijos, outras coisas, muitas coisas, então ela se afasta – ai – ela leva a mão na cabeça mas ria – acho que me lembrei de...

- Tudo? – Ela nega

- Acho que lembramos de muita coisa agora, mas ainda parece faltar algo... – ela me olha – O Encantamento! – Nós dois falamos

- Ele ainda... não voltou – eu falo, ela concorda, então me dá um selinho sorrindo e sai da piscina, então se enrola na toalha, agora percebo que estava ventando, saio também, ela me olha rindo – o que foi?

- Pode não ter voltado, mas nossa memória sim, me lembro de tudo, baile, noites na toca, muita coisa, sala precisa – ela ri – aquele quarto ali – eu rio, ela parece irradiar calor, não lembramos só dos beijos, mas sim de tudo esse tempo, todos os mementos que apagaram, mas o encantamento não tinha voltado – vou tomar uma ducha, esse cloro é... – Ela ri, percebo que ela estava com algumas manchar vermelhas, ela se coça, para suspirando – me dá coceira de seco com ele sabe?  – eu rio, um tempo depois ela me chama, eu entro no quarto – acho que podia entrar também, já que é só passar uma agua no corpo – eu sorrio e entro no banheiro, ela estava de biquíni, é claro

- Se lembra do dia na sua casa...

- Claro – ela fala rindo, eu entro e depois de um tempo ela lava o cabelo, falando que odiava o cheiro de cloro, então eu empurro ela contra a parede – quanta violência – ela fala rindo

- Sei, até parece que não gosta – ela me olha, beijo ela agora com vontade, ficamos assim por um tempo, desço os beijos, mordo seu pescoço, como senti falta daquilo, ela me afasta rindo, então saímos, depois de nos trocarmos vamos para a sala, eu me sento e ela pula em mim, me abraçando

- Não acredito que esquecemos isso – ela me olha – prometa que nunca vai acontecer

- Prometo princesa – eu a abraço, ficamos assim – ah o pessoal vai amar saber disso amanha

- Com certeza, meu pai também, saber que deixou a filhinha dele um mês com o namorado, num apartamento, sozinhos... – eu engulo em seco – relaxa, ele só fala, nunca fez nada, fez?

- Não, mas eu respeito ele, se fosse eu?

- Se fosse você o que? – Ela fala rindo

- Se fosse minha filha, tem que pensar nisso, seria meio, desesperador – ela ri alto

- Desesperador, por favor ou você confia numa pessoa ou não, minha mãe confia em mim, sabe que não vou fazer nada, simples assim – ela então para olhando para o nada – e... – Ela me olha – não podemos – ela olha pasma – ok, agora me lembrei de muita coisa

- Tipo?

- Não posso engravidar – ela fala olhando para a lareira, então me lembro do dia que ela descobriu isso, como foi terrível, como ficamos, como ela ficou, então ela me olha me lembro de outras coisas, do dia do encantamento, das promessas, de que eu ia morar com ela, sinto uma vontade de ficar com ela para sempre, os olhos dela estavam mais brilhantes que o normal – Jake – ela fala me abraçando, agora sim lembramos te tudo, ela chorava

- Ei – eu olho para ela – o que foi?

- Como esquecemos isso, o que? – Ela fica com uma cara de poucos amigos – vou matar quem fez isso, ah se vou – eu rio e abraço ela – mas agora, só quero ficar aqui com você – eu sorrio, ela dá vários beijos em mim, o que me faz rir, mas ficamos por aí porque nossas cabeças estavam doendo e muito, resolvemos ver um filme qualquer, ela faz um chá com torradinhas, depois vamos dormir porque nossa dor de cabeça parece só piorar. Ela dorme rápido, vejo que ela estava com muita dor, porque estava até mais pálida, eu fico vendo ela dormir por um tempo, jurando para mim mesmo que nunca mais deixaria ninguém fazer isso com a gente, mas agora iria aproveitar ao máximo, porque tinha minha Annie de volta. 



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