1:00h da manhã, 25 de Dezembro.
- Mas que demora é essa, Yuri?
- E-estou com vergonha.
- Você não precisa ter vergonha de mim. Logo vamos nos casar, não tem uma só parte sua que eu não conheça.
- Você promete que nao vai rir?
- Eu prometo.
- Ok.. Feche os olhos..
- Olhos fechados. - Eu fui caminhando até ele receoso e quando parei na frente do mesmo, fiquei o observando. Ele estava tão bonito.. os cabelos levemente molhados e penteados para trás. Estava sentado na ponta da cama, usando uma camisa de manga longa e calça na cor preta e um cachecol vermelho. E eu, bem.. estava usando uma cueca vermelha com detalhes em branco, o gorro e o casaco do papai noel. Estou quase me arrependendo dessa idéia.
- Pode olhar. - Ele abriu os olhos devagar e focou direto no volume da minha cueca, ficando vermelho.
- Yuri.. - Ele folgou o cachecol em seu pescoço, que parecia não deixa-lo respirar. - V-voce caprichou no meu presente de aniversário. - É sempre o Viktor que toma as rédeas, eu sempre fico com vergonha e ele se aproveita de mim. E se só dessa vez eu deixasse meu outro lado me dominar? Eu respirei fundo, tirei meus óculos e o gorro, afastanto os meus cabelos para trás.
- Você ainda não viu nada. - Ele engoliu seco, ficando ainda mais vermelho. Caminhei até uma mesinha próxima, que colocamos lá especialmente para essa ocasiao, pousando meu óculos e o gorro ali, em seguida pegando a garrafa de champanhe. A abri com facilidade e dei um grande gole da mesma. Calmamente, caminhei até a caixa de som próxima e dei play na música que já estava preparada. Atrás de mim, havia uma barra de metal vertical, presa do chão ao teto. Viktor a tinha colocado lá uns dias antes, esperando que eu a usasse quando estivesse bêbado. Me segurei na mesma, ainda segurando a garrafa na outra mão. Comecei a esfregar meu corpo na barra, me agachei de frente pro russo enquanto abria as pernas, roçando meu volume no metal.
- O quanto você quer isso?
- Muito, muito mesmo. - Ele colocou a mão dentro da calça. Eu sorri maliciosamente idealizando o que ele estava prestes a fazer. Propositalmente, deixei um pouco do líquido escorrer pela minha mandíbula até o peito enquanto tomava um grande gole antes de entregar a garrafa nas mãos do russo. Ele me puxou, afastando o casaco que já estava aberto e percorreu a língua pela extensão da minha barriga enquanto apertava com força a minha bunda. Então sua língua subiu um pouco mais e tocou carinhosamente o meu mamilo, me fazendo gemer.
- EI! - Eu o empurrei, o deitando na cama. - Eu não deixei você me tocar. Vou faze-lo se arrepender. - Ele sorriu e se apoio na cama sobre os cotovelos, tomando um gole do champanhe. Tirei o casaco, deixando todo meu peito e braços a mostra. Eu estava na minha melhor forma, e Viktor sabia disso. Fiquei de costas pro mesmo, esfregando minha bunda contra a barra e a colocando entre a divisão da mesma. - Esta imaginando seu pau aqui, não é? - Olhei pra trás de relance esperando sua resposta. Ele já estava se tocando, mas agora seu membro estava para fora da calça, totalmente exposto.
- Sim.. - Suas palavras pareciam cada vez mais desesperadas. Dei um impulso e me agarrei na barra, girando na mesma. Me segurava só pelas pernas e pendia meu corpo pra trás para olha-lo ou simplesmente mostrava pra ele toda minha flexibilidade, abrindo bem as pernas. Fiquei em pé mais uma vez e lambi a barra enquanto fazia movimentos de vai e vem contra a mesma, esfregando meu membro contra a mesma. - Yuri, já chega. Eu não aguento mais. - Eu ri.
- Eu não estou nem perto de acabar, Viktor. Só fique quieto e espere.
- Pra isso, você teria que me prender. Mas eu estou bem solto. - Antes que eu pudesse responder, ele chegou por tràs de mim e me enconchou contra o metal.
- V-Viktor, pare. - Ele tirou a camisa e o chachecol com rapidez. Abaixou a minha cueca e comecou a me estimular, colocando 2 dedos na minha intimidade. Em seguida direcionou o pênis na minha entrada e cravou as unhas na minha cintura, me fazendo soltar um gemido manhoso. Pude sentir ele me rasgar a cada centímetro que entrava, então soltei um gemido alto.
- Wow, ainda bem que estamos sozinhos. Isso foi alto, Yuri.
- P-Pare! - Eu falava entre gemidos desesperados.
- Não resista tanto, Yuri. Eu ainda nem coloquei inteiro. - Ele me abraçou e passou a beijar meu pescoço enquanto movia seu quadril contra o meu. - Que gostoso. É tao apertado.. Quer mesmo que eu pare? É realmente isso que você quer? - Ele estava mais uma vez tomando as rédeas e tentando me dominar. Eu adorava quando ele fazia isso, mas.. Era eu quem devia estar fazendo isso agora. Me soltei de seus braços e o olhei com raiva. Ele se assustou, então o empurrei contra a cama, o deixando de costas e com a bunda exposta pra mim. Antes que ele pudesse pensar em reagir, eu puxei sua calça o trazendo pra mais perto de mim, na ponta da cama. Cuspi na minha própria mão e a envolvi no meu pênis, o preparando enquanto penetrava alguns dedos no russo. Então enfim direcionei meu pau na sua entrada e enfiei. De uma vez só.
- EU.. DISSE.. PRA.. PARAR.. - Dava estocadas fortes no intervalo das palavras e ele já estava gemendo. - Você me ouviu? Não me desobedeça! - Puxei os cabelos dele, levantando seu rosto para que eu pudesse olhar. Era uma cena linda. Suas bochechas estavam avermelhadas e ele estava com uma expressão inocente como nunca tinha visto antes.
- E-eu ouvi, desculpe! - Eu gostava muito dessa sensacao de domina-lo completamente.
- Peça.
- P-pedir? - Eu bati com força na sua bunda, fazendo um estralo e a deixando totalmente vermelha. Ele gemeu.
- PEÇA!
- P-por favor, Yuri!
- Eu não estou ouvindo. - Eu o penetrava com toda a força que tinha e guardei so pra ele, só pra esse dia. Amanhã meu corpo iria doer um pouco devido aos machucados recentes, mas eu não me importava. Eu o prometi que daria toda minha stamina, e vou cumprir minha promessa.
- POR FAVOR, YURI!
- Já que você está pedindo.. - Eu segurei forte o seu pescoço com uma das mãos quase como se estivesse o enforcando e com a outra, me apoiava sobre a cama. Seus gemidos me deixavam louco, meu quadril sendo chocado contra ele fazia altos estalos e eu já estava perto de gozar pela primeira vez. Mordi meus lábios e passei a segurar sua cintura com as duas mãos. Ele ficava cada vez mais molhado e apertado, tentando segurar o prazer que estava sentindo. - Se toque.. Quero que goze junto comigo. - Ele me obedeceu e começou a se tocar imediatamente com movimentos rapidos. Nossos corpos estavam suados e gemiamos em perfeita sintonia. - Ahn.. E-eu vou gozar! AH! - O tesao era tanto que eu já não me importava em machuca-lo com as minhas estocadas fortes. Tirei de dentro dele um pouco antes do primeiro jato sair, então ele se virou e eu podia ve-lo se tocar, tentando gozar ao mesmo tempo que eu. Esporrei na barriga dele sem conseguir mais e ele na minha. Quando saiu a última gota, deixei meu corpo cair por cima dele. Estavamos ofegantes.
- Isso que é presente de aniversário.. - Nos rimos.
- Ainda consigo mais 2 ou 3 vezes.
- N-Não pode estar falando serio, Yuri.
Consegui mais 2.
~
- Você acha que eu sou seu maldito empregado? São 9h da manhã, o que eu fiz pra merecer isso?
- Por favor, eu estou muito cansado.. Se me ajudar com a árvore de natal, convenço o viktor a te deixar ir nesse festival que tanto quer.
- Não tente me comprar!
- Te dou aquela jaqueta de tigre que você tanto quer.
- Merda. Ok.
~
- Meu Deus! Eu nunca pensei que arrumar uma árvore de natal pudesse demorar tanto. - Eu ri.
- Imagine o que seria de mim sem você pra ajudar.
- Por que não chamou o Viktor?
- Ah.. É uma surpresa. Ele nunca comemorou o Natal, então eu quis dar esse presente. Espero que ele goste.
- Você realmente gosta dele, não é?
- Eu o amo. Vamos nos casar, afinal.
- Você sempre gostou de garotos?
- Ahn, não. Nem sempre. E você?
- Eu não sou gay.
- Entendo.
- Isso é meio doido, não é? Eu nunca senti interesse por ninguem. Na verdade, minha vida sempre foi em torno da patinação. E de repente eu sinto uma vontade sem sentido de estar sempre perto dele. Faço coisas que nao faria normalmente, perco o controle. - Eu estava o observando falar e ele falava olhando pro chao, entao de repente levantou os olhos pra mim e suas bochechas ficaram vermelhas. - V-você sabe, deve ser do mesmo jeito pra você.
- É exatamente do mesmo jeito. - Ele pareceu feliz de saber. - Não precisa ficar assustado. Não é por que você é um adolescente que não sabe o que esta fazendo. Pra mim esta bem claro que você quer ficar com ele. Acho que fiz bem em chama-lo pro jantar.
- Ainda estamos nos conhecendo. Não é assim tão sério, vá com calma.
- Hai, Hai. - Eu ri.
- Você fez bem.. em chama-lo. Eu não ia passar o natal com vocês de qualquer forma. Baka. - Ia deixar de passar o natal com sua nova família pra ficar com o cara que você gosta e não é assim tão sério? Parece bem sério pra mim..
~
- Yuri, tire essa faixa! Tire tire! Estou tão curioso!
- Tudo bem, fique calmo. Não é nada demais, é só.. algo que eu gostaria que visse. - Desamarrei sua faixa e olhei dentro dos olhos dele, esperando sua reação ao ver a árvore. Ele parecia completamente encantado com as luzes piscando. Afastei os cabelos que caiam sobre os seus olhos. Eles lacrimejavam um pouco mas ele me olhou sorrindo. Ele estava lindo com o sweeter de natal que eu o dei mais cedo, escrito "Move, I'm gay" - Feliz aniversário, Viktor.
- Aproveite enquanto pode, o cachorro vai destrui-la até o final da noite. - Maldito Yurio, não estrague o momento!
~
- A campainha! Deve ser o Otabek. - Yurio se levantou rapidamente pra abrir a porta.
- Grrrr. - Viktor fazia um barulho de cachorro raivoso.
- Nossa, que beijo. - Ele olhou na mesma hora. - Hahahaha. Relaxe um pouco, eles estão só se abraçando. - Ele me olhou como se fosse me fuzilar e eu suei frio.
- Yo. Feliz natal. - Otabek estava todo arrumadinho e formal.
- Já podemos jantar? Estou morrendo de fome. - Esse é Viktor sendo bem discreto e receptivo.
- Feliz natal, Otabek. Pode se sentar.
- Itadakimasu! - Falamos os quatro ao mesmo tempo e começamos a comer. A guarda do Viktor foi baixando aos poucos quanto mais ele ia conhecendo o rapaz. Ele era sério mas bem engraçado, e o Yurio parecia muito feliz ao lado dele.
- Beka, pode me passar o arroz?
- Aqui, Yu.
- Arigatou.
- ???? - Eu e o Viktor nos olhamos. Se interrogacoes fossem uma expressão, essa seria a nossa nesse momento. Mas em seguida rimos da situação. Eles pareciam já bem íntimos.
- Do que vocês estão rindo??? Minha cara tá suja, Otabek?
- Um pouco, deixa que eu limpo. Pronto. - Eles voltaram a comer normalmente. Eu sussurrei no ouvido do Viktor:
- Não negue, eles são fofos juntos.
- São sim.. - Fiquei feliz dele confirmar. - Mas se ele magoar os sentimentos desse azedinho, vou quebrar ele! Grrrr. - Eu ri e dei um beijo em sua bochecha.
- Feliz natal, meu amor.
- Feliz natal. My Yuri. - Nos demos as mãos por baixo da mesa e passamos o resto do jantar assim.
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