Era só o primeiro dia de suspensão e eu já estava surtando depois de ter que limpar a casa inteira sozinha. Mas, pelo menos, eu estava sozinha em casa. Eram apenas duas horas e minha mãe só voltaria perto das dez hoje, já que iria sair com uma amiga depois do trabalho. Liguei o som e continuei a limpeza, quando a campainha tocou. Eu abri a porta e, adivinhem? Era o bad boy. Ele riu fraco e me olhou, dizendo: -E aí, planos pra hoje? -eu o olhei com cara de descrença. Primeiro porque nossos pais tinham proibido que nos vissemos. Segundo que, eu teria que limpar a casa toda até minha mãe chegar, se não, ela me mataria. Ele não esperou eu responder e entrou, fechando a porta.
-Você é louco. -eu ri- Preciso terminar de limpar a casa.
-Ah, eu sou louco mesmo -ele sorriu- Não precisa nada, vem aqui. -ele se jogou no sofá me puxando junto com ele, fazendo eu sentar no seu colo- A gente pode ficar aqui, assistindo um filme e depois eu vou pra casa. E, eu não aceito não como resposta.
Ele era tão ousado. Eu acho que isso era o que eu mais gostava nele. Ele não tinha medo, ele se arriscava, ele realmente vivia. Sai do colo dele e coloquei um filme no dvd: Love, Rosie (Simplesmente acontece). Era meu filme favorito. Ele me olhou e começou a rir.
-Romance, sério?
-Eeei! Você veio aqui pra ver o filme pra reclamar?
-Na verdade...-ele me puxou pro colo dele novamente, puxou mei queixo com delicadeza e me beijou calmamente.
Minha mãe dizia que eu era louca por me envolver com ele, já que eu mal o conhecia. Mas, quer saber? Ele era legal, ele me deixava confiante e eu estava me sentindo segura com ele ali. Nós ficamos assistindo o filme, abraçados no sofá quando ouvi a campainha e minha mãe gritou do lado de fora: "Filha, abre a porta, eu esqueci minha chave." Nós dois congelamos, ele foi correndo pro meu quarto enquanto eu fui abrir a porta pra ela.
-Você não deveria estar trabalhando?
-Sim, eu deveria. Mas, eu fui dispensada mais cedo hoje. Vim me arrumar. Eu vou sair. -ela foi direto pro quarto dela e eu corri para o meu, entrei e tranquei a porta, olhei Caleb saindo de baixo da cama e ri-
-Foi por pouco -falamos juntos e eu me taquei na cama, logo em seguida ele se deitou lá comigo.
Ele ficou por cima de mim e começou a me beijar com vontade, só separando para respirar. As coisas estavam ficando cada vez mais quentes. Ele deslizou a mão pelo meu corpo, subindo minha camiseta devagar. Eu o parei rapidamente. Não era certo. As coisas estavam indo longe demais.
-Se você não quer, podemos parar por aqui. -ele me olhou
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