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História Hold My Hand - Quer jantar comigo?


Escrita por: kidrauhl157

Notas do Autor


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Capítulo 3 - Quer jantar comigo?


Mia Mills Point Of View | 7h00

 

O som do despertador faz com que meus ouvidos reclamassem e minha boca soltasse um palavrão. Desligo o mesmo rapidamente pois não quero que Noah e Eli acordem.

Quando abro meus olhos e noto a situação eu quase solto uma risada. Noah estava em cima de mim, e Eli estava com a cabeça no bumbum do Noah, os dois ainda dormiam.

Dou uma risada fraca e afasto a cabeça do Eli do bumbum do Noah, depois tiro o bebê de cima de mim. Me levanto da cama e ajeito os dois lado a lado, coloco dois travesseiros, um de cada lado para que nenhum caía.

Fui até o banheiro e lavei o meu rosto, fiz minhas necessidades e depois saí do banheiro fechando a porta, saí do meu quarto deixando a porta do mesmo aberta, porque se Noah ou Eli me chamassem eu iria escutar.

Fui para a cozinha e lavei minhas mãos, peguei a panela que eu esquento o leite para os meninos e coloco uma quantidade que sei que cabe em um copo.

Espero o leite esquentar, por enquanto fico respondendo as mensagens do Daniel, que ele me mandou ontem, não sei porque ele me manda mensagens tão tarde, ele sabe que eu vou dormir cedo por conta das crianças.

Desligo o fogo e pego a minha caneca, coloco o líquido na mesma e depois misturo com um pouco de chocolate em pó. Hoje eu só tomaria isso, gosto de café, mas não estava com vontade de tomar.

Vou até a sala e puxo a gaveta que fica perto da televisão, pego meu notebook, uma caneta e um caderninho pequeno. Vou para a cozinha e deixo tudo  em cima da mesa, abri o meu notebook e entrei na minha conta do banco, peguei algumas contas que estavam dentro do meu caderninho, abri a conta de água, luz, a conta do apartamento e a da escola das crianças.

Comecei a digitar o código das contas nos espaços que o site pedia, depois paguei tudo de uma vez. Era tão simples fazer isso, não sei porque minha mãe ainda insiste em ir no banco pagar as contas dela, se ela pode muito bem fazer isso pelo celular ou pelo notebook dela.

Depois de tudo feito eu entro no meu Facebook e fico ali sem fazer nada, apenas olhando as publicações das pessoas, e rindo de alguns vídeos bestas que tinha.

Escutei passos pela casa, olhei para trás e Noah vinha andando todo desengonçado, ele já não andava muito bem, piora quando ele vem arrastando sua coberta favorita. Ele ainda chupava a chupeta, e vinha me procurando, ele olhou na varanda, depois andou um pouco pela sala.

– Aqui, querido.

Ele olhou para mim e largou a coberta no chão, veio até mim tentando andar rápido, quando chegou perto eu o peguei no colo, e ele se ajeitou no meu colo, deitando a cabeça na curva do meu pescoço.

– Está com fome?

Ele apenas concordou com a cabeça, Noah fala poucas palavras. As que ele diz são: “Sim”; “É do Noah” – quando alguém pega algo dele – nomes ele diz apenas o meu, do Eli e da Moni. Ele me chama de mama ou “ma” quando não consegue completar a palavra.

Com ele no colo mesmo eu me levantei, fui até a pia e peguei sua mamadeira, enchi de leite e a levei até o micro-ondas. Esquentei o leite ali e depois que estava pronto eu apenas coloquei chocolate em pó e um pouco de chocolate em pó com mais vitaminas que o normal. Coloquei a tampa na mamadeira, balancei misturando o leite com o chocolate em pó e dei na mão dele.

Fui para a sala e o coloquei sentado no sofá, encostado em uma almofada. Liguei a televisão e coloquei na Disney, escutei sua risadinha quando ele viu que estava passando seu desenho favorito.

Me sentei ao seu lado e fiquei assistindo aquele desenho que não faz o menor sentido para mim. Eu gosto mais do Cartoon Network, na verdade eu e Eli preferimos o CN.

Noah mamava fazendo um barulho um pouco alto, confesso que quando ele pegou a mamadeira da primeira vez e fez esse barulho eu quis tirar a mamadeira dele, mas com o tempo eu me acostumei.

– Mamãe?

– Na sala

Eu respondi Eli, certeza que estava na porta do quarto me chamando. Ele veio até a sala e em vez de subir no sofá subiu em cima de mim, os dois tem esse costume, não sei porque.

Sempre que acordam ou em qualquer outra situação eles tentam subir em cima de mim.

Eli deixou sua cabeça no meu peito e assim ficou.

– Quer que eu faça o seu mama?

– Uhum.

Deitei ele no sofá e fui para a cozinha, esquento o leite na panela e depois de quente eu o coloquei no copo da Hora da Aventura, que ele adora. Passei geleia em um pão, fechei o mesmo com outro em cima. Coloquei em cima do prato e fui para a sala.

Apenas Eli consegue comer de manhã, eu e Noah só conseguimos tomar um leite quente. Dei o prato na mão dele e ele começou a comer, me sentei do seu lado e fiquei segurando sua caneca. Moni chega apenas as 8h00, eu saio para trabalhar às 8h30.

Depois de alguns minutos Eli e Noah terminaram seu café da manhã, quando eu escutei a campainha tocar fui atender a mesma, Moni estava ali com o seus cabelos jogados nos ombros, e seu sorriso enorme no rosto.

– Bom dia Chefe!

Ela disse sorrindo

– Bom dia babá.

Eu respondi sorrindo também, quando ela entrou Eli deu um oi para ela, já Noah só a olhou e depois voltou a olhar para a televisão.

– Vou tomar um banho e me trocar.

Fui para o meu quarto, vi Noah me seguindo então mudei minha rota indo para o seu quarto, peguei ele no colo e o coloquei deitado em sua cama, peguei sua fralda e o lenço umedecido, limpei ele e troquei sua fralda. Joguei a que estava suja no lixinho que tem no quarto deles.

Peguei Noah no colo e fui para o meu quarto, deixei ele ali no chão e fui para o meu closet, puxei uma gaveta que ficam os meus uniformes, peguei uma calça e uma camiseta.

Fui para o banheiro e Noah veio atrás, mas antes que ele entrasse eu disse para ele colocar o chinelo, invés do engraçadinho colocar sozinho ele deu na minha mão e levantou o pé. Folgado esse menino.

– Quer tomar banho com a mamãe?

Ele assentiu e eu comecei a tirar a sua roupinha, coloquei ele debaixo do chuveiro e liguei o mesmo, quando a água quentinha caiu sobre sua cabeça ele soltou uma gargalhada alta me fazendo rir dele.

Me despi também e entrei no box junto a ele, Noah brincava com o sabonete, que as vezes caía no chão e ele se abaixava para pegar.

Peguei a minha esponja e peguei o sabonete da mão dele, depois da bucha estar espumando eu comecei a passar a mesma no corpo do Noah, ele ainda estava com chupeta na boca, então tirei a mesma da boca dele e deixei em cima de onde e deixo os sabonetes, esponjas e shampoo.

Depois que ele estava limpo eu comecei a passar a esponja pelo meu corpo, Noah ainda brincava com o sabonete, depois de um tempo ele deitou no chão de barriga para baixo e ficou brincando com o sabonete.

Terminei de tomar meu banho, peguei Noah no colo e passei a água pelo seu corpo, desliguei o chuveiro e enrolei meu corpo do roupão, depois peguei uma toalha para o Noah e o enrolei ali. Ele ainda estava com respingos de água no rosto, e tentava lamber os mesmo, colocando a língua para fora e lambendo o queixo.

Sequei ele e o deixei no chão, eu ia pegar a fralda mas ele saiu correndo. Ele adora ficar pelado. Eu ri dele e peguei minha lingerie, me sequei com a toalha que ele estava, depois coloquei a lingerie.

Coloquei minha calça azul escuro, depois a camiseta azul escuro também, que tem a marca do hospital no peito direto. Peguei meu cinto e passei pela calça, apertei o mesmo e depois me sentei na cama.

Peguei o meu coturno e o coloquei, amarrei seus cadarços e depois de a parte “roupa” estar pronta eu fui para a parte cabelo.

Voltei para o banheiro e passei um creme no meu cabelo cacheado, depois o penteei. Peguei um elástico e fiz um coque alto, odeio trabalhar com o cabelo solto, como eu me movimento muito e tenho que fazer as coisas com rapidez isso me atrapalha.

Passei o meu desodorante e o perfume, peguei minha nécessaire e a abri, comecei a passar um pouco de maquiagem, não gosto de andar com a cara totalmente lavada por aí, mas também não curto muita maquiagem.

Voltei para o quarto e peguei meu celular, coloquei ele no bolso da calça e depois peguei meu casaco azul, que também faz parte do uniforme, estou apenas levando porque talvez esfrie, então deixarei ele na ambulância.

Quando eu vi que já eram oito e quinze eu saí do meu quarto, fui até a sala e vi meus filhos sentados no sofá, Noah ainda estava pelado, mas estava só com uma fralda. Eli estava comendo novamente, como ele estava com o uniforme da escola Moni colocou um pano no seu pescoço, para que ele não suje a roupa.

Dei uma olhada para eles e sorri. Meus filhos são lindos!

O cabelo de Eli está perfeitamente penteado para o lado, certeza que ele já tomou banho e está cheiroso.

– Mama

Olhei para Noah e ele me entregava um brinquedo, era um Finn em miniatura.

– Que lindo querido, é para mim?

– Não.

Ele estendeu a mão pedindo de volta, mas eu não dei.

– Dá!

– Você me deu, é meu!

– Dá!

Ele estendia a mão e pedia.

– Não, é meu!

– É do Noah!

– De quem?

– NOAH!

Noah me faz rir muito, ele é bem bravo as vezes, quem tem mais paciência com as coisas é o Eli, Noah já é o mais estourado. Espero que isso seja só agora na infância.

– Noah, deixa a mamãe brincar! Seu egoísta.

Olhei para Eli e sorri

– Onde você aprendeu a falar egoísta?

– Dá mama! – Noah disse

– Não sei

– Quer que eu vá te buscar na escola?

– Simmmm

Ele sorriu, me dando a visão dos seus dentes cheios de pasta de amendoim.

– Então estarei lá, vou só avisar a Moni que eu que vou ir buscar vocês.

Senti os pézinhos do Noah em cima dos meus, dei o brinquedo em sua mão, e ele sentou no chão e ficou olhando para ele. Depois jogou o mesmo longe e foi para a caixa de brinquedos que fica na varanda.

Para que ficar todo bravo se ele ia pegar outro brinquedo?!

Fui para a cozinha e Moni estava ali, chamei a atenção dela encostando em seu ombro.

– Moni, eu vou buscar os meninos na escola hoje, ok?

A ruiva virou para mim, depois assentiu sorrindo.

– Claro, bom trabalho.

Ela disse sorrindo, sorri de volta e a mesma sorriu ainda mais.

– Bom, até.

Saí da cozinha e fui para a sala, dei um beijo na bochecha de Eli e um abraço. Dei outro beijo na testa de Noah e apertei sua teta gordinha fazendo ele rir.

– Tchau meus amores!

Saí do apartamento e assim que vi o elevador aberto eu dei uma corridinha até ele, apertei o botão do subsolo e esperei o mesmo chegar até lá.

Enquanto ando pela garagem eu vou até a minha vaga, assim que vou chegando perto do meu carro eu disparo o alarme, abrindo o mesmo, mas antes de sentar no banco do motorista eu verifico se minha mala está no carro, e estava.

Sento no banco do motorista e coloco o cinto, coloquei a chave na ignição e virei a mesma ligando o carro. Saí do prédio e a luz do sol bateu no meu rosto, até que está calor hoje.

O hospital não fica tão longe do apartamento, então em quinze minutos eu já estava estacionando o meu carro na vaga que era apenas para quem trabalha no hospital. Desci do carro e peguei minha mala no porta malas, fecho o mesmo e depois ativo o alarme, os vidros do carro se fecham sozinhos e eu escuto o barulho da trava.

Chego na área que ficam os paramédicos e vou para a ambulância 127, assim que chego na mesma eu vejo Lou, minha amiga de trabalho, chegando com um óculos sol.

– O que aconteceu para você estar escondendo essa cara de derrotada?

– Fui para uma festa ontem..

– Em plena segunda feira você foi para uma festa, Louisa?

– Eu tinha que conquistar o cara né!

– E isso resultou nessa cara, tira esse óculos para mim ver.

Ela negou, então eu puxei o óculos do rosto dela, os olhos dela estão vermelhos, e o rosto um pouco inchado.

– Vai na farmácia, pede um remédio para amenizar essa dor de cabeça.

– Como você sabe que estou com dor de cabeça?

– Sua cara denúncia isso, e eu sou médica!

Ela foi para a farmácia que tem no hospital, e eu comecei a arrumar a ambulância, coloquei a minha mala dentro da mesma e tirei algumas coisas para passar álcool nelas.

Logo Dallas, outro amigo meu de trabalho, chegou. Ele disse que apenas ia pegar algumas luvas no armário, então pedi para ele trazer para mim também. Louisa quando voltou estava com uma cara melhor, mas ainda parecia uma derrotada.

– Como foi o final de semana de vocês?

Dallas perguntou, enquanto não tinha nenhuma emergência nós ficamos sentados atrás da ambulância, na verdade na ponta dela e com as portas abertas.

– Nada demais, fui para o centro visitar minha mãe. E o de vocês? – Lou disse

– No sábado Eli quis assistir a Bela e a Fera, então fomos assistir e acabamos passando o dia todo no shopping, e até as seis da tarde no domingo eu fiquei com eles na casa da minha mãe, depois tive que vir trabalhar.

– Faz tempo que não vejo os meninos

Dallas disse, quase todos os meus amigos conhecem os meus filhos. Eles os mimam demais.

Lembro-me que no ano passado, no aniversário do Eli ele ganhou tanto presente que eu não sabia onde colocar. Noah também ganha muitos presentes nos aniversários dele.

E também houve uma vez que Noah passou mal, e eu tive que levar ele para o hospital, e ele ficou internado. Quando deu dois dias que ele estava ali, meus amigos vieram ver ele, e acabaram trazendo balões e bichos de pelúcia. Pensa em uma criança feliz demais? Era Noah naquele dia vendo vários balões e presentes no quarto de hospital.

– Porque vocês não vão lá em casa no sábado? Dani também vai lá em casa no sábado, então a gente bebe e almoça juntos, aí vocês já matam as saudades dos meninos.

– Fechou então – Lou disse.

Dallas recebeu uma chamada em seu rádio, dizendo que éramos para ir rápido até uma rua que fica atrás do museu, pois uma mulher foi violentada.

Lou foi na frente com Dallas –ele dirige a ambulância– e eu fui na parte de trás. O museu fica perto do rio Hudson, ou seja, seria rápido para chegar. Coloquei minhas luvas e verifiquei se meu cabelo estava preso com força.

Dez minutos depois Dallas já estava abrindo a porta da ambulância, assim que desci da mesma com a minha mala eu procurei com os olhos a mulher. Quando vi polícias em volta de uma faixa e vários curiosos ao redor, eu tive certeza que a mulher estava ali.

Andei até lá, e pedi licença para as pessoas que atrapalharam a minha passagem, um policial me viu e levantou a faixa para mim e minha equipe entrar. Olhei para a mulher que estava no chão e meu estômago embrulhou.

O rosto da loira estava cheio de sangue, e a parte de trás da sua cabeça sangrava. Cheguei perto da mesma e verifiquei se ainda respirava e se tinha pulso, uma felicidade me atingiu quando eu vi que sim.

Ela estava machucada demais, não daria para fazer nada com ela deitada ali.

– Vamos colocar ela na maca!

Dallas já vinha com a maca para perto, alguns policiais ajudaram a colocar ela ali, então fomos para a ambulância.

Já dentro da mesma eu comecei a retirar da minha mala tudo que eu achei que precisaria. Lou estava ali comigo para fazer uma ficha sobre a mulher, e passar para o hospital por rádio.

– Acabaram de me falar no rádio Mia, ela é uma travesti

Parei de estocar o sangue do seu rosto e olhei para Lou

– O que?

– Sim, ela foi apedrejada, por homofobicos!

Como a maldade do ser humano vai longe.

– Tudo bem –respirei fundo– vamos terminar isso o mais rápido possível, ela está perdendo sangue demais.

30minutos depois.

Vinte minutos se passaram desde a hora que Lussy, a mulher que eu socorri, entrou no hospital, assim como todas as outras pessoas que eu socorro, fico preocupada com o bem estar delas.

– Ela vai ficar bem Mia. Sempre ficam. Ou quase sempre

Dallas disse enquanto colocava sua mão sobre o meu ombro.

– Tudo bem, vou tentar relaxar. Quer ir tomar alguma coisa?

– Pode ser, vamos.

14h13.

Há dez minutos eu voltei do almoço com Louisa e Dallas, confesso que nunca tinha comido tanto como hoje, e acabei tomando uma lata de cerveja.

– Ah! Eu nunca mais vou comer tanto!

Eu disse me sentando do lado da Lou.

– Também comi bastante, acho que vou passar mal.

Ela respondeu

– Se vomitar em cima de mim vai ter!

Dallas disse olhando para nós com repreensão.

– Vou ir no banheiro.

Me afastei deles e fui até o banheiro, fiz as minhas necessidades e quando terminei lavei minhas mãos. Sequei as mesmas e saí do banheiro, ando tranquilamente pelo hospital, até que um homem para na minha frente.

Ele é alto, tem olhos verdes e é loiro.

– Licença.

Ele disse me olhando nos olhos.

– Sim?

– Me desculpe te abordar assim, mas, eu estava ali te olhando e fiquei fascinado pela sua beleza. E gostaria de apreciar de perto.

Sorriu galanteador. Eu ri dele, essa cantada eu nunca tinha recebido, querer olhar minha beleza de perto? Essa é boa. Estou mais acabada que tudo, trabalho demais e ainda tenho dois filhos.

– Gentil da sua parte me dizer isso, obrigada.

Eu sorri educada.

– Posso saber o seu nome?

– Mills, Mia Mills.

– É um prazer te conhecer, meu nome é Ryan Butler.

Ele pegou em minha mão e deu um beijo. Esse cara tem lábia.

– É um prazer te conhecer, Ryan. Mas tenho que ir trabalhar agora.

– Será que eu poderia obter o seu número?

Eu ri mais uma vez. Faz tempo que eu não dou o meu número para um cara, na verdade faz tempo que eu nem beijo um cara.

Olhei por cima do ombro de Ryan e Lou estava ali, fazendo gestos com as mãos. Certeza que ela queria que eu desse o meu número para ele.

Porque não? Certeza que ele vai me ligar só uma vez, iremos sair e depois acabou.

– Pode ser.

Eu respondi. Ele sorriu e pegou seu celular, eu fui falando o meu número para ele e ele foi digitando.

– Posso te ligar?

– Sim –Sorri fraco– Tenho que ir, tchau.

Demos um beijo na bochecha um do outro, e depois eu fui para o lado de fora do hospital.

– ME CONTA!

Pulei com o susto que Louisa me deu. Essa mulher ainda está chapada da festa?

– Contar o que?

– Você e o senhor Loiro.

– Senhor loiro? Sério? – Eu ri

– Sim! Me diga, você deu seu número para ele?! Vão sair?!

– Eu dei o meu número, não sei se vamos sair, ok?

– Estou animada!

– O que? Por quê?

– Porque você vai desencanar!

– Estou tanto tempo assim sem um homem?

– Sim amiga.

Nós rimos.

Justin Bieber Point Of View | 14h20

– Consegui Bieber!

Tirei os olhos do meu celular e olhei para Ryan, que esfregava seu celular em minha cara.

– Mentira que ela te deu o número?

– Deu sim!

– Ou essa garota é burra ou ela não tem cérebro!

– Cala a boca.

Rimos.

– Como é o nome dela?

– Mia Mills, ela é um pitelzinho. Olhos verdes, aquela pele morena e a boca então? Acho que estou apaixonado!

– Linda então?

– Demais! Você viu como ela é né? Ela trabalha aqui, acho que vou vir te trazer na fisioterapia todos os dias meu caro amigo!

Ryan é um bobão as vezes, na verdade sempre, não sei como ele saí com tantas meninas, e até faz algumas se apaixonarem.

Essa Mia que ele pegou o número, estava olhando para ela e realmente é linda, mas parece que tem um cérebro minúsculo por aceitar sair com o idiota do Ryan.

– Vamos logo Butler, não quero me atrasar.

Ryan começou a empurrar a minha cadeira, então fomos para o elevador e eu apertei o botão que continha o número cinco. Assim que o mesmo parou no andar nós saímos, fomos até a sala que tinha uma placa escrito “fisioterapia- Dr. Richard Dawkins”.

Ryan bateu na porta, escutei uma voz abafada dizendo para entrarmos, e assim fizemos.

Dr. Richard estava sentado em sua cadeira atrás da mesa, como sempre escrevendo algo.

– Boa tarde Justin!

– Boa tarde, Doutor. Esse é Ryan, um amigo meu.

– Olá, sou o Doutor Richard.

Os dois apertaram as mãos, então Richard pediu para nós irmos para a trás da cortina, onde fica os aparelhos que ele usa para a fisioterapia.

15h10

– Tivemos um bom rendimento hoje, Justin

Richard dizia enquanto me ajudava a voltar para a cadeira.

– Espero ter mais avanços.

– E terá! Mas só vai conseguir se recuperar mais rápido se fizer exercícios físicos, e tomar proteínas. Digo, além dos seus remédios. Porque os seus remédios são apenas para dores e alguns para funções diferentes, mas se você tomar vitaminas, cápsulas de ômega3 e entre outras, terá mais força para conseguir ter um maior desempenho!

Apenas assenti, ele fez uma lista de proteínas para mim comprar, mas eu não iria comprar, em minha casa tem uma academia, porém não vou até lá faz nove anos.

Não vejo a necessidade de treinar.

– Acabou?

Ryan me perguntou, ele estava com o celular na mão, a na outra bebia água.

– Sim, onde você estava?

– Fui beber água, e acabei pegando mais dois números de enfermeiras

Ele disse sorrindo.

– Você não presta.

– Não mesmo!

Fomos para minha casa, no caminho Ryan trocou mensagens com a tal Mia, e combinaram que iam sair esta noite, pois ela faz plantão o resto da semana.

Assim que chegamos em minha casa Ryan me ajudou a descer do carro. Entramos na mansão e eu fui direto para a cozinha, encontrando minha mãe e Mary conversando.

– Olá filho, e Ryan

Minha mãe diz depois que vê eu e Ryan.

– Oi tia.

Ele deu um beijo na bochecha dela.

– Oi mãe.

Me encostei na mesa e peguei uma maçã que estava na fruteira, dei um mordida na mesma esperando minha fome abaixar um pouco.

– Como foi hoje?

Ryan e minha mãe se sentaram em cadeiras ao meu lado.

– Normal, como todos o outros dias.

– Algum avanço?

– Ainda não.

Minha mãe sorriu triste para mim, depois disse que iria ir cuidar do jardim, ela até me chamou para ir ajudá-la, mas eu apenas quis ir para o meu quarto. Ryan já tinha ido.

Lilian, a enfermeira que passa o dia comigo, vem atrás de mim quando eu a chamo. Eu iria tomar um banho, então precisava que ela arrumasse a minha cadeira específica para tomar banho.

– Está pronto Justin, pode ir.

– Ok, obrigado. Sabe onde Esther está?

– Ela chega do veterinário no fim da tarde.

– Obrigado.

Lilian apenas assentiu e saiu do quarto. Esther é a minha cadela de estimação, a adotei porque me sentia muito sozinho, ela é uma ótima companhia.

Geralmente eu demoro uma hora apenas tomando banho, mas dessa vez eu demorei uma hora e meia, por conta do cansaço da fisioterapia, estava mole demais para passar o sabão pelo meu corpo.

Assim que terminei o banho eu peguei a toalha e me sequei ao máximo, coloquei minha cueca com dificuldade, mas consegui. Saí da suíte e chamei Lilian, que em dois tempos já estava no meu quarto.

– Chamou? – ela perguntou enquanto me olhava encostada no batente.

– Sim, me ajude a colocar o resto das roupas, sim?

– Ok.

Ela pegou a bermuda e se abaixou, passou a mesma por uma perna de cada vez, quando chegou em minhas coxas eu apoiei minhas mãos nos braços da cadeira e levantei meu quadril, e assim ela passou a peça com facilidade. A camiseta eu coloquei sozinho, claro. Lilian secou os meus dedos dos pés e colocou o chinelo em mim.

– Vou pegar seus remédios Ok?

– Ok

Ela saí do quarto e eu me transfiro para a cama, deitei minhas costas no travesseiro e senti meu corpo relaxar, ultimamente minhas costas estão doendo demais.

– Aqui estão.

Lilian entrou no quarto com uma bandeja em suas mãos, ela se sentou na minha frente e me deu o copo de água. Primeiro me deu um dos remédios azul, depois o vermelho que na metade é branco, e por último uma outra cápsula da cor de mel.

– Sente alguma dor?

– Minhas costas estão doendo muito.

– Quer que eu faça uma massagem?

– Seria bom.

Ela sorriu para mim e pegou em minha gaveta um creme que sempre alivia minhas dores, retirei minha camiseta e ela foi para trás de mim, ficou em pé mesmo do lado da cama.

Senti as suas mãos macias misturada com o creme e meu corpo relaxou, as mãos dela fazem milagres! Dez minutos depois eu já não sentia as dores, Lilian é um anjo.

– Quer que eu pare?

– Pode ser, estou bem melhor. Suas mãos são ótimas.

– Obrigada Bieber.

Ela sorriu para mim e depois guardou o creme, me ajudou a ajeitar meu corpo na cama e depois eu disse que ela poderia ir, pois eu só assistiria televisão.

Liguei a grande televisão do meu quarto e fiquei trocando de canal, algumas horas depois Esther chegou, ela latiu muito enquanto estava na sala, depois que veio para o quarto parou de latir e ficou ali comigo.

Mais um dia está acabando, minha vida é bem monótona. E certeza que vou viver essa monotonia para o resto dela.

Mia Mills Point Of View | 18h30

Chego em frente a escola dos meninos e saio do meu carro, sim, a escola é em tempo integral.

Aí vocês me perguntam, para que pagar uma babá se eles vivem a maior parte do tempo na escola? Pois bem, faço muitos plantões, então as vezes Moni passa a noite em casa com as crianças, fico mais tranquila do que deixar eles com o Daniel.

Desci do carro e ativei o alarme, fui em passos rápidos para dentro da escola. Passei pelo portão e fui para a sala do Eli, assim que cheguei na porta a professora o chamou. Ele pegou sua mochila rapidamente, a professora deu um beijo em sua testa e ele saiu correndo.

O peguei no colo e enchi seu rosto de beijos.

– Oi mamãe!

Ele disse sorrindo.

– Oi querido, como foi hoje?

Peguei a mochila dele e coloquei no meu ombro, enquanto ele falava do seu dia eu ia andando até a sala do Noah, que fica no andar de cima.

Bati na porta da sala e logo avistei Noah, ele brincava com uma bebê, fofos demais.

– Noah né?

A professora perguntou me olhando.

– Sim.

Ela chamou ele, então Noah pegou sua mochilinha e a colocou nas costas. Ele andou até mim totalmente despreocupado, a professora deu um beijo no seu rosto que foi limpo dois segundos depois pela mão gordinha do Noah.

– Oi mama.

Ele disse.

– Oi amor.

– Colo!

Ele disse levantando as mãos.

– Não! A mamãe tá me levando!

Eli respondeu o irmão. Noah apenas fechou a cara e pegou na minha mão. Eu apenas ri da situação e fui para fora da escola, assim que chegamos no carro eu abri o mesmo.

Coloquei a mochila deles no banco da frente do carro, coloquei Eli sentando em sua cadeira, e prendo o mesmo lá. Vou para o outro lado do carro e coloco Noah em sua cadeira também. Entro no carro e sento no banco do motorista.

– Que tal um sorvete?

– Simmm!!

Eli gritou e Noah bateu palmas. Sorri para os meus filhos e segui para o Mcdonalds, comprei dois sorvetes de potinho para mim e o Eli, e uma casquinha para o Noah.

Entreguei os sorvetes para eles e comecei a dirigir, eu comia um pouco do meu sorvete quando parava no farol.

Chegamos no prédio e eu estacionei o carro, abri a porta do motorista e desci, assim que abri a porta traseira eu quase tive um infarto! Noah estava todo sujo, seu rosto tinha chocolate e o cabelo também, a roupa nem se fala. Sua cadeirinha graças a Deus não estava suja.

– Meu Deus do céu Noah!

Ele olhou para mim e sorriu.

– Eu não me sujei mamãe.

Eli disse.

– Parabéns amor, você já é um mocinho!

Eli sorriu mais ainda, ele tirou o cinto e abriu a porta do carro, depois pulou do carro.

– Agora você, mocinho. Não sei se te pego para dar um banho, ou compro uma casquinha grande, te coloco dentro e te devoro!

Certeza que ele não tinha entendido nada, mas mesmo assim riu. Tenho certeza que Ashley amaria esse senso de humor do bebê. Assim como eu amo.

– Vamos, vou te descer.

Tirei o cinto dele e peguei em baixo dos seus braços, o desci do carro e deixei ele ali no chão, como sua mão estava suja de sorvete também, ele ficava lambendo ela.

– Para de lamber a mão Noah!

Peguei a mochila deles no porta malas e depois ativei o alarme, peguei na mão deles e fui para o elevador, entramos dentro do mesmo e em cinco minutos já estávamos dentro do apartamento. Moni saiu de dentro da cozinha assim que escutou nossas vozes.

– Como foi hoje?

Moni perguntou para os meninos.

– Bem.

Eli respondeu e sentou no sofá, sorri e sentei na poltrona.

– Meu Deus Noah! Você está todo sujo, vem, vamos tomar um banho.

Ela pegou ele no colo e foram para o quarto dos meninos, Eli começou a assistir um desenho, fiquei ali com ele, depois que me sentei ao seu lado juntei o corpo dele ao meu e fiquei fazendo carinho no seu cabelo loiro.

– Mamãe?

– Sim?

Ele olhou para mim, e eu olhei para ele.

– Você sente falta da mamãe Ash?

– Muita, ela era tudo para mim.

– Você gostava dela?

– Até demais.

Passei o resto da tarde com os meus bebês, pedi que Moni ficasse aqui até umas dez horas, pois eu sairia com o Ryan, aquele homem que eu conheci no hospital.

Quando eram 19h00 eu comecei a me arrumar, Noah brincava em cima da minha cama, ele estava montando umas pecinhas.

– O que acha amor, esse ou esse?

Eu segurava um vestido na cor vinho, e outro na cor branca.

– Esse.

Ele apontou para o branco.

– Obrigada amor.

Sorri para ele e dei um beijo em sua testa.

– Vou tomar um banho, fique aqui.

Fui para o banheiro e me despi, entrei no box e virei o registro, senti a água morna cair sobre o meu corpo e meus músculos relaxaram.

Peguei o shampoo e coloquei uma quantia na minha mão, passei no meu cabelo e depois o lavei, repeti o mesmo processo com o condicionador, depois de ter terminado o meu cabelo peguei o sabonete e passei pelo meu corpo.

Assim que terminei, me enrolei na toalha e saí do banheiro, quando cheguei no quarto Noah não estava mais lá, apenas os seus brinquedos estavam na minha cama.

Sequei o meu corpo e depois o cabelo, passei o hidratante em minhas pernas e coloquei a lingerie. Voltei para o banheiro e peguei o creme que eu uso para os meus cachos ficarem definidos, dividi o meu cabelo e comecei a passar o creme, depois de ter passado em todo o cabelo eu peguei o secador e o sequei, para maior definição.

Peguei minha nécessaire e comecei a fazer a maquiagem, depois de pronta só passei o batom vermelho e voltei para o quarto. Peguei o vestido branco e o coloquei – com muito esforço – o vestido ia até os meus pés, e ele é bem colado no corpo, deixa o meu quadril realmente lindo. Ele é um tomara que caia, o bom é que deixa os meus seios parecendo maiores, gosto disso.

Coloquei meus brincos de argola e o meu salto nude. Passei o desodorante e o perfume, fui me olhar no espelho e tive uma satisfação, vendo que eu estou realmente linda.

Peguei a minha bolsa e coloquei meu celular, carteira, o batom vermelho e as chaves do meu carro. Saí do meu quarto e fui para a sala, encontrando Moni e os meninos ali.

– Então, o que acharam?

Eles olharam para mim, e Eli como é exagerado abiu a boca em um “O” eu ri.

– Está linda demais! Onde vai?

– Vou sair com um amigo.

– Você tá muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito bonita mamãe.

– Obrigada amor.

Eu sorri.

– Vou voltar às dez, vocês já sabem, dormir as oito e meia, nove e um no máximo!

Eles assentiram e eu fui até os mesmo, deixei um beijo na testa do Noah, e em Eli dei um selinho em seus lábios, coisa de mãe e filho mesmo. E em Moni eu deixei um beijo em sua bochecha.

– Tchau, amo vocês!.

– Nós também te amamos!

Saí do apartamento e fui para a garagem, entrei no meu carro e segui para o restaurante que eu e Ryan tínhamos combinado por mensagem, ele tinha acabado de me mandar uma mensagem dizendo que estava me esperando no restaurante.

Assim que cheguei no restaurante o manobrista perguntou se podia guardar meu carro, e eu apenas desci do carro, dei a chave do meu carro e agradeço a ele. Entrei no restaurante e a recepcionista me perguntou se eu tinha uma mesa, e eu disse que estava com Ryan Butler, então ela me levou até a mesa que o loiro estava.

– Aí está você!

Ele se levantou e abraçou minha cintura, dei um beijo na bochecha dele e me sentei na sua frente – Depois que ele puxou a cadeira para mim sentar –

– Obrigada.

– Então, achou com facilidade o restaurante?

– Até que sim, você está bem?

– Estou ótimo e você? Quer pedir agora?

–Estou bem, quero sim.

– A lasanha daqui é ótima, acho que vou pegar.

– Acho que vou pegar uma coisa sem molho, não quero sujar o vestido.

– Desculpe não ter dito antes, mas você está linda demais!

– Obrigada Senhor Butler. – eu sorri – Você também está lindo.

Ryan usava calça preta, uma camiseta de botões preta também, e um blazer. Estava lindo, o cabelo dele era curto, realça a cor verde dos seus olhos.

– Que bom que te agradei, estava com medo de você não gostar.

Ele deu um sorriso lindo.

– Por que eu não gostaria? Acertou na hora de escolher a roupa.

– Isso é graças ao Justin, ele é ótimo em se vestir.

– Quem é Justin?

– Meu melhor amigo.

– Vocês moram juntos?

– Ah, não. Mandei uma mensagem para ele hoje, e acabou me ajudando.

– Ah sim, ele tem um ótimo gosto para roupas.

– Sim. Então, você é médica né?

– Sim, na verdade paramédica, e pediatra nas horas vagas.

Ele riu fraco, então chamou o garçom. Fizemos os nossos pedidos. Dez minutos depois eles já  estavam sendo posto na nossa mesa.

– Mas e você, Ryan? Me conte mais sobre a sua vida, já falei demais sobre mim.

– Bom, sou solteiro, moro sozinho e trabalho em uma empresa de carros.

– E o que você faz lá?

– Sou o contador da empresa, cuido apenas do dinheiro e das contas.

– Um ótimo emprego.

– Sim, é muito bom.

A lasanha que eu estava comendo era realmente boa, eu não queria pedir lasanha para não sujar o vestido, e também porque estou fazendo uma dieta. Mas o Ryan elogiou tanto a lasanha que eu acabei a pegando, mas peguei uma integral.

– Essa lasanha integral está boa?

– Muito! Você tem razão, a lasanha daqui é ótima.

– Certeza que não é melhor que a normal.

Nós rimos.

– Eu tenho certeza que é. Coisas light são muito boas!

– Eu protesto! Isso é mentira. Vai me dizer que prefere uma salada do que um hambúrguer enorme?

– Sim! E protesto negado!

Ele riu.

– Ok, você me desafiou. Venha comigo.

– O que? O que você está fazendo Ryan?!

– Venha!

Ele levantou da mesa, e eu levantei também. Sobre a mesa ele deixou uma nota de cem dólares dentro de um negócio. Então ele pegou na minha mão, entrelaçou nossos dedos e então saímos do restaurante.

Ele ia andando e desviando das pessoas pela rua, e eu desviava também. Até que paramos em frente a uma lanchonete, nem estava tão cheia, sentamos nos banquinhos em frente o balcão e ele pediu dois  hambúrgueres.

Os mesmos  chegaram e então Ryan olhou para mim.

– Esse é o melhor hambúrguer de Manhattan! Vamos ver se você prefere salada do que isso.

– Eu tenho certeza eu vou preferir.

Peguei o papel e depois peguei o hambúrguer, dei a primeira mordida e me senti no céu.

– Realmente Ry, melhor de todos!!

– Eu disse Mia, eu disse.

Ele pediu duas latas de coca-cola, então ficamos comendo calados, eu estava me deliciando tanto que nem conseguia falar.

Ryan tinha terminado primeiro que eu, depois eu terminei, bebi minha coca-cola e olhei para ele.

– Obrigada por me mostrar o céu.

– Disponha querida.

Nós rimos.

– Bom, sorvete?

Ele perguntou.

– O que? Você ainda aguenta comer?

– Claro!

Ele pediu dois sorvetes de casquinha, o sabor era de chocolate.

– Hmmmm. Eu amei Ry! Sério cara, como você encontrou esse lugar?

– Essa é a lanchonete favorita do Justin, então ..

– Esse Justin, ele realmente tem gosto bom para tudo!

Eu ri.

– Já são onze horas, tenho que ir.

Eu disse enquanto íamos para fora da lanchonete.

– Não gostaria de ir até o chafariz de Manhattan comigo?

Ele perguntou pegando em minha mão.

– Tentador, mas eu tenho que trabalhar cedo amanhã.

– Posso te levar em casa?

– Estou de carro.

Sorri para ele.

– Sem problemas, te acompanho até lá.

Sorri para ele.

– Talvez na próxima vamos ao chafariz.

– Então quer dizer que terá próxima?

Ele me olhou dando aquele sorriso lindo.

– Se você quiser..

– Você quer?

– Te achei um cara legal, então sim.

– Ok então, combinamos por mensagem?

– Pode ser.

Estávamos chegando perto do restaurante.

– Então você é uma solteira que vive sozinha em seu apartamento?

Eu não contaria para ele sobre os meus filhos, mau o conheço.

– Correto!

– Então temos isso em comum.

Ele riu fraco.

Assim que chegamos no estacionamento do restaurante eu pedi ao manobrista o meu carro, e ele o trouxe, Ryan fez a mesma coisa.

 

Segui para casa com Ryan me seguindo, quinze minutos depois eu já estava em frente a garagem do prédio. Desci do carro e ele também.

– Foi um prazer te conhecer, Mia.

– Também foi um prazer te conhecer, Ryan.

Sorrimos e eu cheguei perto dele, o abracei e acabei sentindo seu cheiro, que é muito bom. Ele me deu um selinho – roubado – e eu dei um soquinho em seu ombro. Deixei um beijo na sua bochecha, deixando a marca do meu batom na mesma.

– Tchau!

Entrei no meu carro novamente e o porteiro abriu o portão da garagem, estacionei meu carro em minha vaga e depois desci, enquanto ia andando para o meu apartamento eu respondia as mensagens da Mohogany – melhor amiga – e do Dani.

Entro no apartamento e está todo silencioso, nem acendo a luz, mas consigo ver os brinquedos das crianças espalhados pela sala. Fui até o quarto deles e Moni estava lá, dormindo na mesma cama que o Eli, ele a abraçava forte, mas Moni parecia desconfortável.

– Moni..

Disse a chamando.

– Moni.

– Sim?

– Quer ir deitar no quarto de hóspedes? Vou pegar um pijama meu para você, Ok?

– Ok Mia, obrigada.

Ela sorriu.

Fui até o meu quarto e peguei um pijama, dei para ela e depois voltei para o meu quarto. Tirei a minha maquiagem, os saltos, o vestido e o sutiã. Coloquei uma camiseta do Dani que ele tinha deixado aqui, e depois me deitei na cama.

 

 

 

 

 

Apaguei cinco minutos depois.


Notas Finais


38 paginas no word então vou deduzir que está grande! Como vocês estão amores? Eu estou ótima! Obrigada pelos comentários no capítulo anterior, amei saber que vocês gostaram dessa versão!
Mia e Ryan hein? Shippo!!
Até o próximo final de semana (Se eu terminar o próximo capítulo essa semana) amo vocês, beijo do tamanho da África! ❤


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