História Hold On - Mal-entendido.

Britney Butler

Fechei rapidamente o registro da água, quando ouvi meu celular tocar. Puta merda, ele já está vindo e eu estou atrasada.

Muito atrasada.

– Oi, amor. – Assim coloquei o celular no viva voz corri para o closet para vestir uma lingerie.

– Hey, baby. Você já se arrumou?

– Ahm, estou quase pronta. – Gritei do closet analisando as minhas possibilidades de vestuário para esta noite.

– Sei… – Gargalhei. Ele já me conhecia como a palma da sua mão. – Mas já não é necessário porque surgiu um imprevisto… – Parei para prestar atenção. – E já não poderemos ir jantar, me desculpe. – Saí apressadamente do closet e peguei no celular.

– O que aconteceu? – Perguntei já com a preocupação começar-me a atingir.

– Não aconteceu nada, não precisa se preocupar. – Soltei a respiração, aliviada. – Só vou precisar ficar com os meus irmãos por esta noite.

– Porquê não jantamos todos cá em casa? Posso encomendar pizza e depois podemos assistir alguns filmes com eles. – Falei animada. – O que acha?

– Acho que você é a mulher mais maravilhosa deste mundo. – Ri fraco. – Chegarei em uns 15 minutos, tudo bem?

– Tudo ótimo. Dirija com cuidado, o tempo está feio.

– Tem medo de me perder, senhorita Butler?

– Muito. – Só de pensar na possibilidade, meu Deus, meu coração dói.  

– Não se preocupa, você sabe que eu sempre voltaria para te foder gostoso. – Ele fez graça me causando uma risada mas logo o repreendi.

– Justin, é serio! – Ele cessou a risada e sussurrou um “desculpa, não resisti” me fazendo rir de novo. – Agora me deixa ir arrumar.

– Nossa quanto amor, hein.

– Deixa de coisa. – Ele fingiu fungar. – Vem logo. Tchau.

– ‘To indo, gata. – Ri antes de encerrar a chamada.

Voltei para o closet e vesti uma calça moletom da adidas, uma blusa e calcei meu superstars antes de seguir para o banheiro para secar rapidamente meus cabelos. Iríamos ficar por casa então nada melhor do que algo bem confortável.

Desci para o andar de baixo e decidi ligar já para a pizzaria. Como não sabia quais eram os sabores preferidos das crianças, acabei por pedir vários. Uns minutinhos depois, tocaram na campainha. A pizzaria não seria tão eficiente assim então Justin e as crianças tinham chegado.

– Britney! – Os Biebers pequenos falaram entusiasmados, assim que abri a porta, e, no segundo seguinte, estava rodeada pelos seus braços.

– Hum, que abraço gostoso. – Eles gargalharam antes de eu depositar um beijo no rosto de cada um. – Podem entrar, daqui a pouco já iremos jantar. – Eles logo correram para o sofá e Jazmyn pegou no controle, ligando a televisão.

– Sem bagunça, hein. – Justin falou quando fechou a porta. – Oi. – Disse se aproximando de mim e envolver minha cintura.

– Oi. – Sorri aproximando nossos lábios e Justin acabou com a curta distância me dando um selinho demorado. Depois segui para a cozinha e comecei a retirar os copos do armário para preparar a mesa.

Durante esse processo, ouvi a campainha tocar e Justin disse que iria lá. Chamei as crianças e, quando Justin voltou, comecei a rir. Ele vinha cheio de pequenas caixas.

– Você quer comer pizza o resto da semana, Britney? – As crianças gargalharam.

– Eu não sabia qual era sabor preferido de vocês. – De de ombros e me sentei do lado de Jazzy, de frente para Justin.

– Justin come muito não vai sobrar nadinha. – Jazmyn falou.

– É, ele depois vai ficar muito gordo. – Jaxon completou e eu comecei a gargalhar olhando para a cara de indignado que Justin fez.

– Vou contar para a dona Patrícia sobre o batom que você utilizou para desenhar no espelho e depois me veio pedir para comprar um igual para ela não descobrir.

– Ah, não, boo boo. – Jazzy choramingou.

– E vou dizer para ela esconder a motinha eletrica que eu te dei no aniversário, Jaxon. – O pequeno fez bico.

– Justin! – Gargalhei. – Deixa de ser assim.

– Eles me chamaram de gordo, Britney. Acho que vou embora já que não me querem aqui. – Falou manhoso enquanto se recostava na cadeira. Jazzy desceu e foi até junto dele.

– Não vai. Desculpa, boo boo. Você não é gordo. Eu amo você.

– Sim, nós amamos você, não vai. – Jaxon fez o mesmo e Justin os apertou em seus braços e beijou o rosto de cada um antes de me olhar e jogar um beijo.

Sorri encantada. Ele realmente daria um ótimo pai.

Após comermos até estarmos completamente satisfeitos, coloquei Bob Esponja para Jax e Jazzy assistirem, enquanto arrumava a pequena bagunça que se criou na minha cozinha.

– Preciso te falar algo. – Justin sussurrou no meu ouvido e rapidamente me virei, ficando de frente para ele. – Amanhã terei que viajar para New York. Tenho umas conferências para participar, uns seminários e umas palestras na Cornell University para fazer.

– Volta na segunda? – Ele negou.

– Vai durar a semana toda. Só volto sábado que vem. – Fiz bico.

– Isso é muito tempo sem você. – O abracei e ele suspirou.

– Eu sei, babe, mas faremos com que passe rápido. – Selou nossos lábios.

– Vai sozinho?

– Não, Christian também vai.

– Vocês ainda continuam amigos, não é? Não quero que a vossa amizade acabe por minha causa.

– Não se preocupe, nós nos acertamos depois… – Disse meio hesitante.

– Depois? – Ergui uma sobrancelha, o incentivando.

– Depois dele levar um soco e me esclarecer tudo. – Um “O” se formou em minha boca. –  Mas ficou tudo resolvido. Tudo de boa agora. – Deu de ombros.

– Por quê você acha que tudo se resolve na base da violência? Ele nem fez nada! – Falei indignada. – Você tem que aprender a se controlar, Justin. Não pode sair por aí batendo nas pessoas sem saber das coisas!

– Porra, eu sei. – Passou os dedos pelos fios de cabelo e eu suspirei. O seu celular começou a tocar e ele o retirou do bolso para ver quem lhe ligava. – Preciso atender. – Se afastou rapidamente.

– Britney. – A voz de Jaxon soou me chamando à atenção. – Preciso ir no banheiro.

– Claro, vem cá. – Afastei-me de Justin e fui até lá com Jaxon me seguindo. – Aqui. – Ele entrou e eu voltei para a sala onde Jazzy continuava assistindo Bob Esponja. Me sentei ao seu lado e, no instante seguinte, ela descansou sua cabeça no meu ombro.

– Você é legal. Não é igual à ex namorada do Jay. – Jazmyn falou um tempo depois.

– Justin teve uma namorada? – Ela assentiu.

– A Kimberly. Mas eu não gostava muito dela. – Faz uma careta. – Mamãe também não gostava dela.

– Ela fez alguma coisa?

– Ela era maldosa com a mamãe e afastou o Justin de nós… – Falou um pouco triste.

– Como assim?

– Ele deixou de nos visitar. Quando aparecia em casa, Kim vinha junto e sempre havia briga entre a minha mamãe e Justin, então ele deixou de vir. Mamãe nos disse que por causa dela, ele escolheu caminho ruins. – Suspirei entendendo perfeitamente aquela frase. Abracei Jazzy e sussurrei:

– Não se preocupe, eu nunca mais deixarei Justin se afastar de vocês de novo. – Ela sorriu e deixou-se ficar no meu colo.

– Olha que lindo, as minhas duas princesinhas juntinhas. – Olhei para Jazmyn sorrindo e a mesma sorriu de volta antes de eu a voltar a apertar em meus braços e beijar sua testa. Justin se aproximou e se sentou do meu lado, começando a fazer cócegas em Jazzy que começou a gargalhar alto.

–  Está tudo bem? – Olhei para Justin quando o silêncio voltou a reinar. Ele me olhou e depois desviou o olhar para a televisão.

– Sim. Era só meu pai. – Franzi o cenho mas assenti mesmo desconfiada. Desde quando ele falava com o pai?

– Britney, você está doente? – A voz de Jaxon soou preocupada e eu o olhei confusa quando ele apareceu na minha área de visão.

– Não, meu amor. Porquê?

– Mamãe coloca isto em mim quando eu to com minha cabeça quente. – Ele olhou para Justin que já caminhava em sua direção para ver o que ele tinha em mãos. – Vamos ligar para a mamãe, Justin? Ela sempre sabe qual remédio eu tenho que tomar para ficar bom e saberá para Britney também. – Falou quase choramingando mas Justin continuava olhando para o que Jaxon lhe entregara.

– Jaxon, vem cá. – Estiquei meus braços e ele rapidamente pulou no sofá e me abraçou. – Está tudo bem, eu não estou doente, meu amor. – Afaguei seus cabelos. – Vamos assistir um filme? Vocês podem escolher! – Ambos pularam do sofá pra pegar o controle e foram ver quais os filmes disponíveis.

Meu olhar voltou para Justin que continuava parado no mesmo sítio. Parecia estar petrificado.

– Justin – Chamei seu nome, já retirando a manta de cima de mim. – Amor… – Cheguei junto dele e toquei seu braço. – Você está bem?

– V-você – Falou se virando lentamente e pude ver seus olhos marejados. O castanho dos mesmo estava num tom muito intenso. – Você e-está grávida?

– O quê? – Perguntei totalmente perdida mas entendi tudo quando dou conta do que está em suas mãos. Um dos testes de gravidez de Caitlin. Oh merda. – Justin… – Coloquei minha mão por cima da sua. – Eu não estou grávida. –  Seu cenho se franziu na hora. Quando ia continuar ele me interrompeu e não me deixou falar.

– Não precisa mais esconder. Este teste marca positivo e isso quer dizer você vai ter um bebê. Caralho, um bebê! – Ele me abraçou. Meu coração estava doendo por ver todo o seu entusiasmo.

– Justin, me escuta, isso nã… – Tentei falar novamente que aquilo era de Caitlin e não meu mas ele me calou com um beijo.

– Eu vou ter um filho! Com você! Porra, eu te amo, Britney! – Juntou novamente nossos lábios e uma enorme vontade de chorar me atingiu.

– Me escuta, por favor! – Falei já agoniada. Ele me olhou e desta vez fui eu quem não o deixou abrir a boca. – Eu não estou grávida, Justin. Isso não é meu, é de Caitlin. Ela que vai ter um bebê, não eu. – O vi engolir a seco enquanto processava tudo o que eu lhe acabara de dizer.

– Então você… – Eu neguei e logo ele me olhou derrotado.

– Eu estava tentando te falar mas você não me deixava. Foi um mal-entendido.

– Eu estava quase como entrando em êxtase... – Esfregou o rosto com a palma das suas mãos. – Só por pensar que tinha algo nosso dentro de você. – Uma de suas mãos escorregou até meu ventre e ali ficou.

– Um dia terá, amor. – Acariciei seu rosto com uma das mãos enquanto a outro pousava em cima da sua. Justin assentiu e me puxou para um abraço.

– Caitlin está grávida, então? – Assenti. – Ryan, vai ser pai... Caralho, aquele cuzão deve estar soltando fogos. – Eu sorri, enlaçando-o pelo pescoço.

– Deve estar mesmo. Esse bebê vai ser mimado por todos. Até porque é o primeiro em ambas as famílias.

– E, enquanto isso, nós podemos praticar mais para depois ter o nosso também. – Eu gargalhei fraco e colei nossos lábios depois.

– Ecaaaa. – Rapidamente nos separamos e começamos a gargalhar.

“A Dama e o Vagabundo” foi o filme escolhido por eles mas, após uns trinta minutos, ambos adormeceram. Insisti a Justin para que ficassem cá esta noite, aliás eu nunca deixaria ele sair com duas crianças a uma hora dessas e com esse tempo.

Peguei em Jazzy, depois de desligar a televisão, e fui na frente indicando o caminho a Justin que carregava Jaxon. Subi as escadas e entrei no único quarto de hóspedes, os deitando lá na cama. Saímos e eu deixei a porta encostada antes de puxar Justin pelo braço e entrar no meu quarto.

– As próximas semanas vão ser de loucos! – Me joguei na cama.

– Porquê?

– Por causa da gravidez, o casamento vai ser adiantado para dia 29 do mês que vem.

– De dezembro? Isso é loucura, falta praticamente um mês e tem também o Natal!

– Disse o mesmo mas Cait estava irredutível. Ela disse que quer casar logo para se dedicar somente ao bebé depois. – Se deitou ao meu lado.

– Você já sabe qual a cor do seu vestido?

– Ainda não, porquê?

– Quero colocar o lenço do bolso do smoking da mesma cor.

– Awwn – Rodei subindo em cima dele. – Você está pensando até nos detalhes.

– Claro, eu terei a mulher mais linda do meu lado e tudo terá que estar em seu devido lugar. – Baixei meu rosto e o beijei.

– Você é maravilhoso. – Falei antes de retirar a sua camiseta e escorregar minha mão pelo seu abdômen.

Ele é irresistível.

Faziam dois dias desde que o Justin tinha ido para New York e eu já estava morrendo de saudades. Estava me custando tanto o ter longe de mim que parecia até que já não o via fazem meses. Ele não queria que eu fosse com ele até ao aeroporto mas eu fiz questão de ir. Queria aproveitar todos os segundos até ele embarcar e, além disso, queria esfregar bem na cara daquela sua secretária biscate que aquele homem era meu e que ela nunca o teria. Acabou acontecendo que, nos últimos minutos antes do embarque, eu comecei a choramingar no seu colo, como acontecera antes de sairmos de sua casa, e isso tornou a “despedida” um pouco mais difícil.

Maldita tpm.

Entrei no elevador após cumprimentar o porteiro e pressionei o botão do meu andar. Estava chegando do trabalho e ansiava pela ligação de Justin. O horário tinha diferença de três horas. Aqui são exatamente 19h31 e lá 22h31, então ele está prestes a ligar, como já tinha, igualmente, feito no dia anterior. Retirei meu celular da bolsa e liguei a tela vendo que já tinha uma notificação de chamada perdida há 14 minutos.

Droga, como não ouvi o celular tocar?

Aproveitei para pegar a chaves de casa e, quando as portas se abriram e me desloquei para fora daquela caixa de metal, dei de caras com a pessoa que me andava, basicamente, a ignorar.

– Bryson. – Falei surpresa.

– Oi, Britney.

– Será que… – Ele me interrompeu.

– Eu não quero tomar muito seu tempo. Só queria lhe pedir desculpas por aquele dia. Sei que fui imprudente.

– Lamento não ter clarificado tudo diante dos seus olhos e consequentemente você entendeu errado minhas falas mas está tudo bem, Bry. De verdade. – Ele assentiu. – Eu é que lhe tenho que pedir desculpa pela reação do Justin. Ele não deveria ter feito o que fez até porque eu estava lá com você e não com ele. E nós nem tínhamos nada.

– Eu sei que forcei um pouco a barra logo foi merecido. Além disso, ele só quis te defender portanto, sem ressentimentos. – Ergueu suas mãos sorrindo e por instinto o abracei.

– Que saudade de você! – O senti tenso no início mas logo senti seus braços em volta de mim. Meu celular começou a tocar e, no mesmo instante, o meu coração começou a bater forte. – Preciso atender. Vê se não some de novo, hein! – Ele riu. – Tchau. – Beijei seu rosto e rapidamente atendi.

– Oi, amor. – Entrei em casa. – Desculpa não ter atendido antes mas… – Parei no instante em que ouvi ruído. – Justin? – Afastei o celular do ouvido e vi que era um número não identificado. – Alô? Quem está ligando? – Outro barulho foi emitido e agora parecia uma respiração. – Se você não falar eu irei desligar! – Alertei mas nada se alterou então desliguei a chamada.

Um arrepio percorreu a minha espinha mas rapidamente tratei de afastar certos pensamentos da minha cabeça.

– Então quer dizer que a senhorita tem um namorado. – A voz de Ryan me fez dar um pulo.

– Que merda, Ryan, você me assustou. – Resmunguei mas no instante seguinte estava o abraçando. – Parabéns, novo papai! – Ele me apertou forte em seus braços e acabou esquecendo o outro assunto.

– Eu estou tão feliz, Britney! Vem aí um mini Butler. – Seus olhos estavam brilhando tanto.

– Você precisa contar para a vovó também. – Assentiu.

– Eu vou comprar passagem para ela vir passar o Natal connosco, já que não vai pra ir lá por causa do casamento. – Abri a boca para falar mas na hora senti uma pontada forte. Gemi de dor e levei minha mão até à barriga. – Britney? O que está acontecendo? Você está bem? – Preocupado, Ryan me segurou.

– Estou bem. Foi só uma cólica.

– Ainda bem que nasci homem assim não tenho que aguentar esses negócios. – Eu gargalhei fraco. – Estou indo para casa da Cait. Você vai ficar bem?

– Estou ótima, pode ir.

– Fui. – Beijou minha testa e logo saiu.

Eu simplesmente subi para o meu quarto e, assim que vi minha  cama, me joguei nela. Estava cansada, com o corpo mole e, caso Justin demore para ligar eu, com certeza, adormecerei. Após algum sacrifício, consegui me erguer daquela cama e comecei a me despir enquanto ia para o banheiro para tomar um duche rápido. Vesti uma camisola, escovei meus dentes e me enrolei entre os lençóis. Os olhos começavam a pesar mas eu tentava, a todo o custo, os manter abertos.

Estava prestes a adormecer até que ouço meu celular soar. Ergui meu braço até ao criado mudo e me alegrei vendo que era uma chamada FaceTime do Justin.

– Oi, meu amor! – Mesmo sonolenta tentei demonstrar animação. – Você demorou para ligar de novo. – Fiz bico.

– Hey, babe, estava revendo umas ideias para amanhã e acabei me envolvendo demais que nem vi o tempo passar. – Deu de ombros sorrindo. – Já está indo dormir? Me parece cansada hoje. – Murmurei “uhm uhm”. – Baby, você está toda sonolenta e quentinha, queria estar aí envolvido em você.

– Queria que você estivesse aqui também. – Choraminguei. – Eu estou com saudades.

– Daqui a pouco eu estou aí, querida. – Suspirei assentindo.

– Como foi seu dia? – O observei recostar-se na poltrona.

– Dei algumas palestras mas ser palestrante não é para mim. Tornasse tediante. Prefiro conferências onde há debates e é apresentado conteúdo novo e inovador.  – Deu de ombros. – E o seu? Como foi na consulta? – Bati com a mão na testa.

– Que merda. Esqueci completamente. – Ele riu negando. – Amanhã ligarei para remarcar.

– Como você foi esquecer disso? Meu Deus, Britney. – Riu de novo.

– Tudo sua culpa! – Brinquei.

– Eu sei que ocupo seus pensamentos mas daí a te dar amnésia é preocupante. – Me zoou.

– Bobo. – Ele me mandou um beijo e eu sorri.

– Você hoje está muito sonolenta, babe. – Assenti bocejando.

– Não dormi muito bem a noite passada. – Bieber franziu o cenho. – Cólica. – Murmurou um “ata” antes de prosseguir.

– Vou te deixar descansar então. 

– Ah não, amor. – Fiz bico.

– Você precisa e aqui também já está tarde. Eu vou só terminar de rever aqui uns papéis e vou me deitar. Prometo ligar um pouco mais cedo amanhã.

– Tudo bem, então. – Falei rendida.

– Até amanhã, amor. Se cuida!

– Você também. Eu te amo.

– Eu te amo mais.