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História Hold On - Noite.


Escrita por: dabiebz

Notas do Autor


Hey babes

Obrigada por cada favorito e pelos comentário no capitulo anterior! Estou realmente muito feliz por estarem gostando ♡ Aproveitem cada uma das 4381 palavras haha

Boa leitura ♡

Capítulo 3 - Noite.


Fanfic / Fanfiction Hold On - Noite.

 

Mesmo depois de todo esse tempo, ainda me pergunto
Por que não consigo deixar você para trás
Da mesma maneira que você conseguiu tão facilmente

We Don't Talk Anymore
(Charlie Puth Feat. Selena Gomez)

 

Britney Butler

Com um grande sorriso na cara, enterrei meu dedo na campainha do apartamento de Sam, já preparada para ouvir ela me xingar com nomes de baixo calão.

­– Já abri, caralho! Para de tocar! – Bufou revirando os olhos mas continuei carregando na campainha enquanto a olhava divertida, até que senti um tapa na minha mão.

– Ai!­ – Gemi massageando logo depois minha mão.

– Para a próxima ficas é sem dedo.

– Hum, está selvagem hoje. Charles está aí? – Me fuzilou com os olhos e eu gargalhei.

– Não fale o nome desse idiota! – Caminhou em direção à cozinha e eu a acompanhei, após fechar a porta.

– O que ele fez desta vez? – Ergui uma sobrancelha enquanto a via organizando a mesa pro nosso jantar.

– Não quero falar dele agora. – Pegou a garrafa do nosso vinho predileto e deitou em nossas taças. – Se senta, o jantar já está pronto. – Me sentei e comecei a contar mentalmente enquanto Sam colocava nossa comida na mesa.

Lhe dava no máximo uns 20 segundos até ela voltar com o assunto.

A continuei encarando até que quando se sentou, suspirou fundo e me olhou. Bingo.

– Quando fui fazer minha habitual corrida no final da tarde, o vi aos sorrisinhos com outra garota e não gostei nada. – A olhei surpresa.

– Vocês estão juntos? – Negou.

– Você sabe que não. Ele não é homem pra relacionamento. – Suspirou antes de bebericar seu vinho. – Mas depois de uma transa decidimos que só ficaríamos um com o outro até porque ele queria transar sem camisinha e eu exigi isso. – Deu de ombros voltando a bebericar sua bebida. – Eu sei que ele é mulherengo, mas eu já o conheço há bastante tempo e pensei que ele, apesar de tachado dessa maneira, cumpriria seus prometimentos. – Descansou a taça na mesa.  

– Me esclareça algo… – Me ajeitei na cadeira. – Isso é apenas deceção por você depositar sua confiança nele ou ciúmes? – Sam arregalou fraco seus olhos mas logo desviou seu olhar do meu. – Oh, você realmente gosta dele! – Sorri. – Sam, o que aconteceu com seu lema de não se apegar a nenhum homem? – Gargalhei fraco antes de bebericar meu vinho mas quase o cuspia quando vi Sam ruborizar. – Céus, você está corando! Chaz fisgou você completamente!

– Cala a boca! – Falou divertida antes de jogar o seu guardanapo na minha cara. – Não vamos mais falar daquele palhaço, quero terminar meu jantar e depois encher a cara.

– Isso quer dizer que vou ter parceira de bebida? – Ergui minha sobrancelha enquanto sorria.

– Na verdade, quando é que você não tem? – Gargalhei fraco concordando e finamente iniciámos nosso jantar.

 

 

– Sam! – Gritei da sala. Já estava cansada de ver os ponteiros rodarem no relógio e nada dela descer para irmos para a boate.

Eu quero mexer meus quadris ao som da batida e não afundar minha bunda neste sofá a noite toda.

– Estou quase pronta! – Ouvi sua voz abafada pela porta do seu quarto.

Suspirei quanto estava novamente à procura de algo interessante que passasse na televisão mas acabei por desistir e deixando num canal de notícias qualquer. Passados alguns minutos, ouvir o som de salto vindo das escadas e logo direcionei meu olhar até à loira, que estava com um vestido vermelho que realçava todas as suas curvas assim como o vermelho do seu batom que destacava seus lábios. Meu olhar logo desceu para o meu corpo, onde eu usava um vestido preto colado com detalhes em renda, logo voltando a erguer meu olhar para Sam.

Samantha é sem dúvidas uma mulher muito bonita e que, sem muito esforço, chama à atenção pela sua beleza.

– Cheguei!

– Deus do céu, nunca vi alguém que demorasse tanto quanto você pra se arrumar.

– E se eu disser: você? – Falou sorrindo e eu neguei.

– Eu não demoro todo esse tempo.

– Demora sim, quando vou na sua casa acho que até demora muito mais. – Revirei meus olhos. – Olha, estão falando sobre o assalto que aconteceu hoje! – Apressou o passo pra pegar no controle remoto e aumentar o volume.

– Houve um assalto hoje? Onde?

– No Banco Central. – Arregalei meus olhos.

– Aquele perto da nossa loja? – Sam assentiu e rapidamente aumentou o volume.

… pelo que conseguimos apurar, sabe-se que foram sete homens os que invadiram o local mas haviam mais infiltrados no assalto, pois, segundo relatos de uma testemunha, há possibilidade de terem utilizados escutas pra se comunicarem durante o ato. – Explicitava a repórter. – A polícia informou à comunicação social que houve dois perseguimentos mas que, infelizmente, não deu em nada, até porque, os dois assaltantes, possivelmente deixados para trás, conseguiram escapar. Foi um assalto de um enorme prejuízo. Estimasse que cerca de 239,7 milhões tenham sido roubados dos cofres, tudo isso em barras de ouro, diamantes, pedras preciosas e dinheiro. Não houve vítimas mortais mas há a existência de três feridos ligeiros. É tudo o que sabemos até ao momento. Deixo a emissão de volta para o estúdio, agora contigo, Clarkson.

– Meu Deus, conseguiram roubar 239 milhões em questão de minutos! – Falei com os olhos arregalados. Sam desligou a tv e se virou para mim.

– Infelizmente casos destes acontecem todos os dias, em todo o mundo e sempre irão acontecer. É algo que não se consegue controlar. – Assenti ainda abismada. – A senhorita não estava com pressa pra ir? – Sam sorriu e eu me aproximei dela e a puxei.

– Estava e ainda estou… Vamos! – Sorrimos enquanto saiamos do apartamento.

 

 

– Então gatinha, o que vai pedir? – O barman perguntou dando um sorriso de tirar o folego, o que me fez morder o lábio.

– Um Sex on the Beach e um Blue Lagoon, por favor. – Pisquei e ele assentiu se afastando pra preparar as bebidas.

Eu e Sam decidimos ir à vez buscar bebidas já que a quantidade de pessoas no bar era gigantesca. Assim que peguei meus pedidos, recebi uma piscadela do barman e logo me afastei indo na direção de Sam que, neste momento, rebolava ao som de Drake. Lhe entreguei o seu Sex on the Beach e logo comecei a movimentar meus quadris, rebolando junto de Sam e atraindo olhares maliciosos.

Senti um par de mãos na minha cintura mas eu não me importei e continuei a dançar. Assim que a música passou pra outra, me virei pra ver com quem eu estava dançando e vi um homem de cabelos negros. Coloquei minha mão no seu peito o empurrando de leve, insinuando que aquele era o momento de ele dar o fora. Vi o que parecia ser um bico se formar em seus lábios, o que me fez aproximar para lhe dar um rápido selinho e logo balancei minha mão lhe dando tchauzinho. Assim que ele se afastou, olhei pra Sam e caímos na gargalhada, voltando a balançar os quadris.

Com mais idas e vindas do bar, rebolados, outras companhias masculinas, selinhos, apalpadelas e risadas, nossa noite ia passando e a quantidade de álcool no nosso organismo ia aumentando progressivamente. Acabava de subir após um rebolado quase até ao chão quando Sam travou, olhando para algo atrás de mim.

– O que aconteceu? – Falei alto, junto do seu ouvido, para que esta conseguisse ouvir.

– Chaz está aqui. – Disse enquanto não desviava seu olhar. – Oh, ele me viu! Agora está me chamando pra ir junto dele, Brit! – Falou rápido enquanto me olhava nervosamente, o que me fez rir.

– Se ele está lhe chamando, vá!

– Não, eu não vou! – Cruzou os braços emburrada.

– Vai sim, Sam! Vá e faça as pazes com um sexo gostoso. Sei que é isso que você quer. – Pisquei.

– Sim, eu quero! Quero aquele corpo gostoso colado no meu. – Abri um sorriso malicioso mas ela logo deu conta do que disse e negou. – Eu quero mas não vou! Puta merda, porquê que ele tem que ser idiota, e ao mesmo tempo, gostoso? – Uma gargalhada explodiu da minha boca.

Me virei procurando pelo seu homem e o vi na área VIP, nos encarando enquanto segurava uma bebida na sua mão, e quando viu que o olhava, ergueu a sua taça num cumprimento e eu fiz o mesmo, bebendo todo o seu conteúdo depois.

– Vem, eu vou com você. – Segurei sua mão e a puxei por entre as pessoas fazendo de tudo pra não cair. – Pode ser que tenha algum gostoso pra mim também enquanto você se diverte com ele. – Falei assim que parei na escadaria que dava pra área vip.

– Minha cabeça está começando a rodar. – Sam falou um pouco embolado.

– Nem adianta, você irá conversar e resolver a vossa situação. – Mas eu acreditava nela pois a minha cabeça também estava rodando. Resultado de muita mistura de álcool.

Após passarmos pelos seguranças, que tiveram a aprovação de Chaz pra nos deixar subir, subimos todas aquelas escadas devagar, agarrada uma na outra pra não correr o risco de tropeçar e cair, e logo estávamos cambaleando até Chaz, que soltou uma risada vendo nosso estado.

– Vocês estão bem?

– Melhor impossível! – Gargalhei e, de seguida, olhei em volta observando o local. Vários homens fumando, com vadias coladas neles e outras servindo bebidas. Algumas mulheres também ali estavam dançando. – Vou buscar bebidas! – Falei junto do ouvido de Sam e ela assentiu. Não iria ficar ali segurando a vela.

Caminhei até ao bar que fazia parte da área vip e pedi duas tequilas. Enquanto esperava pelas bebidas, olhei em volta e meus olhos se prenderam numa cara conhecida.

Justin.

O homem de hoje cedo, que entrou na loja e roubou meus pensamentos durante toda a hora de almoço, estava acompanhado de duas vadias, uma em cada perna, que passavam suas mãos por cima do tecido da camisa dele, enquanto ele estava com suas mãos na bunda delas.

Revirei meus olhos e voltei a encarar o barman que vinha na minha direção para me servir.

Realmente, aquela carinha linda engana qualquer um perfeitamente.

Quando o meu pedido me foi entregue, lambi a pele entre o polegar e o dedo indicador da minha mão esquerda, colocando depois um pouco de sal na pele húmida. Peguei numa das doses de tequila com a mão direita e com a outra, peguei a fatia de limão. Lambi o sal, virei a tequila de uma só vez e, rapidamente chupei a fatia de limão, ainda com uma careta na cara, mas logo voltei a repetir todo o processo.

Cambaleei um pouco para trás, quase como se uma forte rajada de vento me tivesse atingido, me fazendo apoiar numa das banquetas que lá estavam. Fechei meus olhos respirando fundo e assim que os abri, vi que tinha melhorado. Pedi uma vodka com energético e caminhei de volta até Sam. Pelo caminho, começou a tocar Calvin Harris, o que me fez começar a dançar pelo caminho e, com consequência, esbarrar em algumas pessoas.

Assim que fiquei relativamente perto dela, vi que Sam e Chaz dançavam colados, ela de costas pra ele e quando me viram, ergui minha bebida sorrindo antes de beber uma boa quantidade.

Voltei a movimentar o meu corpo, mas desta vez sensualmente, conforme a música. Ergui meus braços para o alto e desci rebolando lentamente, fazendo o mesmo processo pra subir. Com uns goles generosos, acabei com a bebida e coloquei o copo numa mesinha que lá estava, voltando depois para a minha dança. Descansei minha mão no pescoço e, assim que fechei meus olhos e mordi meu lábio inferior, a serpenteei, lentamente, por cima dos meus seios e logo depois para lateral do meu corpo até meu braço ficar completamente estendido.  

Senti uma respiração contra a minha nuca e em questão de segundos, braços fortes rodearam minha cintura, me puxando contra seu corpo, o que me fez abrir um sorriso.

É destes que eu gosto. Com atitude.

Os meus rebolados continuaram em meus quadris assim como o sorriso continuou em meus lábios quando o senti pressionar minha bunda contra o seu membro. Eu ainda não tinha visto quem era o homem no qual estava colada mas também nem dei importância.

Levei minhas mãos até sua nuca e inclinei minha cabeça para o lado quando senti seu nariz percorrer o meu pescoço e depositar um beijo molhado no meu ombro. Era uma ótima sensação.

Meus olhos percorreram toda a boate até que pararam no dono dos olhos castanhos que me encarava. Quando deu conta que eu também o encarava, um sorrisinho apareceu nos seus lábios e ergueu sua bebida num cumprimento antes de a bebericar. Vi uma das vadias que estavam com ele colocar uma mão por baixo da sua camisa antes de beijar seu pescoço, o que me fez revirar meus olhos. Notei que ele soltou uma risada antes de inclinar sua cabeça para trás e a outra vadia lambeu seu pescoço, insinuando cada vez mais seus seios pra ele. Voltei a revirar meus olhos. Acho que é hoje que eles saem rolando da minha cara.

Voltei aos meus rebolados e fui descendo devagar enquanto mordia meu lábio. Quando subi, levei minha mão até meu cabelo mas logo a deslizei pelo meu rosto e mordi meu dedo indicador, antes de a deslisar pelo meu corpo. Os meus olhos voltaram a divagar pela boate e pararam de novo nele. Ele me encarava de um modo intenso, desprezando tudo o que aquelas vadias falavam no seu ouvido. Quando dei conta, uma risada já tinha escapado da minha boca e comecei a sentir beijos no meu pescoço, mas não quebrei o olhar com Justin.

Soltei um suspiro e levei, mais uma vez, minha mão até à nuca do cara que continuava depositando beijos numa trilha entre meu pescoço e meu ombro, e balancei sensualmente meus quadris. Justin não desviava o olhar um segundo sequer e quando o vi morder os lábios, ergui as sobrancelhas com um sorriso querendo escapar pelo canto dos meus lábios. Mas não pude ver qual seria sua próxima reação pois fui virada pelas mãos que permaneciam nos meus quadris. Eu mal consegui analisar o loiro que estava na minha frente pois seus lábios esbarraram contra os meus em questão de segundos, me apanhando completamente de surpresa mas não recusei e entreabri meus lábios quando meus braços rodearam seu pescoço. Seu beijo era bom mas, passado um tempo, tive que me separar por causa da falta de ar. Assim que abri meus olhos, pude ver um sorriso no seu rosto. Puta merda, ele é lindo.

Desviei meu olhar do seu enquanto deslisava minhas mãos pelo seu peito. Notei Chaz e Sam se aproximarem, então lhe dei um selinho e logo me afastei da tentação.

– Vejo que se resolveram. – Falei junto ao ouvido de Sam e ela assentiu.

– Pois é, eu acho que ele me enrolou direitinho mas agora nem quero saber. Só quero uma boa foda. – Gargalhamos. – Mas vejo que você também, né? – Mordi meu lábio e quando ia responder, a voz de Chaz me chamou à atenção fazendo com que nos afastássemos

– Chris, finalmente você acertou! – Chaz falou divertido para o cara que estava junto comigo.

– Verdade! É a mais linda daqui. – Senti um arrepio quando sua voz me atingiu e senti minhas bochechas esquentarem um pouco. Oh, merda!

– Não mesmo. – Chaz falou e depois beijou o pescoço de Sam a fazendo sorrir. Isso mesmo Chaz, ponto pra você.

– Prazer, Christian. – Falou olhando para mim. – Mas pode me chamar de Chris, linda.

– Oi, sou Britney. – Sorri fraco. – Vocês se conhecem? – Perguntei intercalando meu olhar entre Chaz e Chris.

– Estão fazendo reunião e não me chamaram? – Uma voz rouca e conhecida minha, soou atrás de mim e, instantaneamente, e sem razão alguma aparente, meu coração começou a bater mais rápido e minhas pernas ficaram bambas. 

Ele pareceu perceber pois se colocou ao meu lado e logo sua mão pousou na minha cintura. Ergui meu olhar até ele, que me encarava com um sorrisinho, e logo fiz questão de retirar sua mão, dando um sorriso forçado.  

Definitivamente preciso de mais álcool.

– Drew, isto está bombando hoje! Só gosto… – Sam cutucou Chaz olhando feio pra ele, nos arrancando gargalhadas. – Ai Sam! Apenas ia falar que só gostaria que trouxessem mais bebidas. – Chaz fez uma careta massageando seu braço cutucado e novamente gargalhamos. – Sam, Brit, estes são meus colegas de trabalho e melhores amigos, Christian e Justin. – Dei um sorriso forçado sentindo o olhar de Justin me queimar. – Chris, Justin, esta é minha garota, Samantha, e a melhor amiga, Britney. – Vi Sam arregalar seus olhos surpresa, me fazendo prender uma risada pela careta.

Senti Chris me abraçar pelo ombro me fazendo sorrir quando o encarei.

– Na verdade, nós já nos conhecemos. – Congelei ouvindo a voz de Justin soar. – Não é, Britney? – Encarei Justin e o vi com um sorrisinho sarcástico no seu rosto enquanto encarava Chris e, em segundos, já não haviam braços ao meu redor.

Franzi o cenho, confusa e desconfortável, pela troca de olhares entre eles e logo fui atingida por uma cara surpresa de Sam.

– Uhm. – Assenti. – Ahm… Eu vou descer. Foi um prazer vos conhecer. – Sorri fraco. – Até mais. – Quando dei conta, estava tentando sair de junto deles o mais rapidamente possível. Eu estava me sentindo desconfortável ali no meio e precisava de beber algo urgentemente.    

Assim que desci as escadas com cuidado pra não cair, caminhei apressadamente para até ao bar e, por sorte, uma das banquetas estava livre. Uma vadia com cara de enjoada e com um minúsculo pedaço de pano, atendeu primeiro pedido mas, nos próximos, o barman ao seu lado se aprontou a acatar todos eles.

Após uns tantos, os quais não fiz favor de contar, minha cabeça começou a rodar novamente, agora bem mais forte, e olhar para as luzes piscando só piorou a situação. Pedi desta vez um copo de água mas, o mais certo, era não já não ter efeito nenhum. Respirei fundo e me coloquei de pé quando ouvi o pessoal vibrar, me fazendo questionar o porquê. Tive minha resposta quando vi umas garotas subirem no pole dance e um sorriso aparece nos meus lábios.

Mesmo cambaleando, tentei passar no meio das pessoas e vi que tive sucesso quando estava na fila da frente. Subi a escadinha e em segundos estava com a bunda colada no poste de pole dance. Desci lentamente e depois subi empinado a bunda fazendo alguns homens irem à loucura.

– Tira a roupa, gostosa! – Ouvi um gritar e soltei uma risadinha.

Assim que coloquei a mão no ziper, todos foram ao rubro e começaram a gritar um “Tira! Tira!”. Mordi o lábio e comecei a desce-lo lentamente enquanto rebolava os quadris. Quando desci metade do ziper, parei e levei minhas mãos até às mangas do vestido as retirando e revelando meu sutiã. Novamente começaram a gritar e quando ia começar a retirar meu vestido lentamente, senti duas mãos forte me agarrarem pelo quadril e me puxarem para si, me fazendo soltar um gritinho.

– Me larga! – Falei me esperneando. – O que você está fazendo? Me solta! – Comecei a socar seu peito e quando ergui meu olhar pude ver que era Justin quem me agarrava enquanto passava entre as pessoas. – Me deixa voltar para ali, Justin! Eu quero!

– Mas eu não vou deixar por isso cala a boca!

– Grosso! – Sussurrei sentindo meus olhos marejarem e, em questão de segundos, lágrimas começaram a escorrer pela minha face e soluços a sair pela minha boca.

– Meu pau! – Falou sério mas quando olhou pra mim, revirou os olhos. – Caralho, o que foi agora? – Perguntou, suspirando, assim que estávamos no exterior e eu apenas me encolhi e escondi meu rosto no seu peito. – Quer parar de chorar? Não irei fazer nada com você. Apenas te irei levar pra casa. Foi o cuzão do Chaz que me pediu quando saiu com Sam.

– N-não estou chorando por c-causa disso. – Funguei. – Estou chorando p-porque você é um idiota! – Sua risada entrou pelos meus ouvidos e eu me esforcei pra não gargalhar também. Sua risada era gostosa de se ouvir e bastante contagiante.

– Essa é boa! – Gargalhou novamente negando com a cabeça e desta vez já não consegui segurar e ri também. – Você está, definitivamente, bêbada! Muito bêbada! Nem sei como conseguiu subir lá sem cair. – Gargalhou novamente e eu ri fraco, limpando os vestígios de lágrimas perdidas pelo rosto enquanto ele me sentava no lugar do carona do seu carro. Vestiu em mim sua jaqueta e fechou o ziper antes de colocar o cinto de segurança e entrou no lugar do motorista. Inspirei fundo. Ele tem um cheiro maravilhoso!

Fomos o caminho em silêncio e com isso, o sono me atingia, fazendo bocejos aparecerem, mas eu não queria dormir.

– Justin, liga o rádio. – O encarei.

– Não. – Disse calmamente e prestando tenção na estrada.

– Pufavô! – Juntei minhas mãos e, quando ele me olhou, fiz bico o fazendo rir fraco.

– Não faz isso. – Desviou o olhar do meu e voltou a olhar para a estrada, que, possivelmente por causa da hora, estava deserta.

– Porque não? – Me aproximei dele deitando minha cabeça no seu ombro e descansando minha mão direita na sua coxa enquanto a outra fazia carinho na sua nuca. E quando ele me olhou voltei a fazer bico.

– Porque me faz querer te jogar no banco e me enterrar todinho dentro de você, e não vou fazer isso porque você está bêbada e não tem consciência das suas ações.

– Mas e se eu também quiser e deixar? – Perguntei inocente e ele suspirou fundo antes de sair do carro.

Justin abriu a porta do carona e me pegou no colo, me fazendo rodear meus braços em volta do seu pescoço e inspirar seu cheiro. Por incrível que pareça, eu gosto de estar em seus braços.

– Você se enganou, essa não é minha casa. – Falei soltando uma gargalhada quando ele abriu a porta de entrada de uma enorme mansão. – Vão pensar que somos assaltantes e seremos presos. – Gargalhei novamente antes de o encarar e este me olhava com um sorriso divertido no rosto. – Meu irmão me mataria. – Mordi meu lábio antes de esconder meu rosto no seu pescoço e o vi se arrepiar quando minha respiração bateu contra este. Um sorriso apareceu no meu rosto.

– Não se preocupe, ele não descobrirá. – Piscou para mim e eu assenti.

Após subir as escadas, ele entrou na penúltima porta do enorme corredor e me colocou sentada na cama que lá estava.

– Tenho que fazer xixi! – Arregalei meus olhos e cruzei a perna.

– O banheiro é ali. – Apontou para uma porta atrás de si. – Consegue caminhar até lá? – Arqueou uma sobrancelha na minha direção e eu assenti depois de retirar meu salto, mas quando me coloquei em pé e dei uns passos apressados, cambaleei e ele logo grudou seus braços na minha cintura. – Parece que afinal não consegue. – Ri fraco e ele me conduziu até ao banheiro.

Entrei, fiz minhas necessidades e quando dei a descarga Justin entrou no banheiro, já sem camisa, me fazendo quase babar pelo seu corpo definido, com bastantes tatuagens espalhadas.  

Ele aproximou de mim e abriu o ziper da sua jaqueta que estava em mim, a retirando logo depois, revelando meus seios cobertos apenas pelo sutiã de renda preta. Suas mãos seguiram para o ziper do vestido, abrindo o que faltava e logo meu vestido caiu no chão. Seu olhar percorreu todo meu corpo enquanto mordia seu lábio e eu apenas fechei meus olhos e levei minhas mão até meu couro cabeludo o massageando, antes de fazer o mesmo com minhas têmporas.

– Tome um duche, irá melhorar. – Abri meus olhos e assenti, fazendo um coque no cabelo depois pra não molhar meus cabelos.

Ele me ajudou a entrar no box para que eu não caísse, e quando ia fechar a porta de vidro eu neguei fazendo gestos para que ele esperasse. Levei minhas mãos até às costas mas não estava conseguindo abrir o fecho do sutiã.

– Britney, o que você está fazendo? – Perguntou com os olhos levemente arregalados me fazendo rir.

– Já viu alguém tomar duche de roupa? – Ergui minha sobrancelha sorrindo divertida depois me virei de costas e o encarei pelo ombro. – Será que você poderia me ajudar? – Justin assentiu entrando rapidamente no box e quando senti sua respiração pesada contra a minha nuca, me arrepiei.

Meu cabelo foi todo colocado para o lado e em questão de segundos, senti seus lábios contra a minha pele fazendo um pequeno sorriso surgir nos meus lábios. Após ter aberto o fecho, ele fazia um percurso lento de beijos molhados, do meu pescoço até meu ombro, enquanto descia a alça do meu sutiã me fazendo deitar minha cabeça para o lado contrário, lhe dando acesso total. Sentia meu corpo completamente relaxado. Estava sendo tão bom!

Um som abafado que entrou pelos meus ouvidos, rapidamente teve um grande efeito em Justin pois ele afastou seus lábios de mim me fazendo soltar uns murmúrios impercetíveis mas reprovadores. Me virei e Justin estava com as mãos em seus cabelos os puxando levemente enquanto respirava pesadamente.

– Ahm... Eu preciso ir atender. Tome seu duche. Tem toalhas ali na gaveta. – Quando pisquei já ele tinha saído do banheiro.  

Suspirei e passei minha mão no pescoço com um sorrisinho no rosto. Tirei minha calcinha e a joguei juntamente com o sutiã para perto do vestido, abrindo, de seguida, o registro de água. Quando terminei, estiquei meu braço para fora do box e peguei numa toalha felpuda que estava pendurada. Depois de me limpar, voltei a vestir a minha calcinha, já que não tinha mais nenhuma pra vestir e me enrolei na toalha, seguindo para o quarto após pegar a roupa do chão. Eu estou cansada, me sinto mole e meus olhos querem se fechar.

– Veste isto aqui. – Ergui meu olhar e o vi estendendo uma camisa branca na minha direção. – Eu vou tomar um duche, se deite, você deve de estar cansada. Não irei demorar. – Assenti pegando na camisa e caminhei até ao pequeno sofá que existia aos pés da cama. Larguei tudo ali, deixei cair a toalha e vesti a camisa, que tapava um palmo das minhas coxas.

Após um bocejo, desfiz o coque do meu cabelo e caminhei até à cama. Me deitei de bruços naquela maravilhosa e macia cama King Size, e fechei meus olhos soltando um suspiro de satisfação, enquanto caia no sono, agarrada ao travesseiro cheiroso. Cheiroso por conter o perfume de Justin.

 


Notas Finais


Aposto que pensaram que ia rolar algo no banho HAHAHAHA mas não é desta ;)

Então, estão gostando da fanfic? O que acharam do capitulo? Acharam alguma reação estranha? Me contem t-u-d-o meus amores! Estou esperando pelas vossas opiniões ♡

Gostariam de POV do Justin no próximo capitulo? Comentem ♡

Meu twitter: @KidnappedByJDB
Minha ask: https://ask.fm/BiebersQueenB

Até ao próximo ♡

Xoxo, amo muito vocês 💖💋‍


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