História Hold the Door - Enfim, meus amigos..,

O Dia finalmente chegou. Segunda de manhã. Todos reunidos no lugar de sempre. Todos os quatro nerds trouxeram o que foi combinado no banheiro, sexta-feira. Higor trouxe o que lhe foi dito: pães com presunto e queijo, latas de refri numa caixinha de isopor, uma calça, uma camiseta, uma cueca limpa e um shorts, além, claro, do dinheiro: uma nota de 20 reais. 

Enzo levou quase tudo.igual, mas não levou pães, e sim um salgadinho "Doritos" de 1kg, que comprara no mercado atacadista, onde vende umas coisas bem inusitadas. 

Vinicius, que estava alternando entre animado e preocupado, também, mas levava, no lugar do salgadinho, oito pacotes de bolacha Negresco, uma cópia brasileira da Óreo, e era até melhor que esta.

E por fim, eu. Eu levava tudo no mesmo padrão dos amigos: roupas, bebidas e um lanche de minha escolha, e minha escolha havia sido gastar todo o dinheiro num bolo de padaria, que pareceu uma boa escolha na hora. 

Eu não sabia onde iríamos, mas sabia que devíamos voltar na hora. Meu plano era irmos até o terminal, e decidirmos qual ônibus pegar, sendo assim, o destino seria uma surpresa. Quando expliquei meu plano para eles, eles óbviamente entenderam, e então saímos por aí para viver a maior aventura de nossas vidas.

Ao chegarmos no terminal, todos paramos, e pegamos o dinheiro, e após entregá-lo á mulher do caixa, ela libera a catraca, um por um. Assim que entramos, agradecemos e depois paramos e olhamos uns para os outros.

-Então... -diz Vinicius- onde vamos?

-Jundiai? -digo, atraindo a atenção de todos, pois essa era a cidade vizinha, e nenhum de nós foi lá sozinho.

-Está ficando louco? -diz Enzo, surpreso.- Nem podemos estar aqui, quanto mais em Jundiai!

-Vocês sabe que voltaremos rápido. Teremos o tempo de aula para aproveitarmos, então faremos isso, mesmo que tenhamos que ir á Tóquio. -respondo, deixando todos animados e com medo,

Um ônibus da estação de Jundiai está saindo, e emtão corremos até ele, pulando a catraca de tarifa,e deixando a mulher furiosa. O motorista está quase saindo, ele olha para o relógio, faz as ultimas verificações e sai, quase deixando Hogor para trás, mas este havia apressado o passo no ultimo instante.

-Enfim, meus amigos...

-Não acredito que está nos levando para Jundiai, Kaiky.

-Não acredito que vieram. Venham, vamos sentar.