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História Holding my breath - Gritando para a tempestade.


Escrita por: WRShipper

Notas do Autor


Criatividade bombou <3 Explicando, essa fic não é só uma história criada por mim, ela é em homenagem á alguém muito especial! Sendo eu alguém que joga RPG (interpretação por texto), tinha que escrever isso!

Espero que gostem e se divirtam lendo, a mesma quantia que eu me diverti escrevendo!

Capítulo 1 - Gritando para a tempestade.


Fanfic / Fanfiction Holding my breath - Gritando para a tempestade.

= 06:12 PM = 

Estava saindo do apartamento antigo, abraçando as paredes e armários como se fossem bons e velhos amigos, a notícia de que se mudaria veio como um tiro e infelizmente não teve danos menores que um. Parecia tudo tão clichê, mudar-se após uma tragédia ou simplesmente perder todos os mais próximos, tornar-se logo uma donzela jogada a rotina cruel, esperando que encontrasse alguém incrível, que lhe salvaria de toda a tirania não explícita; tornando tudo um bonito filme com final feliz, mas odiava isso, se sentir a vítima diante aquelas consequências era bem pior do que ter mesmo de passar por elas, em verdade, não tinha bem pelo que chorar, não tinha amigos ali ou simplesmente pessoas que fossem se importar sobre seu adeus.

Reil era uma garota solitária, não por questão de aparência ou por ser desprezada por ter algo que as outras não tinham, na verdade, sua timidez e receio de conhecer as pessoas, a afastou de ter amigos e companheiros; com quinze anos, já pensava com angústia sobre as coisas, como por exemplo "Quanto tempo demorariam para se cansar de mim e me esquecer?" ou simplesmente "Quanto tempo levaria até algo acontecer e eu os perder?". Seu amanhã era trágico, vivia um drama interno e recheava o vazio com manias, se apegar aos objetos ganhos ou comprados, abraça-los e trata-los como uma amizade única e imperdível, seu medo criou barreiras mais fortes do que qualquer um se disporia para quebrar.

Isso se dava pelo medo de abandono, O medo de mudanças fez com que se apegasse ao existente; abraçasse as certezas, desistisse de sonhar com algo mais. E agora, estava sendo empurrada a deixar para trás seu grande e inquebrável refúgio, com as malas prontas saiu do quarto; seu olhar preso ao piso de madeira, algo que costumava limpar a carinhos e melodias, encarando agora seu tio que parecia impaciente, irritadiço com a melancolia vinda da jovem argenta que abraçava as malas com alguma força e tinha os bonitos olhos rubros mareados, desviados com a feição emburrada.
Desceu as escadas seguindo para o carro, sentando e abraçando a bagagem; qual se negou deixar levar no porta-malas, queria suas coisas com ela, havia algum mal nisso? Assistiu os carro deixando a construção e sentiu como se um fio fosse arrancado de sua alma, conscientemente, sendo deixado e visto o fazendo, em tempo real... Prenda a respiração.

Dizem que finais trágicos abrem brecha para inícios promissores, mas quem foi o retardado que disse isso? Estava indignada, não só triste. Assumiria infelicidade e faria a argumentação já conhecida:

— As aranhas parecem cães lá! — Claramente, seu medo não era apenas das aranhas, mas era notório como o porte dessas incomodava a cinzenta; que lutara bravamente para boicotar a mudança. — Isso mais parece um filme de terror, e vocês não me ouvem. Não só há aranhas, há histórias sobre aquele lugar, bichos esquisitos e.. Por deus, eu não quero ir lá! — A argumentação não pareceu válida. Na verdade, nem mesmo agora ela parecia.

Suspirou ao lembrar da discussão na noite passada, encostando o rosto na palma de sua mão enquanto assistia do banco de trás daquele carro, o que parecia ser o destino mostrando á Reil que era algo maior e que um dia ou outro, ela teria de se "desentocar", o que tornava a situação cômica, também a fazia trágica; era como um grande filme de drama, um drama engraçado por sua profundidade em problemas pequenos, a capacidade de mostrar um universo de catástrofes em uma poça de água, que sequer 10% da tempestade era.
Riu baixo, mordendo os lábios, o típico riso para evitar o choro, algo característico da cinzenta, que fechou seus olhos e aguardou o fim da viagem. 

 


Notas Finais


E aqui se inicia nossa aventura! Se gosta de rir dos chiliques por desgraça pouca, seja bem-vindo ou se você é um dos que dá chiliques por problemas pequenos, sinta-se a vontade em se juntar a nós, acompanhando Reil em meio a uma jornada entre suas manias!


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