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História Holy Anthem - Prólogo.


Escrita por: badgaldias

Capítulo 1 - Prólogo.


— Mamãe? — a pequena menina com os grandes olhos castanhos falava alto enquanto caminhava pela casa silenciosa. Ela parecia assustada, acabara de ter um pesadelo quando gritou por sua mãe, mas ela não estava em seu quarto.
— Mamãe? — seus pés faziam caminho até a sala de estar onde acabou encontrando uma Nicol White adormecida no sofá. Ela tinha um sonho tranquilo pela forma como respirava tão levemente. A menina se aproximou de sua mãe e acariciou seus cabelos. A mulher com a pele pálida abriu os olhos lentamente e sorriu quando olhou para a figura mais doce: sua filha com um coelho de pelúcia em seus braços vestindo um pijama de bolinhas azuis.
— Querida, o que faz acordada essa hora? — ela se aconchegou no sofá puxando sua filha para sentar em seu colo. Seus dedos passearam pelos cabelos compridos da menina e indo de encontro com suas bochechas levemente rosadas apertando-as.
— Eu tive um pesadelo — sua voz saiu entrecortada mostrando que ela tinha chorado minutos atrás.
— Está tudo bem, meu amor. A mamãe está aqui — Nicol apertou Stella em seus braços como também uma forma de tentar protegê-la de qualquer mal. Sua filha era seu bem mais precioso. Era fácil ver pela forma que ela sorria toda vez que olhava para doce menina. Pela forma que seus olhos brilhavam toda vez que terá que falar sobre ela com algum amigo. Era lindo a relação de mãe e filha delas. Quando elas brincavam no jardim em frente sua casa, podia se ver ao longe as vizinhas rabugentas lhe entortarem o rosto. Ninguém conseguia entender como o elo de mãe e filha eram tão fortes como o delas.
— Você fica aqui até eu dormir? — Stella olhou em seus olhos tentando amolecer o coração já amolecido de sua mãe. — Por favor.
— Tudo bem — a menina sorriu largo apertando-se mais no colo de sua linda mãe. Dos lábios de Nicol soava uma canção de ninar a qual automaticamente acalmava Stella.
— Nada irá acontecer com você enquanto eu estiver aqui, querida — a mulher lhe balançava suavemente em seus braços enquanto ela caia no sono lentamente. Seus olhos se fechavam a cada estrofe da canção e se aconchegando mais a cada embalada.


— Mãe, você está me ouvindo? — Stella indagou com um sorriso no rosto. A notícia que acabara de receber deixara todos com um sorriso imenso no rosto.
— Desculpe — Nicol se desculpou despertando do transe. Ela costumava pensar nos acontecimentos passados.
— O que você disse mesmo?

 — Eu estava comentando o quão feliz papai está com a vitória das eleições. Eu sei o quanto ele batalhou, ele deve estar tão orgulhoso — Stella estava visivelmente animada com a vitória do seu pai, mas a jovem tentava se conter para não envergonha-lo em um dia tão importante como este. 

— Isso é maravilhoso. Ele sonhou a vida toda com isso, mesmo não comentando muito eu sabia pela forma que ele amava política e adorava ficar treinando discursos em frente ao espelho — a mulher soltou uma risadinha tentando ser o mais discreta possível. Ela já ficará envergonhada demais enquanto cumprimentava os vários homens naquele salão. E era impossível não notar o desejo no olhar da maioria deles ou talvez, a forma como eles alisavam-na em um aperto de mão que era para ser algo muito formal. Mas, quem ela poderia culpar?

A linda mulher com cabelos até o ombro e pele pálida, mas que combinava perfeitamente com seus lábios e maçãs do rosto rosadas naturalmente, era estonteantemente bela. Nicol tinha uma beleza de cinema. Seu batom vermelho, suas roupas simples, mas que lhe acentuavam perfeitamente bem ou a forma como ela se livrava dos saltos tão facilmente em rodinhas de música country. A maneira como ela iluminava um lugar com seu sorriso. A típica beleza hollywoodiana.


Nicol haverá se livrado de seus saltos e atirando-os em um canto qualquer. Ela sacudia seu vestido que ia até suas canelas conforme o soar do banjo. Seu sorriso largo denunciava o quanto ela amava as típicas rodas de country do Texas. Duas amigas lhe acompanhavam na dança, mas todos sabiam que a atenção estava voltada para a mulher dos grandes pares de olhos verdes. Ela pulava e rodopiava conforme a música ia acelerando. No fundo do bar ela terá notado um homem com os cabelos escuros o tempo todo lhe olhando. Pelas roupas do homem ele não era um morador da cidade, mas podia até disfarçar quando cantarolava canções que lhe eram conhecidas. Depois de longos minutos dançando até a música se encerrar, Nicol caminhou até o bar pedindo apenas uma garrafa d’água, o cara sorriu e logo lhe trouxe seu pedido. O homem misterioso finalmente havia tomado coragem para falar com a mulher que terá olhado por toda noite dançar. Ele se aproximou sentando-se ao lado dela, pediu uma bebida e voltou sua atenção para o rosto angelical de Nicol.


— Eu estava olhando você dançar. Você estava incrível — o homem bebeu um longo gole de sua bebida quando chegou.
— Eu notei seus olhares, isso não costuma acontecer — Nicol riu envergonhada tomando mais um gole de sua água.
— Você está de brincadeira! — ele disse um pouco alto devido a modéstia de Nicol. — Todo o bar estava olhando para você — ela riu.
— Eu não era a única dançando.
— Mas, era a única que estava transmitindo alegria para todo local — ela deu de ombros tentando disfarçar o vermelho forte que se formava em suas maçãs do rosto.
— Você ainda não me disse seu nome — o homem comentou claramente curioso.
— Sou Nicol, Nicol White — ela sorriu estendendo a mão.
— E o seu? — Assim que o homem iria abrir a boca, o pai de Nicol entrou no bar furioso olhando para todos os lados para achar sua filha. Quando seus olhos pousaram na garota ao bar acompanhada de um homem seus olhos soltaram faísca. Nicol caminhou até o homem pronto para cometer algum assassinato revelando a garota assustada e inocente que ela era. Ela costumava mentir sua idade para entrar em locais como esse, mas hoje não era seu dia de sorte. O homem puxou seu braço brutalmente, arrastando-a para fora do estabelecimento. Todos olhavam para a cena boquiabertos e confusos. Nenhum deles fazia ideia que Nicol White tinha apenas 17 anos.



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