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História Holy Shit - Seventh


Escrita por: IamBeckysWoman

Notas do Autor


SHOUT OUT TO MY EX
boa leitura amorinhos

Capítulo 8 - Seventh


Fanfic / Fanfiction Holy Shit - Seventh

O dia seguinte era um sábado. 

E isso trouxe algum tipo de alívio para Becky, pelo menos ela não precisaria ver Austin por um intervalo de dois dias.

Era o que ela pensava.

Aproveitou o dia de folga para acordar tarde e relaxar o máximo possível. A convivência com Austin estava deixando-a com os nervos à flor da pele.

Quando acordou, levantou e se espreguiçou. Típico de uma manhã qualquer para qualquer garota de Miami. Um sorriso bobo brincava em seus lábios, mas nem ela sabia o motivo para isso.

Caminhando nas pontas dos pés alcançou o banheiro de seu quarto.

"Banheiro" – A palavra lhe voltou à mente e ela revirou os olhos. Não era possível que cada três de seus pensamentos, dois faziam lembrar Austin. Algo estava muito errado.

Terminou o banho, vestiu algo confortável e quando imaginava que estava tudo bem resolveu olhar as mensagens e atualizar suas redes sociais. Tinha uma foto com Justin para postar em seus Instagram.

A primeira coisa que lhe chamou a atenção na barra de tarefas era uma mensagem de Pierre. Franziu as sobrancelhas sem entender o motivo, mas mesmo assim decidiu que seria a primeira que leria.

Pierre: Ensaio amanhã às 10h30min

Rebbeca arregalou os olhos, tinha chegado tão cansada do passeio no shopping que apagou assim que seu corpo tocou a cama. Desviou o olhar para hora. Eram exatamente 10h15min.

Estava perdida, não sabia dirigir e torcia para que sua mãe estivesse em casa.

Desceu as escadas correndo procurando por ela e tudo que encontrou foi o mais simples bilhete de: "Fui ao supermercado.".

Em sua mente passaram as suas opções.

Pensou em pegar um ônibus, mas até o centro levaria pelo menos meia hora.

A estação de metrô também estava longe.

Teria que ir a pé e se atrasaria com toda certeza.

Pegou a bolsa sobre o sofá e guiou-se para fora de casa. Estava vestida da forma mais simples possível: Uma saia mais solta acompanhada de uma blusa de alcinhas. Ela gostava da blusa, deixava seus seios aparentemente maiores e mais convidativos do que já eram. Fora isso só tivera tempo de calçar os tênis.

Do outro lado, Austin dirigia calmamente a sua ranger preta, aproveitando de seus dez minutos até às 10h30min. Ao ver Becky caminhado com o passo apertado um sorrisinho brincou em seu rosto. Diminuiu a velocidade e baixou o vidro para que ela pudesse vê-lo.

— Atrasada? –brincou em tom sarcástico, parando o carro ao lado da morena.

— Idiota. –ela resmungou parando também, abrindo a porta do passageiro para entrar.

—Opa, quem chamou? –o sorrisinho idiota só crescia na face de Mahone.

— Austin... –choramingou, odiava ceder a ele, só que era uma situação emergencial e ela já estava cansada de caminhar.

—O que eu ganho com isso? –olhou-a ainda da mesma forma, com as sobrancelhas erguidas.

Rebbeca o olhou cética, revirou os olhos e voltou a caminhar.

— A única coisa que eu quero é te dar carona na volta também, que tal?

Gomez analisou, não via nenhuma maldade por trás da proposta, e também faltavam apenas sete minutos para a hora do ensaio. Assentiu com a cabeça e entrou vendo Carter dar a partida logo em seguida.

***

—Becky... –Austin chamou com um sorrisinho no rosto assim que o ensaio terminou.

Rebbeca revirou os olhos e parou de andar, esperava conseguir sair antes que ele desse por sua falta, pelo jeito não havia funcionado.

Deu meia volta suspirando e voltou para o lado do garoto.

—Pensei que tivesse esquecido. –o moreno de íris verdes sorriu e enlaçou o braço por cima dos ombros da menor, conduzindo-a para o estacionamento.

— Não sabe o quanto eu daria para você ter esquecido. –disse irônica, esquivando-se um pouco do abraço.

—Cuidado com o que deseja. –Mahone sorriu abrindo a porta do carro para ela. Como um perfeito cavalheiro. –Ladies first.

Como sempre ela apenas revirou os olhos e entrou, sentando-se emburrada no banco que era maior que ela. Os braços cruzados e a expressão descontente mostravam o quanto ela não queria estar ali. Mas por outro lado, uma parte pequena de si sabia que ela estava apenas lutando contra a vontade de querer estar ali. Confuso? Imagina para ela.

Austin riu do bico que Becky fazia, algo dentro de sua cabeça pensou o quanto ela ficava fofa assim, mas ele se recusou a reconhecer que ele mesmo havia pensado isso.

Deu a volta no carro e entrou no lado do motorista.

—Voce deveria sorrir mais. –disse provocando quando deu a partida. –Fica mais bonita sorrindo. –Essa paste havia sido sincera, o que o preocupou.

Rebbeca virou-se para ele com o sorriso mais forçado que conseguiu fazer. Carter riu, abanando a cabeça, por incrível que pareça contagiando também a Marie que apenas olhou para janela para disfarçar o sorriso agora verdadeiro.

Austin apenas acelerou aproveitando o transito livre daquele dia.

Becky estranhou quando ele virou em uma rua diferente da que levaria os dois para casa. Era essa a única vantagem de morar um de frente para o outro.

—Hey, esse não é o caminho! –disse com as sobrancelhas franzidas e encarou Austin.

— Eu sei. — respondeu ele, sorriso travesso desafiando Marie.

— Então para onde está me levando? Para o carro Mahone eu quero descer. — Rebbeca suspirou e olhou pela janela tentando reconhecer o caminho

— Para a casa do Bieber. Não. — Austin estava calmo, havia decidido que nenhuma provocação de Becky abalaria seus planos naquele dia.

Gomez virou-se para ele, que mantinha o olhar calmo na estrada. Respirou fundo, era ela quem precisava ficar calma. Sentou-se da forma correta novamente. Havia percebido que ele não cederia a sua grosseria.

— E por que está nos levando para a casa do Bieber? — ela olhou-o mais uma vez, estava confusa, com raiva e na primeira oportunidade que tivesse sairia daquele carro direto para casa.

Aquilo rodou sua cabeça. Até que não era má ideia.

— É apenas uma visita, Rebbeca, fique quieta um pouco. 

Becky abriu a boca, pronta para revidar, mas lembrou-se da trégua que ela mesma havia proposto. Calou-se e apenas esperou de olho no caminho para que não se perdesse na volta para casa.

O percurso não foi grande. Em pouco tempo Carter estacionou o carro no estacionamento do prédio de Justin. De forma proposital havia escolhido uma vaga na sombra.

Tirou o cinto e ao mesmo tempo afastou um pouco seu banco.

-O que esta fazendo? –Becky questionou e tentou abrir a porta do carro, mas teve seu braço puxado por Carter, que a arrebatou em um beijo.

Marie estava se odiando. Como era possível que fosse tão fraca aos toques de Austin? Correspondeu ao beijo de maneira quase automática. De alguma forma seu corpo não obedecia mais seus comandos, apenas aos lábios quentes e macios de Austin.

Mahone curvou-se um pouco para seu lado, intensificando o beijo. Rebbeca falava tanto que ele não havia encontrado outra forma de cala-la. Sabia que a tinha nas mãos, e já havia provado isso no dia anterior, bastava um beijo para que Becky amolecesse.

A morena suspirou para repor o ar quando o beijo foi partido, mas não teve muito tempo já que logo Austin estava beijando-a outra vez.

Carter desceu as mãos para cintura da moça e a trouxe para o colo, as mão foram rápidas em alcançar a bunda de Rebbeca e pressionar a mesma mais contra si, fazendo-a arfar entre o beijo.

Austin sorriu, então desviou a boca da dela para trilhar beijos molhados do queixo até o decote exposto e farto daquela que estava em seus braços.

Gomez apenas deixava que leves suspiros escapassem por seus lábios entreabertos enquanto rebolava sobre o colo do moreno.

-Estava doido para fazer isso desde que entrou neste carro, vestida assim.

Becky apenas riu. Tinha consciência do que estavam prestes a fazer e onde estavam prestes a fazer. Ela sabia muito bem que aquilo era perigoso. Mas começava a descobrir o quanto o perigo era excitante. Estava descobrindo dentro de si uma necessidade carnal que só Austin conseguia satisfazer. Um desejo que nem ela reconhecia haver sentido alguma vez, mas era apenas desejo, e não passaria disso enquanto se referisse a Austin Mahone.

Com Austin não era diferente. Tecnicamente sua vingança estava feita, mas a tarde anterior com Becky não saia de sua cabeça, e ele queria repetir isso quantas vezes sentisse vontade.

Seu ego estava no máximo, fazer aquilo no estacionamento do cara que paquerava sua parceira era como marcar território. E ele marcaria Becky quantas vezes fosse preciso.

A primeira peça a perder espaço foi a camiseta de alcinhas de Rebbeca, embora deixasse realmente seus seios mais convidativos, Austin já se sentia mais que convidado a prova-los.

 O sutiã era azul, o que fez Mahone pensar o quanto ela ficava bem naquela cor. Não esperou mais convites, massageou-os recebendo uma expressão prazerosa de Rebbeca. Ambos queriam saber o que movia aquela chama que os envolviam, mas tinham medo da resposta.

Becky desceu as mãos para seu pescoço, em seguida seu queixo, então o ergueu e o beijou. O beijo doce de Becky era o melhor que Austin já havia provado. Ela rebolou mais uma vez sobre seu colo, e foi ai que notaram que muitas peças ainda os separavam. 

A mão esperta de Becky encontrou o caminho direto para os botoes da bermuda de Austin, e em pouco tempo a mesma foi parar em seus joelhos. 

Austin largou seus seios apenas para subir a saia da morena, as mãos foram direto ao traseiro da mesma, lugar que apertou com vontade, a mesma vontade que tinha de ouvi-la gemer.

Um gemido gutural escapou dos lábios de Gomez ao sentir sua intimidade pressionada a ereção de Carter. 

Sentiam necessidade um do outro.

E precisavam saciar essa vontade.

  —  Senti falta disso... —  Austin murmurou entre um beijo e outro, então começou a espalhar os mesmos por seu pescoço, busto e ela apenas arfava.

—  Isso o que?—  Becky sussurrou, tombando de leve a cabeça mais para o lado, queria que ele tivesse espaço e não se importava com as futuras marcas.

—  Isso.

Mahone aproveitou as mãos que estava sobre sua bunda e apenas afastou para o lado a calcinha antes de penetra-la com um dedo. Segurou seu rosto pelo queixo e se deliciou ao vê-la estremecer ao seu toque. Antes que gemesse beijou seus lábios abafando qualquer gemido.

Becky tremeu, seu baixo ventre se revirou.

Ele a tocava com apenas um dedo, de forma lenta, aumentando progressivamente o ritmo. A morena apenas gemia entre um beijo e outro e rebolava em busca de mais contato.

Rebbeca estava entorpecida, sentia todo corpo vibrar, mas ao mesmo tempo estava frustrada por ter tão pouco dele e estar tão entregue.

—  Austin.. —  murmurou entre um beijo e outro, o peito subia e descia conforme sua respiração acelerava. — Por favor.. — choramingou, estava de olhos fechados e não viu o sorriso sugestivo que enfeitou a face de Carter

— Pede. —  ele disse perto de seu ouvido, a mão livre tratou de se livrar da cueca, o pouco que ainda os distanciava.

— Não. 

Rebbeca Gomez não cederia.

  —Pede. — ele repetiu, então acrescentou mais um dedo e se esforçou para depositar movimentos circulares sobre seu clitóris com o polegar.

O corpo de Marie arrepiou por completo e dessa vez ela não soube conter o gemido.

 — Nunca.  

Carter arrepiou, ele mesmo já não sabia como se conter. Ignorou tudo ao redor, ali só existiam os dois. Retirou os dois dedos e em um gesto sensual lambeu-os fazendo Rebbeca amolecer ainda mais.

Austin riu fraco ao notar o efeito que tinha sobre a morena. O tecido da calcinha era fino, foi fácil se livrar dele. Apenas um puxão e ela era apenas mais um pedaço de pano. Agarrou-a pelas coxas ajeitando sobre seu colo e devagar a penetrou. Então outra vez a beijou, queria sentir seu sabor doce ao mesmo tempo que lhe dava prazer. 

Os gemidos que Marie deixava em sua boca só o deixava mais excitado. Segurou os braços da morena acima de sua cabeça e com a outra mão a ajudava se movimentar.

Até nessa hora ela conseguia ser ritmada e excepcionalmente sensual. Mas sentia-se torturada por Austin que ao mesmo tempo que não a deixava gemer intensificava tudo com o polegar sobre seu ponto de prazer.

Cansado da posição, Austin inverteu da maneira que conseguiu.  Ele era grande, era quase impossível que coubessem os dois no banco do motorista.

Agarrou suas coxas de novo e dessa vez penetrou-a sem avisos. Mas teve cuidado ao tapar sua boca, ja tinha experimentado o quanto era difícil para ela controlar as próprias reações. 

Rebbeca enlaçou uma das mãos em seu pescoço o trazendo mais para perto enquanto o mesmo distribuia caricias por seus seios parcialmente cobertos.  Tentava gemer o mais baixo que conseguia,  mas sentia seu orgasmo próximo. Arqueou-se e com a outra mão apoiou-se no vidro do carro já embassado.

O seu limite não demorou demorou a chegar. O corpo todo tremeu e ela mordeu o ombro do moreno para controlar o gemido alto que lhe quis escapar. A dor nem o incomodou que gozou pouco depois ao senti-la se contrair em seu membro.

Os dois estavam cansados, suados, satisfeitos. 

Precisavam se recuperar e pensar no que fizeram.

E Austin ainda planejava a visita a Justin.


Notas Finais


Comentem quee semana que vem tem mais.
Talvez tenha treta.
Bjs até semana que quem então.
Me sigam no twitter: @slaysbbeca


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