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História Home - Newtmas - 10


Escrita por: Mortalitel

Capítulo 10 - 10


Atualmente...

"Você já pensou em como seria sua nova casa, Newtie?"

"Eu queria um lugar bom, aconchegante e que tivesse muito carinho para você. Sabe, não queria que nada te machucasse."

"E espero morar perto de você também Newtie, nunca vou querer me separar de você."

O loiro demorou alguns segundos para recobrar a consciência depois da fala da ruiva. Ele argumentou dizendo que não poderia ir para casa naquele momento, e depois de muita insistência da parte do menor, ele pode finalmente voltar para a sala de aula.

A medida que seus passos se aproximavam da sala, sua mente tentava decifrar o porquê de tais frases e daquela visão ter aparecido enquanto estava desmaido. Porque agora?

Os pensamentos mais variados rondavam sua mente, a nublando em certos pontos. Nunca sequer havia lembrado de tal cena em sua adolescência, mas... Parando para pensar um pouco, Newt percebeu não ter detalhes exatos de sua memória de algum tempo atrás.

Ele tinha as principais informações sobre seu passado, mas pareciam que detalhes ocultos surgiam a cada segundo em sua mente, como se uma grande galeria de suas memórias surgissem, com quadros faltando ou bordados em partes da exposição, fazendo com que sua memória se impossibilitasse de se revelada com clareza.

Ao chegar na porta de sua classe o garoto exitou, talvez eles o considerassem louco por desmaiar do nada no meio da sala. Ou talvez não se importasse com o fato do aluno novo ter apagado repentinamente.

Por fim, o garoto levou a mão a maçaneta de aço da porta, entrando calmamente após pedir licença a professora.

Ele não ousou olhar nos olhos dos colegas, não conseguiria exercer tal fato. O loiro apenas prosseguiu pelas fileiras ao fundo da sala, se sentando novamente no lugar onde estava a minutos atrás; ele finalmente levantou a cabeça.

Ninguém de fato havia caçoado de si ou tirado sarro, eles apenas o olharam curiosamente assim que atravessou a porta, mas em poucos segundos perderam o interesse. Apenas alguns que cochichavam coisas incompreensíveis para o garoto a tal distância.

Ei... - Newt ouviu o chamado de seu colega e uma luta interna entre olhar para ele ou não nasceu. Não tinha explicação tal dúvida surgir em si, mas a realidade era que as vozes e seus desmaios começaram assim que o Newt olhou para ele. "O que eu estou pensando? Óbvio que ele não tem nada haver", o loiro respondeu sua própria pergunta mentalmente, se sentindo estranho ao fazer isso. Estaria ficando maluco? - Você está melhor?

Finalmente o menor olhou para seu parceiro de química, sentindo seus cabelos da nuca se arrepiarem com as íris castanho-escuro do outro.

"Eu gosto dos seus olhos Newtie. São mais claros que os meus, e parecem mostrar tudo o que você pensa. Resumindo, são tão bonitos."

Newt sentiu-se divagando mais uma vez pela galeria de suas memórias. A cada frase que ressoava em sua mente, uma pintura ainda menos borrada apareciam nas paredes de sua exposição.

Ãhn... - o menor corou ao perceber seu devaneio em meio a pergunta do outro - E-estou bem s-sim.

Sua voz saiu um pouco mais trêmula do que imaginava, já que previu isso devido a sua timidez, mas algo parecia lhe deixar ainda mais tímido em relação ao colega de química.

Pensando nele que o loiro se lembrou que não sabia o nome do garoto de olhos castanho-escuro. Ele forçou a memória um pouco e lembrou de ouvir a enfermeira ruiva contar seu nome.

"Como era mesmo? Thom? Thompson? Não... Thomas! O nome dele é Thomas!" brandiu o menor em pensamento, orgulhoso por se lembrar de algo, mesmo que fosse recente, já que a questão de memórias não andava muito bem  em sua mente.

Você perdeu um pouco do conteúdo de química. - Thomas disse em um tom mais baixo ainda, devido a desconfiança da professora em si, o que fez com que se aproximasse mais do menor, fazendo com que o mesmo novamente sentisse um calor por todo seu corpo - Se quiser, depois eu te passo.

Newt olhou atentamente para o maior, a desconfiança nublando suas íris. Nunca tinha recebido ajuda de ninguém com praticamente nada, exceto Ava, ela foi a única pessoa que conheceu em toda sua vida que lhe ajudou. A única que o amparou no orfanato, enquanto ficava sozinho.



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