Era um dia bonito, Emilia pensava observando os detalhes da paisagem pela janela do carro, Kit e ela tinham saído cedo da casa de Jason e Hannah, estavam voltando pra casa onde ela esperava começar sua nova busca, precisava ir atrás do homem que podia ajudar a por fim nessa história. Quando perderam a entrada que os levaria pra casa, voltou sua atenção para Kit, que observava a estrada com um sorriso simples nos lábios;
- Vou te levar pra um lugar – respondeu a pergunta silenciosa dela;
- Kit, temos que voltar, eu preciso falar com o Nik sobre o que a Hannah descobriu e começar a buscar esse homem. Quanto antes formos atrás dele, mais cedo resolveremos toda essa história!
- O Nik continuará lá quando voltarmos, quero que você relaxe Emy – buscou a mão dela, apertando – Quero ficar sozinho com você, pelo menos um pouco. Quero um tempo pra curtir você, comemorarmos a novidade do bebê!
Emilia apenas apertou a mão dele de volta, ele sorriu mais abertamente depois desse gesto. Precisavam mesmo desse tempo, ficar sozinha com ele e esquecer o caos que estava vivendo nos últimos anos. Tinha o bebê que estava a caminho, um filho dela e de Kit, sorriu com aquilo;
- Eu conheço esse lugar – olhou animada o lugar – foi aqui que nós dois nos conhecemos;
- Sim, achei que gostaria de vir pra cá!
- Kit eu amei, nossa você não faz idéia – saiu praticamente correndo do carro – Vem, vamos até a nossa arvore!
E ele quase teve que correr atrás dela, a simples idéia de fazer ela sorrir e trazer um pouco de paz pra toda a confusão que estava a vida dela no momento fez seu coração aquecer e no que dependesse dele, faria sempre o possível pra que fosse assim, ela estava dando a ele o melhor presente do mundo, que era um filho deles dois, algo que os ligaria pra sempre;
- Eu não venho aqui a muito tempo – disse quando ficou de pé embaixo da grande árvore – Lembra direitinho de você com medo de subir lá em cima;
- Eu não fiquei com medo, ok? – tentou se manter sério, enquanto ela explodia em gargalhadas - Só estava com receio;
Cruzou os braços e fingiu uma carranca brava, que não durou muito, ela o puxou e selou seus lábios no dele, quando se separou observou o sorriso lindo que ela tinha, fez uma promessa silenciosa de que não deixaria nada no mundo machucar sua Emilia;
- Vamos subir? – sorriu sapeca pra ele;
- De jeito nenhum!!
- Por que? Está com medo de novo? – deu um sorriso divertido, e ele já sabia o que ela diria – Ou deveria dizer, com receio?
- Não comece - puxou ela pra que se sentasse com ele no chão – Só não quero que se machuque, pode ser perigoso pra você e pro bebê;
- Que pai preocupado esse que arranjei pro meu filho;
- Pai – sorriu bobo, beijando o topo da cabeça dela e pousando sua mão em sua barriga – Gosto de saber que serei pai, gosto de saber que você está aqui comigo, sabia? Eu te amo;
- Eu não pretendo ir a lugar nenhum sem você bobinho, e eu te amo também!
- Não deixaria você ir a lugar nenhum mesmo – sorriu convencido – Nunca mais deixarei, só eu sei tudo que passei o tempo que não sabia onde você estava;
- Ei, eu não vou embora Kit. Nunca mais.
- É sério Emy, não posso nem me imaginar sem você. Sem vocês – ele a apertou mais contra si – Eu farei de tudo pra deixar as coisas seguras de novo, eu prometo!
- Eu confio em você, está bem? – suspirou e o encarou – Vamos dormir aqui? Ou vamos voltar pra casa hoje ainda?
- Vamos ficar por aqui, na chalé que fiquei com a minha família - se levantou e a puxou junto – Trouxe uma cesta com algo pra comermos por agora, não me olhe com essa cara tá? Eu pensei em tudo sim, eu não menti que queria ficar um tempo a sós com você;
- Um tempo a sós? Sem ninguém pra atrapalhar nada do que a gente vá fazer? – sorriu pra ele com malicia – Cuidado, eu posso querer não ir embora mais daqui;
- Estou contando com isso!
Eles riram juntos, Kit buscou a cesta com comida e se serviram ali mesmo em meio a risos, brincadeiras. Depois de comerem e de muita insistência dela, resolveram explorar a região e quando perceberam o sol estava quase pra se por, fizeram o caminho até o chalé devagar, Emilia não queria admitir, mas estava exausta e apelou pra covardia e se apoiou mais em Kit, que a pegou nos braços e voltou a fazer o caminho. Emilia nem ao menos percebeu quando foi colocada na cama, quando sentiu ele deitado a seu lado, se aconchegou mais a ele e murmurou um boa noite baixinho;
- Boa noite amor, descanse – e sentiu os lábios dele em sua testa – Eu te amo.
E depois disso. Apagou.
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