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História Home. - My Home.


Escrita por: IronPcy

Notas do Autor


Oi ^^
É a primeira fic que eu posto então desculpe qualquer erro e pela capa ;-;
Boa leitura!

Capítulo 1 - My Home.


Estava frio.

Não que não fosse comum termos a temperatura baixa por aqui na Coreia, mas eram em dias como esses que a saudade e vontade de estar perto dele aumentava. Por ter uma rotina corrida, e tudo isso porque é motivado demais quando se trata de seguir os seus sonhos ou sua principal amante, a música – sim, eu seria sempre a segunda opção na vida dele, mas não é como se eu pudesse reclamar, já que eu também tenho minhas prioridades profissionais – eu entendia perfeitamente o fato de ele não poder estar comigo a todo instante, ou, pelo menos, boa parte do seu tempo.

Quando eu ou ele não aguentávamos de tanta vontade e saudade um do outro, nos rendíamos a um capricho nosso e nos encontrávamos na empresa que o gerencia, na Big Hit, sempre nos esgueirando pelos corredores, becos e primeiras portas que estivessem disponivelmente vazias do lado de dentro. Hoje não seria diferente. Eu já caminhava ao seu encontro, tentada a fazer-lhe uma surpresa, já que fazia tempo que eu não “aparecia” em busca de um pequeno agrado.

Eu não precisava mais me identificar na entrada já fazia um tempo, e isso simplesmente porque já namorávamos há quase dois anos, então entrar no local onde ele trabalhava, de longe, seria a parte difícil. O pior de tudo seria tirar a noção de responsabilidade da cabeça de cima para fazê-lo ceder aos meus encantos com a de baixo.

Atravessei o corredor às pressas, parando vez ou outra para caminhar lenta e calmamente quando encontrava algumas pessoas, cumprimentando-as rapidamente para, logo em seguida, voltar a andar mais rápido do que havia começado. Um, dois, três corredores e diversas portas depois, eu finalmente encontrei o seu templo pessoal de trabalho. Sorri comigo mesma com o pensamento; imaginar alguém que se ama ocupando sua mente, corpo, coração e alma em uma proporção como a que eu citei poderia ser visto como errado por uns e creditado por outros – e digo isso porque várias de suas fãs brincam a respeito disso, mas tudo se deve, simplesmente ao fato mais inquestionável de todos: sua genialidade.

Girei a maçaneta com cuidado, tentando não fazer muito barulho, ainda que soubesse que este não me ouviria nem se quisesse, por estar absorto demais em seu próprio mundo, seja em pensamentos únicos ou próprio trabalho. Empurrei a porta delicadamente e, como previsto, este estava imerso e totalmente incomunicável com seus fones de ouvidos gigantescos ocupado sua audição. Me aproximei, agora caminhando normalmente, mas tomando cuidado com o meu reflexo na luz, afinal, eu queria surpreendê-lo um pouco com a minha presença, mesmo que este não pudesse me ouvir. Não me ouviria, mas com certeza sentiria a minha presença, cheiro ou até mesmo a minha forma por meio da luz, exceto se estivesse envolvido demais pelas re-mixagens de seu notebook.

Quando já estava detrás de si, quase colada às suas costas que se encontravam recostadas na cadeira, movendo-se levemente no ritmo de qualquer que fosse a música tocando e seus fones, ri baixinho, curvando-me lentamente e encostando as pontas dos dedos por cima de seus ombros, deslizando-os entre pele e tecidos igualmente macios, mas em temperaturas diferentes; desci os meus dedos, espalmando o local até a altura de seu peitoral no mesmo instante em que suas mãos ásperas, mas absurdamente gentis, tocaram as minhas, apertando-as e me puxando em um abraço desengonçado – o suficiente pra que eu terminasse de me abaixar de onde estava e afundasse o rosto na curva de seu pescoço, deslizando a pontinha do nariz sobre a pele quente e insuportavelmente cheirosa. Sorri de lado automaticamente ao inspirar fundo e de forma carinhosa o seu cheiro, suspirando em seguida; sim, suspirando invés de soltar o ar. O seu cheiro era tão bom que me deixa—

- Entorpecida. – Dou voz ao final de meus pensamentos, e agora mantinha-me de olhos fechados, apreciando o seu toque. Tive certeza que este pode me ouvir, porque em meio ao abraço desengonçado e meus movimentos, acabei movendo de leve os seus fones; a prova concreta de que ele estava ciente do seu encanto sobre mim, além da própria troca de toques sutis, foi um sorriso ladino ter brincado em seus lábios, ao mesmo tempo em que seu aperto naquele abraço estreitou-se, me trazendo, ainda mais, para perto.
Uma de suas mãos soltou-se por alguns instantes da minha, tempo o suficiente para que ele retirasse completamente seu fone de ouvido, para logo em seguida leva-la até meus cabelos, fazendo um carinho devagar e leve por ali, quase como se finalmente me desse boas-vindas. Melhor do que um carinho inesperado dele, o que apenas conseguia ser melhor era o toque sutil, ainda que acolhedor, de seus lábios.
Ri baixinho com o pensamento e ele cessou o movimento de seus dedos.

- O que é tão engraçado, sarang? – Ele quis saber, a voz baixa e arrastada ressoou pelos meus ouvidos, fazendo com que o meu corpo debilmente reagisse a ela, se arrepiando inteiro. Qualquer um diria que o frio contribuiria para aquilo e até mesmo talvez até mesmo ele, mas eu sabia que era simplesmente o poder que ele tinha sobre mim, bem como a sua capacidade de me fazer me apaixonar e amar cada parte de si.

- Apenas estava pensando em como tudo em você me faz feliz, sarang. – Respondi mais debilmente do que meu corpo reagira anteriormente, em uma voz baixa quase manhosa, mesmo que não fosse a minha intenção inicialmente. Com isto em mente, deixei minha ainda falta de jeito sempre que eu estava perto dele tomar conta de mim mais uma vez e voltei a deslizar o nariz pelo seu pescoço, inspirando um pouco mais da sua fragrância única. Ele riu da minha resposta, provavelmente me julgando uma boba apaixonada, sendo que, quando nos conhecemos e começamos a nos encontrarmos, a primeira coisa que chegamos a dizer um ao outro foi que não éramos muito fãs do amor e, pior, que não sabíamos lidar ou administrá-lo direito.

- Sarang... – Ele me chamou, quase sussurrou. Se a sua voz já costumava ser baixa, quando este sussurrava, parecia mais um ronronar de tão gracioso. – Está gostando do meu cheiro? – Assenti com a cabeça, não querendo responder para não perder a oportunidade de continuar o movimento que estava fazendo na curva de seu pescoço. – Não vai perguntar qual é o nome do perfume? – Neguei, aproveitando para deslizar os lábios superficialmente sob a sua pele e pude senti-la reagir com isso, arrepiando-se bem de leve.

- Não preciso, eu sei a resposta. – Suspirei e ouvi outra de suas risadinhas, sentindo o carinho em meus cabelos retornar.

- E qual seria?

- Sarang, sabemos que você não é fã de perfumes e, caso escolha um, precisa ser muito sutil e, ao mesmo tempo, refrescante. Sem falar que você dificilmente se apruma muito em suas folgas, mesmo que você as passe, também, trabalhando. – Fiz um biquinho antes de continuar e amansei um pouco mais a voz. – Este é único e exclusivamente o seu próprio cheiro, e sabe bem... – Desfaço o bico, selando os lábios na curva do seu pescoço antes de continuar. - ... Que este é o meu cheiro favorito no mundo inteiro, o meu lar.


Notas Finais


Espero que tenham gostado! Até a próxima! (Vai ter próxima?;-;)
Meu Twitter: @IronKimPcy


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