História Home ( a Larry Story) - 50 shades of Larry...

- Amor, vamos nas atrasar... – Harry, reclamava, sentado na cama enquanto mexia no celular – não vai ficar mais gostoso do que já é.

- Quero estar apresentável para conhecer seu amigo Marcel. – Louis gritou de dentro do closet – afinal ele é modelo e deve ser uma pessoa linda e elegante.

- E por que diabos está se enfeitando pra ele? – Harry tirou os olhos do celular e observou o marido – tire essa calça agora mesmo! Não pode usar isso para ir a casa de Marcel e Jean Paul!

- O que tem de errado com minha calça? – Louis se olhou no espelho, procurando algo de estranho em sua calça vermelha, uma de suas favoritas – não vejo nada de errado com ela, Hazz!

- Tudo está errado. – Harry se levantou e foi em sua direção – eu vejo essas coxas marcadas e essa bunda apertada de um jeito diabolicamente sexy. Não pode usar essa calça perto daqueles dois.

- Ciúmes Harry? Sério isso?- Louis levantou uma sobrancelha, divertido e Harry bufou – já devia saber que toda essa gostosura pertence a você, com exclusividade.

- Se não tirar vou rasga-la no dente...

- Eu devia me assustar com isso ou ficar excitado? – Louis riu malicioso – deixa de ser bobo. Não vou trocar de roupa e nem temos tempo para safadezas. Não é elegante chegar atrasado a um jantar.

- Não é seguro ir vestido assim a casa daqueles dois pervertidos. – Harry resmungou frustrado.

- Meu maridão vai estar lá para me defender de qualquer tentativa de abuso, não vai? – Louis o beijou de leve, enquanto o puxava para fora do quarto de hotel – relaxa, amor.

Harry resmungou alguns palavrões em francês que Louis fingiu não entender. E pouco tempo depois estacionavam diante da imponente casa dos amigos de Harry. Quando a porta se abriu, revelou um deus grego parado lá. Pelo menos essa foi a primeira impressão que Louis teve ao ver o belo rapaz que abriu um grande sorriso e se atirou nos braços de Harry, beijando os dois lados de seu rosto com entusiasmo e finalizando com um selinho demorado em seus lábios. Louis pigarreou, enciumado.

- Essa linda criatura deve ser o famoso Louis Tomlinson.- sua atenção se voltou para Louis – eu sou Marcel e é um prazer receber vocês em nossa casa.

Louis recebeu o mesmo tratamento de Harry, ou seja, dois beijos em suas bochechas e um demorado selinho em seus lábios. E como bônus, um demorado olhar percorreu todo seu corpo, como se avaliasse o material. Pode ouvir Harry bufando ao seu lado, enciumado.

- E Jean Paul, onde está? – Harry passou os braços pela cintura de Louis, de maneira possessiva – ainda no trabalho?

- Eu o proibi de ir trabalhar hoje. – Marcel sorriu orgulhoso – ele foi colocar as crianças para dormir. Logo estará conosco. Fique a vontade.

- Adoraria conhecer seus filhos. – Louis se animou – Harry e eu temos uma menina e eu soube que você tem filhos gêmeos.

- Sim, Lucca e Marcelle. – os olhos do belo rapaz brilharam ao falar nos filhos – são meu maior tesouro.

- Eu te entendo. – Louis sorriu – Grace é a luz da minha vida. Estou distante  dela a poucos dias e já estou louco de saudade daquela pestinha.

- Mostrarei fotos dos meus anjos mais tarde ou marcamos outro encontro quando eles estiverem acordados. – Marcel os conduziu a uma belíssima sala de estar – mas me fale mais sobre você Louis. Eu sempre quis conhecer o homem que foi capaz de virar a cabeça de meu amigo Harry. Eu me lembro que desde que éramos adolescentes, Hazz arrasava corações. As mulheres ao redor do mundo ficavam de quatro por esses belos olhos e essas malditas covinhas quando ele sorri. E realmente achei que ele se casaria com Meg e então recebo a noticia de que havia se casado com Louis Tomlinson! Parece que você o deixou de quatro, afinal!

- Literalmente! – Louis riu safado e Harry o encarou, corando.

- Eu quase posso imaginar. – Marcel riu alto e Harry ficou ainda mais corado – eu tentei varias vezes levar seu marido para minha cama. Não me entenda mal Louis, mas meu marido e eu temos algumas fantasias na hora do sexo e...dormir com Harry é uma delas. Por alguma razão, Jean Paul fica excitado apenas com a ideia de me ver sendo fodido por Harry!

Foi nesse momento que Harry engasgou com o vinho que tomava e sentiu todo o sangue de seu corpo se concentrando em seu rosto. Seus olhos buscaram os de Louis, já se preparando para sua explosão de ciúmes. Mas surpreendeu-se com o enorme sorriso que encontrou ali.

- Ele é mesmo lindo e posso garantir que dormir com esse homem é como estar no paraíso. – Louis encarava o marido com os olhos brilhando de puro desejo – não posso culpa-lo por deseja-lo em sua cama.

- Podem parar de falar de mim como se eu não estivesse aqui? – Harry reclamou, ainda se recuperando do quase sufocamento e encarou Louis como se o desconhecesse – Quem é você e o que fez com meu marido ciumento e possessivo?

- Amor, você é mesmo lindo e gostoso. – Louis o provocava – apenas concordei com isso. Não significa que vou deixar que transe com eles sem matar alguém antes.

- Ok, agora eu reconheço o homem com quem eu me casei! – Harry riu e o beijou de leve.

- Vocês são lindos juntos, sabia disso? – Marcel disse encantado – e é realmente uma pena que não nos permita brincar com ele Louis.

- Eu concordo. – uma voz foi ouvida e os olhares se voltaram para o homem parado no topo da escada.

Jean Paul era um deus de ébano. Sua pele escura era um belo contraste com a pele clara e os olhos azuis de Marcel. Café com Leite. Formavam um lindo casal  e Louis podia notar o quanto se amavam, apenas pela maneira como se olhavam e se tocavam. Quase como ele e Harry.

- Eu estou me sentindo um pedaço de carne, exposto em uma vitrine. – Harry reclamou, contrariado.

- File mignon, meu amigo! – Jean Paul se aproximou e abraçou o casal, depois de beijar Marcel de leve – é um prazer receber vocês em nossa casa.

- Esse file mignon já tem selo de propriedade.- Louis avisou e todos riram

- Eu gosto do seu marido Hazz! – Marcel abriu um lindo sorriso – realmente gosto dele. Fez uma ótima escolha!

- Vivo dizendo isso a ele ! – Louis gabou-se e Harry deu um tapa em sua bunda.

- Não sei se foi uma questão de escolha...- Harry disse sorrindo – esse pequeno demônio me seduziu.

- Se bem me lembro foi você que disse que queria ser minha vadia! – Louis acusou e Harry estava novamente corado – apenas atendi seu pedido.

Marcel e Jean Paul explodiram em uma sonora gargalhada. E riram mais ainda durante o jantar, enquanto o casal contava como se conheceram e acabaram casados. Harry não queria ter contado tantos detalhes, mas Louis parecia estar se divertindo e sentiu-se a vontade para contar até mesmo suas fantasias sexuais e as experiências que  tiveram juntos. O outro casal também compartilhou algumas de suas experiências. Algumas delas deixaram Louis boquiaberto e até desconfortável. Principalmente porque percebia os olhares de Marcel sobre seu corpo. E em alguns momentos ele desejou ter ouvido o pedido de Harry e não ter colocado aquela calça que marcava tanto suas curvas. Mas apesar do olhar de cobiça, Marcel não foi desrespeitoso em momento algum e nem fez nenhuma insinuação para constrangê-lo. Era amigo de Harry há muitos anos e não ultrapassaria os limites. Louis estava grato por isso.

Após o agradável jantar, decidiram cair na farra e foram para a boate de Marcel. Le Cox era a melhor boate da região e a fila de espera para conseguir entrar era enorme. Os dois casais entraram sem problema pela área privativa e foram direto para a área vip. Louis estava encantado com o lugar, as luzes, o ambiente , a musica. Depois de alguns drinks já estava na pista dançando com Marcel e alguns amigos do anfitrião. Harry não era muito de dançar e decidiu ficar no balcão, tomando seus drinks e observando seu pequeno enlouquecer as pessoas ao redor, sacudindo aquela bunda, naquela maldita calça vermelha. Louis devia ser proibido de usar aquela calça em publico e multado por sacudir aquela bunda daquele jeito.

- Ele é mesmo lindo. – Jean Paul sussurrou perto da orelha de Harry, devido a musica alta.

- Louis é lindo de todas as formas. – Harry sorriu para o amigo.

- Posso entender porque você se apaixonou, Hazz.

- Eu nunca entendi...mas nunca vai me ouvir reclamar. – Harry tomou mais um gole de sua bebida – esse pequeno mudou meu mundo.

- Assim como Marcel virou meu quando ainda  era um adolescente. – Jean Paul olhou o marido com carinho – estamos juntos há quase 10 anos e ele ainda é meu menino. Ainda me deixa sem folego com um simples sorriso. Marcel e as crianças é todo o meu mundo!

- Eu conheço a sensação, Jean. – Harry disse pensativo – Louis e eu tivemos problemas recentemente. Ele se focou mais em seu trabalho e eu acabei ficando de lado. Estava mesmo pensando em separação, embora eu saiba que viver sem ele seria impossível. E tem nossa filha que precisa de nós dois...

- Baseado no que vi lá no museu, acho difícil acreditar que tenham problemas... – o outro riu malicioso – até eu fiquei excitado ao ver você de joelhos, chupando seu marido daquele jeito.

- Oh céus! Que vergonha! – Harry tapou o rosto com as mãos – já tivemos muitos problemas ao longo do nosso relacionamento Jean, mas a química entre nós nunca mudou. Sexo sempre foi quente. Basta nos tocarmos para esquecermos porque estávamos brigando. Meu amigo Niall vive me dizendo que parecemos duas cadelinhas no cio. Mas olha pra esse garoto! Vivo um cio eterno por ele!

Jean Paul gargalhou e Harry também se viu rindo de si mesmo. Seu sorriso se alargou quando Louis se jogou em seus braços, todo suado e com as bochechas coradas de excitação. Lindo!

- Eu adorei esse lugar, amor! – ele disse animado, com os braços em volta do pescoço de Harry.

- Posso perceber isso. – ele sorriu e beijou aqueles lábios, segurando sua cintura e o puxando para si – mas ainda acho que devia ser proibido de mexer essa bunda desse jeito, ainda mais nessa maldita calça vermelha.

- Louis deve ter provocado ereção em metade dos meus clientes! – Marcel ria.

- E disso que estou falando Lou! – Harry reclamou e Louis sorriu.

- A única ereção que quero provocar essa noite é a sua... – Louis murmurou em seu ouvido.

- Missão cumprida! – Harry levou a pequena mão do marido até seu membro pulsante – o que pretende fazer a esse respeito?

- No andar de cima, temos uma área privativa – Marcel avisou – conseguem chegar lá antes de arrancarem a roupa um do outro?

- Podemos tentar... – Louis disse safado, virando de costas para Harry e ouvindo-o grunhir quando esfregou a bunda em sua ereção – o que acha amor?

- Acho que essa bunda não é coisa de Deus! – Harry resmungou com a voz rouca e todos riram.

- Podemos assistir? – Jean Paul ainda ria – já que não podemos levar nenhum de vocês pra nossa cama, sem correr o risco de ser assassinado pelo outro...talvez possamos assistir vocês juntos.

- Seria excitante...e até deixamos que vocês nos assistam depois. – Marcel completou.

Harry abriu a boca para dizer alguma coisa, mas não sabia o que dizer. Olhou Louis esperando pela negativa, mas o pequeno apenas o olhava, como se esperasse que ele decidisse.

- Lou?

- Eu não me importo. – ele disse finalmente – não é como se fosse a primeira vez que somos vistos transando. Lembra? Paris tem esse estranho poder sobre nós dois!

- Parece que a noite começou a ficar bem mais interessante... – Marcel sorriu para o marido.

Harry tinha que admitir que não esperava essa atitude de Louis. Por mais excitante que pudesse ser, aquilo não parecia certo. Mas como sempre, nunca negava nada ao seu pequeno. Ainda ficaram algum tempo por ali, bebendo e dançando. Até mesmo Harry foi arrastado para a pista de dança e seduzido pelos movimentos do corpo de Louis. Não notaram os outros olhos sobre eles, porque estavam presos um no olhar do outro, remexendo seus corpos no mesmo ritmo, suas bocas se colando e o desejo tomando conta. Louis estava pendurado no pescoço de Harry e repuxava seus cabelos de leve, conforme o beijo se tornava mais intenso. Da mesma forma que as mãos grandes de Harry foram de suas costas, diretamente para sua bunda, apertando-a com vontade, quase levantando o pequeno do chão com esse gesto, arrancando gemidos manhosos, que eram abafados pelo beijo.

Louis cansou daquilo. Ele queria mais. Queria arrancar a roupa de Harry ali mesmo e se perder naquele corpo tentador. Sendo assim, afastou-se ofegante daqueles lábios que ele amava tanto e saiu andando entre as pessoas, arrastando Harry pela mão. Marcel havia indicado a área privativa e Louis nem se deu ao trabalho de trancar a porta, afinal tinham concordado em permitir serem vistos. Sua única preocupação nesse momento era beijar seu lindo marido e livrar-se das roupas que impedia suas peles de se tocar.

Harry não ofereceu nenhuma resistência quando foi despido, ajudando Louis com suas roupas também. Caíram na cama rindo e se beijando com urgência. Harry cobriu o corpo de seu pequeno com o seu e passou o beijar seu pescoço, com suas ereções já roçando uma na outra, em uma deliciosa fricção. Ele sorriu safado e virou Louis de bruços, se esfregando naquela bunda que lhe tirava o juízo. Os beijos se estenderam pela nuca e pelas costas nuas de seu pequeno. Esticou os braços de ambos, entrelaçando os dedos, enquanto ainda o provocava, cutucando sua bunda com aquela ereção pulsante. Louis gemia baixinho, sentindo os beijos percorrendo suas costas, seguindo sua coluna e descendo em direção as covinhas que ele tinha no fim da espinha, muito próximas a sua bunda. Agarrou-se aos lençóis quando sentiu o tapa em sua bunda fazendo sua pele arder. Um outro tapa na outra banda e os gemidos foram abafados no travesseiro. Sabia que Harry o estava punindo por tanta provocação a noite toda, mas ainda assim evitava machuca-lo. E os tapas em sua bunda, que certamente estavam vermelhas agora, era muito excitante. Recebeu mais alguns tapas até sentir os lábios quentes do marido beijando a pele castigada. Uma espécie de pedido de desculpas. Aquelas mãos grandes apertaram a carne macia de sua bunda e a separou para enfiar a língua em seu botãozinho rosado. Mordeu o travesseiro para não gritar com esse contato. Harry o provocou, apenas rodeando a entrada enquanto ele resmungava de frustração. Até que finalmente foi penetrado por aquela língua quente, logo sendo seguida pelos dedos longos que não demoraram a encontrar seu ponto sensível na próstata e fazê-lo grunhir com o rosto enterrado no travesseiro.

- Não se contenha, pequeno. – Harry disse rouco – temos plateia amor...merecem um espetáculo.

- Harreh... – ele gemeu rouco.

Harry o provocou mais um tempo, sabendo que ele estava a beira do orgasmo. Virou-o delicadamente e colocou sua ereção toda na boca. Queria saborear todo o prazer de seu amado. Seus dedos continuaram alargando e tesourando a entrada de Louis e não demorou muito para sentir o jato quente preencher sua garganta. Ele sugou tudinho sem desviar os olhos de seu pequeno, que estava com as bochechas coradas e os cabelos suados se grudando na testa. Deliciosa visão!

Louis o puxou para seus lábios em um beijo urgente, sentindo seu próprio sabor ali, misturado ao eterno sabor menta dos lábios de Harry. Foi deslizando os beijos pelo peito dele. Sugou seus mamilos eriçados e vermelhinhos, vendo-o se contorcer embaixo de seu corpo. Chupou aquele pau como se fosse o mais delicioso pirulito do mundo e os gemidos roucos de Harry era a musica mais linda aos seus ouvidos. Sentia-o pulsar em sua boca, as veias saltadas e o pré gozo inundando seu paladar. Harry era delicioso!

Quando percebeu que ele estava no limite e não aguentaria mais daquilo, ficou sobre seus joelhos e empinou a bunda em sua direção, em um convite silencioso. Convite que Harry atendeu prontamente, se posicionando atrás dele e o segurando pelo quadril. A pulsante ereção foi penetrando devagar e arrancando gemidos roucos de ambos. Louis rebolou levemente, posicionando melhor o membro do marido dentro de si e então começaram a se mover. A principio devagar, mas foram tomados pela febre do desejo e tudo ficou insano. Harry o estocava rápido e com força, apertando seu quadril quase de maneira dolorosa. Sabia que a marca dos dedos dele ficariam ali, mas não se importava porque aquilo causava sensações boas demais. Abriu os lábios, embora não emitisse nenhum som, quando Harry encontrou novamente o ponto em sua próstata e se dedicou a acertar ali cada vez que investia contra seu interior. As pernas começaram a falhar e a visão estava ficando turva pelo prazer que aquilo proporcionava. Piscou algumas vezes, ao notar Marcel e Jean Paul em um sofá próximo a eles, se tocando, ambos nus e com aquela expressão de luxuria em seus olhos. Eles estavam excitados apenas por assistirem Louis e Harry se perdendo um no outro. Louis gritou quando não aguentou mais e sentiu Harry se desmanchando dentro dele, assim como teve a visão erótica de Jean Paul e Marcel gemendo alto quando o orgasmo chegou para eles também, ao mesmo tempo.

Por longos minutos, nenhum deles se moveu. O único som naquele quarto era as respirações aceleradas de todos eles. Harry se moveu devagar, saindo de dentro de Louis e distribuindo beijos leves em suas costas. Louis estava estirado na cama, braços e pernas abertas, respirando com dificuldade, mas sorriu com o carinho e o cuidado de Harry. O marido foi até o banheiro, limpou-se e trouxe uma toalha úmida, com a qual limpou o corpo de Louis com delicadeza, tirando qualquer resquício da bagunça que tinham feito e vez ou outra, deixando beijos carinhosos por aquele corpo delicioso.

Marcel e Jean Paul se levantaram e foram até o banheiro, se trancando lá, não sem antes darem uma boa olhada na maravilhosa bunda de Louis exposta ali, já que o pequeno continuava deitado de bruços, totalmente nu. Harry percebeu o desejo no olhar dos amigos, mas não se importou com isso. Ele mesmo ainda babava por aquela bunda, mesmo depois de tanto tempo casados.

- Tudo bem, amor? – ele deitou-se ao lado de Louis, que imediatamente se aconchegou em seus braços – os dois quase ficaram sem folego com essa sua bunda deliciosa.

- Permitiria que eu transasse com eles? – Louis fazia desenhos imaginários no peito de Harry – eles são sexys, não acha?

- Você quer fazer isso, pequeno? – ele o olhou com atenção – basta nossa permissão, para eles te atacarem.

- Ficaria chateado se eu admitisse que a ideia me passou pela cabeça? – Louis o olhou nos olhos, ansioso – eles tem uma relação solida, assim como nós. Seria apenas um experimento. Sem compromisso. Apenas sexo!

- Quer mesmo fazer isso? – Harry estava surpreso.

- Talvez... – ele admitiu corado – mas não quero causar nenhum mal estar entre você e seus amigos. E muito menos quero que isso seja um problema pra nós dois.

- Eu não sei Lou...- Harry mordeu os lábios, pensativo – por mais excitante que isso possa parecer. Somos ciumentos demais e não sei se gosto da ideia de dividir você.

- Eu te amo, sabia? – Louis disse manhoso.

- Sabia. – ele sorriu – e eu também te amo muito.

- Eu fico pensando que se fosse com Liam, anos atrás...eu já estaria sendo fodido por todos nessa boate e ele nem se preocuparia se eu sairia vivo ou se conseguiria andar outra vez na vida. – Louis disse e Harry arregalou os olhos , sem saber o que dizer – eu era apenas a putinha pessoal dele.

- Por que está dizendo isso agora? – Harry estava com o maxilar travado.

- Porque com você, eu sei que isso nunca vai acontecer. – Louis apoiou o queixo no peito dele e sorriu carinhoso – você socaria seus amigos se tentassem algo comigo, sem nosso consentimento. Mesmo sabendo que eles jamais me machucariam. Você permitiria que eu transasse com eles, se eu pedisse. Eu sei que faria Harry, porque você sempre deixa seus sentimentos de lado, para não me contrariar. Você me ama de maneira incondicional e é por isso que eu decidi realizar a maior fantasia de seus amigos. Se você quiser fazer isso, eu permito que você foda Marcel de um jeito que ele jamais vai esquecer!

- Mas Lou... – os olhos de Harry pareciam querer saltar pra fora de tão arregalados que estavam – eu não...

Louis sorriu e colocou seu dedinho sobre os lábios do marido, calando-o.

- Apenas se você quiser. – ele lembrou – não vou te culpar e nem te cobrar nada por isso depois. E vou adorar te assistir fodendo ele com força.

- O que você bebeu essa noite? – Harry finalmente encontrou as palavras – não pode estar no seu juízo perfeito.

- O que fazemos em Paris...fica em Paris... – ele disse safado.

- Isso é loucura Louis! – Harry ainda estava em choque.

- Eu gostaria de tentar... – Marcel estava parado na porta do banheiro aparentemente tinha ouvido toda a conversa. Jean Paul sorria ao seu lado.

- Harry? – Louis o encarava de maneira interrogativa.

Harry demorou a desviar os olhos de Louis, ainda surpreso com essa sua atitude. E quando desviou, seus olhos foram pousar no corpo perfeito de Marcel, que estava absolutamente nu.

Droga! Praguejou internamente e sabia que estava prestes a se envolver na maior loucura de sua vida. Só esperava que isso não atrapalhasse seu casamento...