História Home ( a Larry Story) - No explanations

            Liam ficou no hospital por mais uma semana e todos se revezavam para passar um tempo com ele. Gemma só saía do lado dele quando ele literalmente a expulsava do quarto, para que comesse alguma coisa ou dormir um pouco.

            - Amor, está parecendo um zumbi. - ele resmungou se remexendo na cama - precisa dormir um pouco Gems.

            - Não vou sair daqui. - ela disse teimosa - eu estou bem.

            - Não conhece a definição de estar bem. - Liam a olhou - eu me lembro de minha linda noiva, sempre vaidosa e sorridente. Esse espantalho ao lado da minha cama não pode ser a mesma pessoa.

            - Espantalho? - a garota olhou o namorado, indignada - fica bom logo Liam, assim eu posso te matar pela audácia de dizer isso.

            - Eu te amo Gemma. - ele sorriu inocente.

            - Não adianta fazer essa carinha inocente, ela não funciona comigo. - ela tentou ficar brava, mas acabou sorrindo. - ok, eu admito que essa carinha é minha perdição.

            - Vem aqui. - ele estendeu os braços e Gemma se aninhou ali.

            - Eu tive tanto medo de perder você, Liam. - ela falou baixinho, com a cabeça no pescoço dele.

            - E eu não pensei direito quando vi aquela arma apontada pra você. - Liam beijou os cabelos dela - eu já fiz muitas coisas ruins na minha vida, Gems. Eu estou longe de ser um anjo e mesmo assim, eu tenho você. Hoje eu entendo o fato de Louis dizer que Harry é um anjo na vida dele. Os Styles devem ter uma categoria especial no céu, porque você é meu anjo.

            - Não sou anjo e você não é a prova de bala! - Gemma deu um tapa no peito dele e o rapaz gemeu - oh, desculpa, amor.

            - Está tentando me matar mulher? - Liam resmungou de dor - eu levei um tiro por você, mulher ingrata.

            Gemma riu contra o peito dele. Liam acariciou seu rosto  e seus olhos se encontraram. Os rostos se aproximaram  e os lábios se colaram em um beijo apaixonado. Gemma se mexeu nos braços dele e o apertou mais do que devia. Liam sentiu dor, mas, não queria largar aqueles lábios doces. Até que a dor foi demais e Gemma percebeu que o estava machucando.

            - Ei seu pervertido, tire essas mãos de cima da minha irmã ou te dou um tiro! - Harry estava parado na porta do quarto com uma criança no colo - olha quem veio ver o papai!

            - Já levei um tiro por essa mulher e isso me dá alguns direitos especiais. - Liam provocou.

            - Quem disse isso? - Harry entrou na brincadeira.

            - Vai ter que superar isso algum dia, Hazz. - ele estendeu os braços - agora me entregue meu filho.

            Harry colocou Benjamim nos braços de Liam e observou encantado enquanto ele beijava a cabecinha do bebe com carinho, fechando os olhos para cheirar o filho. O menino, de apenas alguns meses olhava para o pai com olhinhos brilhantes. Gemma ainda estava na mesma cama e havia passado os braços em torno do corpo dos dois, com um sorriso bobo no rosto. Harry se sentiu um intruso ali, como se estivesse invadindo a privacidade daquela família.

            O medico apareceu algum tempo depois e riu ao ver o amontoado de pessoas sobre a cama do paciente, já que Harry havia sentado aos pés da cama e eles riam de alguma provocação de Liam.

            - Senhor Payne. - o medico pigarreou - vejo que parece bem a vontade por aqui. Talvez lamente saber que sua estadia aqui acabou. Pode ir pra casa, rapaz.

            - Mas ele ainda sente dor. - Gemma observou - tem certeza de que está mesmo bem?

            - Ele deve estar dolorido porque você estava em cima dele quando eu cheguei. - Harry disse pra Gemma e apanhou por isso.

            - É normal sentir dor e vai sentir por mais um tempo ainda. - o medico explicou - ferimento de bala leva um tempo para cicatrizar e você esteve realmente muito perto da morte.

            - Alguma recomendação especial, doutor? - foi Harry quem perguntou.

            - Não fazer nenhum esforço exagerado, por causa dos pontos. Alimentação balanceada  e logo estará novo em folha.

            - Nada de esforço quer dizer nada de sexo? - Harry provocou.

            - Vai sonhando Harry... - Gemma mostrou língua para o irmão.

            - Você se esforça quando transa com seu marido? - Liam encarou o cunhado com ar zombeteiro - porque pra mim não é esforço nenhum, é apenas prazer.

            Gemma corou. Harry olhou Liam com um olhar assassino. O medico tentou ficar sério, mas não foi bem sucedido.

            - Nenhuma restrição quanto a sexo, mas sem exageros. - o medico disse reassumindo sua postura profissional - a vida lhe deu uma nova oportunidade rapaz, tem muito que comemorar porque eu posso dizer que nasceu de novo!

            - Vou assinar os papeis para sua liberação, amor. - Gemma beijou-o de leve e saiu acompanhada pelo medico.

            - Eu não te agradeci, cara. - Harry disse assim que Gemma saiu. - o que fez pela minha irmã...

            - Não sou nenhum herói Harry. - Liam disse acariciando o cabelo suave do filho, que estava quase dormindo em seu peito - talvez eu tenha feito isso por motivos egoístas. Não posso viver em um mundo sem sua irmã, eu a amo demais. E entre eu e ela, Benjamim será melhor criado por uma mulher extraordinária como Gemma. Sou má influência e você sabe bem disso.

            Harry se surpreendeu com aquilo e por um tempo não soube o que dizer. Apesar de adorar implicar com o cunhado, Harry realmente podia ver a transformação que havia acontecido ali nos últimos anos. Liam não lembrava em nada o jovem mimado, esnobe e inconsequente que havia sido alguns anos atrás. Depois de toda a confusão com Louis e a vingança da turma, Liam mudou e pareceu realmente arrependido por toda a merda que havia feito. A transformação se completou quando começou a namorar Gemma e logo depois com a chegada de Benjamin. Liam agora era um homem de verdade, um pai e namorado amoroso.

            - Quer saber o que eu acho? - Harry começou devagar- talvez tenha mesmo sido egoísta entrar  na frente daquela bala e impedir que Gemma morresse. Eu vi minha irmã desesperada com medo de te perder e apanhei do Louis por ter tentado fazer o mesmo que você fez.

            - Louis te bateu? - Liam provocou e Harry assentiu - não tem vergonha de apanhar daquela criatura e você com esse tamanho todo?

            - Eu sou Golias e ele Davi. Louis sempre me derruba! - Harry disse e ambos riram alto - eu vi o medo nos olhos dele Liam. Assim como vi nos olhos da minha irmã. Eu morreria por ela, sem pensar. Mas eu deixaria para trás Louis, minha filha e todas as pessoas que eu amo. Você diz que não poderia viver em um mundo sem Gemma, mas não pensou que a estava deixando pra trás com seu filho, que cresceria sem o pai. Cara, eu te agradeço por ter feito o que fez, não me entenda mal, mas não pense que não ficaríamos devastados  se perdêssemos você.

            - Não sou assim tão importante, Harry. - disse sem graça.

            - Gemma ama você e isso faz você importante. Minha mãe disse que demorou para te aceitar, por causa do Louis, mas que agora ganhou mais um filho. Isso é importante - Harry sorriu - a turma toda dormiu na sala de espera, até ter certeza de você estava fora de perigo, porque você é importante pra nós. Eu doei meu sangue e agora compartilhamos isso novamente. Estamos quites, porque você salvou minha vida uma vez e eu me senti honrado em ajudar a salvar a sua. Isso te faz importante para todos nós. Você é amigo, namorado, pai, filho...é parte da família. Você é importante Liam.

            - Eu te odeio Styles! - Liam secou uma lagrima que escapou e Harry sorriu - não pode dizer essas coisas melosas. Estou sob efeito de medicamentos...

            Os dois trocaram um olhar afetuoso e sorriram. E ficaram em silencio. Não aquele tipo de silencio que incomoda, mas um silêncio confortável, onde as palavras não eram necessárias.

            Gemma voltou e observou os dois, desconfiada. Pegou o filho no colo e avisou que podiam sair quando Liam estivesse pronto. O rapaz gemeu um pouco para conseguir levantar e se vestir apropriadamente. Harry o ajudou nessa missão e depois os deixou em casa, antes de ir para sua própria.

            Louis chegou do trabalho e a casa estava silenciosa. Estranhou aquilo. Harry já devia estar em casa e mesmo Grace. Mas não havia ninguém. Resolveu tomar um banho para tirar o cansaço do corpo e como estava sozinho, não se incomodou de vestir uma roupa antes de ir até a cozinha, estava faminto e nada disposto a esperar Harry para fazer o jantar. Não estava nu e nem nada, afinal Angel e Grace poderiam chegar a qualquer momento e que espetáculo seria encontrá-lo nu pela casa.

            Seu estomago roncou alto e ele riu sozinho enquanto se enrolava uma toalha ao redor da cintura. Fez um sanduiche rápido, apenas para enganar a fome, pois sabia que Harry ia fazer um jantar delicioso. Estava sentado no balcão da cozinha devorando seu lanche com um copo de suco quando a porta se abriu e um pequeno furacão se irrompeu pela casa.

            - Papai! Papai! - Grace cantarolava com aquela vozinha doce.

            - Na cozinha, princesa. - ele respondeu sorrindo.

            - Papai Lou. - ela se grudou nas pernas dele que estavam penduradas no balcão - Grace não alcança papai Lou.

            - Vem cá, pequeno anjo. - Louis segurou os bracinhos dela e a puxou para seu colo- quem estava enlouquecendo hoje? Onde estava?

            - Casa da vovó Anne... - ela ria enquanto Louis fazia cocegas nela - tio Lee vai voltar pra casa...

            Angel entrou na cozinha e parou petrificada na porta ao se deparar com Louis enrolado apenas em uma toalha e aparentemente sem mais nada. Do angulo que ela estava, tinha uma visão privilegiada das coxas e parte de seu membro, que ele nem notava que estava aparecendo conforme Grace se mexia em seu colo. A garota sentia o rosto quente e se dividia entre avisá-lo ou simplesmente apreciar a vista. Louis Tomlinson era simplesmente perfeito.

            Quando foi contratada para trabalhar ali, foi severamente avisada sobre manter suma distancia segura de Harry Styles. Lottie Tomlinson deixou claro que o irmão era, absolutamente possessivo e ciumento, em relação ao marido, quase ao nível assassino. Motivo pelo qual a filha do casal ficou tanto tempo sem uma babá, quase causando a separação dos dois.

             E Harry Styles era mesmo lindo, mas não era o tipo de Angel, então achou que estaria segura e não correria o risco de perder o emprego por se engraçar com o patrão.

            Mas ela não esperava que o ciumento marido fosse tão lindo e doce. Não entendia porque seu patrão sentia insegurança diante da beleza inegável do marido, sendo ele mesmo quase um deus grego. Harry Styles seria louco se trocasse aquele homem por qualquer outro homem ou mulher.

            Louis pareceu sentir o olhar dela sobre ele e ajeitou a toalha melhor em torno do corpo e colocando a filha no chão, antes de pular do balcão.

            - Oi Angel - ele sorriu parecendo não perceber o efeito desse sorriso nas pessoas - me desculpe os trajes indecentes, mas não tinha ninguém em casa e meu estomago estava roncando de fome...literalmente!

            - Não precisa se desculpar. Essa é sua casa. - ela desviou os olhos daquele peito tatuado.

            - Papai... - Grace, tentando chamar a atenção do pai, puxou a toalha, que deslizou por seu corpo, revelando sua nudez - papai, o que é isso?

            Grace apontava as bolas e o membro do pai, enquanto ele tentava cobrir suas vergonhas e explicar a filha de quatro anos o que era aquilo que tinha no meio das pernas e que esperava que a filha não conhecesse tão cedo. Angel se virou imediatamente, com o rosto corado. Abaixou-se ainda de costas e pegou a toalha, ainda no chão, estendendo-a ao patrão. Louis ficou em duvida entre tirar as mãos do meio das pernas e segurar a toalha ou encarar os olhinhos curiosos da filha, que ainda esperava uma resposta para sua inocente pergunta.

            Louis proferia todo tipo de palavrões, mas o fazia em sua mente, pois não precisava que a filha aprendesse palavras novas. Não depois de vê-lo naquela situação. Respirou, aliviado, quando a porta do apartamento se abriu e Harry surgiu, carregado de sacolas.

            -Mas que porra está acontecendo aqui?

            Louis fechou os olhos e enrolou a toalha na cintura apressado.

            - O que é porra, papai? - a menina se virou para Harry com olhinhos brilhantes.

            - Papai explica mais tarde, princesa - ele abrandou a voz com a filha, mas Louis podia ver o maxilar travado do marido - Angel, leve Grace para o quarto e a mantenha lá até o jantar estar pronto.

            - Sim senhor. - a garota pegou e menina e saiu apressada.

            Grace esperneava e dizia que queria ficar com seus papais. Louis estava travado sem saber o que fazer. Harry precisou acalmar a filha e comprá-la com doces para que ela ficasse no quarto com a babá. Louis estava no mesmo lugar, quando Harry retornou a cozinha.

            - Preciso perguntar? - Harry começou a tirar as coisas da sacola, apenas para não tocar o marido.

            - Cheguei em casa e não tinha ninguém. Tomei um banho e estava com fome e decidi beliscar algo antes que você fizesse o jantar. Angel e Grace chegaram e eu estava ainda comendo...

            - O que mais pretendia comer Louis? - Harry o olhou com uma sobrancelha levantada e o pequeno entendeu a insinuação naquelas palavras, sentindo-se ofendido - e em que momento esqueceu-se de colocar as roupas? Ou será que Angel as tirou?

            - Não seja ridículo Harry, sabe muito bem que eu nunca...argh! É uma garota! - Louis sentou-se no balcão fazendo uma cara de nojo - Grace tentou atrair minha atenção e puxou a toalha...

            - Aposto que isso chamou a atenção da garota...não de Grace...da outra garota.- Harry riu sarcástico.

            - Serio que está com ciúmes da babá? - Louis riu alto.

            - E se eu estiver? - Harry se aproximou, se colocando entre as pernas do pequeno e infiltrando a mão por baixo da toalha. Apertou o membro de Louis, fazendo-o gemer surpreso - isso aqui me pertence, está ouvindo? Esse parque de diversões não está aberto a visitação publica.

            - Harreh... - Louis gemeu ao receber mais alguns apertões entre as pernas.

            - Você foi um menino mau, Lou. Não sabe que não deve desfilar essa bunda e essas curvas por ai? - Harry gemeu rouco contra a pele do pescoço do marido - não sabe que é a encarnação do pecado?

            Louis fechou os olhos, perdido de prazer com aquela mão grande fazendo movimentos vertiginosos entre suas pernas, aqueles beijos molhados em seu pescoço e aquela voz rouca arrepiando cada fio de cabelo em seu corpo. Parecia que seu corpo ia pegar fogo de tão quente.

            - Qual será seu castigo pequeno Lou? - Harry roçava os lábios nos dele.- fale comigo...o que devo fazer com você?

            - Harreh...não estamos sozinhos...oh puta merda!

            - Não pensou nisso quando estava se exibindo para a babá. - Harry passou o dedão sobre a glande do outro e ele se agarrou aos seus cabelos desesperado.

            - E-eu não...tive culpa... foi sua filha...oh Deus, Harreh! - Louis se contorcia encima do balcão e mordeu o ombro de Harry para não gritar - ela vai...ah merda! ela vai querer...saber o que é isso...que está apertando agora...

            - E o que vai dizer Loulou? - Harry o provocava, passando novamente o polegar por sua glande inchada , espalhando o pre gozo - vai dizer que são as joias da família? Vai contar a ela que esse é meu brinquedo favorito?

            - Filho da mãe! Pare de me torturar... - o pequeno reclamou entre gemidos - me faz gozar logo!

            - Mandão! - Harry aumentou os movimentos - tenho que te castigar e não te dar prazer.

            - Então me castiga na cama, grandão... - Louis gemeu contra o ouvido do marido, mudando de tática.

            E mais uma vez Golias foi derrubado por Davi!

            Golpe certeiro e rápido.

            Harry não estava de fato bravo por ter encontrado o marido semi nu na cozinha em uma atitude muito suspeita com a babá. Ainda mais com a filha ali. Louis não tinha atração por mulheres e jamais faria nada improprio na frente da filha pequena. Podia até imaginar Grace arrancando a toalha do pai e o enchendo de perguntas sobre sua genitália. Aquela pestinha era inteligente demais para sua pouca idade.

            Mesmo assim foi divertido ver o pânico naqueles olhos azuis quando chegou. Seria irônico se ele se envolvesse com a babá, que ele lutou tanto para não ter, por ciúmes de Harry. E adorou provocá-lo, mas como de costume, Louis sempre vence e os dois acabaram no quarto, fazendo amor de maneira intensa até desmaiarem um nos braços do outro.

            E o estomago de Louis roncou de fome.

            Harry gargalhou e após se recompor, tratou de fazer o jantar para alimentar seu Boobear. Louis ficou mais um tempo na cama, pelado e largado, pensando que gostaria de ter esse tipo de castigo mais vezes nessa noite.