História Home ( a Larry Story) - Like angels

Louis acordou bem cedo, teria um dia agitado pela frente, mas se permitiu observar o marido adormecido ao seu lado, ainda segurando o pequeno corpo da filha contra o peito, mantendo-a em segurança. Sorriu feliz e saiu da cama com cuidado para não acordar nenhum dos dois.

Após tomar um longo e relaxante banho e fazer toda sua higiene matinal, vestiu-se para ir ao trabalho. Ao abrir a porta do quarto, deparou-se com Angel, parada lá, como se estivesse prestes a bater.

- Que bom que já está acordado, Louis. – ela parecia agitada – estou aqui há muito tempo criando coragem para bater.

- Bom dia Angel. – ele sorriu – parece agitada. Algum problema?

- Me diz que a Grace está no seu quarto. – ela ainda estava agitada – fui acordá-la para ir pra escola e não está no quarto.

Louis sorriu e abriu a porta do quarto, dando à garota a visão de Grace, dormindo no peito do pai. Seus dois anjos.

- Oh, ela voltou a reconhecer Harry. – Angel finalmente relaxou – isso é muito bom. Fico até com pena de acordá-la. Parece tão confortável ali.

- Aquele peito é o melhor travesseiro do mundo. – Louis disse sorrindo e Angel sentiu inveja da maneira como ele olhava o marido adormecido – vamos deixar dormirem um pouco mais e que se entendam quando acordarem. Grace pode ficar sem ir à escola por hoje.

Angel apenas concordou com um aceno de cabeça e seguiu Louis em direção à cozinha, onde ela já havia preparado o café da manhã. Começava a achar que em breve seria dispensada de seu cargo de babá, porque a cada dia mais sua presença ali se tornava mais desnecessária. Grace estava crescendo rápido e tanto Harry quanto Louis, desistiam de qualquer compromisso para passar mais tempo com a filha. E mesmo quando tinham algum programa que não pudessem levar a pequena, tinha as duas famílias muito mais que disposta a cuidar da menina.

Não queria se afastar de Grace. Amava aquela criaturinha. A menina era a mais viva lembrança que tinha de sua irmã. Já havia ensaiado algumas vezes contar a verdade aos pais da menina e torcer para que eles permitissem que ela ficasse por perto e visse a sobrinha crescer, mas sempre acontecia alguma coisa e ela perdia a coragem. Agora parecia que estava prestes a perder a garota.

- Algum problema Angel? – ouviu a voz de Louis chamando-a – está olhando para essa caneca de chá há bastante tempo e já deve estar gelado. Parece muito distante.

- Não é nada. – ela continuou olhando a caneca – essa semana faz 5 anos da morte da minha irmã. Sinto falta dela...

- Sinto muito. Nem posso imaginar uma perda assim. – Louis disse – eu morreria se algo acontecesse a alguma das minhas irmãs...ou Harry...ou Grace...qualquer pessoa da minha família, na verdade. Nem imagino a dor de perder alguém tão próximo.

- É uma dor constante e que nunca vai embora. – Angel disse baixinho, sem conseguir encarar o patrão – fica pior em alguns dias...como essa semana.

- Quer tirar alguns dias de folga? Talvez ir visitar seus pais...

- Não. Eu preciso me manter ocupada e...não quero me afastar da Grace. – ela olhou Louis com olhos marejados. – e meus pais não me querem por perto. Assim como não quero estar perto deles. Principalmente nessa semana em que minha revolta aumenta pelo fato de não terem acolhido a filha de Emily. Como puderam rejeitar a própria neta?

- Sua sobrinha deve ter a mesma idade que minha filha, certo? – Louis pareceu pensar e a garota assentiu – eu realmente lamento tudo o que aconteceu com sua irmã. Pode ficar então, mas se estiver difícil demais lidar com a dor, venha conversar comigo, ok?

- Obrigado Lou! – ela sorriu sem jeito.

Angel só conseguia pensar que aquele homem diante de si era um anjo. Um lindo anjo! Merecia saber toda a verdade sobre ela e Grace e talvez sobre os sentimentos inquietantes que despertava nela. Mas essa revelação poderia afastá-lo para sempre e com isso, seria afastada de Grace.

Louis se pegou pensando que talvez devesse ter uma conversa séria e honesta com a garota diante de si. Desde que Zayn lhe deu uma bronca por encorajar a garota, Louis passou a prestar mais atenção nos detalhes. Não achava que fosse preciso dizer que não se relacionava com garotas, afinal todo mundo sabia de suas opções sexuais, todo mundo sabia de seu longo relacionamento com Harry. Os dois não viviam sempre em meio a flores, havia alguns espinhos no caminho, porque eram humanos e as vezes faziam merda, mas Louis e Harry se amavam mais do que palavras poderiam descrever. Tinham uma ligação de corpo, alma e coração. Nada mudaria isso, nunca!

Angel, melhor do que qualquer outra pessoa, deveria perceber isso. Afinal ela morava sob o mesmo teto que o casal, ela via as brigas e discussões, mas também via o carinho, o cuidado e a maneira nada discreta com que os dois sempre faziam as pazes na cama.

Como ela ainda poderia achar que algum dia teria alguma chance de se envolver com Louis?

Gostava realmente da garota, mas não nesse nível que ela esperava. Isso poderia acabar em confusão, se ela misturasse as coisas e entendesse de forma errada seus gestos de carinho. Não queria magoá-la, mas jamais gostaria de magoar Harry se essa situação fugisse de controle.

Talvez o melhor fosse demitir a garota e manter distancia. Mas tinha Grace que a adorava e ,além disso, tinha que admitir que Angel era uma ótima babá. Tinha verdadeiro prazer em cuidar de sua filha. Sem mencionar a dor que ela carregava por não poder ter o mesmo tipo de contato com a sobrinha.

Talvez devesse contar a Harry sobre o interesse dela. Mas o marido não era ciumento e possessivo como ele e seria demais esperar que ele demitisse a garota em um ataque de ciúmes! Louis riu com essa possibilidade, mas sabia que não aconteceria. Harry era bom demais para tomar esse tipo de atitude. E Angel não merecia ser demitida apenas por ter se interessado pelo patrão. Merecia?

Admitia para si mesmo que se fosse a situação inversa e Angel estivesse interessada em Harry, não hesitaria em demiti-la imediatamente. Não era tão bom e generoso quanto o marido!!!

- Louis?

- Desculpa, me distrai. – ele percebeu a garota estendendo o telefone

- Telefone pra você. – ela sorriu – a secretária do seu pai.

- Oh, esqueci que tenho uma reunião importante agora de manhã. – ele se levantou apressado e pegou o telefone.

Após falar com a secretária de Troy por alguns minutos, se virou para Angel, meio afobado.

- Eu tenho que ir e não poderei esperar que meus amores acordem. – ele disse frustrado – não sei se Harry tem algum compromisso agora de manhã, mas não os acorde, ok? Os dois precisam desse tempo juntos.

- Pode deixar Louis. – Angel sorriu – vou aproveitar para sair um pouco e dar uma volta na praia.

- Ótimo. – ele a beijou no rosto – até mais tarde.

- Até. – ela ficou parada lá, acariciando o local onde os lábios dele tocaram.

Já passava das dez horas quando Harry abriu os olhos devagar, sentindo aquele peso sobre seu peito. Leve demais para ser Louis. E aquele cheiro que ele nunca confundiria. Olhou para baixo para ver os cachos bagunçados da filha espalhados sobre seu peito. Fechou os olhos e sentiu quando seu coração começou a bater mais rápido.  Sua pequena estava ali, agarrada ao seu pescoço e dormindo feito um anjo. Olhou o relógio na mesa de cabeceira e percebeu que já era bem tarde. Grace perdeu a escola. Ele próprio já devia estar no trabalho e não havia nem sinal de Louis.

Precisava ir ao banheiro, mas não queria sair daquela posição e acordar a filha. E se ela entrasse em pânico novamente e saísse correndo e chorando? Louis não estava ali para acalmá-la. Foi tirando o corpinho dela de cima dele, muito devagar e a acomodando ao seu lado. Sorriu quando ela se agarrou ao travesseiro que ele usava e enterrou o rostinho ali, como se precisasse sentir o cheiro dele. Seu doce anjo.

Beijou sua testa e quase correu para o banheiro porque não aguentaria segurar a bexiga por muito mais tempo. Ficou algum tempo parado na porta do banheiro, apenas olhando aquela pequena bolinha encolhida em sua cama. Sorriu e entrou no chuveiro para tomar um banho. Ainda era estranho não ter os longos cabelos para lavar, mas foi um banho relaxante. Vestiu uma cueca boxer e apenas o felpudo roupão. Já havia perdido a hora mesmo e por isso decidiu que não ia trabalhar naquele dia. Se tudo desse certo, iria passar um tempo com sua filhota e talvez fazer uma visita para Meg.

- Papai Hazz?

Harry quase se engasgou enquanto escovava os dentes ao ouvir aquela vozinha doce. Enxaguou a boca e olhou para a porta do banheiro, onde Grace estava parada, com aquela adorável carinha de sono, no meio de um bocejo, os cabelos achocolatados mais parecia uma juba de leão, tamanha era a confusão em que estavam.

- Oi princesa. – ele disse inseguro.

A menina estendeu os bracinhos, pedindo colo. Harry a pegou imediatamente, tentando controlar o tremor em seu próprio corpo. Grace não se assustou e nem correu dele. A filha o havia chamado de Papai Hazz, como sempre fazia e estava lhe estendendo os braços. Apertou a filha em seus braços e precisou se muito autocontrole para não chorar.

- Bom dia, meu amor.

- Bom dia, papai. – ela acariciava o rosto dele. – cadê o papai Lou?

- Acho que foi trabalhar. – ele saiu do banheiro com a menina nos braços – quer que eu ligue pra ele ou chame a Angel?

- Gosto de ficar com papai Hazz. – ela deitou a cabecinha no ombro dele, se encaixando ali na curva de seu pescoço.

- E o papai Hazz ama ficar com sua princesa pestinha.

A menina o olhou com aqueles olhinhos azuis meio fechados, como sempre fazia quando a chamavam de pestinha, um leve bico se formando em seus lábios. Harry achou que ela fosse saltar de seu colo e sair correndo novamente, mas então ela recostou a cabeça em seu ombro novamente, com um pequeno sorriso se formando em seus lábios rosados.

- Que tal um banho de banheira e depois tentamos domar seus cachos rebeldes? – ele sugeriu e viu o rosto da filha se iluminar – como pode ser igualzinha ao seu papai Lou?

- Papai Lou diz que sou parecida com você. – ela resmungou enquanto o pai enchia a banheira e tirava seu pijama – mas agora apenas eu tenho cachos.

- Sinto muito se te assustei, meu anjo. – Harry a colocou dentro da agua quentinha da banheira – mas a tia Meg precisava mais dos meus cachos do que eu.

- Por que ela precisa, papai? – perguntou inocente.

- Tia Meg está doente...e por isso os cabelos dela estão caindo... – Harry tentou explicar de maneira que ela entendesse – isso estava fazendo Meg chorar, sabe? E o papai não aguentava mais vê-la chorar. Eu tinha tanto cabelo e achei que poderia fazer ela se sentir melhor.

- Mas eu sinto falta do seu cabelo. – fez beicinho.

- Eu sei amor, mas vai crescer novamente, eu prometo. – ele beijou o narizinho dela – quando menos esperar, vai estar maior que o seu novamente.

- Papai Lou me disse que você é um anjo. – Grace brincava com a espuma na agua, depois que Harry lavou seus cabelos – é mesmo um anjo, papai? Onde esconde suas asas?

- Seu pai é muito suspeito para falar sobre mim. – Harry sorriu – tento ser a melhor pessoa que consigo, Grace, mas não sou um anjo. Você é meu pequeno anjo.

- Então por que me chama de pestinha? – reclamou.

- Porque você é bipolar como seu papai Lou! – Harry riu da carinha indignada da filha – vocês dois tem dias de pestinha e dias de anjo. E eu amo vocês dois, de uma maneira que nem acredita!

- Também te amo, papai Hazz! – ela tacou espuma no rosto dele.

- Você não fez isso! – ele tentou parecer bravo e a menina gargalhou- Grace Marie Tomlinson Styles! Isso vai te custar caro mocinha!!!

Grace riu ainda mais alto quando Harry se livrou do roupão e entrou na banheira e começou a fazer cocegas na filha. Não se importava com a bagunça que estavam fazendo no banheiro, queria o som daquela risada feliz da filha gravado para sempre em sua memória. Já estavam ficando enrugados de tanto tempo que estavam na agua, que aliás, já estava ficando fria. Percebeu isso quando a pequena começou a espirrar. Era hora de sair.

Depois de secá-la devidamente, ajudou a se vestir, embora ela reclamasse que já era uma mocinha e conseguia se vestir sozinha. Resmungona igual o pai dela!

Angel não estava na casa , mas havia deixado um bilhete pregado na geladeira, avisando que tinha ido a praia e que voltaria em breve.  

- Acho que somos apenas nós dois, princesa! – sorriu pra filha – está com fome?

- Faminta!!! – ela escalou a cadeira e se alojou na mesa.

- Mini Louis, meu Deus! – Harry sorriu inconformado – o que vossa alteza deseja para o café da manhã...quase almoço?

- Bolo de chocolate! – bateu palminhas, animada. Harry gemeu.

- Eu deixo que coma bolo de chocolate se comer também alguma fruta. O que acha?

Grace torceu o rosto em uma careta e fez aquele olhar pidão que sempre desarmava Harry. Mas não funcionou dessa vez.

- Eu faço uma deliciosa salada de frutas e então poderá comer o seu bolo. – ele disse de braços cruzados sobre o peito, mantendo a expressão séria – pegar ou largar!

Grace resmungou. Fez beicinho. Ameaçou chorar, mas percebeu que nada ia funcionar. Harry sabia que tinha vencido a filha pela primeira vez e quase comemorou quando ela suspirou e deixou os ombros cair, derrotados. Um biquinho adorável ainda estava em seus lábios, mas ela havia desistido. Grace era assustadoramente parecida com Louis nesses momentos.

Harry se serviu de torradas e café, enquanto observava a filha comer toda a salada de frutas que ele havia feito pra ela. Não estava mais contrariada e deixou claro que aquilo estava uma delicia.

- Aqui está seu bolo, anjo. – Harry colocou a fatia diante dela – você mereceu.

- Podemos ir visitar a tia Meg, papai? – ela pediu enquanto cutucava o bolo.

- Vai brigar com ela porque lhe dei meus cabelos?

- Não. Quero abraça-la e dizer que tem um anjo cuidando dela. – Grace disse e Harry a encarou – papai Lou diz que você consegue milagres com sua simples presença. Pode fazer um milagre e curar a tia Meg?

Oh Deus!

Harry quis chorar com isso. Desejou realmente ter esse poder de curar as pessoas com sua simples presença. Desejou abraçar Louis nesse momento por dizer isso sobre ele para a filha. Desejou poder curar Meg!

- Eu posso tentar. – Harry engoliu o soluço – mas não garanto que vai dar certo. E sim, podemos ir visitar a tia Meg. Ela vai gostar de ter ver.

Os dois foram recebidos com entusiasmo por Meg e Zayn.

Grace correu para os braços da garota e sussurrou que havia um anjo tomando conta dela. Meg sorriu com isso e olhou Harry por longo tempo. Ele estava lindo com o novo visual. Era diferente ver seu amigo sem os longos cabelos encaracolados e nunca poderia agradecer pelo seu gesto ao cortar os cabelos por ela, mesmo sabendo que teria problemas com Louis e mesmo com Grace.

Sim, ela tinha um anjo cuidando dela. E nem todos os anjos tinham asas, certo?

Assim que Grace saiu de seus braços para correr para Zayn, Meg se levantou e abraçou Harry, apertando-o em seus braços e acariciando sua nuca. Harry passou os braços pela cintura dela e escondeu o rosto na curva de seu pescoço. Não precisavam de palavras. Conheciam bem um ao outro.

- Vai ficar tudo bem, Meg. – ele sussurrou.

- Obrigado, anjo. – ela beijou a bochecha dele – você está lindo! Não, deixa eu corrigir isso...você É sempre lindo. De todas as maneiras...

- Para com isso. – Harry reclamou corado – não vai querer me fazer chorar na frente da minha filha.

- Eu fico feliz em ver que estão se dando bem novamente. Me senti culpada quando soube que ela estava com medo de você por ter cortado os cabelos.

- Você nem devia ter ficado sabendo disso! Não tem que se preocupar com nada. – Harry acariciou o rosto dela – não vou dizer que não tenha doído ser rejeitado pela minha filha, mas eu não faria nada de maneira diferente.

- E Louis? Aposto que teve um surto e fez um escândalo.

- Ficaria surpresa se eu disser que não? – Harry sorriu – eu vou admitir aqui que temi a reação dele. Louis pode ser imprevisível, as vezes. Mas ele me surpreendeu dessa vez, de um jeito bom.

- Louis ama você, Hazz. – foi Zayn quem disse – pode até não ter ficado feliz por ter cortado os cabelos, ainda mais sem falar com ele antes, mas entende que fez isso por Meg.

- Falou com ele? – Harry encarou o amigo, desconfiado.

- Talvez... – Zayn desconversou e tanto Harry quando Megan o encararam – ah, ok! Claro que Louis ficou chateado por ter sido o ultimo a ficar sabendo, mas quando nos falamos estava mais preocupado em encontrar você, depois da reação da Grace. Ele disse que nunca viu tanta dor em seus olhos e que precisava consertar aquilo, porque ver você sofrer era como enfiar uma faca no coração dele. A essa altura, já tinha até esquecido porque estava bravo por ter cortado os cabelos. Descobrir que fez isso por Meg, só aumentou a admiração e adoração que ele tem por você.

- Obrigado por me dizer isso, Zayn. – Harry sorriu emocionado – eu sei que ele é seu melhor amigo e que tem certas coisas que não devemos revelar quando nos é contado em desabafos. Louis tem se esforçado para controlar seu temperamento explosivo e possessivo. Principalmente em relação a mim. Eu sei que as pessoas sempre o condenam por usar seu poder sobre mim em beneficio próprio. E talvez ele tenha abusado algumas vezes. E talvez eu tenha deixado que ele tenha essa poder mais do que deveria. Mas eu conheço o homem com quem escolhi dividir minha cama e minha vida. Ele não é perfeito, mas eu também não sou. Ele diz pra todo mundo que sou um anjo e não percebe que ele é o anjo em minha vida. As pessoas sempre esperam o pior dele em situações de stress, mas eu conheço seu coração.

- Você é o coração dele! – Zayn disse sorrindo. – Louis é bipolar e todos nós sabemos disso. Não tem a confiança que deveria ter em si mesmo, mas eu sei que ele faria qualquer coisa para te ver feliz. Louis faria qualquer coisa pelas pessoas que ele ama. Isso nos diz exatamente quem ele é.

- Isso está ficando meio dramático! – Meg reclamou e os garotos riram – que tal sequestrarmos nosso ocupado arquiteto e sairmos todos para almoçar fora? Podemos chamar Niall e Lottie. E também Liam e Gemma. Não fazemos isso já tem um tempo.

- Perfeito! – Harry disse animado – mas isso não vai te incomodar? Sabe que em qualquer lugar em que formos, haverá paparazzis. Tudo bem pra você?

- Eu vou lidar com isso, Hazz! – ela disse decidida, embora estivesse meio assustada por dentro – a quimioterapia já não me afeta mais como antes e tenho uma linda peruca encaracolada quando meus cabelos caírem de vez. Quero passar algum tempo com as pessoas mais importantes da minha vida.

- Parece um bom plano. – Harry sorriu – vou ligar pro Lou.

- Eu aviso os outros – Zayn pegou o celular antes que a esposa desistisse da ideia.

- Vou me arrumar. – Megan caminhou em direção ao quarto, sendo seguida por Grace.