História Home ( a Larry Story) - Don't let me go

         Em alguma ilha paradisíaca do Caribe...

Niall olhava o mar azul e tranquilo do Caribe e ainda tentava processar as informações recebidas de Harry. Olhou sua linda esposa adormecida na cama do casal e suspirou. Sentiu-se tentado a não contar nada a ela, porque não havia um jeito fácil de contar a Lottie que seu próprio pai, havia invadido a festa do casamento deles, bêbado e descontrolado. Que esse homem insano havia gritado um monte de palavras cruéis contra seu irmão e ainda tentado matar sua mãe. Gravida de gêmeos!! Harry havia dito que, apesar do tiro ter acertado Troy, que se jogou na frente da esposa, a arma estava direcionada para Jay e sua enorme barriga de grávida.

O rapaz nunca ia entender essa  mania que aquelas pessoas tinham de se jogarem na frente de armas de fogo. Será que achavam que eram o Superman ou  tinham uma armadura a prova de balas? Claro que entendia que faziam isso por amor. Como Liam fez por Gemma não havia muito tempo. E agora Troy fez por Jay. Felizmente nos dois casos, ninguém morreu. Mas e se fosse uma pessoa com uma mira melhor? Liam esteve realmente muito perto de morrer, porque a bala que o atingiu passou raspando pelo coração. Troy foi baleado no estomago, também delicado mas menos grave.

Mas em meio a toda essa confusão, os gêmeos haviam nascido, perfeitos e saudáveis. Essa parte teria prazer em contar a esposa! Todos esperavam ansiosos pela chegada dos bebês. Talvez fosse uma boa ideia ocultar o resto por enquanto, porque Lottie provavelmente iria querer pegar o primeiro avião de volta pra casa, mesmo que ele garantisse que estavam todos bem.

- Niall... – a garota chamou sonolenta – vem pra cama, amor.

- Bom dia, esposa. – ele disse carinhoso enquanto se juntava a ela na cama – vai ficar na cama o dia todo?

- Eu não me importaria de ficar o dia todo, grudada no meu lindo maridinho... – disse safada.

Niall sorriu feliz e se esquecendo de todo o drama acontecendo em Los Angeles, no minuto em que seus lábios se encontraram com os dela. Foi puxado para a cama e foi sem resistir, trazendo-a para seus braços e aprofundando os beijos. Ele usava apenas uma bermuda e ela ainda estava nua depois da noite de núpcias. E em pouco tempo estava se perdendo um no outro.

Seus lábios escaparam dos dela, apenas para beijar e deixar leves mordidas, naquela pele delicada e cheirosa, que a garota tinha. Suas mãos acariciaram os seios dela, onde a pele era macia e sensível. Brincou com os mamilos que ficaram imediatamente eriçados ao toque e a sensação era tão boa que Lottie gemeu. Niall adorava aqueles sons que ela fazia quando faziam amor e intensificou os toques com uma das mãos, levando os lábios ao outro seio. Passou a língua devagar e viu a garota arquear um pouco as costas, como se pedisse por mais. E Niall lhe daria tudo o que ela pedisse naquele momento!! Sendo assim, tomou aquela carne macia e delicada entre seus lábios e os sugou, primeiro devagar e aos poucos de maneira mais intensa. Passou ao outro seio depois de algum tempo, lambendo e sugando até ver a pele no local ganhar um tom avermelhado. Ela era linda e era sua.

Os lábios foram deslizando pelo abdômen retinho dela, adorando ver seus poucos pelos ali se arrepiando. Lottie enfiou os dedos nos cabelos dele quando sentiu aquela língua quente deixando uma trilha de fogo em direção a sua virilha. Quase sem perceber, foi abrindo mais as pernas e dando ao marido total acesso a sua parte mais sensível. Dois pares de olhos azuis, brilhantes e apaixonados se encontraram quando Niall colocou a língua pra fora e se perdeu no meio das pernas dela. Lottie achava que ia morrer quando sentiu aquela língua quente lambendo e sugando seu clitóris de maneira enlouquecedora. Niall era bom naquilo e era como se tivesse um mapa de suas áreas mais sensíveis, porque sabia exatamente como fazê-la querer gritar de prazer. Exatamente como estava fazendo nesse momento!

Suas mãos abandonaram os cabelos dele apenas para se agarrarem aos lençóis de maneira quase desesperada, enquanto ele segurava e apertava as coxas dela, mantendo as pernas abertas e a penetrava com aquela língua habilidosa com a ajuda dos dedos. Lottie só sabia gemer e chamar por seu nome, enquanto arqueava as costas e rebolava na boca do marido. Sentiu o corpo todo estremecer e se deixou levar pelas ondas de prazer que a dominaram. Fechou os olhos e sentiu que caia em um abismo sem fim , enquanto ainda sentia as mãos e o corpo todo de Niall em si. Abriu os olhos e se perdeu naquela imensidão azul dos olhos dele novamente, quando sentiu que ele se ajustava entre suas pernas e guiava seu membro endurecido para dentro dela, enquanto ela ainda tinha estremecimentos do orgasmo recém experimentado.

Niall sorriu e seus olhos tinham um brilho intenso de desejo e amor, que quase a deixaram sem folego. E ficou ainda mais sem ar quando os lábios dele buscaram os seus, em um beijo intenso. Os corpos se moveram juntos em uma dança febril e sensual. Lottie se agarrou ao corpo dele, arranhando a pele sensível de suas costas com suas longas unhas. Niall gritou de dor e prazer e voltou a beijá-la com intensidade, ao mesmo tempo em que aumentava os movimentos de vai e vem contra o quadril dela. Os dois se perderam entre os sons de seus corpos se chocando, os gemidos de prazer e seus nomes sendo repetidos entre murmúrios manhosos. Amoleceram um nos braços do outro quando o prazer conquistado foi mais forte que seu controle. Niall rolou para lado, ainda meio atordoado e olhou aquela linda garota, que o olhava com o mesmo brilho apaixonado nos belos olhos azuis e então sorriu, ao se lembrar das palavras de Harry antes do casamento...e sim, essa era a mulher de sua vida, aquela com quem ele queria envelhecer e ter lindos filhos. Era, definitivamente, um homem de muita sorte!!!

Enquanto isso, em Los Angeles...

- Ei, meu bebê. – Jay sorriu quando viu Louis entrar no quarto – já conheceu seus irmãos, Boo?

- Sim, mãe. – ele sentou-se aos pés da cama onde a mãe estava amamentando um dos filhos recém-nascidos – eles são lindos! Você está bem?

- O médico disse que posso ir pra casa amanhã e que meus anjos são perfeitos e saudáveis. – ela sorriu – eles escolheram um momento complicado para nascer, mas vamos ficar bem, filho.

- O papai está fora de perigo. Acabei de conversar com o médico que o operou. – Louis assegurou – Mark foi preso por tentativa de homicídio e acho que não teremos noticia dele tão cedo.

- Como você está com tudo isso, Lou? – ela o olhou com atenção – Mark disse umas palavras bem cruéis e fez isso na frente de todos os seus amigos. Quero que saiba que eu jamais nem cogitei a possibilidade de abortar você! Sei que falhei não te defendendo quando Mark o expulsou de casa...mas eu nunca me arrependi mais na minha vida por ter falhado como mãe.

- Não vamos falar mais nisso, mãe. – ele aproximou-se mais e segurou as mãos dela – isso é passado e já superamos isso. Eu te perdoei e aprendi a te amar novamente. Eu te amo mãe e nada vai mudar isso.

- Eu também te amo, filho. – Jay agora tinha lágrimas nos olhos – eu amo minhas meninas, mas você sempre foi meu ponto fraco. Talvez por ter sido concebido do mais puro amor. Meu menino...só me enche de orgulho pelo homem maravilhoso que se tornou, apesar de toda a dor que lhe foi imposta pelos meus erros.

- Mãe... – Louis tinha os olhos marejados quando se escondeu nos braços da mãe, que beijou sua cabeça com carinho enquanto afagava seus cabelos.

O bebê no colo dela resmungou e os dois se deram conta de que estavam quase sufocando a criança naquele abraço emocionado. Louis se afastou rindo e secou as lágrimas.

- Acho que já tenho um concorrente aqui. – Louis disse se referindo ao irmão no colo da mãe – vou perder meu posto de filho preferido! Já escolheram os nomes deles?

- Seu pai e eu fizemos uma lista extensa de nomes...esse pequeno príncipe aqui vai ser chamar Ernest e a pequena princesa ali – apontou a garotinha dormindo no berço improvisado – vai se chamar Doris.

- Eu tenho idade para ser pai deles, mas vou amar, mimar e proteger esses anjos... – Louis disse acariciando o rostinho delicado de Ernest.

- Tenho certeza que sim.- Jay sorriu feliz – alguém avisou a Lottie?

- Harry ligou pro Niall e contou tudo. O irlandês vai se virar para contar isso a Lottie. – Louis riu – não queríamos estragar a lua de mel dos dois, já que estamos todos bem. Mas ela vai ficar furiosa se descobrir pela imprensa. Afinal Mark deu um grande espetáculo na festa!

- Charlotte vai ficar arrasada! – Jay lamentou – mas de qualquer forma, fico feliz que ela já tivesse partido quando ele invadiu a festa. Se Lottie estivesse lá, seria muito pior...

Louis concordou com isso. Sabia que a irmã sempre amaria o pai e de alguma forma, esperava que ele mudasse. Mas já estava provado que Mark estava indo de mal a pior.

Os dois mudaram de assunto e quando Doris acordou aos berros, com fome, Jay entregou Ernest a Louis que o segurou com cuidado e carinho, enquanto a mãe amamentava a irmã.

Olhando aquele rostinho tão familiar e inocente, Louis se pegou pensando em uma conversa que havia tido com Harry algum tempo atrás, sobre adotarem outra criança. Nunca mais falaram no assunto, mas Grace estava crescendo rápido e olhando seu irmãozinho agora, quase desejou que Harry concordasse em adotar novamente e que dessa vez, pudessem adotar um menino.

Uma semana depois...

Jay estava em sua cama, rodeada pelos bebês e por Troy que ainda estava dolorido pelo tiro recebido, mas radiante de felicidade pelos novos herdeiros. Estavam todos perfeitamente arrumados e fazendo varias poses, enquanto Harry captava cada gesto, para o que ele chamava de “álbum de família”. Os demais membros da família também estavam ali, entrando em algumas fotos. Louis brincou dizendo que quase não cabiam na foto de tanta gente que era, mas ele amava a grande família.

Grace estava empolgada com as novas crianças na família. Ela achava que eram suas novas bonecas e fazia bico manhoso quando negavam que ela pegasse os bebês, afinal eram muito frágeis ainda e Grace poderia machuca-los. Louis se rendeu quando a menina começou a chorar inconsolada e sentou-se com a filha nas pernas enquanto a ajudava a segurar Ernest, tomando o devido cuidado para que Grace não derrubasse o pequeno tio e nem o apertasse demais. Harry não perdeu esse momento de ternura e o eternizou em uma bela foto.

- Papai, eu quero um irmãozinho! – Grace pediu a Louis.

Louis buscou o olhar de Harry e quase perdeu o folego com a intensidade daquele olhar. Ele sabia que Harry também queria isso. Seu coração se aqueceu, mas ainda precisavam conversar sobre isso com mais calma.

- Posso ter um irmãozinho, papai Lou? – a filha ainda pedia – por favor? Eu prometo me comportar e cuidar dele, posso?

- Vou ver o que podemos fazer, okay? – Louis disse com delicadeza.

- Deixa o papai Hazz molhar sua plantinha com a mangueira mágica dele...assim eu posso ter um irmãozinho! – disse inocente e Harry teve que abafar a gargalhada, assim como todos naquele quarto.

Grace nunca ia esquecer essa história de plantinha e mangueira magica!!!!

Zayn entrou em casa e estranhou o silencio. Megan não estava saindo muito de casa porque sempre se cansava fácil, mas quando estava sempre tinha alguma musica tocando, porque ela dizia que isso a acalmava. Por isso aquele silêncio era inquietante... já era muito tarde e ela deveria estar em casa.

Com um aperto alarmante no peito, andou apressado até o quarto e sentiu o coração falhar uma batida ao descobrir Megan caída no chão. Correu até a sua esposa e perceber que sua pulsação estava fraca. Ergueu-a nos braços com cuidado e colocou sobre a cama, logo em seguida ligando para uma ambulância. O medo se apossou dele. Sabia que a doença a estava debilitando pouco a pouco. Sabia que talvez ela não aguentasse o tratamento e a doença vencesse a batalha. Mas também sabia que nunca estaria pronto para vê-la partir. Nunca conseguiria dizer adeus aquela mulher que era toda a luz de sua vida, todo o ar que ele respirava. As lagrimas chegaram juntamente com a ambulância. Megan foi levada às pressas para o hospital, estava em meio a uma crise e ele só conseguia implorar a Deus que não a levasse, porque ele morreria junto.

Louis e Harry foram ao seu encontro assim que foram avisados. Ambos preocupados e com o mesmo medo que Megan tivesse desistido de lutar. Todos eles sabiam o quanto ela estava sendo guerreira, mas agora...ela era apenas um corpo inerte em uma cama, mal respirando e aparentando realmente os sinais da doença.

Zayn se escolheu nos braços de Louis, como uma criança perdida e chorou todas as lágrimas que abafou por todo esse tempo. Louis não disse uma palavra, porque nada que dissesse seria capaz de arrancar aquela dor dos olhos âmbar de seu melhor amigo. Então apenas o apertou em seus braços, acariciou seus cabelos com carinho e deixou que chorasse toda a sua dor e medo.

Percebeu quando Harry se afastou discretamente e ele sabia que o marido também sentia quase a mesma dor que Zayn. Era uma forma diferente de amor que ligava os dois, mas ainda assim, perder Megan devastaria Harry. Queria ir atrás dele e acolhe-lo em seus braços também, mas naquele momento, Zayn precisava mais dele do que o marido. Harry nunca segurou as lágrimas, pelo contrario, varias vezes ele chorou nos braços de Louis, depois de cada sessão fotográfica que fizeram para a campanha, porque ele conhecia Megan desde sempre e ele, mais do que ninguém via as mudanças no corpo e no humor dela, causados pela doença. Claro que diante de Megan e de outras pessoas, ele se mantinha forte e otimista, mas com Louis ele não precisava esconder o que sentia. Ele se mostrava inteiro apenas para os olhos do marido, de corpo e alma.

Louis nem percebeu, quando suas próprias lágrimas, começaram a cair. Ele também amava Megan e ver duas pessoas que ele realmente amava, sofrendo por medo de perdê-la, era mais do que ele conseguia aguentar naquele momento.