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História Homophobic. - Travel.



Capítulo 21 - Travel.


Fanfic / Fanfiction Homophobic. - Travel.

[ Capitulo 21 – Let’s travel! ]

Tyler Porter

[ Advertising Space – Robbie Williams ]

- Eliott você entende o que eu quero dizer...você é muito importante pra mim. - E o silêncio continuava, e eu estava começando a achar que ele não gostava tanto assim de mim, desfiz o abraço e ele continuava sem expressão alguma, selei nossos lábios e ele abriu um sorriso minimo aliviando um pouco a minha tensão. 

Eu realmente me arrependi de tudo que eu fiz quando nos conhecemos, não agia mais feito um canalha e tudo isso graças ao Eliott, quando percebi que eu precisava daquele garoto fiz de tudo para ele perceber que eu me arrependi e o sentimento que eu tinha sobre ele era sincero e agora só precisávamos oficializar de uma vez por todas nossa relação. 

-Eliott...não da mais pra continuar só ficando contigo quando eu sei que eu quero muito mais...

- Fiz um carinho delicado na bochecha dele e selei nossos lábios antes de fazer o pedido, podia não ser o momento mais propicio pra se fazer, mas eu não queria ter que esperar. - Eliott eu já provei que mudei e você sabe que te amo...quero dar um passo a mais com você. - Segurei a mão dele e disse de uma vez. - Quer namorar comigo? 

-Não. - E ele puxou sua mão para longe da minha. 

E a resposta dele me surpreendeu mais do que deveria...Ele me disse não... 

-Como assim "não"? Eliott a gente se ama, não tem motivos pra continuarmos assim. - Falei já um pouco alterado, o Eliott estava conseguindo estragar meu temperamento mais uma vez.

- Não significa não, Tyler. Você acha que é fácil superar o que você fez? – Pude vê-lo se levantar e mexer em seus cabelos, bagunçando-os. – Você acabou comigo, você me traiu quando eu me declarei! – Me levantei e tentei me controlar mas a raiva tomou conta de mim.

- Ótimo! Então faz o seguinte: Viaja sozinho, bate punheta, beija o espelho, ame a si mesmo. – Me aproximei dele e segurei seu rosto, toquei minha testa na de Eliott. – Porque eu cansei de te esperar. – Lhe dei um selinho e o soltei, saindo pela porta de seu quarto e seguindo para a porta principal, pude ver Oliver entrando e eu o cumprimentei, mas não demorei a sair da casa e seguir meu caminho.

Não fiz questão de conversar com ninguém sobre minha conversa com Eliott, apenas entrei em casa e me enfiei debaixo de minhas cobertas, adormecendo ali sem direito a sonhos.

Acordei no dia seguinte com a cabeça de Palloma em minhas costas, era como se ela tivesse passado a noite me consolando enquanto eu dormia. Respirei fundo e me virei, fazendo-a se mover na cama e abrir seus olhos.

- Oi. – Ela dizia com uma voz rouca e um belo sorriso no rosto, beijei sua testa e me levantei.

- Bom dia. – Segui para o banheiro, fiz minhas necessidades matinais e tomei um banho gelado.

Eu e Palloma seguimos para a escola, calados, o vento gelado batia em nossos rostos e sabíamos que logo iria chover mas estávamos ali na frente da escola. Respirei fundo e logo a segui em direção a um grupo que conhecíamos bem.

No momento que cheguei perto da rodinha recebi olhares nada receptivos enquanto minha irmã se enchia de beijos e abraços com Melissa, suspirei, arrumando a mochila nas costas e passei pelo grupo sem dizer nada.

Voltei a sentar no meu antigo lugar, bem no fundo, deitei minha cabeça em meus braços e fechei meus olhos. O som dos pingos de chuva batendo nas janelas me davam sono, e a sala estava em um silencio pois ansiavam a explicação da professora.

- Tyler, Tyler Porter! – Levantei minimamente minha cabeça e a olhei. – Gosto de saber que minha aula te da sono, pode dormir na sala do diretor.

Me levantei e coloquei a mochila nas costas, passei por ela, abri a porta e sai. Não conseguia ter atenção para nada, era como se meu mundo estivesse precisando de um complemento, respirei fundo e segui para a sala do diretor. Me sentei na cadeira a frente a dele e o observei enquanto falava ao telefone.

Fiquei brincando com um dos bonequinhos ali em cima até que ele desligou e me olhou.

- Qual é o seu problema, filho? – Pisquei lentamente e logo sorri, sem animo.

- Estou sem vontade de aprender. – Respirei fundo e voltei meu olhar para o bonequinho. – Eu amo alguém que não me ama, e ele vai viajar... E eu vou ficar aqui, contando meus problemas pro diretor da escola. – Ri no meio da sala e logo me levantei. – Eu fui expulso da sala, então... se você quiser me dar suspensão, ok.

Sai da sala do diretor e dei de cara com Eliott, bufei e desviei do loiro mas logo senti meu braço ser segurado.

- Acho que... Seria legal se você viajasse com a gente... Porque a Palloma só vai se você for... – Eu evitava olha-lo mas seu toque fazia meu corpo ficar arrepiado e minha respiração ficar anormal. não tinha jeito, esse garoto mexia comigo de uma maneira sobrenatural, porém eu ainda não tinha engolido o que ele me disse no quarto dele. Eliott ainda não havia superado, então pra que continuar. 

-Melhor não Eliott, agora se me da licença... - Me afastei dele alguns passos mas, parei no meio do caminho, olhei para ele esperando ouvir alguma palavra que me convence-se a ficar, mas ele não me disse nada, droga, por que tínhamos que ser tão orgulhosos. 

Passei pelos corredores um pouco desanimado e acabei dando de cara com a minha irmã, dei um beijo na sua testa e ela me abraçou, apoiei minha cabeça no ombro dela e deixei ela brincar com os meus cabelos. 

-Ty você vai viajar com o pessoal? - Palloma perguntou enquanto enrolava alguns fios de cabelo meu. 

-Acho melhor não, o Eliott e eu meio que...brigamos. 

Levantei meu rosto e minha irmã fez biquinho, acho que ficou chateada... 

-Se você não for eu também não vou. - Ela queria ir, estava estampado no rosto dela. 
Passei as mãos nos meus cabelos refletindo e pensando bem, não vou estragar a viagem da minha irmã por causa dos meus problemas com o Eliott e então eu acabei mudando de ideia...mas juro que foi por ela. 

-Ok Palloma, eu vou...mas é por você. 

Ela abriu um sorriso tão grande que parecia querer sair do rosto, Palloma beijou minha bochecha e depois vi ela correr de encontro com a namorada que apareceu sem que eu percebesse, deixei as duas sozinhas e continuei andando pensando no que poderia acontecer nessa viagem.



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