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História Homophobic. - Solution I.



Capítulo 5 - Solution I.


Fanfic / Fanfiction Homophobic. - Solution I.

[ Capitulo 5 – I’m your solution ]

Matheus H. Lennox

{ A gente voltou - Clarice Falcão } 

Acordei antes mesmo de ouvir meu despertador tocar, abri a janela do meu quarto para poder contemplar a luz do dia, eu simplesmente amo a natureza e tudo que ela nos oferece, me traz paz, me deixa zen de uma maneira que eu não consigo nem descrever, apesar de ainda me sentir sonolento eu adorava acordar e ver a luz do Sol invadindo meu quarto, era o melhor jeito de começar o dia. 

Depois do meu banho matinal só me restava vestir o uniforme e tomar um café da manhã reforçado. 

[...] 

—Aéreo como sempre Matheus. – Meu tio Bjorn comentou enquanto se sentava na mesa para compartilhar do café com os outros. 

—É o sono tio. – Me justifiquei. 
Vi que Melissa descia com roupas de frio, eu não entendi já que estava um dia quente, ela cozinharia dentro daquele moletom, garota estranha. 

—Filha, está calor lá fora. – Meu tio Josh dizia a Melissa. 

—Estou com frio. – Não sei se era intuição, mas algo nessa história não estava certo, Melissa estava mentindo. 

—Mas quando sair lá fora vai sentir calor. – Meu pai Stan disse para Mel que foi até a cozinha pegar uma torrada.

—Eu não ligo. – Ela disse, pude ver meu tio Josh fazer uma cara de espanto e Melissa partiu sozinha até a escola. 

[...] 

Eu estava reunido com os meus amigos, Gary era o mais animado como sempre, fiquei observando a conversa até Louise chegar abraçando o Oliver, os dois são melhores amigos, passam a maior parte do tempo grudados, ela estava incrivelmente linda hoje, sorri ao constatar a beleza dela e me lembrei do convite que eu queria fazer aos meus amigos... 
Eu havia pensado em sair depois da aula então decidi convidar meus amigos para me acompanharem... 

— Hã...Gente? – Imediatamente todos me olharam. – Que tal irmos na lanchonete depois da aula? – Sugeri. 

—Desculpa, Theo, não estou muito afim hoje. – Melissa fez uma careta, ela anda tão estranha e distante de uns tempos para cá. 

— Não vai dar, sinto muito. – Oliver juntou as mãos e colocou em cima da cabeça, acho que estava triste por não poder ir. 

—Não gosto do ar de lanchonetes. – Eliott olhava para o lado, se eu não o conhecesse diria que ele procurava algo. 

— Eu tenho lição para fazer, eu me perdi em algumas aulas. – Gary riu, desajeitado como só ele. 

— E você, Louise? – Olhei para ela e ouvi o sinal bater, todos foram indo para a entrada. – Você quer ir na lanchonete comigo? – Por um momento ela parecia hipnotizada enquanto olhava fixo em meus olhos. – Lou? – Chamei por ela e vi que já havia voltado a realidade. 

[...]

Lou aceitou ir a lanchonete comigo, não sei explicar, mas ir só com ela me deixava feliz, deixei de lado esse pensamento e voltei minha atenção para a aula de Biologia, genética, como eu amo essa matéria, um dia vou me tornar biólogo para poder trabalhar com os animais, principalmente os insetos, acho um crime a maneira que as pessoas julgam esses seres tão fantásticos, se elas soubessem a importância deles para a existência do nosso ecossistema... 

—Matheus? – Senti Gary me cutucar. 

—Diga Gary. – Respondi tranquilo enquanto me virava para encara-lo. 

—Eu não entendi muito bem essa matéria. – Gary falou coçando a nuca sem jeito. 

Olhei para ele pronto para ensina-lo...mas o professor chamou minha atenção. 

—Matheus, virá para a frente. - O professor Harry ordenou. 

—Depois eu te explico Gary. – Respondi me virando novamente para ouvir a matéria. 

O dia passou bem depressa, tanto que eu nem havia notado...fiquei ao lado de fora esperando ao Lou chegar para irmos até a lanchonete e senti alguém tocar em meu braço, era ela, sorri minimamente até notar que ela estava corada demais... 

— Você está bem? Seu rosto está meio que.... Um rosa puxado para o vermelho. – Coloquei minha mão sobre a testa dela para checar a temperatura, mas ela se afastou. 

— Eu estou bem, é só o calor. – Louise sorriu e então começamos a andar. – Acho melhor irmos tomar sorvete, está tudo bem para você? 

— Ah, ok. – Respondi tranquilo. 

Paramos na frente de uma sorveteria, a atendente insistia em me oferecer os mais diversos sabores, mas eu queria baunilha, Lou optou pelo mesmo sabor, na hora de pagar foi uma briga para convencer Louise de que eu iria pagar a conta e no fim ela acabou cedendo. 

[...] 

Paramos em um parque e ficamos conversando em pé...até que vi um ser sobre o qual eu tenho meu maior fascínio pousado sobre a cabeça dela, era uma borboleta da espécie Morpho, azul metálica e exuberante, era linda. 

— Ah, uma borboleta está na sua cabeça. – Falei calmamente. 

Louise agarrou minha camisa de repente e eu apenas me aproximei e peguei a borboleta que saiu voando em seguida, Lou apertava os olhos enquanto algumas lágrimas escorriam por eles, contornei meus braços sobre a cintura dela e repousei meu queixo sobre sua cabeça... 

— Ela já foi, não precisa se preocupar... – Beijei o topo da cabeça dela e ficamos um tempo assim em silêncio...Foi então que percebi o quanto aquele pequeno ser exuberante fazia mal a ela... Para mim era apenas uma borboletinha mas, notava-se que para a Lou aquele inseto delicado era quase uma fera selvagem, o pânico dela não deixava dúvidas, ela tinha medo de insetos, Louise precisava se sentir protegida, segura, e era exatamente isso que eu iria fazer, mostrar para ela que ao meu lado ela teria a segurança que tanto precisava. 

—Aquele bicho é horrendo Theo. – Louise falou chacoalhando os ombros como se tentasse espantar algo. 

—Já passou ok.. – Falei serenamente enquanto acariciava o rostinho delicado dela, sorri minimamente com a cara de espanto que ela fez, chegava a ser divertido. 
Louise baixou o olhar... 

—O que houve Lou? – Perguntei segurando o rosto dela, Lou encarou meus olhos meio constrangida. 

—Eu fiz papel de ridícula, Theo. 

— Lou, você estava assustada, eu compreendo seu medo. – Beijei seu rosto calmamente e disse “ Eu estou com você, ok?” e ela assentiu com a cabeça.

Segurei sua mão e entrelacei nossos dedos, notei seu rosto ficando vermelho novamente e dei uma leve risada.

— Vou te levar para casa, ok? – Ela não respondeu com palavras, apenas mexeu a cabeça afirmando e iniciamos uma caminhada.

Suas mãos são pequenas fica até estranho para eu segura-las, meus dedos são grandes e magros. Ouvi sua risada atrás de mim e fiz questão de olhar para trás.

— O que foi? Fiz algo engraçado? – Sorri para ela e se eu falasse que mais um pouco seus cabelos ficariam vermelhos não seria exagero.

— Andando assim parece até que somos namorados. – Lou desviou o olhar e eu fiz questão de fazer o mesmo, senti meu rosto esquentando e agora tinha a certeza de que não era só ela que estava corada.

[...]

Chegamos na casa dela e nenhuma palavra foi trocada, ficamos ali parados com os dedos entrelaçados até que ela cortou o silêncio.

— Hey, vem aqui preciso te contar algo. – Ela pedia, me chamando com a mão e fiz questão de me abaixar um pouco, notei sua aproximação e logo fui surpreendido com um beijo no canto de meus lábios, senti sua mão se soltando da minha.

E lá vai ela, correndo com seu rosto corado talvez indo até as pontas de seus cabelos e eu juro que ela era melhor do que acordar com o sol entrando pela janela do meu quarto.

{...}


Notas Finais


Quero acelerar o processo saosiao


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