Esse vício por séries está me afastando momentaneamente das fics, ainda bem que lembrei do nada que tinha esquecido de aparecer por aqui.
Este capítulo é um dos mais emocionantes que você já escreveu, fora o prólogo de Trauma, que aliás nem lembro mais se era prólogo ou primeiro capítulo, nenhuma outra cena com uma grande carga de emoção havia me tocado tanto antes.
A realidade está presente em cada cena bem descrita, a com os pais dela em especial, é a que eu mais gostei. De maneira nenhuma eu os julgo, a mãe agiu como uma mãe normal agiria, pois a maioria das mães apóia suas filhas nessa situação, independente de o quão erradas elas estejam. E quanto ao pai, aquilo foi demais para a cabeça dele. Eu fico imaginando...Já é difícil para um pai perceber que sua filha não é mais uma garotinha, mas a maneira que tudo aconteceu nesse caso, foi um baque muito grande para ele.
Muitas vezes o amadurecimento chega de uma forma negativa, é o que aconteceu com a Molly. Dessa maneira, ela pôde se dar conta de que errou em enviar uma foto tão íntima para alguém que pouco conhecia, foi imatura, ela errou em confiar, em oferecer sua amizade à pessoas que a julgaram na primeira oportunidade, quando ela só queria uma palavra de apoio. Ela errou em ter feito tudo no calor do momento, esquecendo de analisar a situação.
Mas independente disso, ela é uma personagem forte, pois não se deixou abater totalmente, como acontece com muitas garotas que passam por isso, recorrendo ao caminho mais fácil. Molly optou pelo mais difícil, por aquele que lhe ensinará a ser mais forte do que ela já é, e a ajudará com a maturidade.
Cometer besteiras está no sangue dos seres humanos desde sempre, todos cometemos. Sendo assim, as pessoas deveriam pensar muito antes de sair chamando a 'vítima' de vadia, apenas uma palavra pode acarretar em uma consequência horrorosa.
Torço muito pela Molly ❤ eu acredito em sua capacidade de sair dessa com a cabeça erguida.
Amei o capítulo, não poderia ter sido diferente;*