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História Honra e Destino - INTERATIVA - Zódia High School


Escrita por: Ageminotta_

Notas do Autor


I'm back bitches, haha, brinks!
Gente, não desisti da fic, só tive longos períodos de problemas, mas tô voltando, só sejam pacientes e não esperem episódio toda semana!
Ah, divulguem a fic, ainda falta mais ou menos metade dos personagens e não dá pra fazer sem eles... e, aos que resevaram e ainda não mandaram ficha, esperarei até segunda e vou liberar as fichas, a menos que se manifestem.
Beijos e boa leitura!!!

Capítulo 2 - Zódia High School


~Casa de Áries~

    - I want your love, and all your love is revenge, you and me could write a bad romance!!!!! Oo-oo-oh caught in a bad romance!!!

    - Luceen, acho que as doze casas conseguem te escutar! – a mãe de Luceen entrou em seu quarto, retirando seus fones de ouvido.

    - Um grande foda-se pra eles. – a jovem cobriu o rosto com um travesseiro.

    - Não acredito que ainda não arrumou suas malas! Atena disponibilizou um avião para os alunos que vão daqui para a escola e ele chega daqui a pouco!

    - Ah mãe... é só jogar umas roupas na mala...

    - Eu não consigo imaginar você sozinha numa escola! Vai viver num chiqueiro. E quando eu morrer? Ninguém vai fazer as coisas pra você pra sempre não!

    - Acordamos com o pé direito hoje, pelo visto. - Mu entra no quarto, com seu olhar tranquilo de sempre – Como você está se sentindo minha filha?

    - Ah papai, acho que vai ser legal!

    - Acha que está preparada?

    - Vou ser a melhor “mulher cavaleiro” de Áries, vai ver só!

   - Eu e sua mãe te amamos muito, estamos muito orgulhosos de você, sabemos que vai se sair bem!

    - Eu sei... também amo vocês dois! Apesar da minha mãe me deixar louca às vezes!

    - Tudo que eu faço é para o seu bem Luceen!

    - Aham... acho melhor vocês saírem, vou começar a me arrumar aqui.

    - Claro minha filha, nós confiamos em você e sabemos que podemos esperar só o melhor! – Mu sorri para a filha.

    - OK – ela fica levemente vermelha e sorri para os dois adultos à sua frente. Apesar de todos os problemas, eles foram as melhores pessoas que podiam aturá-la, e ela sabia disso, principalmente seu pai, sempre tão paciente e solícito. Eram caras legais, nunca se esqueceria dos bons momentos com eles. Tinha consciência do quanto os amava e do quanto fariam falta.

    Os três se abraçaram longamente e, em seguida, seus pais a deixaram sozinha. Assim que se sentiu segura ela se permitiu soltar algumas lágrimas, não era tão durona quanto todos pensavam, também tinha sentimentos, e muito fortes.

    - Também vou sentir a falta de vocês dois!...

~ Casa de Touro~

    Mikaela estava pensativa, olhos nos olhos da mãe no retrato. Única foto que tinham juntas antes dela partir em missão para o Japão. Sentia falta do abraço caloroso de Keiko, subitamente substituído pelas mão grandes de Aldebaran. Ele era um bom homem, realmente um bom homem, o amava demais para negar que sua vida tinha sido boa até o momento, mas sabia o quanto teria sido melhor ao lado de sua mãe. As paredes da casa de Touro agora, e mais do que nunca, pareciam mais sufocantes do que protetoras.

    Ela nunca teve cosmo, e não sabia até que ponto isso era bom, não havia se preocupado com isso até agora, até receber o chamado para se matricular em Zódia High School. Seu Pai, desde então tentava convencê-la da bobagem de seguir seus passos sem possuir cosmo algum. Ela não tinha vontade de ficar trancada para sempre naquela casa, com aquela armadura, mas, no seu coração, crescia um dúvida, uma esperança de que acharia um lugar. Um lugar que a faria saber o seu lugar no mundo. Essa esperança, esse frio na barriga, a convenceram de fazer a matrícula e, talvez, por que não, rever a criança com quem brincava na infância pela janela de seu quarto.

    Isso a fez lembrar da pequena lanterna que usava para brincarem de fazer sombras uma para a outra. Nunca tinha visto o rosto da criança do outro lado, sabia que se tratava da cria de Mu, portanto, teria quase a mesma idade.

    Foi até a gaveta e pegou a lanterninha azul. Ela trazia boas lembranças. Seria bom tê-la por perto.

    - Mika – a voz grava de Aldebaran a tirou de seus pensamento e a fez olhar em direção à porta do quarto – Tem certeza que quer ir? Ainda dá tempo de desistir.

    Ela soprou a franja, consternada, e sorriu.

    - Acho que vai ser bom...

    - E... se te machucarem!?

    - Você vai cuidar de mim...

    Os dois se olharam com ternura e Aldebaran beijou a testa da filha, como se dissesse que confia nas palavras dela.

    - Vou sentir sua falta.

    - Vou sentir sua falta! – era a maneira de ambos dizerem que se amavam.

    E continuaram ali, sorrindo um para o outro, aproveitando os últimos instantes. Mikaela estava crescida e Aldebaran estava com medo de mais uma desgraça em sua vida, porém, restava esperar. Dessa vez faria de tudo para não perder mais ninguém.

~ Casa de Gêmeos~

    Adella amarrava os cadarços dourados de suas botas. Hoje era um dia muito especial e tudo deveria sair perfeito. Olhou seu reflexo no espelho e sorriu para seus belos olhos azuis. Tinha gostado do resultado. Seu pai a tinha preparado desde cedo para esse momento e se orgulhava de seguir com a tradição, quer dizer, às vezes sentia um pouco de medo, talvez não fosse boa ideia passar anos presa no Cabo Sunión, e, de início, ser uma pessoa ruim. Nervosismo é algo normal, com certeza daria tudo certo. Na escola encontraria pessoas ótimas, faria vários amigos, aprenderia coisas incríveis e saberia lidar com seu futuro de glória e redenção. Traria o maior orgulho do mundo ao seu pai, pena que ele estivesse em uma viagem de última hora, ajudando Tétis de Seria com um problema sério no fundo do mar. Mesmo assim, ele tinha deixado uma linda carta falando o quão maravilhoso era o destino de filha e que confiava nela acima de qualquer coisa.

    A geminiana conferiu suas malas uma a uma, tudo certo, e a claridade do sol inundava a janela do quarto, aquecendo cada vez mais o seu coração e a deixando imensamente feliz. Assim coma a luz do dia iluminava o quarto, a esperança iluminava suas dúvidas. Ela sabia que tudo ia dar certo.

    Adella se dirigiu até a cozinha. Sua querida prima Elena estava de costas, mas ainda de camisola e com os cabelos bagunçados àquela hora do dia, sentada numa cadeira. Ela não pensou duas vezes e pulou sobre as costas da prima.

    - Bom dia Elena! – gritou, sorridente.

    - Ah! - a platinada levou um susto – Que susto desnecessário Adella!

    Os olhos azuis se cruzaram com os amarelos e Adella percebeu pálpebras inchadas.

    - Elena? – a morena pergunta com ar preocupado.

    - Adella, só não quero que pule mais em cima de mim, não precisa se preocupar, não me machuquei. – ela puxa algumas mechas brancas para cobrir o rosto.

    - E esse corte no seu braço?

    - Nada grave, me atrapalhei, você sabe como eu sou. – virou o rosto para outra direção.

    - Elena... não seria seu pai, por acaso? Tio Saga tem recaídas que eu sei.

    Elena se levantou bruscamente e cruzou os braços em frente ao peito, saindo em direção à porta.

    - É, foi uma recaída. Quem garante que eu não vou ter também e fazer isso – ela mostra o braço cortado – com todo mundo? – seus olhos ficam marejados.

    - Seu pai está melhor?

    - Sim... minha mãe o acalmou e levou pra longe. Ele... ele se sentiu tão culpado... mas não é culpa dele.

    - Exatamente, não é culpa sua. Se tiver qualquer problema, eu vou te ajudar!

    - ... obrigada Adella! Vou vestir alguma coisa, não quero estender esse assunto. – saiu e foi até o quarto.

    - Te amo priminha! Eu sei que você é boa! – Adella sussurrou e foi para seu quarto.


Notas Finais


Continua...


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