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História Hope - Capítulo l


Escrita por: livy-li

Capítulo 1 - Capítulo l


Fanfic / Fanfiction Hope - Capítulo l

 

Alice Campbell Point Of View. 

- EU NUNCA MAIS QUERO QUE ISSO SE REPITA NOVAMENTE ALICE - ele gritou vindo na minha direção com agressividade, meus cabelos foram grudados pelas suas mãos fortes e puxados para cima com agressividade, ele virou meu pescoço e eu gemi de dor quando ele me obrigou a olha-lo, seus olhos verdes agora se tornaram escuros, mas tão escuros que podia jurar que não era da mesma cor atual. 

- M-me desc-culpe papai, e-eu.. - eu tentava ao máximo ter forças para que as palavras certas saíssem da minha boca, mas elas fugiam e os únicos sons que saiam dos meus lábios eram soluços. 

- O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTAVA FAZENDO ALICE CAMPBELL? EU TE DOU TUDO, MAS TUDO PRA TER UMA EDUCAÇÃO BOA, PRA TER TUDO NAS MÃOS E VOCÊ ME VOLTA COM UMA NOTA DESSAS? NO SEU ÚLTIMO ANO?, E AINDA TEM A CARA DE PAU DE ME FALAR QUE NÃO TEVE TEMPO DE ESTUDAR, O QUE ESTAVA FAZENDO? SE "DIVERTINDO" COM AQUELA SUA AMIGA VADIA?. 

Meu pai gritou contra meu rosto puxando cada vez mais meus cabelos, lágrimas grossas já desciam pelo meu rosto, eu sentia sangue na minha boca devido aos tapas que ele me deu, meus braços ardiam o meu corpo todo doía. 

- Ela não é vadia - exclamei chorosa - e eu não sai com ela papai, eu juro. 

- Você está de castigo - seu tom de voz se tornou de um assustador para um autoritário - eu quero você estudando todo tempo, quando eu chegar em casa quero ver você estudando, quando você parar de jantar quero você no quarto estudando, e mas uma coisa Alice, eu nunca mais quero ver uma nota dessas - ele me puxou perto do seu rosto me obrigando a olhar dentro de seus olhos - NUNCA MAIS!. 

 Minutos se passaram e eu não sabia o que fazer, eu não poderia imaginar tamanha fúria do meu pai ao descobrir que foi mal em alguma prova da escola, mas da mesma maneira não poderia esperar que ele fizesse pouco caso da mesma situação, eu fui criada diante regras, eu sempre fui uma das melhores da sala de aula e se não fosse coisas assim aconteceriam, ele sempre foi assim, pelo menos sempre me bateu desde dos meus 15 anos. 

E eu não aguentava mais, meu corpo, minha boca, mas principalmente meu coração todo doía, eu não tinha um pai, eu tinha um monstro e isso era tão evidente mais eu era muito cega pra enxergar, as coisas ao meu redor não eram nada normais, eu não tinha uma família como todas as outras, eu não tinha pais como todos os outros, eu não tinha um pai que me amava, até por que se ele me amasse então por que ele me bateria?, isso com certeza não era nenhuma prova de amor. 

Mesmo assim eu nunca espalhei aos quatros ventos o que ele fazia, eu nunca contei em segredo nem pra minha melhor amiga, eu preferiria manter um segredo somente meu, mas não por que eu tinha escolha, eu não tinha, e eu só aguentava tudo isso ainda por causa da minha mãe, ela era pessoa mais forte e corajosa que eu encontrei na minha vida inteira. 

Mesmo precisando de espaço, mesmo precisando de um tempo eu não deixei nada pra trás por causa dela, mamãe também não podia deixa-lo ela tinha acabado de perder o emprego e estava grávida de 2 meses, mas não era uma gravidez normal, ela tinha 40 anos, então era uma gravidez totalmente de risco e que poderia custar a vida dela, papai ainda tinha seu emprego então como ele era que sustentava todo mundo, ela precisa ficar, e eu precisava aguentar por ela. 

E isso me levava a ficar quase todas as noites deitada na minha cama chorando e aguentando a dor que ele me trazia. 

Até que veio em minha cabeça que precisava de um ar, tinha uma praça central na minha cidade, era um pouco afastada daqui mas nada muito longe, eu coloquei meu celular no bolso da minha calça jeans e prendi meu cabelo num coque, fui até o banheiro e lavei o rosto tentando esconder o sangue da boca e um pouco dos olhos vermelhos que eu tinha causado, coloquei um casaco qualquer e sai sem fazer muito barulho, imaginei que meus pais estivessem no quarto, já dormindo provavelmente. 

Olhei no relógio e marcava 00h30. suspirei fraco e continuei meu caminho as ruas eram um pouco desertas eu tinha um pouco de medo mais nada que me fizesse voltar, eu realmente precisava de um ar e tinha que ser fora de casa, as ruas eram um pouco mal iluminadas, eu estava quase me arrependendo com medo, e com um pouco de frio, droga!, minha vida é uma droga!. 

Enquanto ia para meu caminho passei por um grupo de garotos, eu nem teria dado bola, se eles não tivessem soltado suas gracinhas.

- Ei gatinha, isso é hora de andar na rua? - continuei apressando os meus passos, e percebi que eles me seguiam. 

- Que isso foge não Princesa, prometo que vou ser carinhoso - os garotos riam, até onde eu pude ver haviam 3, mas não tive certeza o medo me impedia de olhar pra trás, eu só pensava em continuar andando e achar a praça cheia de pessoas e me livre disso. 

- Não corre não amor, vai ser bem gostoso - falou um dos garotos eu estava morrendo medo, mesmo mas ao mesmo tempo eu estava morrendo de nojo daqueles garotos, meus pés estavam doendo de tanto andar rápido, até que meu braço foi puxado com força, só me dei conta quando foi empurrada contra uma parede dura e um garoto me prendeu contra ela fortemente. 

- Merda. me larga garoto, você tem problemas? - falei tentando me soltar. 

- Acho que a única problemática aqui é você - um garoto alto, e de olhos castanhos cor de mel falaram, ele era loiro escuro, ele era realmente lindo confesso, mas isso não muda o fato que ele me prendeu contra uma parede e pode fazer qualquer nojeira comigo aqui. 

- O que? - perguntei com raiva - me solta seu idiota, ou eu vou gritar. 

- Gritar? - ele riu com ironia, seus dentes eram completamente brancos, e seu sorriso mais lindo ainda - acha mesmo que alguém vai te ouvir nesse fim de mundo?. 

- Tudo bem, o que você quer? - eu disse com tremor - não faz nada comigo por favor. 

- Eu não vou fazer nada com você - falou com estupidez - se você não percebeu eu estava tentando de salvar daqueles idiotas que iriam de estrupar. 

Seu corpo ainda se encontrava colado ao meu me impedindo de mexer qualquer músculo, seus olhos castanhos ainda encaravam aos meus eu sentia meu corpo todo estremecer e eu não sabia se era de raiva, ou era por que eu nunca tinha ficado tão próxima de uma menino, principalmente se esse menino é tão lindo como esse, ele virou o rosto e olhou pra saída do beco onde ele tinha me prendido, os caras não passaram por lá, então ele voltou a me olhar. 

- Não saia daqui - ele falou autoritário, seu corpo se descontou do meu e ele suspirou, deu de costas e foi pra saída, percebi que ele tentava procurar alguma coisa, passou a mão em seu topete bagunçando todo ele, e depois voltou a onde eu estava, desamassei minha roupa e o encarei. 

- A barra tá limpa?, posso ir embora? - falei com ironia. 

- Na verdade - ele se aproximou de mim e eu em encostei na parde novamente devido a proximidade, um sorriso maroto formou em seus lábios e senti meus pelos se arrepiarem - Acho que você devia ir embora. 

Ele se afastou. 

- E quem é você pra dizer o que eu devia ou não fazer? - falei grossa - muito obrigada pela ajuda, mas eu já vou indo. 

Sorri irônica a ajeitei minha roupa novamente, bati sem seu ombro pra poder sair daquele lugar, não encontrando ninguém na rua dei graças a Deus, mas logo em seguida podia ouvir passos atrás de mim, até alguém se colocar meu lado. 

- Você não quer uma companhia? - ele falou com sua voz totalmente rouca perto de mim. 

- Não - respondi - obrigada. 

- Olha que se alguém aparecer, eu não vou estar aqui pra te salvar novamente. 

- E quem disse que preciso de você ? - perguntei seca - estava tudo sobre controle. 

- Eles estavam quase te acalçando - ele gargalhou - admite que você não tinha tudo sobre controle. 

- E-eu tinha - fechei os olhos fortemente e parei no meio do caminho - só para de me seguir está bem? eu quero ficar sozinha. 

- Por que? - ele falou curioso - precisa desabafar?. 

- Garoto - falei com raiva - me esquece, obrigada pela sua ajuda, agora some da minha vida entendeu? some. 

- Toda na defensiva qual o seu nome? - revirei os olhos e continuei andando e ele me seguido, se não fosse pelo meu ótimo alto controle eu com certeza bateria nele com toda força que eu tenho, ignorei suas falas e ele se colocou na minha frente me fazendo parar, ele estendeu sua mão na minha direção - sou Justin Bieber. 

Olhei pra sua mão e depois pra ele, ri e dei a volta pra continuar meu caminho, ouvi ele soltar um "é um prazer conhece-la também" bufei. 

- Se você me falar seu nome, eu juro que paro de te seguir - ele gritou e eu me virei irritada. 

- Alice, meu nome é Alice - respondi - agora vê se some. 

- Prazer Alice, pra onde você está indo? - ele continuou andando do meu lado. 

- Você prometeu Justin - falei com raiva - me deixa. 

- Só uma voltinha garota - ele exclamou com raiva também - não vou te comer. 

- Se eu deixar você vir comigo.. você promete que depois some da minha vida?. 

- Sim capitã - ele fez aquele referencia ridícula e eu ri. 

- Tudo bem, eu estou indo pra praça, espero que não esteja perigosa. - ri pelo nariz. 

- Então vamos. - ele sorriu - e relaxa, tá comigo tá com Deus.. 

 



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