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História Hope - Capítulo 29


Escrita por: n0ah

Notas do Autor


oe pessoas, e sim, sou cara de pau pela demora sapdspkdapsd
poderia fazer um textinho dando mil motivos por demorar tanto, mas enfim, ngm se importa asdpas

QUERIA MANDAR um bejo pra Juliana, essa coisa linda que fica me cobrando capítulo todo dia <3
Agradeçam a ela, se tem cap. novo hj apkzppakzpa

Mas enfim, esse cap. se passa alguns meses depois (2) após o último (a viagem), só pra deixar bem claro.
E n foi revisado, já que meu beta SUMIU, ESCAFEDEU-SE </3
Enjoy!

Capítulo 29 - Capítulo 29


A neve caía lentamente, formando montes disformes de neve na rua vazia. Noah fitava a paisagem branca com um olhar perdido, imerso em seus próprios pensamentos. Estava sentado na cama, com livros e cadernos em sua volta, o laptop no colo. Piscou, repetidamente, e esfregou o rosto, suspirando fundo.

Oh, estou tão ferrado! Era o único pensamento que passava pela cabeça do rapaz. Os últimos meses estavam sendo tão bons, seu namoro com Aiden se fortalecendo a cada dia, mas aquela "bolha" que os protegia do mundo exterior estourou, sem nenhuma cerimônia.

Evermore se deu conta que iria reprovar em seu último da escola, ou seja, seu sonho de ingressar em uma ótima faculdade iria para o lixo. Obviamente, tudo se tornou turbulento com a morte de Logan, mas os últimos dois meses foram repletos de alegria e muita irresponsabilidade.

Não que a figura badboy de Aiden influenciasse o moreno a esquecer seus deveres, mas era bem dificil resistir ao rapaz manhoso e pidão, com um bico sexy nos lábios e os olhos azuis pedintes.

Mas Noah agora corria contra o tempo, com um mês de aulas para recuperar suas notas e começar a traçar seu futuro. E por isso, proíbira a si mesmo de ficar com Aiden, somente trocar mensagens nas horas vagas. E isso só era o começo de seus problemas.

Se ter um Aiden revoltado já não fosse o bastante, Anne estava cada vez mais furiosa; e por diversos motivos: as notas baixas, Aiden, seu namoro, Aiden, ou seja, a mulher não gostava muito do genro. E, misteriosamente, Thomas a apoiava incondicionalmente, soltando frases como: " Aiden é um bom rapaz, mas não é o certo para vocÊ namorar." Ou seja, seus pais haviam aderido ao movimento Anti-Aiden, chefiado por Melanie, a outra extremidade afiada desse iceberg problemático.

A azulada era uma pessoa dificil de se interpretar, com os olhos azuis-elétricos misteriosos o perscrutando a cada passo que dava dentro da escola. Jenny e Léo ainda mantinham contato com o moreno, conversando durante o intervalo, mas Melanie ficava longe, observando Noah como se soubesse algo que o outro desconhecesse.

Era dificil lidar com tantas coisas ocorrendo ao mesmo tempo, mas Noah mantinha seu foco em recuperar cada uma das notas baixas, que não eram poucas. Sentia cada vez mais saudades do namorado, mas sabia que iria se desconcentrar e acabar sendo convencido a fazer alguma coisa maluca com Aiden, que se provava inconsequente a cada dia.

Aiden era uma caixinha de surpresas a cada dia, e isso causava receio no moreno. O tatuado revelava atitudes ousadas demais, e parecia ligado nos 220v, as mãos inquietas e o olhar se movendo rápido, procurando algo inexistente. Noah tentava não pensar muito nisso, e jogava cada uma dessas informações para o fundo da sua mente, usando o mantra de que eram preocupações sem fundamento.

Suspirou outra vez, estralando algumas juntas ao se espreguiçar. Voltou o foco no laptop, terminando de redigir um longo relatório. Seus olhos dóiam, e mal conseguia ver as pequenas letras na tela, mas não tinha tempo para um descanso; acabaria pegando no sono ou deixando a preguiça o dominar.

É, Noah estava realmente ferrado.

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Aiden riu alto, enquanto jogava um pouco de tinta vermelha na tela, sujando as mãos sem se importar. O quadro a cada dia ficava mais belo, misturando cores fortes como azul, verde e amarelo, se tornando uma pintura abstrata cheia de alegria. Um rock alternativo tocava alto no cômodo, e o moreno mexia o corpo junto com a música.

Vestia apenas uma calça de moleton velha e cheia de manchas de tinta, o peitoral tatuado desnudo. Os fios negros caíam na testa, bagunçados, e os olhos azuis analisavam a pintura, com um interesse quase profissional. Deu de ombros e jogou um pouco mais de tinta, enxendo a tela de respingos.

O quadro estava bonito, poderia conseguir uma boa grana o vendendo para alguma galeria. E poderia usar essa grana para comprar um presente de Natal incrivel para Noah, numa forma de se desculpar por atrapalha-lo nos estudos. Sentia cada vez mais saudades do amado, mas estava respeitado esse tempo pedido. Afinal, era importante para o Evermore.

Guardou o pote de tinta junto com os outros, limpando as mãos em um pano qualquer. Empurrou o cavalete e o quadro para o fundo do quarto, e o deixou lá, para a tinta secar. Um riff de guitarra preencheu a acústica do quarto, e o moreno mexeu os quadris lentamente, a música o envolvendo cada vez mais.

Dançou por um tempo, mexendo os braços e o corpo numa sincronia sensual demais, se lamentando por não poder fazer isso com Noah. Merda, como sentia falta de abraçar e beijar seu moreno, ambos sem se importar com nada, apenas com o amor que sentiam um pelo o outro. Amava tanto o mais novo que chegava a doer, ás vezes.

Desligou o som, a alegria sendo substituida sorrateiramente pela saudade. Pegou sua mochila preta, tirando um pequeno saquinho transparente do bolso dianteiro. Seus olhos se arregalaram levemente, quando viu o plástico vazio. Bufou, impaciente, e vasculhou a mochila, tateando em busca de algum outro saquinho de cocaína. A jogou sob a cama, impaciente.

Estava se mantendo com pequenas quantidades de cocaína diárias, durante esses meses que ficava com Noah. Claro, sempre discreto e controlando seus impulsos, mas tinha que se manter drogado, era quase um hábito irrepáravel. Seu coração dóia por enganar o rapaz, mas era necessário. Um mal necessário.

Abriu as gavetas da cômoda, as mãos tremendo levemente. Jogou as gavetas longe, o conteúdo se espalhando pelo chão do quarto, a impaciência tomando espaço cada vez maior. Soltou um grito baixo de raiva, ao constatar que não tinha mais nada de cocaína escondido em seu quarto.

Vasculhou sua mente, tentando se lembrar de possíveis esconderijos, mas tinha certeza de que havia dois saquinhos cheios guardados em sua gaveta, deixados lá para alguma emergência. Como haviam sumido assim, do nada?

Os olhos azuis se arregalaram, o tom claro sendo substituido por uma nuance escura, como um mar furioso. Soltou uma risada baixa, se repreendendo por ser tão burro, era tão óbvio que algum dia Melanie se aventuraria em bisbilhotar seu quarto. A garota se mostrava cada vez mais ousada, soltando indiretas e frases que bagunçavam a mente do rapaz.

A fúria tomou o lugar da impaciência, e o rapaz saiu do quarto impestivamente, caminhando a passos duros e largos até o cômodo que a irmã ocupava, abrindo a porta com força desnecessária.

Melanie o fitava com um sorriso pequeno nos lábios pintados de rosa-claro, sentada de pernas cruzadas na cadeira da escrivaninha. Ambos se encararam, a fúria e o desprezo quase criando faíscas de tão intenso que era o olhar.

- Pelo visto você notou, não foi irmãozinho? - o sorriso largo e falso de Melanie enchia Aiden de vontade de socá-la com força.

- Que merda você acha que é, ahn? Já te avisei pra ficar longe de mim, das minhas coisas, e você não ouve. Tá querendo aprontar o que, hein?

A azulada sorriu, ficando de pé e caminhando até o irmão, a raiva e o desprezo perceptiveis no rosto da garota. Sua voz soou baixa, fria, como se não pertencesse a garota:

- Mostrar para o Noah quem você realmente é, um drogadinho de merda. E ele vai saber disso, quando você menos esperar.

Aiden arregalou os olhos, mas se recompôs com facilidade, um sorriso surgindo em seu rosto. Não daria o prazer de Melanie ver o quão conflitante era tudo isso, o quanto o rapaz estava desesperado, em busca de uma solução rápida.

Num movimento rápido, a mão de Aiden acertou a bochecha alva da irmã, acertando um forte tapa na região. A garota caiu no chão com o impacto, um sorriso largo no rosto, a mão acariciando a pele avermelhada. 

- Isso será lembrado, querido irmão.

Aiden riu, amargo, se arrependendo de ter sido tão impulsivo e agredido a irmã. Ainda enxergava a garotinha doce e feliz que Melanie era, antes daquele desastre horrível ocorrer por sua causa.

Deu as costas a garota, fechando a porta com força. Encostou o corpo na parede do corredor, escorreganto até o chão, e se sentou, abraçando as pernas longas, escondendo o rosto nos joelhos.

As lágrimas surgiram antes que percebera, e escorriam por seu rosto teimosamente, mesmo com Aiden as limpando com impaciência. Alguns soluços faziam seu corpo sacudir, mas o moreno se manteve quieto, sua mente parecendo um turbilhão de pensamentos, todos em busca de uma solução: manter Noah no escuro, afinal, o moreno não poderia descobrir suas promessas quebradas e vazias.

Mas algo em seu coração dizia que Noah sabia, só não queria admitir para si mesmo por culpa de algo que os mantinha unidos: o amor.


Notas Finais


Enfim, a jiripoca tá piando scrr, a coisa tá ficando mara <3
As tretas finais tão começando, e a partir de agr só é tiros do mal, viu?

Sei que é pedir muito já que sou um otário q só demora pra postar, mas comentem, viu? Amo ler os surtos <3
Nos vêmos o mais rápido possível, e dessa vez PROMETO POR JESUS, MARIA, JOSÉ E O BURRINHO não demorar, podem cobrar viu?

Amo ocêis <3
um bejo e um xero, xX


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