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História Hope on nightmare - É porque eu te amo!


Escrita por: Vittiinspirar

Notas do Autor


Pelo amor de Deus, me perdoem e não desistam de mim!!!!!!!
Sem muita enrolação, capitulo grandão para vocês, prometo não sumir!
Músicas nas notas finais.

Beijo no pulmão, boa leitura!

as músicas do capitulo são:
XO-John Mayer e Motivos-Marcus Vinile

Capítulo 18 - É porque eu te amo!


Fanfic / Fanfiction Hope on nightmare - É porque eu te amo!

 

Isabella pov’s

- Amor, eu também estou com saudades, mas ainda preciso respirar, sabe? – Falei tentando me soltar do abraço apertado que ele me mantinha, ele sorriu sem graça e me soltou um pouco, colocou as mãos do meu rosto e foi a minha vez de gritar – SURPRESA! – sorri e plantei um beijo doce na ponta do seu nariz

- Me belisca?

- Oi?

- Para eu ter certeza que isso é real. – sorrimos, o quão bobo e fofo ele pode ser?

- Vou te falar a verdade - vi sua expressão confuso, sentei ao seu lado e continuei - tudo isso aqui não passa de um sonho, Sabe? Vim te salvar, desse pesadelo terrível, venho de um lugar muito, muito distante, foi difícil chegar aqui, mas eu consegui, enfrentei dragões - ele sorriu parecendo entender que eu me referia a Ricardo, mamãe  e seus pais - para conseguir estar aqui e percorri uma longa estrada preta, dentro de uma grande e estranha lata com rodas, acredite se quiser. MAS AGORA, preciso pegar o que vim buscar de tão, tão longe. – terminei em pé na sua cama, encarando o sorriso lindo que brotava em seus lábios e acabou se quebrando em gargalhadas, enquanto eu o apreciava, em um movimento rápido ele me puxou pelo braço e eu caí sobre seu tronco, minhas mãos pousaram uma de cada lado de sua cabeça, assim consegui me erguer um pouco

- Posso saber o que a donzela corajosa, veio buscar de tão, tão longe? – Uma de suas mãos desceu pelo meu ombro e parou na minha cintura, a outra passeou no meu rosto e parou na minha nuca, nosso olhares se cruzaram e ali, naquele castanho me achei e me perdi.

- Isso. – Era impossível ser um beijo calmo, era impossível conter as mãos ou todo o nosso corpo, estávamos desesperados por contato, para matar a saudade, para recuperar todo o tempo perdido devido à distância, Rafael nos virou ficando por cima, aproveitei para acariciar suas costas, desci minha mão pela lateral da sua barriga indo em direção a sua coxa e só ali eu percebi que ele estava de cueca, ok uma nota mental, Rafael dorme de cueca, meu peito esquentou, engoli seco quando ele encostou sua ereção na minha perna direita, gemi baixinho, me remexi e todos os músculos do meu corpo se contraíram, Rafael uniu minhas mãos a suas e colocou cada uma do lado da minha cabeça, separou nossos lábios e foi traçando um caminho de beijos no meu pescoço, mordeu o lóbulo da minha orelha me deixando completamente arrepiada, não estava conseguindo me controlar, mas sabia que precisava e quando ele soltou uma das minhas mãos e passeou com seus dedos compridos sobre o meu rosto, parou nos meus lábios, passou o polegar no meu lábio inferior e grudou aquele olhar profundo no meu, seus olhos estavam queimando, estavam mais profundos do que nunca, ainda com o olhar no meu, desceu os dedos para o meu queixo, pescoço, colo e sobre os meus seios que estavam extremamente duros e cobertos, ainda – Rafa – aquele som saiu dos meus lábios sem ser programado, foi totalmente inconsciente, era como uma suplica por mais, mas vi Rafael piscar algumas vezes e abaixar o rosto, colando nossas testas e eu entendi que ele estava tentando se controlar e que ele tinha entendido errado, mas senti ser um sinal divino, então não falei nada, só ficamos ali, tentando regular as nossas respirações.

- Isabella, Isabella, Isabella – ele disse pesadamente, com um sorriso de canto e balançou um pouco a cabeça – Você ainda vai me matar. – Envolveu o braço na minha cintura e rolou na cama, invertendo a posição, me abraçou forte e enterrou a cabeça no meu pescoço, fechei os olhos e sorri, levantei um pouco a cabeça e deixei um beijo no seu pescoço, vi ele se remexer um pouco e percebi que o volume lá em baixo ainda estava bem grande, era gratificante saber que deixava ele assim, sorri baixinho com o pensamento

- Pois é, Dona Isabella, você nem faz ideia de como me deixa. – olhei incrédula para ele, agora o garoto sabia ler mentes? – É tão fácil assim resistir a mim Bella? – Ele perguntou afobado e eu sorri

- Se fosse fácil eu teria pedido para você parar. – levantei uma sobrancelha e o encarei, ele franziu o cenho

- Mas... você... Você pediu!  – afirmou e eu balancei a cabeça em sinal de negação e sorri – Hum, então eu acho, nesse caso que poderíamos continuar de onde paramos – ele disse segurando firme na minha cintura e sua outra mão na minha nuca, deixei que nosso lábios estivessem bem próximos

- Melhor não você está com bafinho. – fiz uma careta, dei um beijo rápido e saí dos seus braços antes que eu realmente não conseguisse parar aquilo tudo.

- Não parecia há alguns minutos atrás né bonita? – lhe dei um sorriso amarelo e ele decidiu levantar da cama, me causando um leve infarto, que corpo era aquele, BRASIL? Senti meu rosto queimar - Vou tomar um banho frio – ele olhou para mim, riu e falou com uma voz toda charmosa – Ta precisando também amor?

- Eu? O que? – Gaguejei

- Um banho frio, para esfriar esse rostinho vermelho aí. – apontou para mim, sorrindo e outra onda quente invadiu meu rosto, peguei o travesseiro da sua cama e atirei nele – Calma aí, gata selvagem – rebolou o travesseiro de volta e correu para o banheiro

- AÍ – bufei e me joguei na cama, esta mais difícil do que nunca resisti a isso tudo e se ele não tivesse parado, eu teria ido até o fim? Eu já estou pronta para isso? A Alice disse que eu iria saber, mas como eu vou saber? Fiquei, pensando sobre isso um bom tempo, coloquei os braços sobre os meus olhos para diminuir o claro do dia que entrava pela janela, porque Rafael tinha cortinas afinal? Acho que não conhecia suas funções e no momento eu estava com muita preguiça de levantar para fecha-las, fiquei ali por um tempo, acho que adormeci e acordei com um peso em cima de mim.

- Então, o que você quer fazer hoje minha linda? – abri meu olhos e vou te contar, Rafael passou na fila da beleza umas duzentas vezes, que moleque sexy, os cabelos molhados, a boca rosada, aqueles olhos, aquele peitoral, os braços, eu estava perdida. Balancei a cabeça, tentando focar na sua pergunta

- Ah, não sei amor, o que você quer fazer?

- Hum – pensou um pouco – Já sei, mas aconselho você tirar essa calça e colocar um short e uma blusa que seja mais confortável, pro calor no caso – piscou e saiu no quarto, fui até a minha mochila e fiz o que ele disse, coloquei meu short cintura alta e um cropped de tricô branco e vi ele entrar no quarto rodando a chave no carro no dedo

- UAU – ele parou na porta – eu disse pra você vestir uma blusa confortável e não um biquíni.

- Errado, você falou confortável, para O CALOR – evidencie – Quer mais confortável que isso? – dei uma voltinha e apontei para mim – ele respirou fundo e se aproximou de mim

- Acho que vamos ficar por aqui mesmo – beijou meu pescoço

- Nada disso, estou curiosa e com fome – segurei seu rosto – Vamos?

- Vamos, então senhora fome. – jogou a cabeça para trás e eu sorri, descemos as escadas e não cruzamos com ninguém a casa estava muito silenciosa, será que aqui era sempre assim? Essa calmaria? Rafael passou pela cozinha e pegou duas maças, me entregou uma e continuamos o caminho até que chegamos à garagem, entramos no carro e partimos, durante o caminho cantarolamos algumas musicas, mas o lugar não era longe, então logo Rafael parou, era um lugar muito, muito arborizado, o cheiro de vida era contagiante, o verde vivo era maravilhoso, sorri ao observar aquele lugar, que também tinha um toque humano, uma trilha de cimento marcava um caminho que eu aposto que faríamos em breve, me virei para Rafael e ele tirava uma cesta do porta-malas e seu skate, não o do quarto, mas outro.

- Você tem quantos desses?

- Tenho três. – sorri – Você gosta? – concordei – Posso te ensinar, quer?

- Ah, com certeza, eu adoraria. – ri com a minha resposta e ele me olhou confuso, eu sorri e ele retribuiu, virou fechou o porta-malas do carro e abriu a porta traseira, pegando um boné aba reta azul marinho, puxou seus cabelos grandes para trás e colocou o boné, suspirei observando a beleza tão natural dele, estava especialmente lindo, com uma regata cinza, um short no mesmo tom do boné e com o nosso colar, sorri boba admirando ele, em pensar que aquilo tudo era meu. – Vamos? – estendeu sua mão e eu a agarrei

- Então é só seguir essa estradinha aqui e iremos chegar ao local? – perguntei

- A senhorita, sempre muito esperta. – colocou o skate no chão - Vamos ver como você se saí nisso. – concordei e fiz tudo o que ele mandou, depois de um tempo, ele falou que ia me soltar eu concordei sorrindo, quando ele me soltou, fiz o que sabia, desci o meu pé, peguei impulso e aproveitei uma leve descida que tinha e fui, olhei para trás e vi Rafael, com uma cara extremamente engraçada e confusa, apressando o passo para me acompanhar, diminui a velocidade e quando ele chegou perto peguei o boné da sua cabeça e coloquei na minha.

- E aí amor, como eu me saí?

- Mateus? – ele perguntou sorrindo

- Sim, ele me ensinou, faz um bom tempo, mas sabe eu realmente sou boa em tudo que eu faço. – pisquei e lhe entreguei o boné

- Ah sim, eu sei disso. – sorriu mordendo o lábio – Então é isso mesmo? - Olhei para ele com cara de “que?” e prendi o riso - Você me enganou, para rir de mim, senhorita Santoni. – arqueou uma sobrancelha e passou a língua pelos lábios

- Enganar? Jamais, senhor Vitti.

- Que, que eu vou fazer com você? Em?

- No momento eu sugiro que me dê comida.

- Jesus Isabella, você só pensa em comer? Para onde vai toda essa comida? – sorri e alisei minha barriga

- Metabolismo rápido sabe? Você não deve saber como é, já está meio idoso e tal. - ri e ele levantou uma sobrancelha e abriu a boca levemente balançando a cabeça

- Então ta bom. O Idoso aqui ta cansadão de segurar isso. – me entregou a cesta, subiu no skate e se mandou jogando um beijinho no ombro – BABACA! – Gritei e comecei a andar mais rápido para alcançá-lo, paramos em uma das maravilhosas e enormes árvores que havia lá, algumas pessoas já estavam ali, desfrutando do cheiro e do ar puro, o lugar era de tirar o fôlego, havia um lago com alguns patos, uma ponte branca em forma de arco e do outro lado uma imensidão de rosas, mais a direita tinha o que me pareceu uma estufa de rosas, eu estava encantada, nunca imaginei que aqui, teria um lugar assim, tinha cheiro de paz, de vida o verde remetia uma esperança, aquela visão era como recarregar todas as baterias, sentir-se limpa e pronta, pra mais. Enquanto eu ficava parada admirando aquele paraíso, Rafael estendia uma toalha no chão e tirava as coisas da cesta, que ele tinha pegado da minha mão e eu nem percebi.

- Vem amor. – Rafael me chamou e caminhei até ele e sentando ao seu lado

- Rafael, uou – soltei o ar – que lugar lindo!

- Eu também acho, aqui cheira a paz né? – ele abriu o sorriso mais lindo do mundo

- Sim, pensei exatamente isso. É incrível, obrigada. – beijei a ponta do seu nariz

- Eu que agradeço, você estar aqui, eu estou tão feliz.

- Eu também rafa, muito feliz.

Rafael pov’s

Levar Isabella para aquele lugar era muito especial para mim, sempre fui lá sozinho e não que fosse um lugar só meu, longe disso, até porque todos da cidade iam para lá, mas nunca senti vontade de trazer alguém para cá, as meninas que eu ficava até me pediam, mas eu sempre mudava o foco da conversa, não queria lembranças aqui, nenhuma, a única coisa que queria, era chegar aqui e encontrar a paz, relaxar, sozinho, mas a Bella era a minha própria paz então porque não trazê-la aqui? E ela amou tanto o lugar é um prazer colocar aquele sorriso em seu rosto. Passamos o restante do dia ali juntos, conversamos sobre tudo, desde a capacidade inacreditável das formigas carregarem tanto peso, até a do ser humano de conseguir levar tão pouco, de se doar e de sentir tão pouco, chegamos a conclusão que tamanho realmente não é documento e que o vazio das coisas acabam pesando mais que qualquer coisa, a saudade, por exemplo, é o vazio mais cheio que existe e a vida quando mais vazia, mais pesa, viver sem amor é loucura é uma vida meio oca e pesada demais, rimos depois de tanta filosofia e prometemos sempre escolher viver leves, sentindo o máximo possível, brincamos, namoramos, comemos e tiramos algumas fotos para guardar aquele  momento para sempre, o tempo passou bem rápido e quando vimos já estava escurecendo, voltamos para casa e chegando lá, encontrei um bilhete da minha mãe, avisando que tinha saído, mas que tinha deixado uma macarronada no forno, Isabella decidiu que jantaríamos logo, claro!

...

- Sabe que teve uma condição para eu vir, né? – ela me olhou sorrindo

- Claro, estava bom demais para ser verdade, qual foi à condição?

- Dormir, BEM longe de você. – evidenciou o “bem” e riu, levantou da cadeira e levou seu prato até a pia

- A nem vem, ninguém vai saber.

- Sua mãe vai.

- Ela saiu e também vai chegar tarde – levantei e caminhei até ela – Por favor, dorme lá, pelo menos a metade da noite, vai? Diz que sim? – fiz bico e ela revirou os olhos balançando a cabeça

- Ta bom, metade da noite então!

- Combinado! Agora vem, precisamos de um banho.

(...)

Depois de muita discussão de quem tomaria banho primeiro e das tentativas falhas de Rafael conseguir tomar banho com sua Lua, Isabella correu e se trancou no banheiro, garantindo seu banho e com a demora dela Rafael decidiu ir para o banheiro do quarto de hospede, quando voltou para seu quarto, Isabella ainda estava no banheiro, então ele foi até o seu guarda roupa, vestiu uma cueca Box preta e uma calça moletom, afinal ele não queria assustar Isabella dormindo só de cueca, decidiu descer para pegar um copo de água e quando voltou, encontrou Isabella vestida em uma das suas camisas, sentada em sua cama penteado os cabelos.

- Eita, coisa linda! – pulou na sua cama, agarrando a cintura de Isabella e a puxando para seus braços – e cheirosa.

- Você também não está nada mal. – disse após enterrar o rosto no pescoço do namorado – esqueci minha roupa para dormir, peguei uma camisa sua tudo bem?

- Eu percebi, inclusive ficou muito boa em você, mas ficaria melhor sem.

- Rafael! – o repreendeu

- Não está mais aqui quem falou. – levantou as mãos em rendição e entraram em uma conversa sobre coisas aleatórias

...

- Você tem que escutar a piada que o Henrique me contou é muito...

- Quem? – fechou a cara

- Henrique

- Você não acha que está amiguinha demais não?

- Não!

- Isabella, eu não gosto dele.

- Para de bobagem Rafael, eu também pensava assim, mas ele é super gentil.

- Gentil? Por favor Isabella! Ele deve estar dando em cima de você, isso sim!

- Claro que não.

- Vai defender ele agora?

- Eu não estou defendendo ninguém, que saco! – disse saindo dos braços de Rafael e sentando na cama

- Imagina... – disse debochado e Isabella revirou os olhos

- Pra que esse ciúme Rafael?

- Não é ciúmes Isabella, eu só não gosto dele, ainda mais que ele vive colado com o meu Tio, isso mostra que ele não é boa pessoa.

- É só o trabalho dele Rafael.

- Ta defendendo de novo, viu? – disse e viu Isabella levantar da cama e sair do quarto em passos largos – Isabella, pra onde você vai?

- Dormir, boa noite! – disse e fechou a porta com força, enquanto caminhava para o quarto pensava, em como tudo estava dando errado, já estava perto da meia noite era o aniversário do Rafael, ela tinha planos, mas agora eles estavam indo dormir separados por causa de uma briga idiota sobre Henrique.

- Quer saber! – deu meia volta e caminhou para o quarto de Rafael segurou na maçaneta, respirou fundo e girou, dando de cara, com Rafael, que aparentemente fazia a mesma coisa.

- Desculpa! – falaram juntos

- Idiota! – falou jogando os braços ao redor do pescoço de Rafael

- Você que é marrenta demais, não vamos brigar, ok?

- Ok! Não vamos brigar! – sorriu e quando Rafael fechou os olhos e se aproximou para beija-la – Até porque, daqui a alguns minutos é aniversário de uma pessoa aí sabe e preciso entregar algo a ela.

- É?

- Humrum. – sorriu – Você tem um som?

- Não, qual é vai fazer um streep tease, é? – sorriu vendo sua namorada corar

- Não Rafael. Então vou usar seu notebook, tudo bem?

- Tudo. – disse franzindo o cenho

- Vou então ligar e deixar pronto.

- Mas pra que?

- Vai deitando na cama, vai.

- Sim senhora!

Depois de ligar o notebook, Isabella voltou para cama e tentou de todas as formas enrolar Rafael, que não parava de perguntar sobre o tal presente.

- Poxa, Rafa só era para entregar meia noite.

- Então, me faça esquecer esse presente, pelo menos por enquanto.

- Sim senhor!

E ela fez claro, o que sabe de melhor, deixar ele completamente hipnotizado por ela, se beijaram até Isabella perceber que estava ficando quente demais e talvez entregar o presente antes da hora, não fosse tão má ideia assim, separou os lábios dos de Rafael e se arrastou até a beirada da cama, puxou a caixa, sentou na cama e entregou a Rafael.

- Sério, que estava ai o tempo todo?

- Humrum, feliz, quase, aniversário amor! – disse mostrando o celular que marcava 23:52  e entregou a caixa.

- Caixa dos 5 sentidos... – olhou para ela e levantou uma sobrancelha

- É, deixa eu te explicar, primeiro, visão. Poderia ser essa que estou tendo agora, mas escolhi uma foto nossa para você sempre se lembrar da gente por onde for. Segundo o olfato, comprei o seu perfume e tirei um pouco para mim e coloquei em um fraquinho pequeno como esse, mas esse é seu e tem o meu perfume, para você sentir quando estiver com saudades. Terceiro paladar, nosso primeiro beijo, você estava com um leve gosto da trufa de chocolate que a gente tinha comido, lembra? Chocolate e cereja.

- Caramba Bella! – abriu largo sorriso

- Agora, audição – pegou o CD e caminhou até o notebook, colocou e em segundos uma música começou a tocar

Your love is bright as ever

(Seu amor está brilhante como sempre)

Even in the shadows

(Mesmo nas sombras)

Baby kiss me before they turn the lights out

(Amor, me beije antes que eles apaguem as luzes)

Your heart is glowing

(O seu coração está brilhando)

And I'm crashing into you

 

– Fiz uma seleção de algumas músicas que lembra você, ou que já fazem parte da nossa história e agora por ultimo, não menos importante o tato.

- Um óleo?

- É! O óleo que eu uso no meu corpo e que você diz adorar o cheiro, mas hoje vou usar ele para fazer uma massagem em você.

- Sério?

- Claro, agora deita de bruços, vou desligar a luz para você relaxar mais.

Baby kiss me, kiss me

(Amor, me beije, me beije)

Before they turn the lights out

(Antes que eles apaguem as luzes)

Before they turn the lights out

(Antes que eles apaguem as luzes)

Baby love me lights out

(Amor me ame com as luzes apagadas)

 

E iluminados somente pela luz da lua que brilhava lá fora, com a melodia da música que ambos reconheciam, Isabella passou suas pernas e sentou sobre a bunda de Rafael, despejou um pouco do óleo no corpo de Rafael, prendeu seus cabelos em um coque bagunçado e começou a usar suas mãos, fazia movimentos suaves, mas com uma leve pressão, subia para os ombros apertando e deixando Rafael cada vez mais relaxado.

Nobody sees what we see

(Ninguém vê o que nós vemos)

They're just hopelessly gazing

(Eles só contemplam em vão)

Baby take me, take me

(Amor, me leve, me leve)

Before they turn the lights out

(Antes que eles apaguem as luzes)

 

Desceu seus toques para os braços e deu uma atenção especial as mãos dele, Isabella escutava vez ou outra Rafael suspirar e agradecer baixinho, ela apenas sorria e continuava a massagem. Após passar um bom tempo massageando e apreciando as costas de Rafael, decidiu ir para as pernas, porque a única coisa que estava com vontade de fazer no momento era beijar a nuca dele e ela sabia que isso a impediria de terminar sua massagem, então sentou na cama passou um pouco de óleo nas mãos e só aí percebeu que ele estava de calça, tirar ou não tirar? Martelava na sua cabeça, mas como era só uma massagem resolveu tirar.

- Amor, levanta um pouco para eu tirar a sua calça.

- Ta bom,OQUE?

- Vai rafa, é só pra massagem.

- Tudo bem. – Ajudou a Isabella tirar sua calça e no mesmo segundo se arrependeu.

- Mas que coisa, isso é injusto Deus! – Isabella pensou alto, olhando para o tamanho da bunda de Rafael

- O que é injusto Bella?

- Nada não. – riu e continuou sua massagem nas pernas, tornozelos e pés, começou a cantarolar a música que acabará de iniciar.

Se meus braços tremem
Se meus olhos temem
Se o medo me cala
Se o desejo fala mais alto que o grito
Se fico aflito
Se estou sempre perto
De braços abertos

Se meus passos teimam
Se meus lábios queimam

Se dou minha alma
Se perco a calma
Se sinto saudade
Se tenho vaidade
Se escondo a idade
Se digo a verdade
É porque eu te amo

Isabella terminou a massagem, deitou em cima do corpo de Rafael e continuou cantando bem perto do seu ouvido.

- Não é só vontade, não ponha maldade, é o que estou sentindo... – beijou as costas de Rafael


E não estou mentindo
Não é só paixão, sem razão
Não é confusão

 

- É porque eu te amo. – beijou a nuca de Rafael que em um movimento rápido, derrubou Isabella na cama e se posicionou em cima dela, se aproximou de seu ouvido e também cantou

- Se as mãos suam frio, se as pernas bambeiam – beijou a testa de Isabella

Se causa arrepio
Se a mente vagueia
Se conto as estrelas e vivo sonhando

- Se gosto de vê-la, quando estou cantando – sorriu

Se a cabeça pira, coração dispara
(Cupido atira e a flecha não vara)
Se peço conselhos
Se dobro os joelhos

 

- Se fico vermelho, se me olho no espelho, é porque eu te amo.

- Eu te amo.

- Obrigada! – Rafael disse e finalmente selou os lábios sedentos de amor, de sentir tudo aquilo que eles falaram e tudo que estavam sentindo por dentro e que daquela maneira podiam expressar tudo, através dos beijos, eles percebiam o quanto precisavam um do outro e o quanto tudo era verdadeiro, ambos chegavam a sentir medo, tamanho era o sentimento que crescia dentro deles, mas nem esse medo era maior que a necessidade de estarem juntos. Todos os movimentos pareciam sincronizados demais, tudo se encaixava perfeitamente, as mãos, o beijos, os corpos.

Isabella pov’s

Eu podia jurar que tinha algo naquele quarto pegando fogo, mas na realidade tinha, éramos eu e ele, estava quente demais e o desejo que crescia dentro de mim estava me sufocando, eu não ia conseguir me controlar, mas será que era a hora certa? Minha respiração já estava pra lá de ofegante e Rafael me acompanhava, senti sua mão da barra da sua camisa e ele olhou para mim, pedindo permissão para tirar e eu deixei. MAS QUE CARALHO, PORQUE EU DEIXEI? Eu podia sentir os olhos de Rafael me queimando e puta que pariu eu também estava queimando, eu queria mais, só não fazia ideia do que era esse mais, até onde eu iria, mas eu queria e foda-se.

- Se você quiser – Rafael falava alternando beijos no meu pescoço – parar.é.só.falar

- Ta. – respondi rápido, ele pareceu se acalmar mais, depois da minha resposta, olhou nos meus olhos

- Você é tão linda, tão linda e tão minha.

- Sua.

- E eu sou seu, só seu! – encerrou o nosso pequeno dialogo com um beijo, passou sua mão na minha cintura e subiu sua mão até o meu seio direito, apertando com força, meu pequeno gemido se perdeu nos nossos beijos, continuou brincando com meus seios e quando eu menos esperei abandonou meus lábios e abocanhou meio seio esquerdo, chupou e deu uma leve mordida no mamilo, me remexi e gemi baixo, eu estava nervosa demais para ter qualquer reação maior aquilo, estava tensa demais, por dentro eu estava queimando, mas por fora estava fria, suando de nervoso, Rafael depositou um beijo no meio dos meus seios e desceu para a barriga deixando um caminho de pequenos beijos ali e quando ele chegou perto da minha calcinha eu congelei, acho que ele acabou percebendo.

- Bella ta tudo bem?

- É...

- Amor, eu já falei que a gente só vai fazer o que você quiser, lembra naquele dia da biblioteca? Eu te toquei, foi bom para você?

- Foi.

- Então, podemos fazer isso, eu te toco e se você quiser também pode me tocar. Mas só se você quiser.

- Eu quero.

- Então relaxa ou eu vou ter vendar seus olhos de novo?

- Não. – sorri com a lembrança

Decidi relaxar de verdade, para conseguir aproveitar aquele momento, Rafael voltou a me beijar e dar atenção aos meus seios e em instantes todo o fogo e desejo estava novamente ali, prontos para explodir, passei minhas mãos pela sua costas descendo até a sua bunda e não pude evitar apertei e realmente, que bundinha, arrisquei passar a mão no seu enorme volume e ouvi ele soltar em breve gemido. Olha só, gostei disso. Continuei a passar minhas mãos por todo o seu corpo e ele não ficava atrás, logo tirou a minha calcinha e sem pensar muito, literalmente, caiu de boca e ele realmente sabia o que fazer com a língua, eu já estava entrando em combustão, quando ele parou e voltou a me beijar, deitou ao meu lado e desceu sua mão para minha entrada, fez movimentos circulares no clitóris e deslizou um dedo para dentro de mim e ai foi impossível gemer baixo, minha mão automaticamente foi para seu volume novamente e senti Rafael colocar outro dedo e puta que pariu, respirei fundo e decidi tentar fazer ele sentir o mesmo, brinquei um pouco com o cós da sua cueca e depois desci um pouco fazendo seu membro extremamente excitado saltar para fora, o envolvi com a minha mão e comecei a fazer movimentos de vai e vem, ele mais rápido, eu mais rápida, as respirações mais aceleradas, beijos misturados com nossas nomes chamados como suplica de mais entre gemidas e quando os espasmos tomaram conta do meu corpo me deixei levar, continuei movimentos mais rápidos  em Rafael e logo ele também chegou ao seu ápice, despejando todo o seu sêmen na minha barriga. Ficamos ali, tentando controlar nossas respirações, até Rafael quebrar o silêncio.

- Acho que agora podemos tomar um banho juntos, não?

- Só um banho?

- Se você quiser. Só um banho.

- Ta bom, vem.

Para Rafael foi realmente difícil aquilo ser só um banho, mas como prometeu apenas trocaram longos beijos e declarações, terminaram o banho, Rafael vestiu somente sua cueca e Isabella pegou a blusa de Rafael e caiu na cama.

- Feliz aniversário amor.

- Você me faz a pessoa mais feliz desse mundo, Isabella, obrigada! – beijou sua testa

- Você também me faz a mulher mais feliz do mundo. – bocejou

- Cansada?

- Um pouco.

- Boa noite Lua.

- Boa noite meu Sol. 


Notas Finais




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