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História Hopeless - Ziall - Rimedi


Escrita por: kaewt

Notas do Autor


Oiee. Sei que demorei, mas minha vida esta uma bagunça sem fim, acreditem kkkkk

Gostaria de agradecer aos favs, de verdade, fico bem feliz com isso. Agradeço a quem comenta, amo os comentários. Obrigada mesmo <3

Lá vem mais um cap cheio de, espero, emoções. LEIAM <3

Reescrevi uma One minha, também Ziall. Quem quiser ler, o link esta nas notas finais.

Capítulo 6 - Rimedi


Fanfic / Fanfiction Hopeless - Ziall - Rimedi

 

 

 

“E de repente como se não houvesse amanhã,

ela se atirou da janela… Como se não houvesse uma vida inteira pela frente,

e pessoas que há amavam.

Ela via tudo de uma maneira diferente,

via a vida como um jogo que entre ganhar e perder,

o melhor à se optar, era morrer.

Doía dentro de si a solidão, a amargura,

doía a cada segundo que se passava sozinha.

Chorar já não lhe adiantaria mais de nada,

se machucar também não.

O que ela faria diante da situação? Iria voar… “  

( — Larissa Esteves

 

 






 

Novembro, dia 15 de 2011

09:38 AM

 

Zayn estava sentado na cadeira do lado de fora da sala da diretoria. Tinha as mãos cruzadas uma na outra, e os cotovelos apoiados sobre suas coxas, enquanto descansava seu queixo sobre as mãos juntas. Balançava as pernas rapidamente, mostrando sua inquietação. Seus olhos preocupados fixos no chão enquanto tinha o lábio inferior preso entre os dentes, o mordendo forte -não a ponto de machucar- em nervosismo.

 

Sentia em seu peito seu coração se apertar cada vez mais em pensar no seu pequeno lá dentro daquela sala, enquanto não entendia nada. Estava confuso. Pensando no que havia acontecido a minutos atrás.

 

“O moreno estava na sala de aula, sentado na cadeira que se encontrava no fundo da sala, enquanto copiava as coisas escritas na lousa em seu caderno, estava entretido, até que sua atenção foi tirada quando ouviu algumas batidas na porta da sala, e então dois alunos entraram conversando baixinho, assim que a permissão fora concedida. Um deles, um pouco maior que Zayn, de cabelos castanhos claros, quase loiros, pele pálida e olhos da mesma cor dos cabelos, sentou-se em seu lugar, que ficava perto do moreno, apenas com uma mesa ao lado que os separavam. Zayn, sem se importar com aquilo, voltou a copiar o que antes copiava no caderno, soltando um suspiro de leve.

 

Estava concentrado, até que a voz do garoto que chegara a pouco na sala invadiu os ouvidos de Malik. A voz era baixa e divertida.

 

— Soube da briga? —  perguntou baixinho a uma garota negra de olhos verdes que se sentava atrás dele.

 

Zayn normalmente deixaria aquilo de lado e não se importaria, mas de alguma forma, ficou curioso para saber mais sobre o assunto, então começou a fingir que escrevia, mas estava atento a conversa.

 

— Briga? Não estou sabendo de nada! — a voz da menina era duvidosa e até indiferente.

 

— Soube que Carl, do terceiro, bateu aquele garoto estranho que têm aula de inglês com a gente. —  comentou rindo de leve — Quase quebrou o nerd ao meio. — completou, fazendo Zayn virar um pouco o rosto para poder olhá-los.

 

— O que? —  perguntou a menina incrédula — Carl é mesmo um idiota! —  bufou irritada.

 

— Qual é?! Quem liga para aquele garoto? — revirou os olhos o maior — Ele é um coitado apenas, um bichinha. — seu tom era de nojo e preconceito.

 

— Você é um idiota como Carl! — exclamou fechando as mãos sobre a mesa em punhos  — Por que não mexem com alguém do tamanho de vocês?! Sabem que Niall não tem como se defender de vocês. — apontou a menina, indignada demais com a situação.

 

— De qualquer forma, eles estão na diretoria agora. — deu de ombros, não ligando para as ofensas da namorada.

 

No mesmo momento o coração de Zayn batia forte em seu peito e seus olhos se abriram mais, enquanto a continuação da conversa ao seu lado já não era importante para si. Se levantou rapidamente, e se dirigiu em passos apressados em direção a porta da sala, ignorando os olhares e os gritos da professora.

 

Assim que saiu da sala, começou a correr em direção a diretoria. “

 

Engoliu mais uma vez, e se levantou em um pulo ao ouvir a porta ser aberta, erguendo seus olhos para lá. Viu de dentro da sala sair Carl, que tinha a cara fechava e resmungava -lê-se xingava- baixo, assim que bateu a porta com raiva.. Assim que os olhos negros dele se encontraram com os âmbares do moreno, o de cabelos cacheados engoliu em seco e estufou o peito, passando pelo moreno, quase encostando seu ombro no dele ao passar.

 

— Ah, Carl? — chamou o moreno, se virando na direção do outro, que logo fez o mesmo, e logo fora atingido pelo punho do maior bem em seu olho direito, fazendo-o cambalear para trás e gemer de dor, levando logo sua mão até o olho atingido, enquanto olhava assustado o moreno — A próxima vez que tocar em um fio de cabelo do Niall, eu juro para você que acabo com sua vida. —  ameaçou sério e rosnando, enquanto seus olhos escureciam lentamente. Viu o garoto hesitar de leve, mas logo bufar falso e sair em passos pesados para longe do lugar.

 

Zayn tornou a olhar preocupado para a porta da diretoria, assim que ouvira a porta ser aberta novamente e por ela passar seu pequeno garoto que mancava, enquanto segurava uma bolsa de gelo contra um dos outros e tinha uma mão enfaixada contra o peito. Seu andar era lento e visivelmente doloroso, mas seus olhos continuavam sem brilho, sem vestígio algum de lágrimas. Apenas duas safiras belas, porém sem vida.

 

— Assim que sua mãe puder, diga para que venha até aqui. —  ouviu a voz da diretora dizer de dentro da sala, mas esta foi ignorada pelos dois jovens que no momento se olhavam fixamente.

 

— Niall… — disse com a voz falha, olhando o menor de cima a baixo com os olhos preocupados.

 

Your soul is haunting me, And telling me that everything is fine, But I wish I was dead. —  cantarolou com a voz baixa, enquanto olhava fixamente para o rosto do moreno, que sentiu seus olhos arderem.

 

— Nih, por favor. — sussurrou rouco, tentando controlar sua respiração.

 

— Me deixe, Zayn… apenas… — balançou a cabeça — Me deixe ir. —  completou, já desviando do maior e seguindo para fora daquele lugar, para longe de tudo.

 

“Toda vez que eu fecho meus olhos

É como um paraíso escuro

Ninguém se compara a você

Temo que você

Não esteja esperando do outro lado”

 

O moreno se virou em direção da onde o menor seguia, enquanto sentia as lágrimas se formarem em seus olhos belos.

 

“E não há remédio para a memória

Seu rosto é como uma melodia

Não vai sair da minha cabeça

Sua alma está me assombrando

E me dizendo que está tudo bem

Mas eu queria estar morta”

 

— Não desista, Niall. — pediu baixinho, sabendo que o menor não o ouvia mais — Não renda-se. — deixou algumas lágrimas rolarem por suas bochechas. Sabia que devia ir atrás, mas sabia também que ir atrás faria o menor se sentir mais incapacitado e invalido, mais preso.

 

“Mas não há mais você, exceto nos meus sonhos”





 

Os passos do menor eram rápidos, quase corridos. Procurava afobadamente aquilo que sentia que precisava urgentemente.

 

Seus pensamentos estavam uma bagunça, enquanto sentia seu coração bater forte em seu peito, suas mãos tremerem e seu corpo suado. Eram tantos sentimentos juntos que estavam o deixando cada vez mais atordoado. Eram medo, angústia, cansaço e dor. Tudo junto. Tudo contribuindo para seu tão esperado descanso sem fim.

 

“Não há alívio, vejo que no meu sono

E todo mundo está me apressando”

 

Estava no quarto de sua mãe, tudo estvaa uma bagunça. Roupas jogadas ao chão, vasos quebrados e espelhos, armários abertos e cama bagunçada. Ele realmente estava desesperado.

 

Abriu a gaveta do criado mudo de sua mãe, desencaixando a gaveta do criado e a colocando desesperadamente em cima da cama, jogando tudo sobre a cama e procurando com as mãos o que queria, até encontrar.

 

“Mas eu posso sentir você me tocar

Não há nenhum lançamento”

 

Agarrou com força e então, sem esperar mais nada, saiu às pressas do quarto, da casa, daquele lugar.

 

Corria rápido, corria o mais rápido que podia. Só queria pôr um fim em tudo aquilo, queria paz, mesmo não achando-se digno de tal preciosidade. Não aguentava mais. Não podia, realmente, mais.

 

Sabia para onde ir. Sabia o lugar correto para isso.

 

“Eu sinto você em meus sonhos

Dizendo que eu estou bem”

 

Correu, trombando em quem quer que fosse que estava em seu caminho, ignorando os resmungos e xingamentos. Ignorando tudo ao seu redor, apenas seguindo automaticamente até o local por onde anos fora seu pequeno refúgio.

 

“Toda vez que eu fecho meus olhos

É como um paraíso escuro

Ninguém se compara a você

Temo que você

Não esteja esperando do outro lado”

 

Assim que parou em frente ao grande prédio, sem demora abriu com força o grande e velho portão da antiga e fechada fábrica. Já fazia anos desde a última vez que alguém pisará os pés naquele lugar, exceto o loiro e Zayn.

 

Correu para dentro do lugar, enquanto, já lá dentro, caia de joelhos no chão apertando a pequena caixinha em sua mão esquerda, enquanto, finalmente, deixava suas lágrimas que a anos não vinham, rolarem por suas bochechas livremente. Enquanto seus soluços de dor e desistência tomavam conta do ambiente.

 

Sentia vontade de gritar com toda sua força, e foi o que fez. Gritou alto, berrou o mais alto que podia, mostrando sua falta de esperança, que já não iria mais lutar. Seus soluços sorte sacudiam seu pequeno e trêmulo corpo. Com a mão livre, começou a puxar seus próprios cabelos, enquanto sentava sobre seus próprios calcanhares, chorando alto, um choro cheio de medo.

 

Um choro sem esperança.

 

“Sua alma está me assombrando

E me dizendo que está tudo bem

Mas eu queria estar morta”

 

Tremendo ainda, abriu a pequena caixa em suas mãos, jogou os remédios em pílula em sua mão, todos que estavam na caixa, apertou-os e olhou para cima, ainda sentindo as lágrimas caindo por seu queixo e molhando seu pescoço.

 

Estava finalmente sentindo um pouco de humanidade em seu ser frio e sem forças.

 

Seus pensamentos sempre se voltavam para Zayn, sempre. Sua imagem sempre em sua memória, aquilo o fez sorrir quase que imperceptível.

 

Seus fios negros, seus olhos cheios de uma esperança inexistente no loiro.

 

“E não há remédio para a memória

Seu rosto é como uma melodia

Não vai sair da minha cabeça“


Abriu seus olhos úmidos e os enxugou com a costa da mão vazia e olhou para frente, para um canto qualquer. Então, sem pensar em mais nada, jogou os remédios dentro de sua boca engolindo-os em seco, então, aos poucos, deixou seu corpo cair ao chão sujo e duro, fechando seus olhos lentamente.

 

 

 

 

 

“É o fim, belo amigo

É o fim, meu único amigo, o fim

Dói te libertar

Mas você nunca irá me acompanhar

O fim do riso e das leves mentiras

O fim das noites em que tentamos morrer

Este é o fim”

( —  The End - The Doors

 

 

 

 

Ou não...

 

 

 


Notas Finais


Ultimo Suspiro - Ziall- https://spiritfanfics.com/historia/ultimo-suspiro-ziall--reescrita-7100480

Musica do cap é da Lana, Dark Paradise dgbhtfbh

Até o próximo cap <3


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