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História Hopeless - Ziall - Piccolo


Escrita por: kaewt

Notas do Autor


Oie. Desculpem a demora, estava sem net. Espero att SDA logo.

O próximo capitulo será o ultimo *o*

Boa leitura ^^

Capítulo 7 - Piccolo


Fanfic / Fanfiction Hopeless - Ziall - Piccolo


 

 

“ (...) Ainda é cedo e eu preciso de amor.

Só um pouquinho de amor.

(...) Quero que ele veja o quanto mudei por causa dele,

na esperança de que seu riso congelado saia do automático

e eu ganhe um único sorriso verdadeiro. “

( —  Tati Bernardi

 



 

Novembro, dia 16 de 2011

02:23 AM


 

Faziam horas que Niall havia sumido da escola e que não dava notícia alguma. Zayn estava ficando louco. Sim, estava. Não aguentava mais andar pelo quarto dando voltas, inquieto, ou olhar de cinco em cinco minutos para o celular a espera de alguma mensagem do loiro.

 

Estava tão preocupado, seu coração se apertava em seu peito. O que podia dizer? Quando chegou na casa do loiro a primeira coisa que fez foi querer chorar muito, ao ver que o mesmo não estava lá, além de, estranhamente, a porta estar trancada, o que o fazia pensar que quem trancará fora Rose, pois Niall não se importava com isso. Até pensou que talvez o loiro estivesse trancado dentro da casa, mas isso saiu de cogitação, pois sabia que Niall sempre fugia pelo… esconderijo secreto que apenas ambos jovens conheciam. Niall quase nunca saia para lugar algum. E agora não estava em casa. Zayn então apenas respirou fundo e voltou para casa.

 

Porém, faziam horas desde a última notícia que teve do loiro, que fora ainda seu último encontro com ele, na escola.

 

Zayn podia agora sim dizer que chorou. Ele sabia do que Niall era capaz. Sabia e sentia que algo muito ruim havia acontecido com o loiro. Ele simplesmente sabia.

 

Respirando fundo, Zayn sentou-se no colchão de sua cama, apoiou  os cotovelos nas coxas e o rosto nas mãos, esfregando as palmas sobre sua face, sentindo seus olhos começarem a queimar novamente. Porém, com os olhos marejados, se segurou, pois sabia que chorar não traria o loiro de volta. Nada o traria de volta, se não fosse o moreno.

 

Era madrugada, mas não  conseguia de forma alguma dormir, não conseguia quase comer, pois sentia seu estômago revirar sempre que pensava em comer algo, mesmo que estivesse realmente com fome.

 

Ergueu seu rosto e olhou para a parede de seu quarto, enquanto negava com a cabeça, suspirando. Não sabia mais o que fazer, mas sabia que ficar parado lamentando não resolveria de nada.

 

Começou então a pensar onde Niall poderia estar. O loiro não era de sair pela cidade, mesmo depois de algumas crises ele nunca zanzava pela cidade a toa. Ou ele ficava em sua casa ou na casa do moreno, e isso deixava Zayn mais angustiado, pois o loiro não estava em nenhuma das dua casas.

 

Fazia quase quatro horas desde a última vez que fora na casa do loiro para ver se ele já havia chegado, mas a única coisa que ouviu assim que chegou na frente da casa do menor fora os gemidos altos, agudos e nojentos da mãe do mesmo. O que o deixará enojado, pois loira, como sempre, não estava um pingo preocupada com o loiro, e ainda ia transar quando fazia horas que o filho havia sumido.

 

Zayn teve a certeza que Niall não estava ali pois o menor nunca ficava em casa quando sua mãe estava com os amantes, porque antes, quando ficava, apanhava e era feito de capacho para o homens, enquanto era humilhado pela própria mãe em frente a esses.

 

O moreno forçou sua mente a pensar mais, tentando lembrar os lugares onde o loiro poderia ir. Na praça onde se encontravam às vezes para comer algo não estava e nem provavelmente havia ido, pois fora lá umas três vezes já desde que o loiro sumira. Oh céus!

 

Estava tão cansado, com medo, receio do que poderia ter acontecido. Sabia que se Niall estivesse feito algo… sem volta, não saberia como suportar isso, não aguentaria continuar.

 

Foi então que, em um choque de realidade, pulou de sua cama mais que apressado, e sem esperar mais nada, apenas segurando seu celular apertado em sua mão, correu para fora de seu quarto, desesperado. Droga! Como não havia pensado nisso antes? Como? Burro! Burro! Era assim que se sentia. Poderia sim ser que o loiro não estivesse onde pensava, porém era o único lugar em que sabia que o loiro poderia ir, pois era lá que iam desde o começo da amizade deles, mesmo que no último ano não tenham ido muito. Aquele lugar era sua última esperança.

 

Saber como o loiro estava era a única coisa que pensava enquanto corria de forma afobada pela s ruas escuras e vazias, havia até se esquecido de por algum par de chinelos ou algo assim, mas não pensou muito nisso. Nada mais lhe importava a não ser o fato de querer encontrar seu pequeno loiro.

 

Assim que avistou o grande lugar abandonado, abriu o enorme portão, vendo que esse não estava com a tranca que ele havia feito, para que ninguém além dele e do loir entrassem ali. Apenas deu tempo de empurrar o portão novamente para fechá-lo, assim que entrou, para então correr em direção a porta grande da antiga fábrica. Viu que a porta  já estava aberta, fazendo seu coração acelerar mais do que já estava, batendo forte em seu peito.

 

Adentrou o lugar olhando desesperado para os lados. Foi então que, em questão de segundos seu mundo caiu, assim com suas lágrimas, mas não lágrimas de alívio, e sim lágrimas de dor, de incredulidade, enquanto corria em direção ao corpo do loiro caído no chão de qualquer jeito, enquanto em volta do mesmo tinham várias caixinhas de remédios variados.

Suas lágrimas já molhavam seu rosto, enquanto pegava o corpo frio e mais pálido em seus braços trêmulos.

 

— Não. N-não, por favor. —  chorava soluçando, enquanto acariciava o rosto do menor com sua mão suada —  Não me deixe, pequeno. — pedia baixinho, sussurrando palavras de carinho e medo, enquanto discava tremendo o número da emergência, ainda chorando, porém tentando se controlar, assim que ouviu que a ligação fora atendida depois de poucos segundos — Preciso d-de uma ambulância. — pediu trêmulo sem demora.


 

Não podia perdê-lo, não podia. Não suportaria.



 

Seu pequeno mundo.




 

 

 

 

“É apenas uma faísca

Mas é o suficiente para que eu continue tentando

Quando está escuro lá fora

Ninguém está por perto, ela continua brilhante

É apenas uma faísca

Mas é o suficiente para que eu continue tentando

Quando está escuro lá fora

Ninguém está por perto, ela continua brilhante

 

E o sal em minhas feridas

Não arde mais como costumava

Não é que eu não sinta dor

Apenas não tenho mais medo de me ferir

E o sangue nestas veias

Não está bombeando menos do que um dia esteve

E essa é a esperança que tenho

A única coisa que eu sei é que me mantém viva, viva “

( —  Last Hope - Paramore

 

 

 

 


Notas Finais


Eu reescrevi uma One minha, quem quiser...


Ultimo Suspiro - Ziall- https://spiritfanfics.com/historia/ultimo-suspiro-ziall--reescrita-7100480

SDA - https://spiritfanfics.com/historia/sinal-de-alerta-auziall-3253680

Até o próximo cap <3


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