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História Hora de amar - Capítulo 13


Escrita por: LisMorelos

Capítulo 13 - Capítulo 13



Desde muito criança soubera que a mãe mentia quando lhe era conveniente. 

Fazia sentido que Jenny tivesse escondido a existência de Socrates para encobrir suas fraudes. 

A versão de Caio podia ser verdadeira, porém ela não compreendia por que ele estava falando a respeito de seu avô com ela. 

– Qual o seu papel nesta história? – perguntou com ímpeto. – Que ligação tem com meu avô? Como sabe essas coisas a respeito de meu passado?

– Socrates Seferis é meu padrinho e um velho amigo – respondeu Caio. – Ele me pediu que a conhecesse e fizesse um relatório para ele.

– Que me conhecesse? – repetiu ela, fitando-o com ar de espanto. – E por que meu avô pediria isso?

– Queria saber que tipo de moça você era antes de convidá-la para ir à Grécia; ele confia no meu julgamento, acho que vai interessá-la saber que já informei Socrates. Você é tudo aquilo com que ele poderia sonhar em uma neta – comunicou com serenidade.

– E foi por isso que começou a puxar conversa comigo, ajudou-me com Jason, levou-me para jantar? – perguntou ela, já sabendo a resposta e sentindo um aperto no coração.

Tudo não passara de uma mentira, tudo, desde a farsa de notá-la, seu interesse, até o episódio na cama.

– É claro que o sexo não fez parte do plano – apressou-se Caio a dizer.

Branca como a neve, magoada com sua frieza ao falar, Luiza fechou seus olhos verdes cheios de censura e fechou os punhos pequenos.


- Tirei vantagem de você quando estava vulnerável foi um erro – murmurou Caio.

Não pretendia pedir desculpas pelo melhor sexo que já tivera na vida, porém sabia que tinha sido inapropriado.

Luiza olho-o com os cílios baixos, o coração aos pulos, Caio fizera com que o desejasse, e agora...

Não era o homem que imaginara; não passava de um estranho.

Recusava-se a concordar que Caio tirara vantagem de sua vulnerabilidade porque isso a deixava pequena e fraca. Era uma definição humilhante da intimidade que haviam compartilhado.

– O dinheiro preso no aspirador de pó foi um teste? – perguntou com amargura, de repente se lembrando do episódio.

– Um teste simples, mas eficaz, para o bem do meu padrinho, precisava saber se você era confiável – declarou ele com suavidade. – Por favor, entenda que não quis ofendê-la quando me aproximei de você, tentei ajudar um amigo íntimo que me pediu não tem perguntas a fazer sobre seu avô?

Percebendo a censura em sua voz, ela ficou ainda mais rígida.

– Devo? Um homem cuja existência ignorava até cinco minutos atrás? Um homem que sabia da minha existência, mas nunca tentou me conhecer? E que pediu que você me investigasse, em vez de faze isso por conta própria?

A bateria de perguntas agressivas o espantou por partir de uma garota que dizia desejar tanto uma família ele franziu a testa, desapontado.

– Socrates teve motivo para agir como agiu. Passou por uma perigosa e delicada cirurgia do coração semanas atrás e está se recuperando em sua casa em Atenas neste momento não o estava em condições pegar um avião e vir vê-la.

– Lamento ouvir isso, porém o modo como mandou me investigar em segredo fala por si – respondeu ela com frieza. – Acho uma maneira horrível de descobrir que tenho um avô, você mentiu para mim...

– Não menti – interrompeu ele, balançando a cabeça. – Meu nome completo é Caio Ruso Stavroulakis.

No entanto, o rosto de Luiza permaneceu imutável.

– Mentiu – repetiu. – Quis me enganar sobre quem era de verdade, e deu certo fui tão estúpida que acreditei!

Foi a vez de Caio enrijecer, resistindo ao impulso de se aproximar dela. A dor em seus olhos o atingiu como um tapa no rosto.

– Lamento, mas espero que me perdoe quando conhecer seu avô...

– Não pretendo conhecê-lo – replicou ela sem emoção na voz. – Já tenho muitos problemas na vida e não preciso conhecer um homem que tentou descobrir se vale ou não a pena ter contato comigo.

– Socrates me pediu que a levasse à Grécia não o deixe saber que a ofendi – aconselhou. – Seja generosa.

– Ser generosa? – ela semicerrou os olhos. – Se você estivesse perto de uma janela aberta neste momento eu o empurraria! Odeio você...

– Mal me conhece como pode me odiar? – retrucou ele.

Pega de surpresa com esse lembrete, Luiza se levantou e caminhou pela sala, observando tudo em volta, percebendo que tudo era obra de um decorador de primeira linha parecia a página de alguma revista elegante de decoração,




#Caluh❤



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