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História Hora de amar - Epílogo


Escrita por: LisMorelos

Capítulo 37 - Epílogo


Luiza desceu as escadas da villa em Banos, o casarão fora reformado e modernizado logo após seu casamento com Caio e ofertava uma visão estonteante de elegância contemporânea.

 Luiza usava um vestido verde de grife, valorizado ainda mais por um conjunto de joias de brilhantes que havia pertencido à família real russa, um presente do marido em seu primeiro aniversário de casamento.

Quando chegou ao vestíbulo, uma garotinha a saudou com gritos enquanto Bas corria em volta.

– Parece uma princesa, mamãe – disse Camilly.

Era uma menininha linda, com o cabelos louros e ondulado com os de Luiza e os olhos azuis como de Caio. 

Era curiosa, tinha senso de humor e dizia o que lhe vinha à mente uma mistura do pai e da mãe.

– O bisavô ficou na sala de visitas está muito elegante também – avisou, antes de desaparecer atrás de Bas.

Socrates Seferis tomava um drinque tranquilamente junto à lareira a festa dessa noite, dada especial para neta e seu marido, seria para comemorar cinco anos de casamento. 

O tempo fora generoso para o velho senhor, pois apesar de seu cabelo agora estar completamente branco, havia mais rugas provocadas pelo riso do que vincos de preocupação em sua testa bronzeada. 

Estava bem de saúde desde a cirurgia, e isso permitia que continuasse à frente da administração de sua rede de hotéis, ensinando o trabalho a Luiz, que logo iria substituí-lo quando chegasse a hora.

Depois do casamento, Luiza e Caio haviam se estabelecido em Londres quando ela estava no quinto mês da gravidez de Camilly, e a menina nasceu ali, Luiza só fora para a faculdade quando Camilly completara 1 ano.

Com residência no Reino Unido ficou mais fácil para Luiza completar seu curso de administração de empresas.

Caio fez grandes planos para a esposa trabalhar com ele, mas após algumas semanas à sombra do marido e recebendo instruções e ordens a cada minuto do dia, Luiza se convencera que não dariam certo como companheiros de trabalho. 

Então ela foi trabalhar para o avô, aprendendo o ofício de hotelaria, e dessa vez, sim, a dupla se mostrara invencível.

– Você está linda – disse o avô com alegria. – Fui um excelente casamenteiro para vocês dois, não?

Luiza arqueou as sobrancelhas.

– O que quer dizer com isso?

Socrates lançou um sorriso malicioso.

– Deixe-me lhe contar um segredinho quando vi sua foto depois que mandei investigá-la, você me lembrou tanto minha falecida esposa, sua avó, que rezei para que tivesse herdado mais do que apenas a beleza dela. Caio precisava de uma mulher com os pés no chão, que pudesse lhe dar um lar e uma família, não uma bonequinha fútil mais interessada em fazer compras e ir a festas foi por isso que o fiz procurar você...

Luiza o fitou, chocada e atônita por Socrates ter sido tão manipulador, e só conseguiu dizer:

– Está falando sério?

– Como não? Afinal, vocês dois foram ou não feitos um para o outro? Não é feliz com Caio? – perguntou o avô, com indisfarçável satisfação. – Bem, então valeu o risco.

Luiza sorriu, mas sua mente aguardava com impaciência o som de certo helicóptero sobrevoando a casa, pois Caio já estava atrasado. 

Uma frota de helicópteros traria a maioria dos convidados até a ilha para a celebração outros convidados vinheram em seus iates.

– Não quer tomar um drinque? – sugeriu Socrates.

– Não agora – respondeu Luiza, pois tinha uma notícias que desejava compartilhar com Caio em primeiro lugar. 

Para grande surpresa do próprio Caio, ele descobriu que tinha muito jeito para ser pai e era maravilhoso com Camilly, porém a vida ocupada que levava tornara difícil até esse momento aumentar a família.

Agora que residiam na Grécia e na ilha, o ritmo diminuíra bastante, tinham mais tempo para ficar juntos como uma família e um casal.

Os olhos de Luiza ficaram sonhadores ao reconhecer o rumor do helicóptero que se aproximava.

– Vá – aconselhou Socrates com ar divertido, quando ela começou a se agitar, ansiosa. – Não se preocupe comigo Caio adora quando sai para recebê-lo!

Luiza não se fez de rogada dirigiu-se à porta principal, saiu para o terraço muito iluminado que conservara seu charme mesmo após a reforma e desceu os degraus correndo. 

O grande helicóptero estava aterrissando, e ela aguardou no gramado para ver o marido descer.

 Ele emergiu do aparelho, um homem alto, branco e com uma beleza máscula de tirar o fôlego seu marido, pensou Luiza, com o coração batendo forte de felicidade e sorrindo de maneira radiante.

– Está atrasado – murmurou para Caio, que era a luz de seus olhos.

Ele sorriu com ar divertido.

– Precisei buscar seu presente antes de deixar Atenas. Aliás, está lindíssima, senhora Stavroulakis.

– Devo estar... Este vestido custou os olhos da cara, e não vamos nos esquecer dos diamantes – retrucou ela, com a franqueza de sempre.

– Será que nunca vai aprender a receber um elogio com graciosidade? – provocou ele enquanto a acompanhava até a entrada da casa com Bas tentando morder a barra de sua calça.

– Acho que não – respondeu Luiza.

Caio fez uma breve pausa para cumprimentar Socrates e Camilly, que se agitava no colo do bisavô com seu livro de histórias favorito. 

Depois carregou a esposa escada acima até o quarto do casal e a beijou até perder o fôlego, só parando para inclinar a cabeça e fitá-la com adoração e ar de súplica.

– Não, não temos tempo agora – informou ela confirmeza, sabendo exatamente o que Caio queria dizer com esse olhar e ignorando o próprio desejo que a invadia.

Então ele tirou toda a roupa sem cerimônia e foi para o banheiro, falando o tempo todo enquanto  entrava debaixo do chuveiro, contando para a esposa o que fez, quem encontrara, com a liberdade e naturalidade adquirida nos cinco anos de união, e que acabara por vencer as barreiras de sua reserva.

Caio confiava em Luiza, dava-lhe muito valor e precisava dela, Luiza sabia que o marido a amava de todas as maneiras possíveis.

– Feliz aniversário de casamento, minha adorada esposa – murmurou Caio voltando ao quarto já vestido. 

- Seu presente está lá embaixo.

– E o seu está bem aqui – rebateu Luiza, acariciando o ventre com carinho.

Surpreso, Caio piscou diversas vezes e então seus olhos azuis brilharam ao compreender o significado das palavras e do gesto de Luiza.

– Estamos grávidos? – perguntou.

– Sim – confirmou ela com orgulho. – Ainda não contei para vovô.

– Você é uma mulher maravilhosa – murmurou Caio com a voz entrecortada de emoção.

Desceram a escada de mãos dadas para encontrar Camilly e Bas no vestíbulo, em volta de uma casinha de madeira para bichos de estimação.

– Seu presente – anunciou Caio  inclinando-se para abrir a portinhola enquanto se ouvia um latido agudo.

Um minúsculo chihuahua saiu dali, latindo loucamente para Bas e se esforçando para entender quem eram todas aquelas pessoas em volta o laço cor-de-rosa no pescoço significava que era fêmea.

– Acho que chegou a hora de Bas ter a oportunidade de compartilhar a vida com uma boa e carinhosa esposa – explicou Caio com um sorriso maroto na boca sensual.

Mas a cadelinha já fez Bas se enfiar debaixo de uma mesa, continuando a latir.

– Foi isso que fiz com você? - perguntou Luiza entre risadas, fazendo um carinho no cabelo da filha. – Fiz você se esconder?

– Sim, mas me recuperei e saí lutando – retrucou Caio prendendo a esposa entre seus braços fortes e a beijando, apesar dos gritinhos da filha e dos latidos ensurdecedores. – Te amo tanto.

– Eu também amo muito você  – murmurou Luiza, pensando em todos os convidados que estavam para chegar, e em todas as horas que passaria na festa até poder ficar a sós de novo com o homem que amava.

Entretanto, a antecipação só fazia aumentar a vontade de ficarem juntos..... 



Fim


😢😢😢😢😢




Notas Finais




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