História Hora de uma nova aventura - Festa

Pov: Finn

Passaram-se cinco dias desde minha aventura na masmorra do olho de cristal, e também faz uma semana que não ouvimos falar do exército de Dovatan; as últimas notícias que recebemos foi à uns dois dias, eles foram vistos perto das montanhas, mas felizmente nenhum lugar foi atacado. Aproveitando-me do tempo de paz que consegui, fiz algumas preparações para meu reinado, pedi à princesa musculo para conseguir mão de obra e pedi para alguns marmanjos e me ajudarem, velhos amigos também se ofereceram, além dos próprios trabalhadores que tive de pagar, o resultado foi que a três dias começaram-se as obras para meu palácio; como um rei, precisarei de uma fortaleza para proteger meus cidadãos e meu reino de futuras ameaças, eu mesmo desenvolvi as plantas do projeto enquanto estava no terceiro ano de viagem. Até o Jake ficou impressionado, querendo saber como um energúmeno como eu que nem sabia somar, conseguiu criar uma planta de edifício complexa, é claro prometi contar mais tarde; agora no terceiro dia ainda estávamos recolhendo material já que a obra será grande; e felizmente já conseguimos quase tudo.

A obra será imensa, com muralhas altas com mais de 20 metros de altura com uma espessura de 7 metros que encobrirá uma área de 1285,3 km². Sei que parece exagero, mas esse exagero irá servir como defesa para ameaças futuras. É claro o palácio terá que existir pois é um símbolo de poder entre os nobres, ele possuira 2 153 janelas, 67 escadas, 352 chaminés, 700 quartos, 1 250 lareiras e 700 hectares de parque em cúpula e no centro dele estara a casa na arvore. Agora nesse momento estou ajudando na construção conferindo o estoque e organizando pilhas do material de construção, ser um rei não é tão glamoroso quanto parece, mas é bem satisfatório, ainda que demorado.

Ao todo a obra deve estar completa em alguns anos; é claro que com a princesa Jujuba isso demoraria menos, mas não acho que ela queira me ver nesse momento, ela ainda deve estar brava por aquela discussão. Não posso fazer nada se ela anda com rancor. O material de construção está quase completo, mas o que me preocupa mesmo são armas, ainda não tenho poderio de fogo para enfrentar ninguém, preciso dar um jeito nisso logo; e ao que parece o destino gosta de me ajudar, nas nuvens avisto uma fênix flamejante vindo em minha direção, alguns dos trabalhadores correm o que me faz dar uma risada, ergo meu braço metálico e a fênix repousa sobre ele; trazia algo em seu bico, um bilhete escrito em magma, e nele dizia:
 

Finn Mertens

Você esta cordialmente convidado

para o baile da chama escarlate, que

será feito em comemoração ao décimo

nono aniversário da rainha de fogo.

Para entrar basta ter este convite e um

presente, aguardamos sua presença.

 

                                              Ass: Rainha de Fogo

Finn: Um baile?

Trabalhador: Senhor? Você foi convidado para esse evento?

Finn: Hã? – me virei meio surpreso, pois não o havia percebido ali -- Sim, ao que tudo indica.

Trabalhador: Você tem muita sorte, desde que a rainha saiu da aliança dos cinco nobres, tem sido quase impossível vela, apenas os membros da corte real tem esse privilégio, dizem que ela é uma das cinco princesas mais belas de OOO.

Finn: Disso eu sei....—falei perdido em pensamentos -- quem são as outras?

Trabalhador: Princesa Jujuba, Marceline, Galéia e princesa caroço.

Finn: Bem aposto que a princesa caroço se forçou à ficar entre as cinco – realmente é a cara dela entrar nessas coisas – eu nunca ouvi falar de Galéia.

Trabalhador: Sim ela é uma princesa nova que vive próxima ao litoral e possui um grande numero de servos, grande parte homem, e dá até inveja deles. Aposto que ela vai estar presente.

Finn: Sério? --  eu encaro o convite com um semblante meio pensativo, a ideia de rever a princesa de fogo era realmente cativante mas também teria de abandonar minhas responsabilidades aqui – não irei.

 Trabalhador: O que? Por que patrão? – ele parecia desorientado com minha resposta

Finn: Meu trabalho aqui é mais importante que uma festa. – meu tom era direto e suave querendo passar firmeza, mas o trabalhador não parecia se conformar.

Trabalhador: Senhor, acho melhor reconsiderar.

Finn: E por qual motivo eu faria isso? Tenho que saber separar minhas prioridades e a criação do meu reino sem dúvidas é mais importante do que ir a um aniversario. – ele se acalma retorna a falar

Trabalhador: Senhor; pelo que parece a única coisa que falta em nossos materiais é poderio de fogo – agora ele falava com o pensamento certo – seria de grande ajuda se a própria rainha de fogo cooperasse e te desse esse material bélico não acha?

Finn: ........Isso foi muito engenhoso. – falei até meio surpreso pois não esperava alguém, com esse raciocínio na equipe de trabalho-- Qual seu nome?

Trabalhador: A, é Benjamim senhor – agora podia notar melhor a sua aparência, ele era jovem, provavelmente mais novo que eu, devia ser o filho de um dos outros pedreiros, e em comparação com eles realmente se mostrava mais esperto; tinha pele azul marinho e cabelos cor de bronze que lhe caiam até seus olhos verdes, suas roupas eram iguais as dos outros trabalhadores, regatas branca, botinas e calça rustica. Pensei um pouco sobre o assunto e decidi.

Finn: Tudo bem então, eu vou para a festa. – falei fechando os olhos e com um sorriso.

BJ: Boa decisão senhor. – ele também parecia animado

Finn: Benjamim, quantos anos você tem?

BJ: Quatorze, por que patrão?
Finn: Já que vou ficar fora por um dia precisarei de alguém para tomar conta enquanto estou fora. Acho que você serve.

BJ: O-o senhor vai m-me deixar no comando?

Finn: É claro! Por que não? – ele parecia nervoso

BJ: É que, não sei se sou o mais qualificado para—interrompo ele com perguntas

Finn: Sabe matemática básica?

BJ: S-sim.

Finn: Sabe ler o que esta nesta folha?
             BJ: Sei

Finn: Então é mais qualificado do que eles. – digo apontando para o restante dos operários discretamente – preciso de alguém de confiança e com inteligência para cuidar das coisas enquanto estou fora. E será você, querendo ou não

BJ: B-bem, não sei se estou à altura do cargo senhor, mas vou me esforçar. – e finalmente percebo o tom de voz confiante.

Finn: Haha! Sabia que poderia contar com você. Então deixo tudo aos seus cuidados.

BJ: P-pera ai, agora!?

Finn: Claro! A festa é daqui à duas horas; preciso achar um smoking e um presente ainda. – digo saindo da construção e deixando lá um jovem bem ansioso.

Muito bem, acho melhor me arrumar, eu comprei um smoking à algumas semanas, agora o problema é o que eu vou dar de presente para a princesa?  Entrei na casa da árvore e sentei-me no sofá, tentando imaginar a melhor escolha. Resolvi investigar no meu arsenal para ver se havia algum objeto de valor; nele tinham vários colares e pulseiras, coisas simples e de certa forma belas; mas não achava nenhuma delas realmente adequada para a aniversariante. Eis que então, de baixo de um colar encontro uma pequena caixa ornamentada feita de madeira negra, devia ter 7 por 5 cm de largura e 5 cm de altura, por fora linhas entalhadas delicadamente em formato espiral chamavam certa atenção e despertavam curiosidade pelo objeto que devia haver lá dentro. Ao abri-la me deparo com um par de brincos, as partes que se ligavam as orelhas eram pequena argolas douradas, delas um pequenino cabo feito de três bolinhas de ouro que se ligavam às joias do objeto; duas esmeraldas cintilantes em formato de losango deviam possuir uns três centímetros. Realmente uma peça bela, e o melhor é que parecia possuir alguma espécie de propriedade mágica; e dando uma melhor olhada percebi que se tratava de uma propriedade conhecida como vácuo, um objeto mágico com essa característica permite que você insira um elemento de sua escolha aumentando assim as habilidades magicas ou físicas do usuário, isso era perfeito para a princesa. Resolvido esse assunto, tomei 5 minutos do meu tempo para encantar o objeto, depois fui para o banheiro e tomei um banho bem demorado. Já estava quase na hora então vesti meu smoking; ele era azul escuro , sem enfeites ou babado, por dentro usava um colete de moletom preto e no pescoço uma gravata borboleta de mesma cor do traje. Peguei o presente; e sai para a festa que se iniciaria ao por do sol, o que me daria tempo de sobra para chegar no reino de fogo.

Pov: Narrador

O por do sol já se via no horizonte, e a claridade ia dando lugar a um céu escuro e estrelado; o reino de fogo estava mais brilhante do que de costume, todas as princesas estavam presentes; mas a grande surpresa da festa era a presença da ilustre princesa Jujuba, a qual ninguém imaginava que estaria presente, junto com sua acompanhante Marceline. Todos estavam no salão principal, bebendo e comendo; alguns poucos esnobes reclamavam que a comida estava horrível, já outros elogiavam as decorações e a musica que era tocada por uma pequena banda ao canto do salão; um bom tempo se passou desde o inicio da festa até que finalmente o nosso ilustre e atrasado herói chega ao recinto.

Finn: Parece que me atrasei um pouco.

Andando pelo grande salão ele observava a todos os convidados que também retribuíam com olhadas ou ignoradas. Finn olhava ao redor e via que a grande maioria dos convidados traziam presentes gigantes; alguns até ultrapassavam o absurdo do ridículo de tão grande; o rei de fogo estava presente também e seu presente era um iate de fogo que estava ancorado aos lagos de magma do lado de fora do palácio, a maioria parecia estranhar por não poder ver o presente de Finn que estava escondendo na parte de trás de seu smoking; Finn até chegou a ver Bonnie, mas ela o ignorou friamente se virando e indo embora. Alguns minutos se passaram até que as luzes diminuíram e o guarda canelinha se posicionou em frente à escadaria.

Canelinha: Senhoras e senhores convidados – a musica para, e um feixe de luz se foca nele, todos prestam atenção – é com muito prazer que apresento a vocês, a aniversariante; nossa rainha de fogo! – e finalmente do alto da escadaria, surge ela, bela, elegante e graciosa. Agora não era mais a adolescente insegura que Finn conhecera aos 14 anos; não; agora, era uma mulher madura e feita, como alguns dizem uma mulher completa. Radiante, jovem e forte; vários queriam ficar com ela, e não era para menos; na ocasião ela estava usando um longo vestido escarlate cortado na perna esquerda, e sua meia longa era visível; um colar de ouro com pedras vermelhas era encontrado em seu pescoço, e fazia uso de um par de luvas longas e brancas. Todos ficaram encantados em vela, mas ninguém foi tão hipnotizado quanto Finn; não à via a mais de três anos, e agora nesse reencontro não podia esquecer-se de que essa garota já havia lhe roubado o coração á muito tempo; e seria uma mentira dizer que ele não sentia alguma coisa ao vela.

RF: Agradeço a todos por virem aqui hoje, e também espero que esta festa possa servir como reconciliação entre todos os reinos aqui presente – obviamente esta parte foi direcionada à princesa Jujuba. – então peço que se divirtam e aproveitem a festa. – a musica volta a tocar e a festa retoma o rumo.

Pov: Finn

Eu não iria conseguir falar com Fibi agora, ela estava rodeada de convidados que entregavam seus presentes e de homens que lhe entregavam seus cortejos. Ao invés de me arriscar a perder um membro no meio daquele aglomerado de pessoas, decido saborear um pouco de bebida, o vinho era forte e possuía um aroma encorpado, uma safra muito boa para falar a verdade.

Xxx: Uma safra muito boa não é mesmo

Finn: Sim, realmente – ao me virar me deparo com uma bela mulher, pele branca e olhos afiados e profundos, que chagavam a fazer você se perder neles se encarasse por muito tempo, tinha cabelos longos e negros com pontas claras, usava um vestido curto e branco que deixava ver suas pernas; usava braceletes longos de couro e sandálias com tiras de couro, um colar com pingente azul, e um par de pequenos brincos nas orelhas. – você é uma apreciadora de sabores?

Xxx: Podemos dizer que sou uma... especialista, em fragrâncias. – percebo um pequeno sorriso surgir nela, e logo um em mim também.

Finn: Hmm, que interessante. E esta especialista tem nome?

Xxx: Galéia

Finn: A então você é a famosa princesa nova não é mesmo?

Galéia: Eu mesma.

Finn: Seu acompanhante não se incomoda de deixar a bela dama sozinha na festa?

Galéia: Muito obrigada pelo elogio, mas não, eu vim desacompanhada.

Finn: A, entendo é mesmo muito estranho alguém como você não ter ninguém. É a sua primeira vês nesse palácio? – falei pegando duas taças de vinho e oferecendo uma à ela.

Galéia: Na verdade é sim; posso saber o porque da curiosidade? – ela pega a taça e toma um gole

Finn: Bem, se quiser posso te mostrar o lugar; conheço bem os pátios, corredores, eee quartos – o tom de malícia pode ser claramente ouvido na minha voz.

Galéia: Eu adoraria – disse se aproximando de mim – mas quem sabe mais tarde; tenho de resolver algumas coisas antes. – ela apenas experimentou mais um gole da bebida e foi embora; honestamente fiquei um pouco decepcionado.

Finn: Fazer o que. -- tomei mais um gole e tomei meu caminho. Andei um pouco, aproveitei a boa musica e a boa refeição; admito que quase fiquei bêbado; o tempo foi passando e as coisas iam se animando, por um breve momento na festa senti uma sensação estranha. Pensei que fosse enjoo da bebida então ignorei; o ritmo estava tranquilo até eu esbarrar em alguém, virei-me para me desculpar, e ela fez o mesmo, e quanto olho percebo quem é; eu estava depois de três anos, encarando novamente a rainha de fogo, e ela a mim. O silêncio entre nos era de certa forma assustador para mim, mas felizmente recebo uma oportunidade. A banda do salão começa a tocar uma música bem conhecida por mim; valsa. Eu coloco a taça de vinho de lado, me viro para ela, me curvo e estendo a mão – Rainha; você me daria honra dessa dança? – ela esboça uma cara de surpresa mas depois fala com calma:

Fibi: Claro. – ela pega minha mão.

Eu a guio para o centro do salão, juntamos nossos corpos e nossas mão se entrelaçam, e com meu primeiro passo a dança se inicia, eu conduzo como é o costume, mas ela parecia surpresa por eu conseguir dançar desse jeito, e ela era ótima dançarina. Conforme a dança avançava, ela toma a iniciativa e puxa assunto.

Fibi: Então? Vai me dizer como aprendeu a dançar tão bem?

Finn: Eu tive um bom professor.

Fibi: Posso saber o nome?

Finn: Lamento, mas é segredo.

Fibi: Que pena, adoraria ter aulas.

Finn: Meu professor não é do tipo que gosta de ensinar; além do mais você já é extraordinariamente talentosa, não acho que necessite de aulas.

Fibi: Que gentil, você se tornou muito bom com as palavras não é mesmo – ela sorri gentilmente e me olha nos olhos, seus lindos olhos flamejantes pareciam brilhar ainda mais naquele momento, e seu sorriso era tão contagiante que me faz sorrir também. Eu me sentia bem em estar com ela, e sinceramente, gostaria de ficar assim para sempre. – dançando, lutando e se transformando em rei; você realmente é aquele garoto juvenil que conheci no passado?
Finn: Minha rainha, posso te afirma com toda a certeza, -- aproximo ainda mais meu rosto do seu – que não sou mais aquele jovem. – a música se finda, e o momento perfeito se vai com ela.

Fibi parecia estar um pouco chateada pelo bom clima ter ido embora, e eu também. Eu conseguia ver isso em seu rosto, mas ao mesmo tempo me negava a acreditar que ela sentia alguma coisa por mim; mesmo que eu tenha estragado nosso relacionamento da primeira vez eu não queria correr o risco de ter meu coração partido mais uma vez, decidi que a única relação que eu teria com as garotas por enquanto seria apenas de amizade ou amizade colorida, se é que me entendem, antes de eu ir até ela para conversar mais um pouco um garçom aparece e nos oferece bebida.

Finn: Muito obrigado – Fibi também pega a bebida e toma um gole profundo, eu aproximo a taça da minha boca e me preparo para beber.

Fibi: Finn, me responda uma coisa. Como você consegue dançar comigo sem ter nenhum tipo de proteção?

Finn: A isso é porq—quando a bebida em minha mão se aproxima de minha boca, posso finalmente sentir sua fragrância, em um susto de alarde eu jogo a bebida n chão com força – essa bebida esta envenenada! – quando olho novamente para a princesa, a vejo de joelhos desmaiando, imediatamente me curvo e a seguro antes que caísse. – PRINCESA!! Droga, ALGUEM!!! ALGUEM AJUDE!!!—mas quando olho ao redor percebo que todos estão demaiados, todos haviam tomado a bebida.

Xxx: Que coisa, parece que nem todos tomaram – quando me vejo quem está falando, me surpreendo.

Finn: Galéia! Foi você que envenenou a todos? De o antidoto a eles, senão eu vou!

Galéia: Vai o que? Você também está envenenado. – então percebo que meu corpo está mais pesado que de costume e já não sentia mais minha perna direita, e meus braços começaram a fica dormentes

Finn: Q-quando você?

Galéia: Quando te envenenei? Enquanto você tentava me paquerar, coloquei algo em sua bebida. Mas não se preocupe, não menti quando disse que poderíamos nos ver mais tarde. Vou me divertir muito com seu corpo; pena que não estará consciente para aproveitar.

Finn: Por que? – meus olhos já pesavam e não podia mais aguentar, soltei Fibi com o máximo de cuidado possível, e cai para o lado; já não conseguia mais ficar em pé- Por que, está fazendo isso?

Galéia: Por que? Ora meu caro, eu já não disse? Sou uma especialista em fragrâncias.  – e fiquei deitado ali impotente, quase desmaiando. Eu realmente não tinha pensado que alguém assim estaria aqui. Porém; ela também não contava que alguém como eu estaria aqui também.