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História Horizon: Zero Dawn - A filha da montanha.


Escrita por: Anagassen

Notas do Autor


HELLOOOOOOOOOOO AMIGUINHOS!
Já quero agradecer a você que está lendo isso e que se interessou pela ideia núcleo da fanfic!
Caso já seja meu leitor, já quero deixar claro que HZD pode soar muito diferente de qualquer coisa que eu já trouxe antes.
Vou trabalhar com duas protagonistas distintas e em espaço-tempo diferentes. A protagonista principal é a Jessica e a secundária é a Sooyeon.
Para que não aja confusão, sempre que eu for alternar entre uma das duas vou colocar o nome da mesma logo em cima para sinalizar.
No final do capítulo eu vou deixar o link do canal por onde eu acompanhei o jogo inteiro!
Acredito que renovar o gênero que se trabalha é algo importante para se reinventar. E era o que eu precisava. Portanto se você lê alguma outra fanfic minha em aberto: Calma! Também vou atualizá-las.
Minha pretensão é postar todo sábado pela tarde, tomara que dê :v
Perdoem-me por eventuais erros de digitação.

Uma boa leitura!

Capítulo 1 - A filha da montanha.


Dentro da vila dos Nora havia uma lenda comum, na mais alta montanha onde todos os rituais e decisões importantes aconteciam, eis que ali viviam as Matriarcas e o espírito da Deusa. Não tinha um nome, porém sua montanha de difícil acesso fora batizada como “O coração da Mãe”. No mais alto topo os bebês eram erguidos e então a Deusa lhe conceberia um nome. Os Nora, entretanto, eram um povo rígido em relação as suas próprias regras. Um exilado jamais poderia ser citado e tão pouco poderia ser respondido. Eram ignorados e jogados à própria sorte. Não eram muitos, mas os poucos ocasionalmente morriam com a solidão.

Um dia uma das Matriarcas achou um pequeno bebê abandonado rente a enorme porta de metal lacrada. Uma menina e pela aparência nem mesmo uma semana de vida tinha. Ela não tinha mãe, pai e tão pouco irmãos e irmãs.

Ninguém apareceu por ela.

Mesmo tão nova e pueril, seu destino fora traçado no instante em que seu exílio aconteceu. A Matriarca insistiu que aquela menina era um presente da Deusa da Montanha, mas as outras duas nem mesmo lhe deram ouvidos. E seu instinto lhe fizera cometer pecado consciente, seu enorme coração não poderia simplesmente jogar a criança para o lado de fora e fingir que acreditava que a pequenina iria viver. Quando o sol nasceu em um outro dia, a Matriarca caminhou por horas com aquela pequena criança em seu colo. O caminho era difícil e a incerteza se aquele exilado aceitaria aquela menina era, quiçá, a pior sensação.

Aquele exilado em especial era diferente de todos os outros, um dia fora um homem de alto cargo na tribo Nora. Era um homem de índole contestável para quase todos da região, mas não para a Matriarca. Ela sabia que ele era inocente e que fora acusado injustamente.

E como a velha senhora bem imaginou, eis que o antigo guerreiro de Nora aceitou ficar com o bebê. Muito a contragosto, mas um pedido de uma velha amiga jamais seria negado.

Era um bebê saudável e encantadoramente bela. Seus cabelinhos castanhos ganhavam ênfase junto com os seus olhos cor de mel. Em suas bochechinhas gordinhas tinham algumas poucas sardas.

Sua única exigência em relação a criança abandonada, era que fosse seguido o antigo ritual para a escolha do nome. A Matriarca lhe garantiu que a Deusa havia informado que o seu nome seria Jessica.

 

--/--

[Jessica]

 

Os anos passavam tão rapidamente que o homem mal podia acompanhá-la. Jessica fazia jus ao significado de seu nome, pois se mostrava uma criança muito observadora e curiosa. Era possível que Jessica fizesse milhares de perguntas por dia, tendo ela somente seis anos. Ao contrário das crianças de Nora, que por um caminho ali perto aprendiam sobre as coisas e que precisavam estar sempre acompanhadas de adultos, Jessica caminhava sozinha e explorava os belos campos da planície. E ao contrário das crianças normais, a pequena exilada tinha somente quatro regras a seguir.

Ficar longe das máquinas e dos gigantes de ferro.

Não entrar em qualquer tipo de caverna.

Não invadir o local de descanso dos antigos, visto como os portões de ferro.

E sempre retornar antes do pôr do sol.

Jessica também era estritamente proibida de tentar se comunicar com os Nora, o que era padrão para os exilados. Só que aquilo... Era uma regra frequentemente ignorada. E bem naquele instante a pequena de cabelos longos e acastanhados se encontrava sentada em uma pedra a alguns metros de distância das outras crianças. Deixava os cotovelos apoiados nos joelhos e o queixo nas palmas de suas mãos. O olhar era fixo e a vontade de tentar uma aproximação maior definitivamente não passava.

As crianças coletavam as amoras mais maduras e levavam até o adulto responsável. Sua vontade também era de coletar e dar as frutas, questionando-se do porquê simplesmente não o fazia. Quiçá, ao invés de levá-las até a mulher com o cesto, Jessica os levasse para o seu pai.

Aproximou-se com receio, porém optou deixou escapar um leve sorriso quando uma menina fizera espaço para que pudesse pegar algumas amoras também. Quando parou ao seu lado, Jessica somente lhe fitou com o canto dos olhos. E eis que de tão distraída a pequena pegava as amoras que não eram tão boas.

– Essas não vão te fazer bem. – Sussurrou a menina ao lado de Jessica, apontando para as amoras com cores vivas e chamativas. – Essas são mais saborosas. – Explicou com calma.

– Oh! – Assentira demonstrando que havia entendido tudo. Colocou gentilmente as amoras vistas como “ruins” no chão e então dera uma olhada pelos ombros para ver se o pai estava por perto. – Por que está falando comigo?

– Por que eu não falaria? – Retrucou calmamente.

– Talvez por ser proibido? – Jessica piscou confusa. – Meu pai sempre diz que eu devo evitar de me comunicar com a tribo, pois eles estão proibidos de me responder.

– Bem, eu estou te respondendo, não estou? Então quer dizer que esta regra de nada serve. – A menina ao seu lado dera um lindo sorriso. Seus olhos se fecharam uma meia lua, o que a deixava imensamente adorável. Era impossível que a pequena Jessica não sorrisse tão largo quanto. Porém, no exato momento em que esticaria a sua mão para se apresentar e talvez firmar uma amizade, eis que a Nora que estava cuidando das crianças viera puxar a menina pelo braço, fitando Jessica com asco e dizendo em alto bom.

– Vamos retornar para a tribo, venha e não se comunique.

Os sorrisos de ambas sumiram no mesmo instante, tendo a jovem a apenas acenar para Jessica. Uma outra menina passara ao lado da exilada, fazendo questão de esbarrar na mesma e de dar uma risada maldosa. As amoras caíram de sua mão juntamente com uma lágrima em de seus olhos. Era somente mais um dia de um exílio sem sentido.

– JESSICA! – Ouvira o grito não muito longe de si, o que lhe fizera sair correndo o máximo que conseguia. Por sorte era ágil, pois não era o momento de receber um sermão sobre não poder se aproximar dos Nora. Pela primeira vez a pequena desobedecia seu pai e afastava-se até a floresta, onde o mesmo não lhe acharia com facilidade. Pulava alguns buracos e galhos secos caídos, conseguindo desviar de tudo a sua frente com maestria. Sua habilidade para aprender era um tanto quando sobrenatural, apenas tinha que se focar e tentar várias vezes. Sabia que na condição de exílio teria que um dia contar somente consigo mesma, já que pessoas não duram para sempre.

Porém, ao ver ouvir um barulho estranho em um arbusto que havia acabado de passar, a menina acabou por tropeçar e cair em um buraco fundo. De tão fundo que era, a pequena terminou por cair em um pequeno lago. A respiração descompassada se fazia presente e seus olhinhos se encontravam arregalados. Parecia ser uma caverna, mas diferente de todas as que um dia por ventura já explorou.

Erguera os olhos para a saída e procurou por algum tipo de escalada, mas não conseguiu avistar nada em um primeiro momento.

– Pai? PAI! – Gritou o mais forte que conseguiu, tendo o aterrorizante silêncio em resposta. Levantou-se sem dificuldades e analisou bem os desenhos das paredes. Havia tanto metal e concentro por ali, que Jessica tinha os olhinhos a brilharem. Saíra do pequeno lago e dera passos contidos. – As ruínas do mundo metálico... – Constatou para si mesma e tranquilamente se aproximou da enorme porta. Semicerrou os olhinhos ao reparar que não havia jeito de destravá-la. Notou somente um buraco mediano que somente uma pequena pessoa poderia passar. Novamente levou os olhos até o buraco de onde caiu. – O que papai não vê, papai não sente. – Dera um leve sorriso e aproximou-se da entrada, abaixando-se rente ao mesmo. – Não tem outro jeito de sair... Senão este. – Engatinhou para dentro da ruína. Seus olhos brilhavam e um resplandecente sorriso nascera em seus lábios.

A iluminação vinha de alguns pequenos buracos no teto, tendo a menina a poder livremente andar pelo local. A diferença entre o lado de fora e o de dentro era simples. Os desenhos nas paredes do lado de fora indicavam que tudo o que tinha ali dentro era perigoso e que todos deveriam se manter longe. As paredes que ainda não haviam caído tinham musgos espalhados, assim como nas escadas de pedra. No centro da entrada havia o que parecia ser um pequeno lago, mas com várias pedras em volta. Talvez algo bem arquitetado... Mas o verdadeiramente impressionou-a fora o fato de ter uma linguagem estranha e símbolos indescritíveis no que parecia ser um mapa próximo a entrada. Seus passos lentos cessaram logo ao avistar um corpo logo próximo ao que parecia um túnel.

Engolira em seco, descendo as escadas com uma incerteza e um medo crescente. Nunca havia visto um corpo, mas sua inocente mente já podia imaginar que estava abandonado há muitos anos, pois só haviam os ossos e uma roupa estranha. Ainda sim, algo que brilhava devido a luz que adentrava fora o que a fizera franzir o cenho.

Aproximou-se do túnel e tentava conter suas mãozinhas para que não viesse a pegar o que estava bem posicionado na cabeça, próximo de onde deveria ter a orelha direita. Era metálico, pequeno e em formado de triangulo. Jessica se abaixou e lentamente esticou o braço até o objeto, pegando-o com cuidado e a princípio tentando identificar o que poderia ser.

Era bonito e havia uma linha azul iluminada bem no centro. Estava há tantos anos abandonado... Que mal teria experimentá-lo? Levou-o até a orelha direita, arregalando os olhos quando o objeto sozinho ali se estabeleceu. Porém o susto pior viera quando uma enorme tela artificial se abrira bem a sua frente. Jessica dera um pulo para trás, caindo de bunda e deixando o queixo cair ao ouvir uma voz computadorizada exclamar com firmeza.

– Novo usuário detectado.

A respiração descompassada e a tremura em seu pequeno corpo eram os motivos suficientes para que Jessica retirasse aquilo do ouvido... Caso não estivesse completamente abismada com o que via. Parecia...

Um mundo novo.

 

--/--

[Sooyeon]

 

A mulher de baixa estatura respirava fundo e tentava manter a postura enquanto andava na direção do púlpito. A saia preta lhe acentuava bem as curvas e a blusa de botões e mangas curtas lhe traziam um ar de seriedade. Seu olhar era firme e tinha um breve sorriso nos lábios delicados. A sala estava cheia de possíveis investidores, mas sua atenção fora diretamente para o controle do em cima do púlpito. Tomou-o sem mais delongas e não perdera tempo se apresentando. Virou-se para a tela e apertou o botão que trazia a imagem de um pequeno objeto triangular e que continha com uma pequena linha azul iluminada bem no centro.

– Senhoras e senhores, bem-vindos ao futuro! – Exclamara novamente virada para todos. – Se chama Focus e é como se fosse um pequeno computador universal. Ele tem a mesma função que as máquinas, mas com um baixo custo e extrema facilidade de locomoção. Diferentemente das máquinas e dos chips de localização, o Focus funciona como uma identidade pessoal. – Dera um cativante sorriso a todos. Várias pessoas ergueram as mãos, tendo a jovem a escolher um candidato da primeira fileira.

– Doutora Jung, a durabilidade do Focus é alta?

– Com toda certeza que sim, ele é projetado para durar séculos. – A mulher respondera calmamente. – E não se limita a um único dono. – Apontou para outro candidato de uma das fileiras mais afastadas.

– Ele precisa ser zerado para passar ao próximo dono?

– O Focus tem um sistema de inteligência autônoma... Ao ser colocado em um novo usuário, ele automaticamente detecta e repassa as informações básicas ao sistema. Basta o DNA ser detectado... É simples, compacto e vai poupar tempo e espaço. – A jovem Jung explicou e então passou para o próximo slide. – Sua bateria se recarrega sozinha e é quase impossível de estragar. Pensem comigo, Senhoras e Senhores... Quanto material economizaremos se computadores e celulares de uso pessoal parassem de ser produzidos? Tudo compactado em um único objeto, com um sistema criado para que não afete de modo algum a mãe natureza. – Andava lentamente pelo palco, tendo uma das mãos atrás da cintura e outra a gesticular sem exageros. – Imaginem que vai se popularizar rapidamente... Que empresa não quer um reconhecimento incrível de ter a sua marca estampada em algo que todos os seres humanos vão usar? – Parou de andar e sorrira de canto. Virou-se para o público e calmamente murmurou. – Estão abertas as ofertas.

Rapidamente boa parte dos investidores se levantaram, exclamando valores altíssimos e alguns chegando a discutir em alto bom tom. Porém, os olhos da bela cientista se fixaram na única pessoa que não havia se manifestado até então. Era uma mulher muito conhecida por seus investimentos na área tecnológica. Uma olhava diretamente para os olhos da outra, tendo a Jung até mesmo a se esquecer e ignorar as outras propostas. A bela morena se levantou sem pressa e somente erguera a mão. Todos os investidores pararam de falar em questão de segundos, concentrando-se na mesma.

– Dez bilhões de dólares para este e qualquer outro projeto de sua autoria, Doutora Jung.

Os olhos da mulher no palco se arregalaram no mesmo instante, mas não somente os dela... Todos se encontravam estupefatos com a proposta bilionária.

 

--/--

[Jessica]

 

Quanto mais Jessica adentrava a ruína, mais se assustava com o fato de que aquele estranho metal em seu ouvido podia, literalmente, ativar todo e qualquer mecanismo tecnológico. Vez ou outra a voz artificial tentava se comunicar consigo, indagando-lhe a idade e o que gostaria de aprender. Como uma boa e – às vezes – obediente filha, a menina mantinha-se calada. Eram muitas luzes roxas e muitas opções do que poderia fazer se ao menos soubesse o significado daquelas frases desconectas.

Recordava-se das vezes que seu pai lhe explicou sobre o mundo metálico... Lá a comunicação era na base da escrita e não dos símbolos.

Parou ao ver a única porta trancada de pé e que não lhe levava até os dormitórios. Ao contrário da porta trancada do começo da ruína, esta tinha uma destrava aparente... Jessica retirou o triangulo metálico de sua orelha, notando o mecanismo da porta sumir. Piscou confusa e recolocou o objeto. Rira pela respiração e instigada por sua curiosidade acabou por levar sua mão até o mecanismo. Girou o holograma lentamente, assustando-se ao ver a porta começar a abrir com lerdeza.

– O mundo dos antigos ainda funciona. – Constatou para si mesma. Era um hábito estranho, mas vez ou outra Jessica conversava consigo mesma. Quiçá pela solidão diária que obtinha por sua condição de exílio.

Suspirou pesadamente ao passar pela porta e perceber que ainda não havia achado a saída. Ignorou os objetos com as luzes roxas e se concentrou na enorme mesa redonda e na sigla pintada no meio.

– O que significa? – Jessica indagara para si mesma, porém ouvindo uma resposta.

– Corporação de Relações Tecnológicas Mundiais. – A voz artificial prontamente explicou. – A sigla pode ser lida como RTM.

– E o que significa esse nome em um todo? – A menina tornou a andar e com um leve sorriso.

– Corporação é um conjunto de pessoas com ideais parecidos e organizadas em associações. A RTM é a maior corporação de tecnologia do planeta.

– Huuuum... – Coçou o queixo e franziu o cenho. Aquilo era mais complicado do que a pequena imaginava. – Não tem uma explicação mais fácil para alguém do meu tamanho? – Girou outro mecanismo holográfico.

– Qual é o seu nome e qual é a sua idade, usuário?

– Meu nome é Jessica e eu tenho seis anos. – Engolira em seco ao ver mais um corpo e desta vez passou reto. Finalmente suspirou em alívio ao ver mais iluminação que o normal em uma escada de concreto muito alta. Começara a subir sem nem olhar para trás. Já começava a se achar tola por estar conversando com uma máquina.

– Você gostaria de aprender a ler, Jessica?

A pergunta fizera a menina parar no mesmo instante.

– As letras e as palavras... Como a corporação RTM?

– Todas as letras e todas as palavras que forem do seu interesse. – A voz artificial explicou.

Desta vez não respondera, somente se limitou em subir as escadas e a tentar a fazer uma feição de bebê inofensivo ao avistar o seu pai com uma feição séria, logo na saída. O fim das escadas ainda não era o topo para sair do local. O homem tão somente jogou uma corda para a mesma e exclamara seriamente.

– Escale do jeito que eu lhe ensinei! E pare de tentar fugir, menina! Não estou brigando com você. – Balançou a cabeça em negação.

– Certo. – E prontamente começara a escalar com o devido cuidado. Quando se aproximou do topo, o homem se abaixou e lhe puxou pela mão. – Desculpe, papai. – Andava ao lado do mesmo, que se concentrava no caminho.

– Por que quer tanto se comunicar com os Nora? – Indagara-lhe calmamente.

– Por que é errado tentar?

– Porque a Deusa da montanha determinou que isso é errado e que se não respeitarmos as regras, sofreremos graves imposições.

– Como ser exilado sem ter feito nada? – Jessica naturalmente lhe retrucou, notando o homem parar de andar e lhe fitar serenamente, até direcionar o olhar para o chão. – Quem é a minha mãe?

– Eu não sei.

– Por que não podemos perguntar a eles quem ela é?

– Porque estaríamos cometendo um crime.

– E o que de pior pode nos acontecer se já somos exilados? – A menininha cruzou os braços.

– A matriarca disse que o assunto do seu nascimento era restrito e que não poderia me contar. Apenas me dissera o seu nome e me pediu para tomar conta de você. – Respirou fundo. – Esqueça este assunto, Jessica. – Retornou a andar, tendo a filha ao seu encalço e a lhe puxar a manga da blusa.

– Eu quero saber a verdade, me deixa perguntar para essa tal de matriarca quem é a minha mãe! Quero saber da boca dela porque ela fez isso comigo! – Não podia impedir que algumas lágrimas começassem a escorrer.

– Existe um jeito. – Saíram da parte da mais fechada da floresta, tendo o homem a virar-se para a mesma e lhe dizer com grande seriedade. – Mas então eu teria que lhe transformar em uma guerreira.

– Por que?

– Existe uma prova de resistência chamada de Provação. Todos aqueles que chegam até o fim, tornam-se Valentes, mas somente aquele que em primeiro chegar... Terá o direito de ter um único desejo concebido pelas Matriarcas.

O rosto alvo parecia ter se iluminado com toda aquela explicação, mas Jessica se limitou a somente sorrir em resposta.


Notas Finais


Link da gameplay do jogo: https://www.youtube.com/watch?v=YJlHCi91Pp8

Espero que tenham se divertido!

ATÉ A PRÓXIMA, AMIGUINHOS!


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