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História Horrortale - Em busca da verdade


Escrita por: Dinah19

Notas do Autor


Hey galera! Aqui mais um cap pra se divertireeeem! Boa leitura!! ^^

Capítulo 2 - Em busca da verdade


Fanfic / Fanfiction Horrortale - Em busca da verdade

Eu estava prestes a morrer, fiquei tão tensa que fiquei até travada. Até que vejo sementes voando em direção ao esqueleto. Bateu no seu crânio e ele olhou para um lado um pouco irritado. A sorte é que eu tinha conseguido me soltar daquele maluco e saí correndo com a Flowey no meu colo. " O que foi aquilo? " Perguntei enquanto corria desesperadamente. " Eu salvei você do Sans. Tenho esse poder de controlar as sementes. " Disse Flowey enquanto olhava pra mim. 
" Obrigado! Pensei que seria o meu fim! " Eu disse enquanto corria do Sans. De repente bato com a cara em alguma coisa dura. Quando olhei pra cima, vi uma placa indicando os caminhos. Ao lado de uma placa, tinha outro esqueleto. Ele era alto e magro. " WOWIE! UM HUMANO! EI, VOCÊ QUER COMER MEU ESPAGUETE? " Perguntou o esqueleto. Eu fiquei com medo dele, pois pensei que ele poderia fazer a mesma coisa que o Sans. Me puxar pelo pulso e cortar minha cabeça fora. 
" Não, obrigado. Não estou afim de comer. " Respondi com uma voz trêmula. Ele ficou me olhando, viu que eu estava magra demais, estava com fome. " AH, VAI HUMANO! EU O GRANDE PAPYRUS, FIZ ESSE ESPAGUETE PARA FAZER OS SERES FELIZES E VOCÊ PRECISA FICAR FELIZ DE BARRIGA CHEIA! " Disse Papyrus ao se aproximar de mim. Olhei para a Flowey e ela sussurrou. " Tá tudo bem. Ele não machuca seres humanos. " 
Eu engoli em seco e disse ao pegar da mão do Papyrus um prato cheio de espaguete. " Certo, vou aceitar o seu prato de comida. " Fiquei comendo o espaguete, estava bom até... Vi que o Papyrus estava muito feliz. " WOWIE! NUNCA TINHA VISTO NINGUÉM COMER DESSE JEITO A MINHA COMIDA! VOCÊ DEVE ESTAR ADORANDO O MEU ESPAGUETE! " Disse Papyrus ao aplaudir pra mim. Fiquei feliz quando vi o Papyrus me dando parabéns, que dava pra ver que sua comida era boa. Até que sinto um gostinho estranho... Tirei da minha boca um olho. Eu tentei segurar o meu grito de desespero.
Respirei fundo e contei até três. " WOWIE! VOCÊ COMEU TODO O MEU ESPAGUETE! NUNCA VI UMA PESSOA GOSTAR TANTO DA MINHA COMIDA! " Disse Papyrus ao bater palmas pra mim. Tentei não vomitar, pra não machucar os sentimentos dele. Tentei disfarçar, dando um belo sorriso pra ele. " VENHA! QUERO TE MOSTRAR OS MEUS QUEBRA-CABEÇAS! " Disse Papyrus todo alegre. Ele foi correndo na minha frente, enquanto eu fiquei olhando a placa de madeira. Eu queria tanto voltar pra casa, pois aquele lugar era assustador, mas acabei me lembrando do meu pai... Querendo me matar.
" Ei, humano. Vamos prosseguir ok? Não fique pensando muito não, se não você não vai sair daqui viva. " Disse Flowey ao dar uma  cabeçada  de leve na minha perna. " Desculpa. É que eu estava pensando, se realmente quero voltar pra casa. Não tenho mais mãe e meu pai tá querendo me matar. Ele ficou totalmente doido. " Eu disse um pouco triste. Se eu conseguisse voltar para o meu mundo, pra onde eu iria? Eu estava sem pais e sem moradia.
A Flowey me olhou por um tempo, viu que eu estava sem saída. " Calma. Vai ficar tudo bem. Apenas temos que achar um lugar pra você." Disse Flowey, tentando me fazer ficar tranquila. Quando fui seguir o Papyrus, vi o Sans na sua barraquinha. Estava dormindo tranquilamente. Claro que fiquei com medo de se aproximar dele, mas tive que passar por ele pra encontrar com Papyrus. " Pode passar humano. Sans não vai te atacar. Além do mais, Papyrus gosta de brincar com os humanos que caem aqui no subsolo. " Disse Flowey ao olhar pra mim.
Quando olhei pra frente, vi o Papyrus e o Sans encostado numa árvore. Espera... Sans?! Mas ele não estava dormindo na barraca? Eu sei, foi estranho o que tinha acontecido. Será que ele tinha poder de se teletransportar? " AH, VOCÊ CHEGOU RÁPIDO HUMANO! ESPERE UM MOMENTO ESTÁ BEM? MEU QUEBRA CABEÇA AINDA NÃO ESTÁ PRONTO! ENQUANTO ESTOU MONTANDO MEU QUEBRA CABEÇA, VOCÊ PODE CONVERSAR COM O MEU IRMÃO. TIRAR SUAS DÚVIDAS SOBRE O SUBSOLO! " Disse Papyrus ao pegar um graveto e desenhar no chão que havia neve. 
" Ah? O que? A...Acho que ela não precisa fazer isso Papy... " De repente Papyrus interrompe o seu irmão dizendo. " AH, VAMOS LÁ SANS! MOSTRE O SEU LADO BOM! SEI QUE RESTOU UM POUCO DO SEU LADO BOM. " Eu olhei para a Flowey e ela fez sinal pra mim se aproximar do Sans. Não tive escolha. Parei ao lado dele, respirei fundo e disse. " Oi. Eu posso ficar aqui do seu lado e perguntar algumas coisas pra você? " 
Ele apenas virou seus olhos pra olhar pra mim e respondeu. " Escuta pivete, estou realmente surpreso que você tenha conseguido escapar da morte. Mas isso não quer dizer que vai conseguir fugir pra sempre. Uma hora ou outra, sua hora vai chegar.  " De repente Papyrus olha para o Sans e grita. " SANS! SEJA GENTIL COM O HUMANO! " Sans suspira e fala num tom baixo. " Você quer me perguntar alguma coisa? " 
Respirei fundo e perguntei. " Este lugar sempre foi assim? Cheio de sangue e seres mortos por aí? " Seu sorriso alargou e respondeu dando risada. " Bem... Desde que o Rei Asgore faleceu, uma peixinha chamada Undyne tomou posse do trono. Claro que piorou tudo. Ficamos sem grana, sem comida, sem medicamentos, resumindo... Ficamos sem nada. Os seres daqui brigavam todo dia pela comida, dinheiro, tudo. Por isso tá essa bagunça. HAHAHA! MAS NÃO FIQUE ASSIM, UNDYNE TÁ BEM LONGE DA GENTE! " 
Então era por isso que o lugar estava um caos. Essa tal de Undyne piorou a situação do povo do subsolo. Fiquei com dó deles, pois passaram por muitas dificuldades e até atacaram os seus próprios companheiros para poder sobreviverem. " Nossa, que história mais triste... Mas enquanto a Toriel? Por que ela tá presa nas ruínas? " Perguntei preocupada com a Toriel. Dava pra ver de longe que ela estava em péssimas condições. Quase endoidando nas ruínas.
" Toriel? Ah, digamos que como as coisas pioraram por aqui, ela ficou aRUÍNADA, lá dentro, hehehe! Prenderam ela nas ruínas pra ela não tomar o lugar do Asgore, foi injusto, mas fazer o que... A vida é assim né. " Disse Sans ao observar uma nuvem passando lentamente pela nossa vista. Era tão estranho aquele mundo. Até o céu era vermelho, com um tom de cor de sangue. Eu fiquei olhando para o Sans e me perguntando, como eles conseguiam aguentar essa tortura? Como conseguiam aguentar ficar calados enquanto ocorria essa injustiça? Eu não conseguia entender eles. 
" O que foi? Por que tá me encarando desse jeito? " Perguntou Sans um pouco perturbado. " Nada, apenas tava pensando no porque vocês ficaram calados enquanto ocorria essa injustiça. " Respondi com uma voz triste. Sans ficou me encarando de uma forma perturbadora e falou com uma voz fria. " Não gosto quando alguém fica me encarando garotinha... " Naquele momento eu fiquei arrepiada. Eu abaixei minha cabeça para desviar o olhar dele. Eu não queria morrer de jeito nenhum. 
" Desculpa. Eu tava olhando pra você, mas não tive intenção de fazer você ficar bravo comigo. Eu queria saber mais coisas, mas sobre você. " Eu disse ao coçar minha cabeça. Do nada o sorriso dele sumiu. Ficou em choque de repente. Até que ele olha para o céu e sua cabeça ficou tremendo um pouco. Quando fui me aproximar do Sans, Flowey gritou. " CUIDADO! " Quando olhei para baixo, vi ossos saindo da terra, sorte que eu tinha conseguido se esquivar. Caí de bunda no chão. Sans retornou a olhar pra mim com olhar frio e disse. " Nunca mais pergunte sobre mim. Se quer sair viva daqui, não faça nenhuma pergunta sobre mim, caso contrário... Sua cabeça vai virar um cachorro quente. " 
Eu não conseguia entender o Sans. Apenas perguntei a história sobre ele. Será que tinha acontecido algo muito ruim com ele no passado? De repente escuto Papyrus me chamando. " HUMANO! MEUS QUEBRA-CABEÇAS ESTÃO PRONTOS! VAMOS NOS DIVERTIR DE MONTÃO! NHYEHEHEHEHE! " Disse Papyrus todo animado. Ele me abraçou e ficou falando que eu iria me divertir muito com ele. O que estava me preocupando, era que se os quebra-cabeças do Papyrus podiam me matar.
 



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