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História Horrortale - O impossível pode ser possível


Escrita por: Dinah19

Notas do Autor


Eu sei galera, o cap ficou curto, mas nem eu sabia que o cap ia ficar curto, mas prometo que vou escrever mais coisas! :D

Capítulo 3 - O impossível pode ser possível


Fanfic / Fanfiction Horrortale - O impossível pode ser possível

Demorou por alguns minutos para que o Papyrus arrumasse todos os quebra-cabeças. Eu estava tão nervosa, não sabia o que fazer. Se eu fugisse, seria pior. Tinha certeza que se eu fizesse isso, o Sans iria me matar em questões de segundos. Quando vi o Papyrus limpando suas luvas, vi que os quebra-cabeças estavam prontos. Ele correu até a mim e ficou explicando todos os esquemas dos quebra-cabeças. O problema é que eu não tinha conseguido entender nada da explicação dele. Ainda pensei com medo. " É hoje que vou morrer. " 
" PRONTO HUMANO! PODE PROSSEGUIR! " Disse Papyrus ao se afastar de mim. Ele foi correndo para arrumar mais quebra-cabeças. Respirei fundo e tentei passar pelos quebra-cabeças sem me ferir. Tinha armadilhas de caça, tinha até armadilha de ratoeira. Fiquei desviando de tantas armadilhas, até que dei um piso em falso. Caí numa armadilha de ferro, meu pé estava sangrando, estava doendo muito. Eu tentei tirar aquela porcaria de armadilha do meu pé, mas quanto mais eu tentava, mais ele se prendia no meu pé. De repente vejo o Sans se aproximando de mim com um enorme sorriso na cara.
" Opa, parece que alguém caiu feito um patinho. Entendeu? Hehehe! " Comentou Sans rindo da minha desgraça. " Por favor, me ajude! Eu to presa e tá doendo o meu pé! " Eu disse desesperadamente. " E por que eu te ajudaria? " Perguntou Sans ao alargar o seu sorriso. " Eu faço o que você quiser! Mas por favor! Me tire daqui! " Eu disse chorando. Ele deu um suspiro, olhou para o céu e disse. " Escuta pivete. Só vou te tirar desse sufoco, porque nunca vi o meu irmão se divertindo com um humano. " 
Eu fiquei olhando pra ele, dava pra ver que ele se preocupada muito com o Papyrus. Ele faria de tudo pelo seu irmão. Sans olhou para mim e desviei meu olhar dele. Ele removeu com o seu poder a armadilha do meu pé e fiquei livre. " Obrigado Sans! Te devo uma! " Eu disse toda alegre. Ele alargou seu sorriso, ficou com olhar medonho e disse. " Cuidado por onde anda... Se é que me entende. Hahahaha! " Ele de a costas pra mim e fiquei mais assustada ainda quando ouvi aquilo. 
Respirei fundo, continuei caminhando com cuidado. Não queria cair em outra armadilha. Ainda mais que meu pé estava todo ferrado. Até que avisto o Papyrus e o Sans. Eles estavam me esperando para me explicarem o próximo quebra-cabeça. " HUMANO! VOCÊ CONSEGUIU SAIR VIVO DO MEU QUEBRA-CABEÇA! PARABÉNS! MAS A PRÓXIMA VAI TE ARREPIAR ATÉ OS OSSOS! NHYEHEHEHE! SABE POR QUE? PORQUE QUEM FEZ O QUEBRA-CABEÇA, FOI O SANS! " Disse Papyrus todo animado.
Quando ouvi aquilo, fiquei rezando bem baixinho e em latim pra mim conseguir sair viva da armadilha do Sans. " É MUITO SIMPLES HUMANO! É SÓ PROCURAR A REVISTA DE CAÇA PALAVRAS QUE O MEU IRMÃO DEIXOU NA FLORESTA E PROCURAR TODAS AS PALAVRAS DA REVISTA OK? BOA SORTE! VAI PRECISAR! NHYEHEHEHE! " Disse Papyrus ao sair correndo. Não sabia porque, mas minha intuição estava falando que ia ter um truque, uma armadilha na floresta, então eu tinha que ficar de olho. Ficar atenta.
Caminhe até a floresta, pensando em como achar o mais rápido possível a revista de caça palavras e salvar a Toriel. Eu não queria que ela morresse nas ruínas. Ela estava muito desesperada e deu muita dó dela. Quando cheguei na floresta, bom... Fiquei com muito medo. Estava escuro, mal conseguia ver por onde eu andava. Até que vejo uma revista em cima de uma mesinha. Não tinha apenas a revista, tinha até espaguete e microondas em cima da mesinha. Com certeza era do Papyrus aquela armadilha.
Quando me aproximei da mesinha, eu tinha pegado a revista e tentei achar todas as palavras. De repente ouço passos vindo atrás de mim. Eu tentei ignorar, tentei ignorar meu medo e fiquei procurando pelas palavras da revista. " CUIDADO! " Gritou Flowey ao arregalar o seu olho. Quando olhei para trás, vi um cutelo voando em minha direção. A sorte que passou raspando no meu rosto. Apoiei-me na mesinha, pois fiquei com as pernas bambas. Eu tinha tomado uma baita de susto.
" Corra coelhinha, corra. " Disse Sans ao piscar pra mim. Ele tava com outro cutelo em sua mão. " Espera... Papyrus disse que era pra mim procurar pela revista de caça palavras! Não disse que você ia estar aqui pra me matar! " Eu disse toda apavorada. Sans deu risada de mim, aquela risada malígna que fez meu corpo ficar arrepiado, me fez ficar com mais medo. " Primeiro, eu quero brincar de caça ao coelho e você é minha coelhinha. Segundo... Parei de seguir as regras e leis desde que a Undyne ferrou com este lugar. " Disse Sans ao enfiar seus dedos no seu olho.
Olhei para a Flowey e ela tinha feito sinal pra mim correr. Eu saí correndo pra fugir do Sans. Eu não queria perder a minha cabeça. Não queria desistir, não queria morrer! A Flowey ficou olhando para trás pra ver se o Sans estava me perseguindo, até que ela tinha visto o Sans rindo sem parar com o seu dedo apontado em minha direção. " HUMANO! PARE DE CORRER! " Gritou Flowey. Quando fui perguntar o porque tinha que parar de correr, os ossos saíram da terra e perfurou o meu braço esquerdo. Deixei a Flowey cair no chão e fiquei parada ali. Não conseguia reagir. Estava dolorido demais, se eu me movesse, ia doer mais.
Sans se aproximou de mim, escutei ele rindo bem baixinho. " Parece que peguei meu prêmio... Você vai ser meu cachorro quente agora. " Disse Sans ao alargar seu sorriso. Ele ficou rindo sem parar da minha desgraça. Até que eu tinha perdido a paciência e falei com raiva. "Escuta aqui! Qual é a graça de você fazer isso? De tirar a vida dos outros? Por que isso? " Ele olhou pra mim em choque, ficou me encarando por alguns minutos.
" Por que? Hahaha! Garota! O povo de Snowding tá morrendo de fome por causa dessa crise! Lógico que alguém tem que fazer alguma coisa por aqui! Eu tenho que manter o Papyrus com saúde perfeito, bem... Não tão perfeito, mas você me entendeu! " Respondeu Sans ao apontar o seu cutelo no meu pescoço. Eu tinha que tirar a Toriel da ruína. Talvez ela poderia melhorar a vida dos outros monstros e eu iria dar um jeito na Undyne. Mas primeiro, tive que conversar com o Sans, na paz. 
" Sans, me ouça. Você quer que as coisas melhorem, não quer? Então, me deixe ajudar você. " Eu disse ao sorrir para ele. Sans deu uma gargalhada, ficou olhando para o céu e gritou para mim. " MELHORAR?! NÃO HÁ MAIS JEITO GAROTA! SERÁ QUE NÃO TÁ VENDO? TODOS ESTÃO LOUCOS, TODOS ESTÃO MORRENDO! NÃO TEM MAIS JEITO! NÃO TEM MAIS DIFERENÇA! HAHAHAHA! " Quando ele foi cortar a minha cabeça fora, tive que agir.
Meu braço esquerdo estava preso nos ossos. Estava fraturado meu braço, mas tive força o suficiente para tirar o meu braço dos ossos pra mim pegar na face do Sans. Quando eu tinha conseguido tirar o meu braço dos ossos, senti uma tremenda dor, mas toquei no rosto do Sans e comecei a chorar de dor e ao mesmo tempo fiquei chorando, porque tive pena dele. " Sans... Me deixa te ajudar. Eu não to brincando! Posso muito bem se vingar da Undyne por você e pelo seu irmão. Pelo resto dos monstros! Mas me deixa te ajudar! " Eu disse ao encostar minha testa com a dele.
Sans ficou em choque quando sentiu o meu toque. Ele deixou cair o seu cutelo e não soube o que responder. Eu coloquei minha mão direita no braço do Sans e fiquei acariciando ele pra tentar acalmá-lo. " Vai ficar tudo bem. Vou parar isso tudo. Prometo. " Eu disse ao olhar para ele. Sans fechou os olhos, tentou não chorar e disse. " Como vai parar isso tudo? Isso é impossível! Todos estão loucos por aqui. Não sei por quanto tempo eles vão se manter no controle. Principalmente eu e o Papyrus. " 
Eu dei uma risadinha e disse. " Vai ficar tudo bem eu disse! Você se preocupa demais! O impossível pode ser possível sabia disso? " Ele arregalou os seus olhos, ficou surpreso, porque fiquei de pé, não estava demonstrando mais medo, mas sim confiança. " Heh... Se é assim. Tudo bem pivete. Apenas tome cuidado ok? Vou ficar de órbita pra você. Afinal, há várias armadilhas do Papyrus por aí. " Disse Sans ao sorrir para mim. 
Olhei pra ele um pouco confusa e perguntei. " Você vai me ajudar? " Sans olhou para o chão e respondeu. " Claro né. Se puder resetar este lugar, eu agradeço. Não quero que o Papyrus fique fora de controle e eu tenha que lutar com ele de novo e de novo. " Ele deu a costas pra mim e se afastou de mim. Sentei-me no chão para descansar um pouco e a Flowey colocou uma semente no meu braço esquerdo. "Descanse. Você precisa se recuperar. Se quiser enfrentar a Undyne, vai precisar estar bem recuperada. E não se preocupe. Minha semente vai curar o seu braço. " Disse Flowey ao usar seu poder para me curar.
Enquanto ela me curava, fiquei olhando para o Sans caminhando pela floresta. Ele realmente me deixou em paz? Realmente confiou em mim para dar um jeito no mundo dos monstros? A única coisa que eu queria... Era ver ele feliz, ver ele sorrindo de felicidade de verdade. Pois sabia que aquele sorriso era pra disfarçar a sua dor. 
 



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