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História Hospício - Just attraction, no attachments


Escrita por: tartareuguines

Notas do Autor


Então, quanto tempo, né? Sim, eu estou repostando o capítulo 15 porque o outro ficou um lixo. Desculpem por isso. Eu precisei ler aquele lemon 4 vezes pra gostar e eu não admito isso, então eu reescrevi o lemon, apesar de ainda estar insegura sobre.
Eu achei que como era lemon, eu teria facilidade e fiz uma merda qualquer sabendo que eu poderia fazer melhor.
Eu consegui desempacar um pouco.
Pra quem já leu o que eu apaguei n precisa ler, foi burrada esperar tanto pra apagar, 125 pessoas leram, aparentemente. eu só mudei o lemon (espero que tenha ficado melhor) obg pra quem comentou de vdd, sério ♥ mas eu preferi isso e agora a história já junta os trapinhos pra quase reta final

Boa leitura ♥

Capítulo 15 - Just attraction, no attachments


    Chan Yeol observava o escuro da noite sentado em cima do pequeno monte de terra que ele mesmo havia ajeitado. Precisava respirar um pouco de ar sem aquele cheiro de sangue podre que nos últimos minutos se impregnou até em seus cabelos. 

    Havia quebrado sua rotina em uma luta que não acabou bem para seus oponentes e aquilo alterava seu emocional de um jeito bastante grave. Gostava de matar, não se importava de fazer isso, às vezes, chegava ao ponto de precisar, mas não era como não tivesse um método, uma rotina, seu próprio jeito de fazer aquilo.

    E aquela emboscada havia fodido com todo e qualquer plano que tivesse em sua mente. Ele não costumava matar, se não sentisse a necessidade de fazer aquilo, se não se sentisse cativado. Embora conseguisse sentir seus hormônios lhe dando boas sensações, não havia sido satisfatório. Havia sido muito mais exaustivo e estressante. 

    Aconteceu tudo muito rápido, o Park havia matado mais três daqueles padres e agora, não havia como perguntar de onde tinha vindo aquela emboscada. Mas não era como se não pudesse descobrir. Ele conversaria com Baek Hyun e daria um jeito naquilo, mesmo que tivesse que trabalhar um pouco mais fora de seu método. 

    Quando finalmente conseguiu derrubar seu último oponente, automaticamente ele sabia que precisaria dar cabo daqueles corpos, mas se sentia observado. Não seria indicado que tivesse alguém de plateia, e ele tinha visto Baek Hyun fugir. Ainda com a adrenalina no corpo, saiu do casebre depois de destrancar a porta, mas a única coisa que encontrou foi um gato na janela. 

    Soltou uma risada breve ao pegar o bichano pelo pescoço; era o gato do bispo. Um gatinho tão apreciado… Seria uma pena se ele fugisse. Não teria mais dois olhos amarelos brilhantes para presenciar cenas tão violentas. O animal até esperneou um pouco, mas Chan Yeol não se importava de receber algumas tentativas de arranhões, sendo que o máximo que recebeu foi um no pulso, bem pequeno. Sem demora, mandou o bicho para o outro lado do muro. Gatos eram espertos o suficiente para se virar, e se bobeasse ele apareceria na igreja ou no hospício na manhã seguinte.

    Já havia feito uma vez, por que não faria de novo? E a última coisa que Chan Yeol precisava era de empecilhos, enquanto se livrava dos três corpos que tinha dado cabo. Bastava o que tinha feito há poucos minutos.

Um por um, o maior jogou na vala que tinha cavado no jardim. Coincidentemente, encontrando o corpo enterrado por Chen e MinSeok já quase decomposto. Mas observou o rosto de cada um dos três que havia matado, acharia-os nas fichas depois. Os padres e freiras também tinham fichas no hospital, mesmo que não fossem virar experiências. Ainda precisou dar um jeito no casebre, a luta tinha feito bagunça, mas aquele escuro não o ajudava muito.

Estava estressado, o que mais queria saber era como haviam descoberto aquela investigação, se é que haviam descoberto, já que aquela freira sempre ficava de olho em Baek Hyun. Como um filho. 

Não tinha mais forças para fazer muita coisa, precisava relaxar urgentemente, embora não estivesse com sono, porém seu psicológico estava mais abalado do que em qualquer outro dia. 

Já deveria ser quase o fim daquele dia quando se levantou, em meio ao breu, e foi caminhando lentamente e com a cabeça erguida pela passagem do laboratório. Que se fodesse, se ainda tivesse alguém por lá, mas, pelo visto, os padres ainda estavam no retiro, ou preferiram não atuar naquela noite. 

O que mais o intrigava, entretanto, era como conseguiu matar sem todo o prazer que tinha fazendo aquilo. Eram três pessoas e fortes. Ele sabia reconhecer. E o pior: como aquilo refletiria? 


♥♥♥


Baek parecia calmo, mas, por dentro, seu corpo lutava contra sua própria mente, na tentativa falha de se convencer que Chan Yeol voltaria bem. 

Por que o maior tinha pedido que fugisse? Eram três pessoas. Ele poderia muito bem despachar alguma, também. Mas seria arriscado os dois ali. Muito arriscado. 

Sua mente se dividia entre pensar nos últimos acontecimentos como bons ou ruins, e ainda tentava convencê-lo de que, independente de Chan voltar vivo ou não, ele precisaria continuar seus objetivos. Porém, sem o Park, a maioria de seus planos teria que ser refeita e essa era a última coisa que desejava, visto o tempo que tinham e sua vontade de se livrar daquilo o mais rápido possível. 

Chan Yeol era uma peça de fundamental importância. Baek só não sabia se para somente o plano, ou para si mesmo também.

Seu coração batia mais rápido, mas não desenfreado, naquela espera. O tempo passava lento e aquilo não ajudava nem um pouco a melhorar aquela ansiedade completamente nova. Ele não era ansioso, muito pelo contrário, sabia que existia a hora certa de agir e que coisas aconteceriam, independente de sua vontade. 

Mas o fato de ter se deixado levar para a armadilha doía em seu ego. Arriscaram demais, mas, se necessário arriscariam de novo. Era necessário. Não havia mais tempo. Naquela agitação interna toda, ele ouviu alguém bater à porta calmamente. E diferente da pessoa, foi rápido ao chegar à saída de seu quarto para abrir. O que ele não contava era ver aquela figura e principalmente naquele estado. 

Chan Yeol ao menos teve tempo de perguntar algo, foi puxado para dentro e jogado contra a porta com violência, depois de o mais novo tê-la trancado, tendo seus lábios tomados com fúria por um baixinho que ao menos conseguia dizer o que se passava em sua mente. 

Ambos não tinham muito o que fazer, Baek Hyun conseguiu um jeito de descontar o nervoso que passou de uma forma que nem ele sabia explicar o motivo de ter beijado o outro com tanta ânsia. Chan Yeol suspirava nos lábios do mais baixo, enquanto fazia pressão contra sua nuca, sentindo seus próprios cabelos serem puxados pelas mãos alheias com mais força ainda.

— Que merda aconteceu? — Baek Hyun perguntou ofegante, depois de separar os lábios, ainda de olhos fechados.

O maior estava quase irreconhecível com todo aquele sangue. Apenas seus sapatos estavam relativamente limpos para que não sujasse o corredor, mas de resto, a camiseta parecia ter ganhado um novo tingimento, mesmo que escura. Aquela visão deixava Baek Hyun em extremo estado de excitação. 

Os braços longos, assim como uma parte do pescoço, mãos e um pequeno trecho do rosto também sustentavam uma quase seca tinta carmesim e foi justo nisso que Baek Hyun prestou atenção, quando sugou os lábios alheios pela última vez, deslizando o nariz pelo maxilar rígido do outro. Suas mãos deslizaram na textura estranha da roupa do castanho.

— Bom, acho que eles não tiveram muita escolha. Vão adorar o Deus deles de perto, agora. 

— Pelo visto alguém se divertiu bastante, hm? Você está ferido? — questionou, zombeteiro, limpando a mão suja em sua própria roupa. 

— Você não ficou pra ver… ainda bem. Mas olha minha cara de quem perde sangue à toa.

Estava praticamente com tesão ao ver o Park daquele jeito. A primeira vez em que se viram, ele estava em uma camisa de força. Demorou até que tivesse a oportunidade de contemplar o corpo alheio sem qualquer peça impedindo sua visão. Mas, naquele momento, era Chan Yeol em sua face não calma. Sujo de sangue. Com os olhos completamente opacos. Não se era possível distinguir o que ele queria, embora o fato de ter retribuído o beijo na mesma intensidade fizesse Baek Hyun desconfiar que aquela noite não terminaria tão cedo. 

— Me ajuda a tirar essa calça — O Park pediu, ao se afastar. A porta já estava trancada, então poderia ter mais liberdade ali dentro. 

A peça não poderia se sujar de forma alguma. Logo sentiu Baek Hyun tirando as botas que usava com uma precisão ímpar. Cada perna da calça foi tirada com cautela. Tinha dinheiro demais ali para que pudesse rasgar ou sujar. Eles precisavam daquele dinheiro. 

— Calma — Baek precisava que o outro não estivesse tão agitado. Sua feição era indecifrável, mas o corpo dava sinais de inquietação. — Uma perna de cada vez. 

Ajoelhado, o mais novo retirava cada uma das pernas da calça, enquanto Chan deixava os maços de dinheiro ao lado do corpo. 

A única coisa que se era possível ouvir no silêncio da noite e no escuro eram as respirações sem ritmo. 

O Park estava visivelmente instável, seus braços tremiam, seus olhos não conseguiam se fixar em algo por muito tempo. Parecia atordoado com alguma coisa. O menor conseguia notar que, por vezes, o outro precisava medir a força que colocava em ações simples.

Baek não sabia o que se passava por seu corpo, mas a única certeza era que queria ver Chan Yeol daquele jeito mais vezes. Não conseguia se conter em admirar o corpo esguio sentado, com as mãos apoiadas no chão atrás de si e a boca levemente aberta para que pudesse umedecer os lábios com a língua, tentando voltar ao estado de completa consciência.

Aquilo soava tão sexual, tão excitante. Os ombros e o peito largo iguais aos seus subindo e descendo pelo esforço, a cabeça jogada para trás, em um breve descanso antes de voltar a soltar o dinheiro preso em seu corpo. 

Baek Hyun não queria que o outro respirasse. Queria vê-lo perder o fôlego. Queria-o tão insano quanto a si mesmo.

Inconscientemente, suas mãos passaram a acariciar a perna alheia, enquanto seus olhos caídos não perderam a mira no parceiro por um segundo. Apenas assim, Chan Yeol voltou a abrir os olhos para prestar atenção no mais baixo.

Porra! Como ele ousava lhe olhar daquele jeito?! Estava ajoelhado, praticamente de quatro no chão, lhe olhando com aquela falsa cara de santo. E Chan Yeol sabia que aqueles olhos não possuíam bondade alguma. 

Não era como se o Park não estivesse quase sentindo a mesma coisa. Era mais do que óbvio que ele e Baek Hyun tinham uma conexão muito além do plano que montavam juntos. 

Ele desejava Baek com ainda maior intensidade do que gostava de matar e aquilo já estava mais do que óbvio. Tinha saído da rotina, estava incomodado por isso, mas suas reações corporais não mentiam. Era algo que gostava de fazer. 

Não poderia afirmar que não estava em si. Ele sabia que estava. E em seu melhor estado. Na afobação de tirar aquelas roupas, foi inevitável que suas mãos esbarrassem com a de Baek Hyun e mais impossível de evitar ainda, foi o arrepio que veio em sua nuca com o toque da pele quente na sua. 

Ele segurava seu pulso, ao mesmo tempo em que Chan Yeol segurava o do mais novo com mais força ainda. Estavam exaustos daquilo. Precisavam de uma válvula de escape. 

Foi questão de segundos para que o maior puxasse o corpo ajoelhado para cima do seu, ali mesmo no chão frio e cheio de notas valiosas, até mesmo surpreendendo um pouco o castanho.

— Você está um tesão com as roupas sujas de sangue desse jeito — Baek Hyun disse a frase perto demais para a sanidade alheia, baixo demais, quase arrastando a voz. Mas Chan Yeol, como bom forte que era, só conseguiu puxá-lo mais para frente, de modo que o outro fosse obrigado a se apoiar em si. — Eu tô olhando pra sua boca e pensando em tanta coisa. 

— Como o quê? — arriscou retrucar mesmo ofegante, sentindo suas costas se arrepiarem novamente, com a respiração do moreno tão descompassada quanto a sua. 

— Como você me chupando semana passada — respondendo sem papas na língua, Baek sussurrava arrastado contra o pescoço de Chan Yeol com um sorriso perverso. Podia quase sentir a loucura se apossando de seu corpo. — Quero essa boquinha no meu pau de novo. A gente fodendo em cima da mesa, na cama, onde for.

— Não sei o que está esperando. 

O moreno apenas precisava de um gatilho para ceder às suas vontades, e o sorrisinho matreiro enfeitando os lábios que tanto olhava foi o suficiente para que se inclinasse um pouco mais, mordiscando o lábio de baixo de Chan Yeol da forma mais provocante que conseguia. 

Ao menos sabia onde apoiar as mãos, o desejo crescia em ambos e era palpável o clima sexual entre os dois amantes. O mais velho desceu a coluna, se deitando no chão com o menor entre suas pernas, ao passo que segurava seus cabelos desarrumados com força para conseguir dar continuidade ao beijo sedento que trocavam. 

Os dois respiravam sôfregos, enquanto enroscavam as línguas, aprofundando o contato e recebendo chupadas mais intensas como resposta. 

Não era como se Chan pudesse descrever como gostava de sentir a língua áspera e quente deslizando sobre a sua, assim como gostava como o parceiro praticamente montava em cima de si para segurar seus pelos da nuca. Sem contar que as movimentações dos dois corpos gerava um atrito gostoso mesmo com as roupas. 

Sentiam o corpo fervendo, suando, precisando daquilo para esquecer os momentos recentes. E aquela tensão sexual, aquele desejo não contido chegou em uma hora perfeita.

O moreno mais novo já sentia seu lado são ir embora para o luxurioso tomar conta ao ter seu membro estimulado só com Chan Yeol esfregando a região pélvica contra seu pênis. E o Park não estava nem um pouco diferente. Sentia que ficaria duro mais rápido do que poderia conjecturar. Podia até mesmo sentir o pré-gozo escorrendo.

As mãos frias de Baek Hyun arranhavam a pele por debaixo da camiseta do mais velho com destreza, no intuito de subi-la, mas não conseguiam parar o beijo afoito que trocavam. As cabeças se moviam, buscando a melhor posição e os estalos só mais excitavam ambos cada vez mais, como se fosse um último beijo. Algo que eles duvidavam muito que fosse encerrar ali. 

Relutantes, se afastaram para que as mãos bonitas de Baek Hyun praticamente arrancassem a camiseta ensanguentada, que, àquela hora, já havia manchado uma parte do ombro alheio. O cheiro do líquido carmesim não causava repulsa. Incrivelmente, só os deixava mais desejosos para continuar.

Era excitantemente louco sentir o cheiro ferroso junto com o da pele de cada um, já que estavam praticamente abraçados quando voltaram a encaixar os lábios com pressa de quase se fundir em apenas um beijo.

Mas este logo foi findado para que Chan Yeol tomasse iniciativa e fizesse o menor ficar ajoelhado de novo. Ele queria redescobrir cada parte do corpo do mais novo, mordendo o tórax e castigando os mamilos pequenos com força; retirava arfares sôfregos do parceiro ao apertar a lateral de suas costas. 

O Byun, de joelhos, via Chan Yeol de cima, marcando seu corpo com devoção, e só conseguia acariciar os fios suados alheios, soltando pequenas provocações no ouvido do outro enquanto ele raspava os dentes no espaço entre seu pescoço e clavícula.

— Continua assim. É gostoso. Quero sua boca em mim, Chan. Vamos ver o que consegue fazer com ela — o moreno mais novo gostava de desafios, era justo como ele sabia que mexia com o ego de Chan Yeol. E foi certeiro como o que estava sentado o apertou em seus braços, deixando marcas mais fortes pelo tronco e pescoço de Baek Hyun. 

Não contente, o castanho ousou puxar os fios negros de Chan Yeol para trás, exibindo a face embebida em luxúria e dando-lhe um tapa no rosto que deixou a pele branca extremamente rubra no mesmo momento. Usava ainda um dos joelhos apoiados no chão, encostando bem de leve na ereção do maior, apenas para vê-lo perder o fôlego. Mas não houve tempo de resposta. Baek Hyun, ainda segurando o outro pela nuca, juntou os lábios novamente, sedento pelo toque do amante.

Mordiscava seus lábios, com força, com vontade, conseguindo intercalar cada mordida com a sua língua envolvendo a do moreno lentamente, como se fosse a fruta mais saborosa que já havia provado. Os estalos ecoavam altos pelo quarto, ritmados. Estavam mais do que acostumados com aquele tipo de carícia.

O beijo afoito estava se tornando apenas intenso, de modo que pudessem aproveitar as carícias e sentir o corpo esquentar mais a cada beijo, a cada mordida, a cada chupada, a cada respiração que sentiam um do outro em contato com suas peles suadas. Se apalpasse Baek Hyun ali, poderia senti-lo molhado, completamente duro.

Chan Yeol, retrucando a bofetada que mantinha sua pele quente, simplesmente não resistiu em puxar o garoto para o seu colo, apertando as nádegas e o rosto que segurava com força o suficiente para arrancar-lhe um gemido dolorido. 

Conseguiu soltar-se da quentura da pele alheia apenas para abrir a calça que Baek Hyun ainda usava, o deixando igual à si, apenas com as roupas de baixo e uma ereção vistosa despontando no meio das pernas bonitas. Ao menos se contendo para segurar o pênis ereto do mais novo e receber em troca um suspiro desejoso. 

Ah, se ele soubesse como cada arfar o deixava mais louco. Baek Hyun quase beirava a perdição, o pecado mais grave e mais gostoso. Era como diziam, o inferno não parecia um lugar ruim para se visitar. 

Apenas como bom provocador que era, o Park arrastou as mãos quentes pelas coxas de Baek para tirar a calça, ainda presa ao corpo menor. Só precisava retirar a peça, mas ver o outro moreno perder a cabeça com suas carícias era muito melhor do que despi-lo. 

Se Chan Yeol soubesse como Baek Hyun enlouquecia de prazer quando o mais alto arranhava seu corpo com as unhas irregulares, com certeza, faria mais vezes, apenas pelo deleite de ver a pele branca enrubescer. Não sabia ao menos como reagir quando sentia os espasmos dos músculos reagindo ao seu toque, sentia seu membro quase latejando de desejo. A pele de Baek Hyun parecia ferver e o baixinho retribuía as provocações puxando a cabeleira desarrumada do parceiro, respirando forte logo atrás de sua orelha. 

— Você quer brincar, Chan Yeol? 

— Já estou brincando, Baek Hyun. Brincando de te enlouquecer. 

Ao afastar-se um pouco do corpo sentado à sua frente, e surpreendendo o amante, Chan Yeol refizera o caminho, depois de puxar-lhe as calças pelos tornozelos, arrastando as unhas pelo rumo inverso nas coxas rígidas e por toda a extensão cintura reta até os ombros, por onde puxou o outro para baixo, lhe roubando alguns beijos.

O próprio Byun resolveu tomar iniciativa, mesmo que seu corpo estivesse um pouco mole. Sua excitação clamava para que Chan Yeol o satisfizesse o mais rápido possível e acabou puxando as mãos alheias para a própria cueca. O que não foi difícil para que Chan Yeol entendesse o que era para ser feito.

— Por que você não me mostra como se faz? Hm? — o maior disse, já acariciando o corpo miúdo de todos os jeitos que conseguia.

— Eu te mostro como se prepara, mas acho que sabe como eu gosto. Só que hoje, eu quero outra coisa, amorzinho. 

— E o que você quer, Baek Hyunnie? — O Byun quase sentia a falsa inocência de Chan Yeol.

— Você me mostrando que não tem isso aí só de enfeite. Será que você consegue me foder direitinho? 

— Eu tive um ótimo professor. 

O moreno via Baek Hyun quase implorar pelos olhos, e sem perder o contato visual, abaixou a peça íntima alheia, o deixando nu em pelo e completamente arrepiado pela forma como o admirava.

Para que chegasse para frente, já abocanhando a ereção vistosa que praticamente encostava na virilha do menor, foram segundos e o Park já sabia como fazê-lo gozar, gemendo do jeito que queria ouvir. 

Além começar devagar, apenas chupando as bolas amarronzadas, as mãos, em automático, foram as bandas da bunda. Baek sentia-as sendo apertadas com força, enquanto apenas o fato de ter suas parte mais íntimas expostas já o fazia arrepiar todo mais uma vez. 

 Chan Yeol ainda insinuava dois dedos ao redor do orifício ainda intocado, não contente em apenas fazer o mais novo delirar ao ter seus testículos envolvidos pela boca quente, o que só fazia Baek Hyun abrir ainda mais as pernas, chegando para frente mais uma vez, mas ficando com o Park entre suas pernas. Ele sabia que o outro não o pouparia, usaria aquele corpinho delicioso na mesma medida.

Chan Yeol usava a língua e a boca, de forma a deixar a sucção ainda mais prazerosa, ele sabia das reações do corpo alheio quase uma por uma e isso era uma vantagem, principalmente quando ouvia Baek gemer arrastado, arranhando forte seus ombros igualmente nus, e movendo o corpo inquieto para obter ainda mais fricção em sua entrada e em seu pau.

Esperto, apenas parou a chupada para arrastar os corpos até a beirada da cama, onde Baek Hyun deixava uma cera corporal, esta que ele ao menos hesitou em usar para afundar o primeiro dedo dentro do mais novo. Mas o Byun apenas se levantou, se jogando na cama completamente despido e de costas, olhando para o parceiro e o chamando com os dedos, quase num convite para que o Park continuasse seu trabalho. 

O mais alto aproveitou para achar os preservativos que conseguiu com Yixing e estavam em uma gaveta próxima. Se desfazer da última peça que vestia para se deitar em cima do corpo quente à sua frente foi muito mais que fácil, difícil era ouvir o amante gemer gostoso ao sentir o peso acima de si e os dedos melecados pela cera procurando o rumo certo em seu corpo.

Ele sabia que tudo o que faria seria retribuído depois e Chan Yeol queria provar Baek Hyun de todos os jeitos que ainda lhe faltava. Foi quase carinhoso ao juntar mais dois dedos ao interior um pouco mais frouxo.

Não importava se o outro sentia dor. Isso seria óbvio, mas seu trabalho ali era ver a dor dividir espaço com o prazer, o qual estava empenhado em dar tanto para si mesmo quanto para o outro. 

— Você vai se arrepender se continuar me provocando, amor. 

— É? E o que vai fazer, bebê? — retrucou rente ao ouvido do mais novo, dando tempo suficiente para que ele virasse o rosto e pudessem trocar mais um breve selo. — Não é gostoso me sentir assim? Hm? Ou acha que eu não estou vendo você arranhar o lençol e se contorcer todo? 

— Se eu fosse você, não brincaria com fogo, Yeol — era difícil falar e conciliar as sensações quando o amante mordia seu ombro e pescoço enquanto o fodia com os dedos, ainda estimulando seu membro duro com a mão restante. — Me fode. Eu sei que você conseguiu alguns preservativos e acho que vamos usá-los todos hoje. Eu deixo você brincar um pouco comigo.

— É uma boa ideia. Principalmente com você apertado desse jeito. 

— Não acho que você esteja diferente. 

Baek Hyun aproveitou a conversa para virar o corpo, se colocando por cima, no colo de Chan Yeol. Ele enrolava demais. À pouca luz da janela, ele conseguia ver o corpo suado do mais velho, pouco diferente do seu, e o calor só aumentava. Estava ficando louco apenas com aquelas poucas provocações. Chan Yeol o olhava como se fosse o mundo, subindo as mãos por sua cintura, tronco e ombros, apertando onde conseguia, e o Byun retribuía o olhar na mesma intensidade, brincando com os mamilos escuros e pequenos do Park. 

O cheiro de sexo e sangue misturados os fazia sair do eixo. Era bom demais, gostoso demais. Mais um pouco, se viciariam naquilo de um jeito que não poderiam reverter. Baek Hyun insinuava rebolar, estando por cima e aumentando ainda mais o contato entre os corpos. 

Chan Yeol, de baixo, conseguia vislumbrar perfeitamente a primeira vez em que se beijaram, Baek Hyun estava em seu colo do mesmo jeito. Rebolava do mesmo jeito, gostava de provocar, gostava de descobrir novas sensações, gostava de ver Chan perder a cabeça por si. E, se lembrando disso e o quanto ansiava para que pudesse fodê-lo, arrastou o corpo esguio para frente, fazendo a ereção alheia ter o rumo certo de sua boca e deixando Baek Hyun surpreso por alguns momentos, embora estivesse com o rosto dolorido.

Aproveitou Baek Hyun distraído para buscar um preservativo perdido na cama e já vesti-lo às cegas, mesmo. Não foi difícil tampar a ponta e encaixá-lo em seu membro, até então só não esquecido porque o moreno o sentia expelir líquido seminal e doer de tão excitado.

O maior estava tão duro e molhado quanto o garoto em seu colo, sendo difícil até mesmo não se tocar, ainda que naquele pouco tempo de carícias mais profundas. Era prazeroso apenas ver como seu parceiro reagia à seus toques e não era como se Baek Hyun também não estivesse o tocando. Chegava a perder as contas de quantas vezes o menor passou as mãos bonitas em suas costas como gostava e cada palavra suja dita pelo Byun só fazia Chan Yeol se sentir ainda mais excitado.

Baek praticamente tremulava apenas com três sugadas que Chan dera em seu pau para distraí-lo. Daquele jeito, gozaria em pouco tempo. O moreno alto sentia até o pré-gozo um pouco mais amargo em sua boca, mas antes que o outro pudesse se desfazer, conseguiu levantá-lo pelas bandas, o arrastando até seu próprio falo. 

— Uh! Mete, anda logo. Me fode. O que ‘tá esperando? 

— Você implorar. Ah! 

O mais velho conseguiu se arrastar um pouco mais para trás na cama, apoiando as costas na cabeceira e podendo se esfregar em Baek Hyun como queria há muito tempo. Ele havia pedido para o mais novo implorar, mas estava quase fazendo isso pelo menor ao sentir seu pau se encaixar no vão entre as duas nádegas alheias. 

— Porra, Baek Hyun — grunhiu, quando o outro juntou os corpos, assumindo o controle e se esfregando sem vergonha alguma contra o falo de Chan Yeol. 

— Eu disse pra meter, se você não quiser, eu mesmo te fodo, amor. Ou te torturo até você implorar por mim. Só continua gemendo meu nome.

— Vem. Faz do seu jeito. 

Por mais que ambos quisessem ir com pressa, era sabido que se não fizessem direito, ao menos conseguiriam penetrar. Ciente disso, Baek ergueu o corpo, manuseando o pau do outro moreno, e encostando o rosto no pescoço alheio, começou a se sentar devagar. Até mesmo se dilatava para facilitar, respirando forte contra a pele suada do mais velho, ao passo que o sentia segurar seus quadris enquanto se uniam da forma mais carnal possível. 

Chan acabou percebendo que o outro sentia o desconforto, ele sabia que sentiria, foi o que sentiu quando na vez em que Baek Hyun penetrou alguns dedos em si. E a face do Byun não mentiu quando o Park utilizou uma das mãos para segurar a lateral do pescoço alheio e encarou-o olho no olho. Não sabia o que tinha dado em si para tentar melhorar o desconforto do garoto em seu colo, mas pensou rápido para acostumá-lo. 

O beijo veio quase instintivo. Chan Yeol não soube outro jeito de fazê-lo não prestar tanta atenção na dor a não ser colar seus lábios aos dele e Baek retribuiu, se equilibrando melhor no ímpeto de tomar o controle do beijo, não sendo impedido de aprofundar, entrelaçando as línguas mais uma vez, mas de uma forma que pudesse respirar também. Não era fácil se acostumar, apesar de estar extremamente excitado. 

Baek Hyun, quando penetrado por completo, sentia seu canal pulsar, mas acompanhava o movimento de dilatação, dando continuidade ao beijo e sentindo Chan Yeol masturbá-lo com a canhota, sem soltar seus lábios, puxando o inferior com mais vontade, a saliva fazia pequenos estalos e os sons emitidos pelas peles suadas eram apenas mais afrodisíacos.

Aos poucos, a velocidade do beijo diminuía, diferente da vontade de parar com o ato. Chan Yeol acariciava o corpo esguio sobre si, enquanto o mais novo apenas queria juntar ainda mais os corpos. O calor que trocavam era bom demais para que não aproveitasse. Não sabia dizer também o quanto gostava quando o Park segurava em sua nuca para lhe beijar daquele jeito. 

Quase inconscientemente começou a se mover, rebolando devagar, mais por gostar do ritmo e para torturar o parceiro do que pelo incômodo que ainda sentia. Mordiscava o pescoço do mais velho, sentindo o cheiro de suor, sangue seco e sexo misturados e em sua concepção, não existia perfume melhor do que aquele. Não existia som melhor que Chan Yeol respirando forte em seu ouvido, gemendo baixo com a voz rouca e, por vezes, apertando suas nádegas.

— É gostoso nós dois assim, não é? Eu sabia que seria. Me mostra que consegue ser melhor.

— Você fala demais, Baek Hyun, e age de menos — Chan Yeol respondeu, firmando-se melhor na cama e no corpo do moreno para começar a estocá-lo nem tão lento, nem tão rápido. Ainda não tinha prática para controlar a velocidade ou o cansaço nas pernas, mas daquele jeito conseguia foder o parceiro de uma forma delirante. — Cala a boca e aproveita. 

O castanho também o ajudou, cavalgando com gosto depois de se apoiar no ombro do outro. Chan Yeol ainda precisava foder bastante para pegar o ritmo, mas ele fazia tão gostoso, que era impossível não se mexer junto. Baek Hyun estava louco para tê-lo de todos os jeitos.

Ambos sabiam que não iam durar muito. Não tinham experiência com sexo que envolvia penetração. E as sensações eram mais intensas do que apenas um boquete ou de uma masturbação que faziam juntos. O mais novo rebolava como podia, estimulando sua própria ereção com um pouco de saliva, o que melhorou bastante os espasmos em seu corpo e fez Chan Yeol gemer audível, mais do que os sussurros anteriores.

    Já o Park conseguia sentir prazer apenas em ouvir os sons baixos e graves que Baek Hyun vez ou outra se permitia soltar, não sabia dizer o que mais o excitava: o fato do mais baixo gemer por si, ou no ritmo das estocadas mais certeiras que conseguia dar, em certos momentos. Não bastando, vê-lo de olhos fechados e de boca aberta, respirando sem qualquer ritmo e imerso nas sensações que tinham juntos era como se não tivesse preço. O mundo poderia entrar em colapso, que não haveria outra preocupação, além de ver Baek se contorcer todo, apertando seu membro ao mesmo tempo em que cavalgava, de olhos fechados. 

    Baek Hyun saiu do colo do parceiro sem paciência para guiar o sexo, se deitando na cama de bruços, com o quadril acima de um travesseiro, apostava que em pouco tempo gozaria, se o Park continuasse fodendo daquele jeito. Tinha dúvidas que fosse conseguir sentir prazer e acertar a posição de primeira, mas a experiência estava sendo prazerosa para ambos. Chan Yeol foi rápido ao entender o que o outro queria, arrumando a camisinha e se encaixando rápido nas nádegas alheias novamente.

    Ambos tinham o corpo miúdo, então era relativamente fácil se encaixar naquela posição, Chan Yeol segurou-o pelos quadris e pela cintura, se afundando mais e mais, enquanto sentia o corpo de Baek suar contra o seu. Não era como se conseguisse retirar o rosto do pescoço do mais novo e o Byun também não colaborava ao segurar a nuca do Park naquela posição, mantendo as laterais dos dois rostos coladas. 

    Era mais do que conseguia aguentar, principalmente quando o maior tomou seu membro melado em uma das mãos, estocando firme e o masturbando até que gozasse, gemendo mais alto do que podia e sujando os dedos de Chan Yeol que tampavam a fenda e esfregavam-na, no intuito de retardar aquele orgasmo ao máximo. Ainda assim, o Park continuava o estocando, mas devagar, sem o imediatismo de antes e sentir a mão pesada de Baek arranhando sua nuca, acabou por fazê-lo chegar ao ápice, mais tarde até do que estavam imaginando.

O mais novo ainda estava sob o efeito do orgasmo, sua ereção não tinha baixado totalmente. Nisso, Chan aproveitou para virá-lo na cama, entrando em suas pernas e tomando o falo, ainda com gozo, com sua boca, fazendo o parceiro se perder naquele resto prazer. Queria apenas que ele ficasse imerso no delírio do desejo, aproveitando tantas sensações quanto o próprio Park estava ao ver o corpo masculino e gostoso se contorcer, deitado. 

Começou pela extensão porque se engasgaria rapidamente se engolisse tudo de uma vez. Sentia o falo pulsar em sua boca, mas não se esforçaria, já que não tinha muita prática. O menor só conseguiu se apoiar com as mãos atrás da cabeça de Chan e acabou o ajudando por aproximar seu membro da boca alheia. 

Sentir seu falo e bolas serem acariciados era como alcançar o nirvana. Gemer ainda menos contido, acariciando os cabelos de Chan Yeol era involuntário, enquanto ensaiava pequenas estocadas contra a boca quente que lhe acolhia. Era um passo para a insanidade quando Chan estimulava com a língua bem em cima da pequena fenda na cabecinha.

— Isso! Me chupa assim. Que boca deliciosa, Chan Yeol. Estava sentindo falta disso. 

Em resposta, o Park apenas aumentou a pressão entre os lábios, engolindo um pouco mais a cada vez e testando seus limites, até onde conseguia chegar, naquela posição, sem se engasgar ou sentir ânsia. 

    Numa fração de segundo, Baek Hyun empurrou o amigo, foi sua vez de terminar o serviço para o moreno ao sugar de leve a glande, que ainda expelia o líquido amargo, e equiparando os rostos para encostar as bocas, no intuito de que o mais alto provasse do próprio gosto.

    — Me conta agora, o quanto gostou de finalmente eu foder essa bundinha gostosa. 

    — Gostei… gostei mais do que queria admitir. Me fez gemer por você, isso não é algo comum. 

— E você? Será que consegue me fazer gozar só me fodendo? Hein, Baek?

— Então você quer uma segunda rodada, Chan Yeol? — o moreno retrucou sorrindo levemente pela iniciativa alheia. — Não acho uma má ideia, mas vai ter que me excitar de novo. Tô exausto, bebê.

— Também preciso descansar. Você me cansou, baixinho. 

— Sou muita areia pro seu caminhão. 

— Quero ver se você me aguenta.

— Isso é um desafio? 

— Entenda como quiser.  

Deitou-se no sentido normal da cama pequena, com os braços atrás da cabeça, gesto que foi repetido por Baek Hyun logo depois. Embora fosse cama de solteiro, cabia perfeitamente os dois amantes. O sexo não havia demorado por ser uma primeira vez, então com todas as emoções do dia, Chan Yeol tinha desacelerado um pouco. 

Claro que não era algo normal. Fazia um mês que não matava, ainda mais sem planejamento. Sentia a adrenalina e o estresse crescendo em si, mas o momento íntimo com o mais novo acabou por relaxar os dois. Era mais do que óbvio para os dois que uma hora acabariam transando. Viviam de provocações sexuais explícitas ou implícitas e não era como se quisessem se conter mais. Haviam enrolado demais para aquilo acontecer.

Talvez, o mais estranho de tudo aquilo fosse que o desejo ou o interesse não tinha diminuído um pouco que fosse depois da transa. O silêncio que se instalou era o sinal que precisavam para saber que tinha algo estranho. Era para ser algo carnal, não passando disso, não indo para outro rumo, mas a verdade era que os dois morenos não faziam ideia do que seria dali para frente. 

Achavam que a tensão sexual seria resolvida, como de fato foi, mas e os outros sentimentos? Não era amor. Nunca foi. Eles eram incapazes de sentir algo tão puro um pelo outro e isso era mais do que óbvio. Talvez fosse amor pelo sexo, pela sensação, mas não um pelo outro, embora tivessem muito em comum e se satisfizessem juntos um com as ideias do outro. 

Baek Hyun não queria mais pensar nisso, não poderia deixar sua mente livre porque sabia que iria para um rumo que lhe daria dores de cabeça. Foi rápido ao virar o rosto, ainda deitado de barriga para cima, encarando o perfil de Chan Yeol, que parecia tão perdido em seus pensamentos quanto a si mesmo. E demorou menos ainda para estalar a mão pesada mais uma vez na face pensativa, o retirando de seus devaneios, e beijá-lo novamente, agarrando os cabelos colados na pele pelo suor e acariciando a bochecha vermelha pelo choque recente. 

— Não sabia que gostava de sexo selvagem. O que quer? — o maior descolou os lábios por breves segundos, para encarar confuso e irritado a risonha face alheia, mas apenas os olhos de Baek indicavam seus desejos recentes.

— Você inteiro na minha segunda rodada. 

O Park não hesitou em morder forte o lábio, descontando a raiva passageira e arrancando o enésimo gemido arrastado. Estava cansado de ser paciente e até mesmo romântico. A segunda rodada seria um tanto mais… forte. 

Daquela vez, quem assumiria o controle era Baek Hyun. E parecia que o cansaço poderia esperar, se fosse para ver o mais novo agir. Muito além disso, Chan Yeol se excitava fácil quando o outro resolvia assumir uma postura dominadora. Logo não foi um trabalho difícil sentir seu membro pulsar somente por ter Baek Hyun lambendo seu tronco.

O baixinho ou sabia brincar muito bem ou não estava para brincadeira porque soube exatamente como deixar tanto ele quanto Chan Yeol duros de novo.

— Você foi um belo aprendiz, Yeol. Acho que está na hora de te recompensar e mostrar como mestres fazem.

Enquanto uma das mãos trabalhava firme e cautelosa no membro enrijecido do amante, a outra mão de Baek Hyun já era melecada no pote de cera ao lado da cama. Teriam tempo para pegar a camisinha depois.

O tato do moreno conseguia sentir cada veia grossa e pulsante, além do membro melecado novamente por pré-gozo. O Park apenas respirava pela boca, observando a calma e destreza as quais o castanho utilizava para masturbá-lo de um jeito tão excitante. 

Quando viu, Baek Hyun já subia e descia relativamente rápido, raspando os últimos dedos no períneo de propósito. Não seria surpresa se Chan Yeol, em pouco tempo, já estivesse relaxado o suficiente para receber o primeiro dedo lambuzado de cera aromática dentro de si. 

O menor estava praticamente entre suas pernas mais uma vez, e a cada vez que conseguia colocar mais um dedo, a prazerosa sensação de incômodo o deixava com mais vontade de continuar. Era estranho ter algo dentro de si daquele jeito, mas a confusão entre mandar o parceiro parar ou continuar naquele ritmo o impedia de proferir outra coisa a não ser suspiros entrecortados, o que apenas estimulou Baek a descer a boca, estimulando os testículos com chupadas breves e ritmadas e o ânus com os dedos nada delicados. 

Chan o via movendo a boca e a língua do jeito mais excitante que conseguia imaginar e ainda tinha a audácia de retribuir o olhar, buscando seus olhos o tempo todo, passando a língua pela venda sem medo algum. Baek se assemelhava a um demônio. Talvez Asmodeus, o da luxúria, e o Park achava que combinava perfeitamente. 

E o pior, ou melhor, era que o Byun conseguia conciliar as duas carícias. Só parando quando viu que seu moreno estava se contorcendo demais. Queria fazer igual o outro fez consigo. Fazê-lo gozar enquanto estava dentro dele. 

— Eu quero naquela mesa ali, Chan. Me leva até lá? — estava claro que Baek Hyun queria o moreno o levasse no colo.

— Você gosta de mandar, não é baixinho? 

— Não quero perder um segundo longe dessa bundinha gostosa. Aposto que pensa a mesma coisa. 

— Vem cá. 

Baek Hyun montou no corpo alheio mais uma vez. Não importava quantas vezes fizesse aquilo, sempre seria bom sentir o calor da pele de Chan Yeol. O moreno o segurou com uma das mãos pela cintura, enquanto a outra segurava a nuca e o pequeno enlaçou as pernas à cintura do mais alto. Não perdendo a oportunidade de terminar de marcar o pescoço do outro, já com bastantes marcas de chupões, nos poucos passos até a escrivaninha. 

Talvez, só talvez, Baek Hyun não quisesse sentir o desconforto em seu ânus tão cedo após a relação, mas nunca deixaria de foder Chan Yeol por isso. Quando o castanho o sentou em cima da mesa, sua única ação foi puxá-lo de volta até que pudesse senti-lo retomar o beijo, chupando sua língua com devoção, com tesão, ainda mais sedento por aquilo. 

Os dois membros se esfregavam completamente eretos naquela posição e ambos corpos faziam questão de não se afastar. Para isso, Baek Hyun continuava com os braços enlaçados no pescoço do Park, assim como suas pernas estavam encaixadas nos quadris dele. Por sorte, tinha trazido a camisinha restante que estava na cama, não queria interromper aquilo nem por um incêndio.

— Me deixa foder você — pediu quase suplicando ao moreno. 

— Será que você dá conta? Vamos ver quem fode melhor.

O próprio Chan Yeol separou o corpo da fricção cheia de luxúria. Havia sido bem preparado, achou que já estava pronto para fazer aquilo. As posições foram trocadas e Baek Hyun ficou entre as pernas alheias, vestindo a camisinha rápido, mas com cuidado para não rasgar. 

Se afundar no corpo de Chan Yeol foi mais fácil do que parecia. Talvez a preparação tivesse sido boa, talvez ele estivesse relaxado o suficiente, mas demorou menos para colocar quase toda a extensão de seu membro, apesar de ele ainda ser muito apertado, enquanto se deixava deitar sobre o corpo magro, apoiando uma mão atrás de cada joelho. 

O moreno por baixo preferiu segurar o amante pelos ombros, apertando forte para descontar a dor, mas foi esperto ao descer uma das mãos para se masturbar, enquanto Baek Hyun o esperava se acostumar. E o surpreendendo, o Byun tomou a iniciativa de se deitar ainda mais sobre o corpo alto, começando a mordiscar seu pescoço, ombros e parte do peito até onde sua elasticidade permitia. 

A mesa era baixa, o que facilitava para a altura do castanho, não o fazendo ficar na ponta dos pés. Foi interessante também porque o permitiu notar quando o outro moreno estava quase jogando o próprio corpo contra o seu. E com um aceno, o mais novo pôde dar início às estocadas leves, como se apenas estivesse se acostumando aos movimentos de penetração. 

Ah! Era fodidamente bom fazer aquilo e a opinião era mútua. Em segundos, estavam gemendo um para o outro de novo. A cada vez que transavam parecia só ficar melhor. Chan gostava da dor do pênis alheio entrando em si, mas o prazer do movimento contrário simplesmente era o que o fazia querer mais.

Baek Hyun era desajeitado do mesmo jeito que o parceiro. Faltava prática, mas era normal para uma primeira vez, o que não a deixava ruim, muito pelo contrário. Poderiam afirmar com total certeza que estavam amando transar naquele clima macabro, mas que ao mesmo só comprovava o quanto se entregavam um ao outro. Confiavam não podendo confiar. 

Valia a pena se arriscar, se toda vez acabassem fodendo daquele jeito. 

O maior continuava se masturbando, mas o bônus era que sua glande raspava na barriga de Baek Hyun, aumentando o estímulo ao máximo. Ambos corpos tremiam com os espasmos de prazer e podiam senti-lo por todo o corpo, ao ponto de contrair as pontas dos dedos. 

O mais baixo nem mais se apoiava no corpo que fodia, precisava firmar no tampo da mesa para conseguir estocar como queria. Chan Yeol apenas o recebia, alheio a qualquer outra coisa que não fosse seu bel prazer. 

Não existia espaço para a conversa suja que trocavam anteriormente. Somente para os arfares pesados que saíam das duas bocas. Era difícil controlar o próprio corpo. Novamente sentiam-se pregando de suor, mas o cheiro era inebriante. Tanto que Baek Hyun não conseguiu se conter, ao suspirar uma última vez o cheiro alheio, mordendo a pele do pescoço já vermelho pelo esforço e gozando dentro do canal de Chan Yeol, protegido pelo preservativo. 

Pouco demorou para que o mais velho também se desfizesse pela segunda vez na noite, sentindo o Byun ainda pulsando dentro de si, mas completamente exausto, deitado sobre seu corpo. 

Talvez tenham ficado alguns minutos descansando exatamente naquela posição, antes de se levantarem com dificuldade para voltar para cama de mãos dadas. Ao menos sabiam que rumo tomar. Era estranho fazer aquilo, mas era um desejo mútuo não querer se separar.

Sem qualquer vestígio de força, acabaram apagando ali mesmo, sem pensar em mais nada.

No dinheiro, nos três corpos, no dia de amanhã. 

Dormiram sentindo a quentura do corpo alheio, completamente embolados um no outro embaixo dos lençóis.


♣♠♦


    Baek Hyun acordou quando ainda era noite, não deveria fazer nem três horas que haviam transado, mas estava um pouco atordoado. Principalmente, por estar deitado em algo quente, que nada se assemelhava à um tecido.

    Aos poucos, conseguiu olhar para frente, ainda no escuro, vendo o rosto calmo de Chan Yeol ressonando à sua frente. Além disso, começou a sentir seu corpo com mais propriedade, sentindo os braços do mais velho apoiados em suas costas sem tanta pressão. Sua memória começava a voltar aos poucos, assim como as dores em seu corpo, principalmente em um local específico. 

    Foi involuntário o sorrisinho perverso que deu ao se lembrar do que tinham feito há poucas horas. Nada mal. Estava com o corpo relaxado, sabia que precisava dormir mais, mas daquele jeito estava bem gostoso. Sua mente voltava a borbulhar com os acontecidos, e precisava pensar rápido. Embora não houvesse muito o que fazer estando nu, sujo de porra e completamente dolorido pelas marcas de arranhões que cobriam seu corpo. 

    Antes de deitar ao lado do outro naquela cama, já foi o cutucando para que acordasse. Eles precisavam resolver muitas coisas antes do dia clarear. Estavam próximos demais de algo dar errado e o objetivo era ser caçador, não a caça.

    — Acorda, Chan Yeol — o menor disse, sem muita vontade, logo se jogando, preguiçoso, no espaço restante na cama.

    — O quê? — retrucou, virando de lado, com os olhos inchados, mas conseguindo prestar atenção. Na verdade, tinha acordado quando Baek Hyun começou a se remexer. — Você não cansa? 

    — Estou exausto, bebê, acho que dada a situação, a última coisa que nós poderíamos ter feito é transado. Mas foi a melhor coisa que eu fiz hoje. Até faria de novo, se não estivesse completamente marcado.

    — Hm — o maior riu soprado, se aproximando para morder os lábios inchados do outro. — Exatamente. O que faremos?

— Eles vão dar falta dos três amanhã. 

    — Eu os enterrei muito bem, relaxa, bebê — retrucou o apelido. — Mas precisamos conversar com os garotos, o tempo está diminuindo e nós precisamos dar o fora daqui. 

    — Você também acha? 

— Óbvio. Eles vão querer matar nós dois e eu não tô a fim de sair da minha rotina de novo. 

— Isso cansa minha beleza — Baek Hyun sussurrou, se virando de bruços, depois de jogar a coberta para os dois, mas não perdendo o contato visual

— Também estou ficando de saco cheio. 

— Você seria capaz de qualquer coisa? 

— Quer apostar que sim? 

— Não, porque sei que é — foi chegando perto, dessa vez, mas para arrancar alguns poucos pelinhos do peito de Chan Yeol, recebendo em resposta, o maior puxando os pelos de seu braço. — Ai. 

— Você também é. E agora, é tudo ou nada.

— E eu quero tudo. 

— Somos dois. 

Baek Hyun pegou mão do Park, entrelaçando os dedos mínimos. Aquele era o sinal mais do que claro do último pacto que fariam.

Pelo menos era o que achavam. 

— Onde vamos guardar aquele dinheiro todo, Chan? 

— Oh, merda. Eles também levaram um monte, mas aquele bispo é um idiota de deixar dinheiro daquele jeito, a menos que…

— A menos que ele imaginasse o que nós faríamos, e tivesse mandado aquelas pessoas de propósito. 

Os dois se olharam com os olhos mais em estado de alerta. 

— Mas, você se lembra de outros padres falando sobre aquilo, no refeitório, esses dias? 

— Sim, claro. Ele sabia que teriam outras pessoas para pegar aquela grana também. Nós só…

— Precisamos achar quem — Baek o olhou com a cara mais faceira do mundo, em resposta.

— Às vezes, você é tão gênio incompreendido…

— Não, porque você me entende — retrucou mais profundo do que realmente queria transparecer, recebendo um olhar mais profundo do que Baek Hyun, de fato, queria lhe dar.. — E como vamos guardar aquela porcaria ali? Vai ser difícil explicar para nossas visitas porque tem roupas amassadas e dinheiro no chão. 

 O menor se levantou com certo custo, sentindo os ossos estalarem e o corpo todo criar resistência, mas não achava ruim de tudo aquelas dores. A dor não era uma inimiga. Poderia até mesmo ser gostosa. Chan Yeol também se levantou, meio relutante, mas sabendo ser necessário resolver aquilo.

— Eu busco alguma coisa pra nós nos limparmos e você guarda aquela porra ali.

— Tudo bem. 

— Chan… — o Byun chamou, calmo, tendo os olhos alheios sob si. — Bela bunda. Muito gostosa também.

— A sua também não é nada mal — Chan Yeol ousou dar um tapinha em sua própria bunda, para depois se abaixar e ir catando o dinheiro e a bagunça que haviam feito.

Seu corpo estava pesado, ele sabia que continuavam precisando descansar, mas sua mente estava mais limpa e relaxada depois do sexo. O resto poderia ser resolvido.

Baek Hyun voltou do banheiro e recebeu uma bermuda qualquer para que pudesse dormir, o maior já estava com uma calça de moletom e usou o papel úmido que lhe foi dado para limpar os vestígios de esperma em seu corpo. O baixinho já estava limpo, então apenas vestiu a peça, se deitando e sendo acompanhado pelo outro. 

— Sabe aquela aposta? Dos primeiros dias? Acho que venci. Transamos na sua cama e com você se enterrando em mim. É por isso que eu digo que não duvide de mim.

— Nem vem, uma hora nós dois sabíamos que ia acontecer. Não precisava ser adivinho para saber.

— Se sabia, por quê não fez antes? 

— Só para ver até onde você aguentava…

— Vai dormir — com a quebra de expectativa, o menor se cobriu, fechando os olhos, não seria difícil dormir com seu corpo daquele jeito. 

Chan Yeol não estava diferente, então repetiu os mesmos atos, se juntando ao parceiro, naquela cama de solteiro, e juntando os dedos de novo, por debaixo das cobertas. 

A noite não prometia mais nada, mas quem sabe a manhã seguinte não lhes trouxesse diversão?


Notas Finais


E ai??? Eu SMP pergunto se gostaram mdmsksmmd mas não se sintam obrigadxs a comentar (quem tem costume, ne?) teve gnt que já leu, então é nada de novo sob o Sol
Desculpas de novo, pela demora tbm, é chato, mas confesso que não vejo o tempo passar com tanta fic e a facul, mas voltei a pesquisar sobre, to conseguindo escrever essa fic e to filiz ^^
E espero que possam ter aproveitado

Temos surpresinha risus
Bitocas de morango


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