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História Hot Chocolate - Extra: Hot Dammit!


Escrita por: RinaCruz

Notas do Autor


Finalmente o extra que eu havia prometido. Weeeeeeeh!!Não sou de escrever hentai, mas é bom nos arriscamos em novas aventuras haha. Obrigado pelos comentários e favoritos pessoas, não sabem o quão feliz isso me faz. Beijos e boa leitura.

Capítulo 2 - Extra: Hot Dammit!


Fanfic / Fanfiction Hot Chocolate - Extra: Hot Dammit!

   Capítulo Extra: Hot Dammit!

 

   Kagura caminhava nervosamente por Edo junto ao seu guarda chuva que a protegia dos raios solares, até chegar ao local desejado escrito no papel em sua mão. Haviam passado algumas semanas desde o incidente com o chocolate, e a relação da ruiva com o policial ficava cada vez mais esquisita.

    Quando eles se encontraram no parque, eles resolveram que esqueceriam tudo que tinha rolado no Yoruzuya e continuariam sendo eles mesmos. E provou-se verdadeira, já que os dangos que ele tinha e ela tentou “secretamente” pegar estava coberto de tabasco, o que tirou do sério e o que a fez voar para cima dele, desferindo golpes furiosos.

     Eles pensaram que estava tudo bem a partir daquele dia, mas as coisas somente pioraram. No começo eram apenas as corriqueiras lutas no parque que se desenrolavam como sempre, mas os olhares, gestos e atos se tornavam extremamente provocantes, em ambos os lados. Kagura sempre admirava o cabelo castanho de Okita deslizando pelo vento e moldando seu rosto e Okita acabava se perdendo tentando se lembrar das delicadas curvas escondidas atrás das roupas de Kagura, o que fazia a relação dos dois ficar cada vez mais esquisita.

     A aproximação estava estranha, os ciúmes de ambos os lados com o sexo oposto crescia e os sentimentos deles ficavam cada vez mais bagunçados dentro deles. Sougo já era adulto e não tentava lutar contra o que sentia, mas sabia que seria complicado explicar para Kagura, na qual ele tinha certeza que ela o esnobaria caso se declarasse. Mas Kagura era uma jovem que não sabia muito bem o que pensar sobre tais sentimentos, preferindo ignorá-los.

   Em um dia após uma briga, Kagura voltara ao parque para procurar sua sombrinha e na procura dela, acabou perguntando a um rapaz de cabelos escuros que passava por ali. Ela não percebeu, mas o rapaz a secava com tamanha intensidade que parecia que ele iria atacá-la a qualquer minuto e então ele a convidou para tomar um sorvete após a sombrinha ser encontrada. Okita, que passava por ali segurando o guarda chuva da ruiva para estressa-la simplesmente gelou ao ver a cena da conversa com o cara. Ela parecia tranquila ao conversar com ele, gerando uma ira inexplicável na qual ele não pode controlar.

-Ei, o que pensa que está fazendo?-Okita chegou por trás da ruiva, arrancando um grito assustado. Sorriu.

-Ei, seu bastardo maldito!Ah, você achou meu guarda chuva!

-Ei Kagura-chan, agora que você achou a gente poderia ir logo!-Disse animado. O sufixo “chan” caiu como uma pedra nos ouvidos do sádico.

-Oh!Certo!-Ela disse e se virou para o sádico. –Me dê!

-Ahn?Aonde você pensa que vai com esse... Pirralho?-Ele ergueu o objeto, impedindo que Kagura o alcançasse.

-Ele não é um pirralho. É o Ryu... Ryusuke!E ele vai me pagar um sorvete!

-É Ryunosuke, Kagura-chan!-Ele coçou a cabeça, desconcertado.

-Ela simplesmente não se lembra do seu nome pirralho. Faça um favor e suma, sim?Antes que alguém termine fatiado. –Ameaçou tirando parcialmente a espada da bainha e fez uma cara sádica. O garoto saiu correndo.

-Por que fez isso?-Gritou. –Ele iria me pagar um sorvete!

-Você acha que ele iria te pagar algo sem segundas intenções. Estava óbvio que ele queria fazer algo com você. Eu te salvei de uma fria, pirralha.

-Vai se ferrar, sádico!Não te pedi pra me salvar de nada!Vá cuidar da sua vida, ou roubar alguns impostos que é o que você faz de melhor!-Gritou tomando seu objeto das mãos do outro.

-Se você está tão estressada com isso, nós podemos... Err... Poderíamos talvez tomar um sorvete. Não que eu esteja convidando, é claro. Mas digamos que eu possa te fazer esse favor, dessa vez.

-Ow?Sério?-Gemeu empolgada, pegando na mão do garoto. Ao perceber, ela o soltou rapidamente, mas sem perder a feição empolgada. –Então vamos!

    Após chegarem a uma lanchonete, Kagura tomou todos os sorvetes e outros alimentos que teve direito, dando um prejuízo danado ao pobre policial. Seus lábios estavam sujos como os de uma criança e Sougo achou aquilo incrivelmente adorável, mesmo que não admitissem em voz alta. Mas uma briga a fez tacar uma bola de sorvete bem no rosto do policial, que revidou tacando o sorvete de seu copo na cara dela, o que começou uma briga terrível dentro do estabelecimento.

-Aquilo foi... Muito divertido, confesso. –Admitiu Kagura caminhando ao lado do sádico, que curiosamente também tinha o rosto travesso.

-Realmente. Se bem que eu acho que a minha comida seria muito melhor.

-Oh, não sabia que o sádico cozinhava. Eu também cozinho muito bem, sabia?Sou ótima pra cortar ingredientes.

-Isso parece bom. –Ele cruzou os braços no peito. –O que acha de um desafio culinário na minha casa?Vamos provar quem é o melhor aqui.

-Pra mim tudo bem, imbecil!-Concordou. Ambos apertaram as mãos e deram as costas um para o outro. Kagura estava tão empolgada que não pensara nas consequências de estar sozinha na casa com aquele rapaz. –“Não vai acontecer nada demais, até por que nós apenas somos rivais.”

    O pensamento dava um pequeno aperto no coração da ruiva, que se via nutrindo sentimentos especiais pelo rapaz. Mas estava bem, não estava?A relação dos dois parecia continuar a mesma, apesar de estarem íntimos ao ponto de tomarem sorvete juntos e de ele a convidar para sua casa.

    Kagura chegou depois do almoço até a pequena casa com porta de correr afastada da cidade. Provavelmente Sougo a usava para algum de seus objetivos sórdidos, como torturar pessoas inocentes ou algo do tipo. “Ele é desprezível”. Pensou dando algumas batidas severas na porta, até ele a abrir. Ele estava bem limpo, vestia a roupa da folga e sorriu maldosamente ao encarar sua convidada. –Seja bem vinda, China. Pronta para ser derrotada por mim?

-Eu estou pronta para te humilhar na sua própria casa. Olhar para esse lugar e pensar: “Uau, a Kagura-sama me humilhou em meu próprio lar” te deixara com um sentimento de tristeza patético, não?Bwahahahahaha!

-O quão retardada você é?-Ele a olhou com uma feição de desprezo. –Vamos, entre para eu acabar com você.

   Kagura entrou na casa do rapaz, tirando os sapatos e se admirou. Com certeza era uma casa alugada, mas a organização dele era de se impressionar. Caminharam juntos em direção à cozinha, onde encontrava uma infinidade de ingredientes sobre a bancada. Ele realmente tinha preparado tudo.

     A verdade é que Sougo só conseguia pensar em como se declarar para a garota de cabelos vermelhos, mas ele não poderia se expor dessa forma. Então pensou que se ele se aproximasse mais dela e mostrasse suas qualidades, ela com certeza repensaria as coisas sobre ele e veria outros lados dele sem que ele precise se humilhar para isso.

-Certo, então vamos começar. Eu vou preparar algo salgado e você preparará algo doce com o chocolate que eu trouxe. Tenho formas no armário. –Ele falou e os olhos dela brilharam. –Ah, e se você comer o chocolate você perde.

-Isso não é justo, sádico de merda!Você escolheu o mais fácil para você, não é?

-Fique quieta e seja uma má perdedora, garota. –Ele a olhou com uma feição entediada e soltou o que não devia. –Lembra o que acontece quando se come o chocolate dos outros. –E levou uma mãozada na cara, fazendo-o cair para trás.

-Achei que tínhamos esquecido esse assunto, se lembra?-Okita viu a pele de Kagura mudar da água para o vinho em segundos. Ela ficou muito constrangida com ele tocar nesse assunto, pois nutria sentimentos por ele e não queria que ele jogasse isso em sua cara.

-Perdão. –Ele suspirou. Não poderia deixar que ela saísse da sua casa sem que ela soubesse dos seus sentimentos. –Vá derretendo o chocolate, que eu vou ali ao banheiro e já volto.

-Pode aproveitar e se jogar da janela, sim?-Ela soltou enquanto ele saia. Ela estava constrangida demais, as coisas estavam muito esquisitas. “Tenho que dar um jeito de vencê-lo e cair fora”. Pensou. Mas logo se livrou desses pensamentos. Ela não era uma medrosa inútil, então por que estava agindo como uma?

    Sougo foi até o banheiro e se olhou no espelho. Estava afoito, nervoso e não sabia o que fazer agora, havia feito o terrível favor de lembrar a ela a deliciosa, porém constrangedora situação pela qual passaram. Jogou água em seu rosto e lavou as mãos. “Ela deve ter ido embora depois dessa”. –Pensou. Mas o cheiro de algo queimado veio até suas narinas, o que o fez correr para a cozinha e ver que a garota ainda estava por lá.

-O que você está fazendo?-Okita chegou até a cozinha e viu que Kagura havia estragado os chocolates, pois colocou o tablete inteiro dentro da panela e ligou o fogo. Ela ficou atônita com a expressão de indignação que ele fez para ela.

-Por que você está me olhando desse jeito?-Kagura tentou manter sua dignidade, encarando-o superior. –Me falou para derreter os chocolates!Estou fazendo isso, sádico imundo. Não que eu tenha obedecido alguma ordem sua!

-Sem colocar água?Sério mesmo China?-Sougo cruzou os braços. –Fale a verdade. O máximo de cozinha que você sabe foi quando cortou os vegetais no episódio 207 não é mesmo?Somente para um momento de comédia.

-Cale a boca!Eu sou capaz de fazer um sukiyaki muito bom, sabia?

-Misturando vários ingredientes aleatórios na mistura, sei. –Okita foi até a panela e desligou o fogo. Uma veia saltou na testa da ruiva, que rangeu os dentes. –Vamos, confesse que você não tem chance.

-Eu só nunca mexi com chocolates, seu desgraçado!-Kagura gritou e virou o rosto, muito irritada e envergonhada. Não poderia perder para esse desgraçado, mas sabia que não cozinhava nada. Mas o desejo de ficar próximo dele foi maior que tudo.

-Ah... Tudo bem. Eu vou tentar ver se conseguimos utilizar esse chocolate e vamos fazer um almoço.

-Mas eu já almocei.

-Como se isso fizesse diferença pra sua fome imensa. Corte os vegetais para mim.

     Kagura olhava para as costas do garoto durante o processo, já Sougo colocou um avental com um S na frente e passou a se concentrar na refeição. Kagura cortou todos os vegetais bem picadinhos, e de certa forma era boa nisso. Na hora em que fazia algo para se ocupar, acabou até esquecendo por alguns minutos sobre o sádico.

-Oh, você até que cortou bem os vegetais. –A voz máscula soou em seus ouvidos, arrepiando todos os pelos do corpo da garota, que recuou rapidamente.

-Oh, é claro.

-Consegui cuidar do chocolate, caso queira saber. Vamos deixar a cauda esfriar por hora, depois a gente vê o que faz com ela. –Okita apontou para a panela. –Agora com esses ingredientes podemos fazer algo rápido. O que acha de Teriyaki?

-Oh!-Kagura nem respondeu algo e o jovem de cabelos castanhos já foi em direção aos ingredientes e começou a prepará-los. Kagura o ajudava, mas ela ficava mais reparando na feição distraída do rapaz enquanto cozinhava. Parecia que ele estava em paz consigo mesmo, que se tornava alguém diferente.

-Parece que alguém já pode casar, não é mesmo?-Ela zombou de Sougo. –Já sabemos quem será a mulherzinha da relação.

-Alguém tem que saber fazê-lo, não?Pois a “mulherzinha” terá que ensinar o parceiro a dividir as tarefas. Acho que posso dar conta. -Respondeu ao mesmo nível. Kagura emudeceu, tentando entender as falas do garoto.

     Após terminarem, ambos passaram a comer a refeição que fizeram juntos. Sougo parecia distraído e Kagura o olhava com a feição curiosa, como se tentasse desvendar o que se passava na cabeça do garoto. E na primeira garfada, ela sentiu sua língua fritar e sua boca arder como em um vulcão.

-Argh!Pivete maldito!-Gritou com a mão na garganta e ele apenas riu da feição que ela fez. Como tinha tudo planejado, deu um copo de leite para ela, que o engoliu na hora. Tossiu um pouco enquanto tentava se recuperar. –Francamente qual é o seu problema?

-Não tenho culpa se abaixou sua guarda, miss piggy. –Ele deu os ombros e suspirou. –Eu queria testar a receita com tabasco, e pela sua reação, acho que foi um sucesso, não?

   Okita serviu outra porção para a garota, dessa vez sem nenhuma peça. Quando ela colocou a refeição na boca, parecia que os ingredientes derretiam, de tamanho cuidado e delicadeza no sabor. Soltou um “delicioso” muito mais alto do que pretendia. Sougo somente conseguia observar o rosto dela alegre e sujo de arroz com um sorriso gentil nos lábios. Após comer várias porções, Sougo zombou dela e brincou dizendo que ela adorou a comida, mas ela era turrona demais para confessar.

-Uma ova que eu gostei!Comi só por que estava com fome!-Bufou ao olhar a feição satisfeita do sádico. Ela então virou o rosto e passou a encarar o vazio, se perguntando se deveria fazer o que pensava em fazer. Decidiu que devia realmente. –Por que me convidou para cá?

-Nós íamos competir para ver quem era o melhor, não é óbvio?

-Cá entre nós, cortar vegetais não é cozinhar. Eu e você sabemos que eu não sei cozinhar. Mas você...

-Nunca foi mostrado em lugar algum, mas eu adoro cozinhar. Minha irmã me ensinou e eu sempre cozinhei para mim mesmo, apesar de nunca ter tempo pra isso. –Falou. –Você é a primeira além da minha irmã a experimentar minha comida.

-S-sério?-Ela corou violentamente. Sougo ao perceber a mudança de atmosfera, se aproximou da garota sentada ao seu lado. –O que isso deveria significar?

-Que talvez eu... –Ele abaixou a cabeça e respirou fundo. Não conseguia fazer isso olhando para ela, então fez algo insano, e sem pensar ele se jogou na garota e a abraçou com força. –Que eu queira mostrar para você que eu mais qualidades além de ser um sádico bishonen.–Sussurrou baixinho nos ouvidos dela e sentiu seu corpo estremecer.

-S... Sádico, pare. O que está fazendo?-Disse tentando se livrar dos braços do policial, que a apertavam mais forte. Kagura poderia se livrar dele facilmente, mas seu corpo parecia ignorar seu cérebro.

-Me diga se você me quer ou não. Se não quiser, eu a deixarei ir...

-Não zombe dos meus sentimentos!-Ela o empurrou, encarando a face vermelha do outro. –Eu não quero me ferir dessa forma sádico. Nós prometemos esquecer isso, sim?Não faça algo que você vai se arrepender depois.

-Seus sentimentos... Então não foi só eu, não é mesmo?Que depois daqueles beijos que trocamos não consegue esquecer o quão bom foi aquilo.

-Pare... -Kagura tampou o rosto, constrangida e então levantou o rosto vermelho, banhado por lágrimas. –Não faça isso... Não me dê esperanças.

    Isso foi o suficiente para que Sougo avançasse sobre os lábios da garota e roubasse um beijo cálido e suave. Os olhos dela se arregalaram, mas não impediram que ela aceitasse o beijo, que aos poucos ganhava mais ferocidade. Sougo segurou o rosto da menina com as duas mãos, enquanto as mãos da garota se entrelaçaram no pescoço do mesmo, permitindo um contato mais profundo dos lábios. Suas línguas brigavam por espaço, como os donos, e quando os dois interromperam o beijo uma fina linha de saliva surgiu entre os dois.

-Você... –Kagura não conseguia nem respirar. Sentia-se quente, como se estivesse tomada por aquele maldito chocolate de novo, mas dessa vez sabia que não era.

-Eu não estou brincando ou mentindo. A verdade é que você estava na minha mente e eu não conseguia te esquecer, mas meu orgulho foi grande demais para que eu viesse até você. –Ele acariciou os traços do rosto dela e afastou a franja dos olhos. –Mas eu não suporto mais ficar perto de você e saber que um moleque aleatório pode te tomar. Eu quero que fique comigo.

-Eu não sei o que você fez comigo sádico, mas eu me sinto da mesma forma. –Ela respirou profundamente, segurando na gola do quimono dele. –E eu só consigo pensar em você.

   Ele sorriu e a puxou para mais um beijo, dessa vez mais voraz e arrebatador. Sem pensar nas consequências, ele a tirou do chão e a pôs entre a bancada e ele mesmo sem separar o beijo, tendo as mãos dela agarrada sobre os fios castanhos, segurando-o como se tivesse medo que ele fugisse.

-China, eu quero você. –Ele passou a beijar a nuca dela, que arrepiou fortemente. Sougo sorriu e depositou seus lábios sobre a nuca dela, beijando aquela área enquanto suas mãos deslizavam pelas costas e cintura da garota, que o segurava pelos ombros.

-I-isso é constrangedor. S-seu idiota, pa-pare com... Ahhh!-Gritou alto, apertando os ombros dele com força ao ter o lóbulo da orelha sendo sugado. Sougo naquele momento havia perdido a total compostura.

-Não me parece querer parar. –As mãos dele foram para as pernas desnudas dela e passou a deslizar por elas, sentindo a maciez da pele leitosa da menina.

   Kagura mordeu os lábios, tentando segurar a sensação de prazer que sentia. Não podia, não queria parar agora, mas também não queria se entregar de mão cheia para o sádico, então reuniu toda força que tinha e o empurrou, fazendo cair com as costas no chão. Ele pensou em levantar e xingá-la, mas quando ela se sentou sobre colo e passou a desabotoar sua roupa por conta própria, ele pensou estar no paraíso.

-Não pense que vai fazer isso do seu jeito, sádico. –O olhar dela pulsava malícia, mas a feição envergonhada e os dedos da mão, tremendo mostrava que ela estava tremendamente nervosa. Parou de desabotoar a roupa na metade e se debruçou sobre ele.

-Finalmente decidiu tomar alguma atitude China?-Ele sorriu malicioso, lambendo os lábios. –Eu sou todo seu.

-C-cale-se!-Ela tremeu e ele então ficou sério, tentando não tirar a coragem misteriosa que a garota reuniu. –L-levante o corpo, sim?

   Com o pedido feito de forma tão meiga, ele não podia negar. Levantou o tronco e ela com suas pequenas mãos, ela retirou lentamente a parte de cima do quimono, sendo ajudada pelo Sougo. E então ela parou e o encarou sem saber como prosseguir. Para encorajá-la, ele ergueu o corpo e capturou os lábios dela, beijando-a devagar e se deitando, para que ela pudesse debruçar sobre si. Debruçada sobre Sougo, sua mão descia de forma tímida pelos músculos dele, como se quisesse decorar cada pedacinho daquele torso sarado.

-Eu posso te tocar também?-Ele sussurrou no ouvido dela, como se dessa forma a vergonha fosse menor. Ele podia dizer que estava tão envergonhado quanto ela, mas se realmente ela estava se entregando, é o sinal de que ele a desejava tanto quanto ele.

-Sim. –Sussurrou de volta tão baixo quanto o vento. Sougo se sentou com a ruiva no colo e passou a beijá-la ferozmente, agarrando seus cabelos e apertando sua cintura contra ele. Abaixou o rosto e deslizou pelo pescoço perfumado, inalando ali a fragrância adocicada que a garota exalava. –Você é linda, sabia?

-Eu sei. –Ela deu risada enquanto abraçava os cabelos dele. Vagarosamente, a mão do policial agarrou a coxa da garota, enquanto ele beijava o pescoço dela, acariciando de leve. Ela suspirava de antecipação, mas Sougo não estava certo em avançar tanto e forçá-la a fazer algo que iria se arrepender depois. -Eu deixei você me tocar, sabia?

-Eu... -Ele interrompeu as carícias para olhar diretamente nos olhos dela.

-Não sabia que o sádico era um maldito virgem, sim?-Ela cruzou os braços, zombando da cara do mais velho. Uma veia saltou na testa dele, que a virou e a jogou no chão da cozinha de forma não muito gentil, mas também não muito bruta. Olho-a com um olhar sexy, que fez os pelos do corpo da garota se arrepiar como nunca antes.

-Então não vou pegar leve com você, pirralha maldita. –E ele então voltou a beijá-la no pescoço, dessa vez sugando a pele leitosa e mordendo, arrancando gemidos nos quais ela não conseguia controlar.

-E-espere!D-desgraçado... -Ela suspirava entre os beijos e quando percebeu, seu qipao havia sido aberto, revelando os seios cobertos por um sutiã, que cresceram um bocado em sua juventude.

    Sougo a encarou com mais lasciva do que antes e com os próprios dentes rasgou a peça de sutiã, revelando os fartos seios, imagem que fez sua boca salivar. Kagura aparentava choque, mas estava se sentindo tão quente com o homem que amava a agarrando de forma tão fervorosa. Sougo estava tomado pela luxúria. Amaria aquela mulher até ambos não conseguirem aguentar.

-Ahhh...!-Gemeu surpresa ao sentir seu seio ser sugado pela boca quente do moreno, que deslizava a língua pela aureola e depois sugava o bico com fervor. Sua mão foi descendo pelas pernas da garota, como uma carícia até seus dedos encontrarem a zona do prazer máximo. –E-espera!Ahhhh!Hgn...

-Você já está tão excitada assim China?Tão rápido?

-Cale-se... Guh... Eu... Argh!-Apesar de estar se sentindo tão bem, Kagura sentiu-se tão vulnerável com seu corpo respondendo de forma tão afoita assim. Sua mente estava nublada e tudo que conseguia pensar era no sentimento de prazer que a tomava.

   Sougo sorriu para o quão entregue a ruiva estava. Levantou o corpo e olhando no fundo dos olhos dela, tirou a calcinha branca com rendas. Era a chance que ela tinha de parar toda aquela loucura, pois a partir desse momento, ele não se responsabilizaria pela loucura que os dois iriam fazer ali.

   Vendo que ela apenas o observava, ele retirou as vestes dela com uma pequena ajuda da mesma e se afastou abruptamente. Confusa, Kagura  observou-o pegar o chocolate e jogar a sua barriga, lambendo-a em seguida. Pegou um pouco do chocolate derretido com os dedos e levou até a boca da ruiva, que os sugou na mesma hora. Até que a ideia não seria ruim. Então a ruiva se assustou ao ver que Sougo passava chocolate por entre suas pernas e se irritou por achar aquilo excitante demais para parar.

  Após isso, Sougo se abaixou e passou a chupá-la com volúpia, arrancando gemidos realmente altos dessa vez. Como se fosse um incentivo, ele continuou com as carícias intensas, explorando cada canto em busca de descobrir onde ela mais tinha prazer, enquanto sentia o gosto do chocolate. Ao penetrá-la com a língua, seus cabelos foram bruscamente apertados e o seu nome saiu dos lábios dela de forma que nunca imaginou um dia ouvir.

-S-Sougo... Ah!-Seus olhos lacrimejavam diante tamanho prazer.

  Sougo arrepiou-se por completo e dentro de suas vestes o espaço parecia cada vez menor, então enquanto continuava investindo na ruiva, ele lentamente se livrou das peças de roupa, ficando somente vestido com uma cueca samba canção. A cada gemido que ouvia era mais um pouco da sua sanidade que se esvaia, e quando deu por si, já tocava o membro túrgido enquanto provava o gosto da jovem amanto.

-Eu... Eu vou... Espera, não... Ahhh!-A ruiva gritou ao alcançar seu ápice na boca do moreno, que a sugava com prazer. Após isso, Kagura respirava profundamente caída no chão. Sougo a beijou profundamente, fazendo com que Kagura sentisse o gosto de sua intimidade e do chocolate na boca dele.

-Eu nunca pensei que estaria com você agora. –Ele acariciou o rosto dela e a ruiva apenas sorriu. –Mas não sei se nós devemos continuar com isso.

-Está brincando?-Ela o segurou pelo rosto. –Se nós dois queremos, por que não?

-Tem certeza?

-Toda a certeza. –Sorriu com uma feição tão bela que Sougo fez questão de memorizá-la na cabeça. –Mas me deixe fazer isso, sim?-Ela o empurrou de forma que ele se se encostasse ao armário da cozinha. Ela então pegou o chocolate e jogou em todo torso, caindo com certo mimo sobre o membro do rapaz, que gemeu com isso. Ela estava tomando a iniciativa, então deveria deixar.

   Kagura estava com as mãos sujas de chocolate por ser desastrada, mas aquilo não aparecia na cabeça de Sougo, que apreciava ela o lambendo e limpando todo seu corpo, deixando o melhor para o final. Ao olhar o membro, ela ficou receosa, mas se recuperando, ela o sugou com vontade, fazendo os olhos de Sougo quase pularem das órbitas. Esperava que ela o mordesse ou apertasse demais, mas ela o fazia como se fosse uma profissional. Por longos minutos desfrutou da visão deliciosa, até que não se aguentou e pediu para ela parar. Não aguentava mais.

-Eu quero você agora, Kagura. –Ele segurou o rosto dela e o beijou mais uma vez. Segurou a cintura delgada e a posicionou embaixo de seu falo. 

-Tudo bem. –Kagura o beijou levemente. 

   Ele sorriu e então guiou o corpo dela em direção ao membro, penetrando-a vagarosamente. Kagura o abraçou e gemeu de dor, sentindo como se tivesse sendo partida em dois, então Sougo a abraçou. Unidos por algum tempo, ela sentiu a dor amenizar e desceu o corpo, até chegar ao final. Sougo gemeu em seu ouvido, arrepiando-a.

-Você está bem?-Ele perguntou, mas ela gemeu quando sentiu a pélvis de Sougo se mover contra ela. Sougo então a segurou e começou a dar investidas, recebendo gemidos da garota, que logo começou a cavalgar sobre o membro, aproveitando a deliciosa sensação que isso trazia para si.

 -Ahn!Assim!Assim!-Ela apertava seus cabelos enquanto subia e descia pelo falo latente do rapaz. Ele abaixou o corpo e passou a dar atenção aos seios, acariciando-os e chupando-os, dando mais prazer para a ruiva, que tentava abafar os gemidos em vão. –Isso é... Tão...

-Gema para mim, China. Não. Kagura. Somos só eu e você. –Ele sussurrou no ouvido dela, mordendo o lóbulo depois. Os dois conversando assim um com o outro parecia ser útil para mascarar a vergonha. -Faça quanto barulho quiser. 

-Me fode então, sádico. Não. Sougo. –Ela falou no ouvido dele e repetiu o ato do mesmo. Sougo não se aguentou. Jogou-a no chão e passou a investir com força, arrancando gemidos altos de prazer da garota, que o arranhava, o agarrava e fazia de tudo pra conter o prazer. Sougo nem teve tempo de pensar nas palavras depravadas da ruiva, de tanto prazer que sentia.

-Chame meu nome outra vez. –Ele pediu com a voz embargada, beijando-a com fervor. –Chame, meu nome mais uma vez.

-S-Sougo... Sougo!Sougo, huh!Ahhh....-Gritou.

-Kagura...Você é deliciosa. –Ele chamou o nome dela com vontade. -Eu farei você gozar.

   Com um beijo afoito, Sougo a virou de quatro e a invadiu, recebendo um grito mais alto. Aparentemente ela gostara daquela posição. Levou uma das mãos de apoio para as pernas dela e passou a investi-la com fervor, enquanto a masturbava. Tudo que viu foram os dedos de Kagura se contorcerem e então uma sensação de corrente elétrica percorrer por seu corpo, levando-a ao ápice. Ao sentir o corpo dela se apertar sobre seu membro, Sougo não resistiu e se despejou dentro dela, sentindo a carne quente o abraçar durante seu ápice.

   Caíram no chão, sujos, cansados, mas satisfeitos. A mente de Kagura viajava e ela pensava em quão loucos eles foram a transar na cozinha, ainda mais na sua primeira vez. Mas seus pensamentos tranquilos se tornaram pesarosos em imaginar como eles ficariam a partir daquele momento. Sougo se declarou para ela, mas e se ele fez isso apenas pelo sexo?E se ele estava enganando-a?Tantas duvidas tomavam seus pensamentos.

   Sougo se levantou em silêncio, ainda nu e sem olhá-la em nenhum momento após o ato, se dirigiu para um cômodo ao lado. Kagura agora tremia de medo, e sem ver, começou a chorar ao imaginar-se perdendo o rapaz de cabelos castanhos. Era normal, afinal ela se entregou tão facilmente para ele. Ela não era tão diferente das M que normalmente pegava, não?Ele só a via como mais uma em sua cama?

-Por que está chorando?-A voz dele soou terna e ele viu que ele, já vestido com sua cueca, havia ido até o banheiro e trazido uma toalha para ela, enrolando-a sobre o corpo desnudo.

-Eu... Eu apenas estou com medo. –Ela admitiu mais pra si própria do que para ele. –Eu estou com medo de como viveremos a partir de hoje.

-Isso é óbvio, não é?-Ele a olhou como se ela tivesse falado alguma maluquice. –Eu irei me responsabilizar por você.

-C-como?

-Eu quero ficar junto com você. Não foi da boca para fora que eu disse isso.

-Sádico...

-Kagura, eu quero que se case comigo. E não é a primeira vez que eu a peço.

   Os olhos dela saltaram das órbitas e então um sorriso invadiu a face juvenil. Kagura então acenou com a cabeça, lacrimejando de felicidade ao saber que o sádico a queria mais do que tudo, assim como ela o queria. Não esperava que ele quisesse algo com ele, principalmente casamento, mas no seu coração ela sabia que seu coração já pertencia a ele.

-Quando foi à primeira vez?-Ela sorriu e ele então acariciou os cabelos dela.

-Assista o episódio 280 pirralha. Não vou spoilar quem não assistiu ainda. E quando eu te trollei no seu funeral, eu praticamente me declarei também. 

-Eu realmente vou prestar mais atenção no que você fala agora. 

  Ele a abraçou de lado e ambos ficaram aninhados juntos por mais um tempinho, sentindo o calor um do outro. Ao perceber que ambos estavam pregando, suando e tudo mais, Sougo sugeriu.

-Vamos tomar um banho juntos?Depois poderemos continuar, se quiser.

-Você é mesmo um pervertido,não é?-Ralhou. 

-Eu?Realmente você não se enxerga, não é pirralha?

-Tá, mas eu vou primeiro. E sozinha. Nada de gracinhas. –E saiu enrolada na toalha em direção ao banheiro.

   Sougo ficou sentado no chão, sorrindo abobalhado. Havia tido uma sorte grande e se não fosse por um maldito chocolate, nunca teria sido capaz de chegar tão longe assim com a mulher que amava. Olhou a vasilha de chocolate no chão, com um pouco de calda ainda e o pegou, levando até o quarto. Iria precisar para mais tarde.

     Fim.



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